Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Situação na Espanha - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por richardj » 7/6/2012 12:58

gente, os alemães já traçaram o seu caminho e não passa por dar dinheiro aos paises do sul

Merkel defende união política numa Europa a duas velocidades

Chanceler alemã quer que a União Europeia assuma um maior controlo sobre as políticas praticadas em cada país da região.
Angela Merkel defendeu hoje uma União Europeia a duas velocidades, com os países que não pretendem avançar para uma união política a ficarem para trás.

“Precisamos de mais Europa. Precisamos não só de uma união monetária, mas também de uma união orçamental, o que por outras palavras representa uma política orçamental comum”, disse Angela Merkel em entrevista ao canal de televisão ARD.

“Acima de tudo precisamos de uma união política, o que quer dizer que gradualmente temos que ceder competências à Europa e dar à Europa um maior controlo”, afirmou, citada pela Bloomberg.

Neste caminho para uma união política, Merkel admite uma Europa a duas velocidades, com os países que avançarem para uma maior integração a surgirem no pelotão da frente. Lembrou que já foi assim que aconteceu quando se assinou o acordo de Schengen em 1985, quando se aboliu as fronteiras apenas entre alguns países da União Europeia.

Para a líder alemã, esta tendência “vai acentuar-se”, sendo que os países que estão na União Monetária “têm que avançar juntos e de forma mais próxima. Temos que estar abertos e deixar a porta aberta para todos os países”. Ainda assim, deixou um aviso: “não podemos parar porque um país ou outro não quer avançar já connosco”. O Reino Unido ficou de fora do Tratado Orçamental assinado pelos países europeus este ano.

Merkel pretende que na cimeira europeia que vai decorrer já este mês seja elaborado um plano de trabalho para se avançar para a união politica e orçamental. Mas também avisou que tal desígnio não se pode alcançar em apenas uma cimeira.

Na mesma entrevista repetiu que a “consolidação orçamental e o crescimento são duas faces da mesma moeda”.

in jornal de negocios
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2861
Registado: 25/4/2011 22:36
Localização: Drama City

por marinhas » 7/6/2012 9:57

Marco Martins Escreveu:A descida brutal de cotações de empresas de referencia portuguesa (Galp, Edp, PT), tudo indica que algo de pouco bom vem por aí...

Espanha está no limite para pedir algum tipo de ajuda e Itália irá certamente pelo mesmo caminho e pior que tudo, tudo parece indicar que serão os dois ao mesmo tempo a pedir ajuda.... ao mesmo tempo que a Grécia está perto do colapso!!!

Já alguém disse que o Euro se decide nos próximos dias e parece-me ser sensata essa afirmação!


Espanha está numa situação gravissima. Não chega só receberem ajuda. Como é que vão pagar os juros ao Estado ? Em portugal o Bcp está numa situação em que pode ser considerado nacionalizado pois não vai poder pagar os juros ao Estado em 5 anos. O Colapso da Gréçia vai atirar a banca para novos minimos e deixar os EUA numa situação complicada. Na Gréçia terão que perdoar mais divida e deixar a restante com um juro baixo ou não pagam nada.
 
Mensagens: 182
Registado: 14/11/2010 22:51
Localização: 10

por alexandre7ias » 6/6/2012 21:34

06.JUN.2012  20:23
Europa prepara plano de resgate limitado para salvar Espanha

Espanha (Foto: D.R.)
Bruxelas ajudaria apenas o sector financeiro, impondo poucas medidas de austeridade. Vigilância internacional até podia ser dispensada

Bruxelas está a analisar um plano de resgate limitado a Espanha, que garanta a liquidez necessária à banca mas que seja, ao mesmo tempo, menos exigente na austeridade pedida a Madrid.

Ao contrário dos anteriores planos de resgate – a Portugal, Grécia e Irlanda – o plano espanhol poderia até dispensar a vigilância apertada dos credores internacionais. Segundo avança o jornal Financial Times, a Europa apoiaria a reestruturação rápida do sector financeiro, limitando a influência política nas cajas, os bancos regionais espanhóis, muito afetados pela crise no mercado imobiliário.

Nos últimos meses, o primeiro-ministro Mariano Rajoy recusou sempre um pedido de resgate, focando o problema espanhol na banca e exigindo a intervenção do BCE.

Ontem, contudo, Mario Draghi garantiu que a maioria dos problemas que afetam a zona euro “não têm nada que ver com a política monetária” e, consequentemente, estão fora do mandato e competência do BCE. A maioria dos analistas espera, mesmo assim, que o banco central retome, nas próximas semanas, o seu programa de compra de dívida soberana dos estados, num esforço para baixar as taxas de juro no mercado secundário de obrigações. Na reunião de ontem, o BCE manteve a sua taxa de juro no mínimo histórico de 1%.

Para já, Bruxelas ainda não fechou os números para o possível resgate a Espanha. As estimativas divulgadas na última semana apontavam para um valor a rondar os 40 mil milhões de euros, mas as fontes contactadas pelo Financial Times, garantem que está a ser discutido o dobro desse valor. Uma das hipóteses discutidas passa por utilizar o atual Fundo de Estabilidade Financeira para financiar o fundo criado pelo governo espanhol para capitalizar a banca. O objetivo seria contornar um financiamento direto à banca espanhola, depois do Estado ter nacionalizado nas últimas semanas o Bankia.
Miguel Pacheco
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

As más notícias...

por cinco kapa » 1/6/2012 16:20

aparecem ao fim-de-semana. Aguardemos. Será neste, ou no próximo?
 
Mensagens: 111
Registado: 9/6/2010 14:52
Localização: 14

por Marco Martins » 1/6/2012 14:34

Marco Martins Escreveu:A descida brutal de cotações de empresas de referencia portuguesa (Galp, Edp, PT), tudo indica que algo de pouco bom vem por aí...

Espanha está no limite para pedir algum tipo de ajuda e Itália irá certamente pelo mesmo caminho e pior que tudo, tudo parece indicar que serão os dois ao mesmo tempo a pedir ajuda.... ao mesmo tempo que a Grécia está perto do colapso!!!

Já alguém disse que o Euro se decide nos próximos dias e parece-me ser sensata essa afirmação!


E pelo trambolhão do DAX, as quedas poderão ainda continuar no resto da europa...
 
Mensagens: 6450
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

por Marco Martins » 1/6/2012 11:22

A descida brutal de cotações de empresas de referencia portuguesa (Galp, Edp, PT), tudo indica que algo de pouco bom vem por aí...

Espanha está no limite para pedir algum tipo de ajuda e Itália irá certamente pelo mesmo caminho e pior que tudo, tudo parece indicar que serão os dois ao mesmo tempo a pedir ajuda.... ao mesmo tempo que a Grécia está perto do colapso!!!

Já alguém disse que o Euro se decide nos próximos dias e parece-me ser sensata essa afirmação!
 
Mensagens: 6450
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

por Opcard » 1/6/2012 11:01

No queremos volver a la España de los 50
Necesitamos cambiar radicalmente nuestra estrategia de negociación con la UE, abandonar el populismo y no acusar a Bruselas de las reformas que hay que hacer con apoyo de los partidos mayoritarios
Luis Garicano / Tano Santos / Jesús Fernández-Villaverde 1 JUN 2012 - 07:40 CET


España camina a trompicones, pero inexorablemente, por un sendero que conduce a perder los avances conseguidos por dos generaciones de españoles. En un país donde las familias, las empresas, los bancos y el sector público están excesivamente endeudados, la falta de crédito supone un parón que, si bien gracias al BCE no es por ahora repentino, sí que es dramáticamente real. Los mercados están cerrados a cal y canto y la única financiación que entra viene del BCE, que no solo nos financia la actividad económica sino que también sustituye una acelerada fuga de capitales al exterior.

Ante esta situación, cunde el desánimo y el victimismo entre los españoles incluyendo los editorialistas de la prensa: nosotros lo hemos hecho todo y no nos hacen caso. La culpa de todo, nos explican, es de Europa que en el fondo “no nos quiere”. Esto es una falacia. Tras cuatro años de crisis seguimos con los bancos en situación crítica y dependientes de la financiación del eurosistema (ningún país se ha beneficiado tanto de las operaciones de liquidez como España). Ninguna de las reformas acometidas han alterado sustancialmente un estado insostenible. En vez de ello, las reformas, particularmente las fiscales, han modificado solo los márgenes y, a menudo, en la dirección incorrecta. Las continuas sorpresas sobre la situación fiscal de las administraciones, central y autonómicas, demuestran que España tiene un problema constitucional que pocos consideran y que otros, como el presidente del Gobierno, niegan.

Es por ello que nuestra postura en la negociación con Europa es tan absurda que raya en lo incomprensible: ni el BCE “no nos ayuda” ni nosotros hemos “hecho nuestros deberes”. Contrariamente a lo que nos hacen crear, en Europa ha habido siempre una enorme comprensión hacia España, fruto de la transición y de un liderazgo pasado con visión y capacidad de sacrificio. Pero este respeto está siendo destruido por nuestra infantil amenaza de romper la baraja.

Hay una España posible por la que queremos luchar, moderna, con instituciones fuertes
Y es que salirnos del euro, por mucho que resulte tentador, sería, muy probablemente, mucho peor de lo que imaginamos. Los que escuchan el canto de esta sirena nos dicen que eliminaría a la vez la deuda privada y pública y mejoraría la competitividad. La realidad es que, el día después de la salida, la situación sería complicadísima. La nueva moneda se devaluaría considerablemente, los salarios y pensiones perderían gran parte de su poder de compra y todos los productos importados subirían de precio. Al aumentar la carga de la deuda, empresas, bancos y sector público se enfrentarían a la bancarrota. Las empresas, muy integradas en cadenas de valor global, suspenderían pagos con sus proveedores y perderían sus relaciones con sus clientes. Los bancos quebrarían. El pago de bienes importados sería difícil. Además, para dar credibilidad a la nueva moneda, y evitar una hiperinflación en un contexto de descenso de los ingresos, el Estado tendría que proceder a una brutal consolidación fiscal, eliminando de una vez el déficit primario, lo mismo que de momento rehúsa a hacer.

La esperanza que tienen los que sueñan con esta quimera es que España rebotaría en dos años. Y sí, tarde o temprano, lo haría. Pero esa España sería la España de los 50, con ingresos bajos, derivados del turismo, con baja productividad, bajos costes y con un control brutal ejercido por los caciques locales, que controlarían los monopolios de la nueva economía cerrada. Del control de cambios y de exportaciones, aparecería, como en Argentina, una nueva clase privilegiada, estrechamente ligada al poder, nacida del chanchullo, la chapuza y el compadreo. Nosotros no nos reconocemos en esa España, que hemos pasado varias generaciones enterrando. Y como nosotros, muchos otros. Sin ir más lejos, Cataluña y el País Vasco verían su independencia como más atractiva que nunca.

Lo triste es que a muchos de nuestros políticos este escenario no les asusta: una economía cerrada es una economía en la que pueden hacer y deshacer a su antojo, usando las palancas de la peseta para dar dádivas a sus amigos a discreción. Es a los españoles, por el contrario, a los que les conviene mantener el euro, que es la única forma de preservar el mínimo control de los desmanes de nuestros dirigentes.

Nos dirán que no hay alternativa. Mentira: la alternativa es clara. España tiene que hacer su parte, y Europa la suya.

Para empezar, necesitamos cambiar radicalmente nuestra estrategia de negociación con Europa. Este es un juego cooperativo, con ganancias potenciales enormes para todos si encontramos la solución, no un juego de suma cero. En la construcción europea no hay acuerdo posible sin confianza mutua, no hay rescate sin alianza. Contrariamente a la propaganda que escuchamos, Alemania no quiere dominar Europa. El problema es precisamente el contrario, que Alemania desea que le dejen en paz y asegurarse que no se impone una solución en la que le toman el pelo y en la que debe hacer transferencias al resto de Europa hasta el fin de los tiempos.

Nos conviene mantener el euro, única forma de control de los desmanes de nuestros dirigentes
Segundo, debemos abandonar el populismo. Olvidémonos de Gibraltar: entran más españoles a vivir en Londres en un año que la entera población del Peñón. ¿Queremos hablar de esto cuando empresas cruciales españolas dependen de la voluntad del regulador financiero, energético o aeroportuario inglés? Igualmente, dejemos de clamar a gritos nuestra soberanía en peleas abiertas a pecho descubierto con el BCE —que es el único que provee ahora mismo de financiación a la economía española— y con nuestros socios. La histeria debe pasar a mejor vida.

Y no acusemos a Bruselas por lo que nos piden hacer. Las reformas hay que defenderlas en sí, porque es en el interés de España que el estado sea sostenible. España debe expresar un claro compromiso con la construcción europea y con soluciones que minimicen en lo posible las transferencias a largo plazo. España debe decir un claro sí a Europa, que es lo único que nos protege del peronismo empobrecedor, y que estamos dispuestos a pagar el precio que esto acarrea.

Para ello, necesitamos urgentemente un nuevo gobierno, con apoyo de todos los partidos mayoritarios y de nuestros expresidentes, compuesto por políticos competentes y técnicos intachables con amplios conocimientos de su cartera. Este gobierno debe trabajar con tres prioridades. Primero, poner de verdad en marcha las reformas necesarias reconstruyendo la confianza de inversores extranjeros, contribuyentes españoles y socios europeos. Segundo, afirmar, sin ambigüedad, el compromiso absoluto con el euro y la construcción europea. Y, tercero, plantear a nuestros socios, desde la confianza generada por un gobierno coherente y serio, una ayuda económica en condiciones para resolver el único problema que no podemos resolver solos: el agujero creado por la burbuja inmobiliaria en el sistema financiero, a cambio de un control europeo de los bancos rescatados y de un sistema regulador común.

La sociedad española debe decidir qué España quiere. Hay una España posible por la que queremos luchar, una España moderna, con instituciones fuertes e independientes, con un nivel de vida elevado, un sistema educativo abierto pero exigente y con un Estado del bienestar sostenible. Este modelo de España está en su misma esencia ligado a Europa.

Y esta respuesta debería ser obvia, pues ya la dio Ortega hace 102 años en un discurso al club de opinión de Bilbao. Frente a los que acusan a Europa de todos nuestros males, hoy como ayer, España es el problema, Europa la solución.

Jesús Fernández-Villaverde es catedrático de Economía, University of Pennsylvania; Luis Garicano es catedrático de Economía y Estrategia, London School of Economics; Tano Santos es catedrático de Economía y Finanzas de la Escuela de Negocios de la Universidad de Columbia

http://elpais.com/elpais/2012/05/31/opi ... 53958.html
 
Mensagens: 4581
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por atomez » 31/5/2012 23:05

Dom_Quixote Escreveu:Já está o desmentido no económico.

http://economico.sapo.pt/noticias/lagar ... 45791.html


Ao terceiro desmentido a coisa pode ser dada como certa. É bíblico.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por silva74 » 31/5/2012 22:44

Dom_Quixote Escreveu:Já está o desmentido no económico.

http://economico.sapo.pt/noticias/lagar ... 45791.html


Sim mas já vimos estes desmentidos nos casos da Grecia, Irlanda e Portugal ou não?
A questão á que nos mercados todos acreditam que a Espanha terá que pedir algum tipo de ajuda.
 
Mensagens: 232
Registado: 10/5/2010 10:54
Localização: 13

por QuantMath » 31/5/2012 22:42

anda tudo louco...
 
Mensagens: 104
Registado: 25/12/2011 23:28
Localização: 14

por Dom_Quixote » 31/5/2012 22:36

Já está o desmentido no económico.

http://economico.sapo.pt/noticias/lagar ... 45791.html
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2286
Registado: 3/4/2012 21:06
Localização: Mancha

por silva74 » 31/5/2012 22:32

Mart77 Escreveu:FMI prepara plano de ajuda a Espanha que pode ascender a 300 mil milhões

O Fundo Monetário Internacional (FMI) já começou a trabalhar num cenário que contemple um resgate de Espanha. Isto somente no caso de o país não conseguir reunir os recursos necessários para recapitalizar o Bankia, que é o terceiro maior banco espanhol por activos e que pediu na semana passada uma ajuda de 19 mil milhões de euros – que, a juntar-se a uma assistência anterior, eleva a assistência estatal a este banco a 23,5 mil milhões de euros.

A informação está a ser avançada pelo "The Wall Street Journal", que cita fontes envolvidas na gestão da crise espanhola e que dizem que a ajuda pode ser de 300 mil milhões de euros, faseada por três anos.

Um porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse hoje, citado pela Reuters, que o FMI não está em conversações com Espanha com vista a uma possível ajuda financeira. Isto a propósito do encontro de hoje com a directora-geral do Fundo, Christine Lagarde (na foto), e a vice-primeira ministra espanhola, Soraya Saenz de Santamaría, consagrado aos mais recentes desenvolvimentos económicos em Espanha e na Zona Euro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=560223


Isto está lindo, amanhã provavelmente vamos ter mais quedas fortes.
 
Mensagens: 232
Registado: 10/5/2010 10:54
Localização: 13

por atomez » 31/5/2012 22:16

Só no 1º trimestre saíram €100bn de Espanha...

Os ratos fogem da navio a afundar-se.

Spain reveals €100bn capital flight

Madrid was dealt a double blow on Thursday after it emerged that almost €100bn in capital had left the country in the first three months of the year and the head of the European Central Bank lambasted its handling of Bankia, the troubled Spanish lender.

Data published by Spain’s central bank showed €97bn had been pulled out in the first quarter – around a 10th of the country’s GDP – as concerns mounted over Madrid’s ability to contain its twin economic and financial crises, which have forced government borrowing costs to euro-era highs.

The data appeared to corroborate earlier assessments from economists that foreign investors were selling Spanish assets, while Spanish banks were increasing their holdings of domestic bonds, helped by cash accessed through the ECB’s three-year liquidity operations.

“My concern is that we haven’t yet seen the most recent numbers, which could be far worse,” said Raj Badiani, an economist at IHS Global Insight. “We are seeing a perfect storm.”
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por Mart77 » 31/5/2012 21:00

FMI prepara plano de ajuda a Espanha que pode ascender a 300 mil milhões

O Fundo Monetário Internacional (FMI) já começou a trabalhar num cenário que contemple um resgate de Espanha. Isto somente no caso de o país não conseguir reunir os recursos necessários para recapitalizar o Bankia, que é o terceiro maior banco espanhol por activos e que pediu na semana passada uma ajuda de 19 mil milhões de euros – que, a juntar-se a uma assistência anterior, eleva a assistência estatal a este banco a 23,5 mil milhões de euros.

A informação está a ser avançada pelo "The Wall Street Journal", que cita fontes envolvidas na gestão da crise espanhola e que dizem que a ajuda pode ser de 300 mil milhões de euros, faseada por três anos.

Um porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse hoje, citado pela Reuters, que o FMI não está em conversações com Espanha com vista a uma possível ajuda financeira. Isto a propósito do encontro de hoje com a directora-geral do Fundo, Christine Lagarde (na foto), e a vice-primeira ministra espanhola, Soraya Saenz de Santamaría, consagrado aos mais recentes desenvolvimentos económicos em Espanha e na Zona Euro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=560223
 
Mensagens: 254
Registado: 18/8/2011 20:50
Localização: 4

por Marco Martins » 30/5/2012 16:26

alexandre7ias Escreveu:
Banca Espanha pede investigação à "inaceitável
indemnização" dada a antigo gestor do Bankia
Económico com Lusa
30/05/12 14:21 O ministro da Economia espanhol, Luis de
Guindos, pediu ao Banco de Espanha que
investigue a indemnização de 14 milhões de euros
que o director financeiro da Bancaja (do grupo
nacionalizado BFA-Bankia) poderá vir a receber. Em declarações aos jornalistas no Congresso de
Deputados, de Guindos considerou que essa
indemnização é "inaceitável" e que, por isso, pediu ao
Banco de Espanha que veja "as medidas que podem
ser tomadas".
De acorco com as contas anuais do BFA, holding do Bankia - ambos nacionalizados - prevê que Izquierdo
possa receber 14 milhões de euros quando
abandonasse a Bancaja, uma das entidades que
integra o grupo.
Nesse documento, explica-se que a Bancaja tem esse
compromisso com Izquierdo, que deixou a alta direção da holding do Bankia em outubro do ano passado.
Recordando que a Bancaja faz parte do grupo BFA-
Bankia e continua a ser uma entidade de crédito -
ainda que formalmente sem atividade - de Guindos
disse que pediu ao BE que analise a situação.
Vários antigos gestores de caixas de aforro entretanto nacionalizadas ou com graves problemas financeiros
aprovaram para si próprios, quanto estavam nas
administrações, indemnizações multimilionárias caso
saíssem da gestão.
Estas indemnizações e pensões vitalícias estão a
suscitar intensa polémica em Espanha, especialmente numa altura em que se antevê que o Estado possa ter
que gastar até 60 mil milhões de euros para resgatar o
setor.
.


:shock:


É impressionante a semelhança ao BPN em Portugal :) O Miguel Cadilhe recebeu 15 milhões de indemnização...
 
Mensagens: 6450
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

por alexandre7ias » 30/5/2012 16:07

Banca Espanha pede investigação à "inaceitável
indemnização" dada a antigo gestor do Bankia
Económico com Lusa
30/05/12 14:21 O ministro da Economia espanhol, Luis de
Guindos, pediu ao Banco de Espanha que
investigue a indemnização de 14 milhões de euros
que o director financeiro da Bancaja (do grupo
nacionalizado BFA-Bankia) poderá vir a receber. Em declarações aos jornalistas no Congresso de
Deputados, de Guindos considerou que essa
indemnização é "inaceitável" e que, por isso, pediu ao
Banco de Espanha que veja "as medidas que podem
ser tomadas".
De acorco com as contas anuais do BFA, holding do Bankia - ambos nacionalizados - prevê que Izquierdo
possa receber 14 milhões de euros quando
abandonasse a Bancaja, uma das entidades que
integra o grupo.
Nesse documento, explica-se que a Bancaja tem esse
compromisso com Izquierdo, que deixou a alta direção da holding do Bankia em outubro do ano passado.
Recordando que a Bancaja faz parte do grupo BFA-
Bankia e continua a ser uma entidade de crédito -
ainda que formalmente sem atividade - de Guindos
disse que pediu ao BE que analise a situação.
Vários antigos gestores de caixas de aforro entretanto nacionalizadas ou com graves problemas financeiros
aprovaram para si próprios, quanto estavam nas
administrações, indemnizações multimilionárias caso
saíssem da gestão.
Estas indemnizações e pensões vitalícias estão a
suscitar intensa polémica em Espanha, especialmente numa altura em que se antevê que o Estado possa ter
que gastar até 60 mil milhões de euros para resgatar o
setor.
.


:shock:
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por alexandre7ias » 30/5/2012 15:52

Declarações de Olli Rehn
Comissão Europeia dá mais um ano à Espanha para corrigir o défice

30.05.2012 - 14:20 Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas

Foto: John Thys/AFP

Ollie Rehn

A Comissão Europeia garantiu nesta quarta-feira que dará mais um ano à Espanha, até 2014, para corrigir o défice orçamental para menos de 3% do PIB, desde que o Governo apresente um orçamento rigoroso nos próximos dois anos e controle efectivamente as despesas das regiões.

Este alargamento do prazo face à data inicialmente prevista de 2013 foi avançado por Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros na avaliação da situação económica dos 27 países da União Europeia (UE).

Madrid, que registou um défice de 8,9% do PIB no ano passado, em vez dos 6% previstos, estava sob a obrigação de atingir os 3% do PIB em 2013, uma meta impossível de atingir sobretudo à luz das actuais dificuldades do Governo para assegurar a recapitalização dos bancos em crise.

“Estamos prontos para considerar uma extensão da redução do défice desde que a Espanha apresente um plano orçamental convincente para 2013 e 2014 e controle de forma efectiva as despesas excessivas das regiões autónomas e outras entidades subnacionais”, afirmou Rehn em conferência de imprensa.

Segundo explicou, esta extensão está “plenamente em linha” com o pacto de estabilidade e crescimento do euro (PEC), que estabelece as regras europeias de disciplina orçamental e que prevê uma flexibilização das metas de redução do défice em caso de deterioração da conjuntura económica.

Rehn precisou que, no caso da Espanha, tem sentido aplicar esta flexibilização porque, se as previsões de crescimento económico se tivessem materializado, o país teria atingido os objectivos fixados para o défice estrutural. O que significa que o não cumprimento dos objectivos se deve às condições macro-económicas e não à falta de “rectidão orçamental”, sublinhou.

O comissário excluiu em contrapartida, expressamente, uma flexibilização das metas no caso de Portugal, Grécia e Irlanda.
© Público Comunicação Social SA
.


Também queremos :mrgreen:
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por QuantMath » 30/5/2012 10:12

o BCE um dia deste também precisa de se recapitalizar... :roll:
 
Mensagens: 104
Registado: 25/12/2011 23:28
Localização: 14

por richardj » 30/5/2012 10:10

Espanha pagará resgate da Bankia com dinheiro, através de emissões do Tesouro


A injecção de capital do Estado espanhol no Bankia não será feita com títulos de dívida, mas com dinheiro obtido através de leilões tradicionais do Tesouro, revelaram hoje fontes do Governo espanhol, citadas pela agência noticiosa Efe.
As fontes descartam assim a opção estudada inicialmente e que o Estado pagasse o resgate com títulos de dívida que, posteriormente, a entidade poderia utilizar com garantia perante o Banco Central Europeu (BCE) para obter liquidez. Os planos do Governo surgem depois da imprensa inglesa e espanhola ter noticiado que o Banco Central Europeu (BCE) rejeitou o plano do Governo espanhol de financiar o resgate do Bankia - orçado em 23,4 mil milhões de euros - através de títulos de dívida pública.

Segundo o matutino financeiro inglês, a instituição presidida por Mario Draghi descartou "rotundamente" o plano espanhol, que considerou "inaceitável".

Depois de na sexta-feira o Conselho de Administração do Bankia ter anunciado que o banco necessitava de um resgate de 19 mil milhões de euros - a somar aos 4.465 milhões já injectados pelo Governo -, surgiram várias notícias sobre o procedimento que o Executivo espanhol adoptaria para esse investimento de capital.

in Jornal de Negocios


isso vai ser a uma taxa de juro bonita ui ui...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2861
Registado: 25/4/2011 22:36
Localização: Drama City

por STRESSZERO » 30/5/2012 10:01

O BCE parece aquelas equipas de futebol que passam o jogo todo a defender, e quando sofrem um golo perto do fim, começam a correr que nem malucos... :-s
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1228
Registado: 16/9/2011 9:25
Localização: 24

por AVMac » 29/5/2012 23:24

AutoMech Escreveu:Mas não foi este o esquema usado noutros países ?


O que eu percebi foi que o Rajoy queria colocar 19 mil milhões em OT's no Bankia e este é que iria ao BCE trocar as OT's por dinheiro. Ou seja, na realidade quem iria injectar capital seria o BCE.

Em Portugal, com aqueles 12 mil milhões da Troika, o estado fica com a dívida à Troika e mete diretamente o dinheiro nos bancos.
 
Mensagens: 63
Registado: 4/1/2012 21:07
Localização: 14

por richardj » 29/5/2012 23:16

AVMac Escreveu:
O plano do governo espanhol para recapitalizar o Bankia recebeu um chumbo por parte do Banco Central Europeu, que, segundo o Financial Times, o classificou de inaceitável.

O plano delineado por Madrid passava pela entrada do Estado no Bankia, que na realidade é pago com títulos de dívida pública, sendo que depois o banco espanhol iria comprar dívida pública com o capital injectado, levando depois esses títulos ao BCE para obter a liquidez de que necessita.

Entende o BCE que este plano viola os princípios da autoridade monetária, que está proibida de financiar directamente os Estados.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559665

Vamos ver como nuestros hermanos vão desencantar 19 mil milhões para o Bankia, mais uns tantos mil milhões para a Catalunha...


grande balde agua fria...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2861
Registado: 25/4/2011 22:36
Localização: Drama City

por Automech » 29/5/2012 23:14

Mas não foi este o esquema usado noutros países ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por AVMac » 29/5/2012 23:12

O plano do governo espanhol para recapitalizar o Bankia recebeu um chumbo por parte do Banco Central Europeu, que, segundo o Financial Times, o classificou de inaceitável.

O plano delineado por Madrid passava pela entrada do Estado no Bankia, que na realidade é pago com títulos de dívida pública, sendo que depois o banco espanhol iria comprar dívida pública com o capital injectado, levando depois esses títulos ao BCE para obter a liquidez de que necessita.

Entende o BCE que este plano viola os princípios da autoridade monetária, que está proibida de financiar directamente os Estados.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559665

Vamos ver como nuestros hermanos vão desencantar 19 mil milhões para o Bankia, mais uns tantos mil milhões para a Catalunha...
 
Mensagens: 63
Registado: 4/1/2012 21:07
Localização: 14

BCE rejeita plano do Governo espanhol para o Bankia

por silva74 » 29/5/2012 23:12

 
Mensagens: 232
Registado: 10/5/2010 10:54
Localização: 13

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Dc team, iniciado1, Masterchief, Minsk, OCTAMA, Opcard33, Pmart 1, PMP69, Shimazaki_2, Tiago2006, trilhos2006 e 135 visitantes