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Caldeirão da Bolsa

Sobre a Portucel ...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 28/11/2003 16:54

Pikas,

Há, contudo, um pormenor importante de realçar: A Portucel nunca foi uma acção volátil. Se vires o seu historial de longo prazo, observas que é uma acção dada a movimentos suaves e lentos. O que levou a alguns dias mais "loucos" num passado recente foram notícias muito importantes quanto à privatização, o que levou a aumentar a especulação. A verdade é que, por tradição, ela é das acções menos volátil do nosso mercado que é, já por si, pouco volátil.

Tecnicamente, continua com bom aspecto, embora - como gosto de frisar - não é aconselhável a quem apenas goste de emoções fortes. :)

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por PIKAS » 28/11/2003 16:48

Estive em PORTUCEL quase desde o final de Outubro até há alguns dias atrás. Vendo, agora, essa experiência classifico-a de desilusão. Não conseguiu durante um mês subir ou descer mais de 3 ticks. Dinheiro estagnado só cria bolôr.
Acho este processo demasiado complexo e não se vai resolver num prazo aceitável. Irá entrar, certamente, por 2004 adentro...
Assim, em minha opinião, dinheiro alí investido está candidato a criar bolôr.
Acho, contudo, que se deve estar de olho nesta menina porque quando as coisas acontecerem vai dar que falar.
Cumprimentos
PIKAS
 

por RUY » 28/11/2003 16:20

possivel cofres actuais?
obrigado
parece-me interessante para entrar ... que vos parece? a 1,38?
CRISE, poe-se traço no s e fica CRI$E, logo = CRIE $
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Portucel

por JAS » 28/11/2003 14:57

Acredito que ele é "o maior investidor privado português" mas também me parece que é "o maior devedor privado português".
Eu, com o dinheiro dos outros, também não me importava de concorrer à Portucel.
Acho que também vou pedir um empréstimo...

JAS
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MAIS PTI

por Guzziman » 28/11/2003 14:48

O ministro alemão das Finanças, Hans Eichel, usou hoje Portugal como exemplo de que a via defendida pela Comissão Europeia para o crescimento económico nem sempre é a melhor, defendendo que a estratégia de seguir as recomendações de Bruxelas resultaram na «recessão» do país.

O ministro das Finanças alemão, que foi hoje à câmara baixa (Bundestag) do parlamento germânico para defender o Orçamento do Estado para 2004, afirmou que lhe parecia «equivocada» a receita da Comissão Europeia e de países como Holanda em aplicar uma política económica contractiva em tempos de estagnação.

Han Eichel deu então aos deputados alemães – como exemplo de que essa via não podia funcionar – o caso de Portugal, que seguiu os conselhos da Comissão e «acabou em recessão».

Além disso, terá no próximo ano um défice superior a 5%, que se repetirá em 2005, acrescentou esta manhã o ministro das Finanças alemão, citado pela agência espanhola EFE.

O Banco de Portugal estima que o défice real (não contabilizando as receitas extraordinárias) será superior a 5% no próximo ano.

Hans Eichel insistiu uma vez mais que o governo do qual é membro não tinha «outro remédio» que contradizer a Comissão Europeia e defender os seus interesses, caso contrário a Alemanha não poderia sair do estado de estagnação económico em que se encontra actualmente.

O ministro defendeu que se Berlim tivesse cedido a Bruxelas, não só a Administração Central como os diversos estados federais teriam que submeter-se ao controle da Comissão, o que colocaria em causa uma soberania tida como garantida constitucionalmente, acrescentou.

A proposta de Orçamento do Estado defendida pelo executivo liderado por Gehrard Schroeder acabou por ser aprovada na generalidade, com os votos da coligação governamental, pressupondo uma despesa de 257,30 mil milhões de euros, menos 2,9 mil milhões de euros.

A maior fatia da despesa será canalizada para a área da Saúde e Segurança Social, com 83,46 mil milhões de euros previstos.
"A iliteracia do século XXI, não se refere àqueles que não sabem ler e escrever, mas àqueles que não sabem, aprender, desaprender e reaprender".
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PTI

por Guzziman » 28/11/2003 14:36

jÁ SALTEI FORA!

É processo à portuga.

Os pequeninos magoam-se sempre.

Este processo vai entrar por 2004, até lá é dinheiro entalado e de rentabilidade duvidosa.

É a minha opinião, daí ter fechado posição.

Concentrei-me em BCP, pq a hora da verdade está a chegar.

Guzziman
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portucel e belmiro

por Visitante » 28/11/2003 13:54

Tavares vai ter que engolir este sapo e vender ao Belmiro que vai ser o único concorrente ao concurso.

Chega de espezinhar o maior investidor privado português e tentar pôr travões na economia de mercado e nos direitos de propriedade quando não nos dá jeito.

Mil vezes a Portucel entregue ao Belmiro do que a um raider como o Paulo Fernandes.

Cumprimentos
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Portucel

por JAS » 28/11/2003 13:03

Isto não é um concurso por convites.
É um concurso público com um preço mínimo estipulado.
Terão que vender a quem pagar esse preço ou mais do que esse preço.
Num concurso público não pode haver nenhuma cláusula do tipo "vendemos a qualquer bicho careta com excepção do Sr. Belmiro"...

JAS
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PTI

por Razao_Pura » 28/11/2003 12:55

eu não digo que seja improvável mas acho difícil..

Isto é uma guerra que já não é de agora. Arranjaram tantos subterfúgios, ao logo dos anos para não vender ao Belmiro e agora iam entregar assim de mão beijada, uma participação ainda por cima maior (30%) e a preços de ocasião?

I don't think so!
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por artista_ » 28/11/2003 12:46

Duvido que o governo venda ao Belmiro... era vergar-se ao interesses dele!
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Portucel

por JAS » 28/11/2003 12:37

O bloco indivisível de 30% bloqueia a alteração de estatutos... Fora disso não serve para nada.
Dá-me ideia que o concurso terá um único concorrente e que se chama Belmiro.
Portucel para mim acabou.
A SON ficará mais endividada.

JAS
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PTI

por Razao_Pura » 28/11/2003 12:30

"Segundo o Diário Económico, a Portucel tem novo caderno de encargos. A venda de 30% da empresa rompe com os pressupostos do anterior modelo que assentava na incorporação de activos. A compra de até 30% será feita em cash, o que parece demonstrar que o consórcio Cofina / Lecta poderá estar fora da corrida. Contudo, para alguém comprar uma posição de 30% deverá ter que existir um entendimento com a Sonae, pois tal como ficou provado na tentativa falhada de privatização não é interessante ao futuro comprador adquirir uma guerra com Belmiro de Azevedo, pelo que este mantém um poder negocial muito forte. Resta ainda saber quantos serão os interessados neste stake que não dá controle."

Para mim há aqui vários pontos interessantes:
- 1º a venda de um bloco indivisível de acções equivalentes a 30% do capital, quando o anterior modelo de priv. previa só 25%;
- 2º o facto de ser indivisível e ser por venda directa, invalida uma dispersão em Bolsa e obriga a encontrar um comprador único com cash;
- 3º o facto do preço de venda poder ser inferior a 1,55 e isso ser salvaguardado no caderno de encargos, significará que já há interessados com preço já fixado?

Para já parece que o papel não está a ter uam reacção significativa à notícia mas podem vir por aí mais algumas arritmias para a PTI.
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Portucel

por JAS » 28/11/2003 11:33

Segundo o «Expresso», o Governo já teria recebido a proposta do caderno de encargos para a venda directa de 30% do capital da Portucel com um valor inferior a 1,55 euros a ser fixado no referido documento.

Parece que este é o ponto mais importante.
Resta saber o que significa exactamente o "inferior".
Como a cotação está hoje a subir (está agora a 1,38) e o "mercado sabe tudo" o intervalo parece reduzido a 1,40/1,55.

JAS
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Sobre a Portucel ...

por James Douglas Morrison » 28/11/2003 8:57

... in Canal de Negócios

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o caderno de encargos para a venda de 30% do capital social da Portucel, depois de a anterior proposta do Executivo ter sido chumbada pelos accionistas da empresa.

O diploma hoje aprovado pelo Governo surge depois de a proposta de um aumento de capital para entrada da Cofina/Lecta ter sido rejeitada pelos accionistas da empresa em Assembleia Geral.

«Em 31 de Março de 2003, a Assembleia Geral da Portucel adoptou deliberações referentes ao mencionado aumento de capital, definindo a natureza das entradas a realizar e fixou, com carácter geral, os critérios de determinação do subscritor do aumento de capital e dos critérios de avaliação das entradas, procedendo ainda à designação do Revisor Oficial de Contas independente que efectuaria a avaliação das entradas em espécie. Sucede que, em 31 de Outubro de 2003, a mesma Assembleia - Geral não atingiu a maioria de votos necessária à aprovação daquele aumento de capital», explica o Conselho de Ministros em comunicado.

«Assim, e tendo em conta que o disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 6/2003, de 15 de Janeiro, previa a alternativa da realização de um novo concurso no caso das deliberações relativas ao mencionado aumento de capital não serem adoptadas, o presente diploma vem estabelecer, em caderno de encargos, os termos e condições desse novo concurso para alienação de um lote indivisível de acções representativas de até 30% do capital social da empresa e das operações com este conexas», refere a mesma fonte.

Segundo o «Expresso», o Governo já teria recebido a proposta do caderno de encargos para a venda directa de 30% do capital da Portucel com um valor inferior a 1,55 euros a ser fixado no referido documento.

O anterior modelo que previa a venda de 25% do capital da Portucel através da realização de um aumento de capital para o efeito no valor de 400 milhões de euros por troca de activos do parceiro estratégico Cofina/Lecta não passou na assembleia geral de accionistas.

O Governo não anunciou ainda os contornos definidos no caderno de encargos para a venda de 30% do capital da Portucel, que deverá agora ser publicado no Diário da República
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