Mota Engil - Tópico Geral
Sim pensei nisso, pode ser uma mera passagem. Mas não deixa de ser um pouco suspeito, especialmente nesta altura em que tanto se fala um carteira de obras nova com valores bastantes relevantes vindos da américa latina, pode ser mera especulação não podemos contar com nada. Mas também é verdade que este pseudo noticias são um bónus bemvindo a um título destes.
Outra aspecto positivo é que é bom saber que num título com pouco volume à interesse comprador de 900 mil acções. Para o comprador é um investimento, para o vendedor pode ter sido apenas uma necessidade de obter liquidez. Interpretação minha apenas, interpreto como um bom sinal, mas pode ser neutro.
Estou com a mota de pedra e cal mas continua a ser necessária cautela.
Outra aspecto positivo é que é bom saber que num título com pouco volume à interesse comprador de 900 mil acções. Para o comprador é um investimento, para o vendedor pode ter sido apenas uma necessidade de obter liquidez. Interpretação minha apenas, interpreto como um bom sinal, mas pode ser neutro.
Estou com a mota de pedra e cal mas continua a ser necessária cautela.
"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se." - Soren Kierkegaard
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AC Investor Blog Escreveu:FerroPT Escreveu:Estas 900k de acções num instante está estranho... cá para mim cozinha-se na Mota algo de muito bom, estou sinceramente a pensar em reforlar. AC gostava de saber a tua opinião sobre o que aconteceu hoje.
Abraços
Bem, é dificil ter uma opinião bem formada sobre esta possivel "passagem" que existiu, mas que poderá dispultar já muita especulação nos proximos dias,isso certamente que terá, amanha mesmo poderemos assistir a movimentações no titulo resultantes da amplitude do movimento. Foi muita fruta, e certamente que existiram razões para tamanha "passagem de titulos". A Mota-Engil tem-se portado muito bem nesta tempestade de vendas.... Interessante foi o timming do Viagra na sua abordagem, quase na Mouche....

O que Achas do que o Viagra disse??
The Mind
FerroPT Escreveu:Estas 900k de acções num instante está estranho... cá para mim cozinha-se na Mota algo de muito bom, estou sinceramente a pensar em reforlar. AC gostava de saber a tua opinião sobre o que aconteceu hoje.
Abraços
Bem, é dificil ter uma opinião bem formada sobre esta possivel "passagem" que existiu, mas que poderá dispultar já muita especulação nos proximos dias,isso certamente que terá, amanha mesmo poderemos assistir a movimentações no titulo resultantes da amplitude do movimento. Foi muita fruta, e certamente que existiram razões para tamanha "passagem de titulos". A Mota-Engil tem-se portado muito bem nesta tempestade de vendas.... Interessante foi o timming do Viagra na sua abordagem, quase na Mouche....

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AC Investor Blog
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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the mind Escreveu:kuby Escreveu:A carteira de obras é importante mas o acesso ao crédito para financiar essas mesmas obras não é nem um décimo do que era à 1 ano atrás e a capacidade de as receber para pagar os compromissos a incorrer pior ainda.
Neste momento o importante não é fazer e ter negocios mas sim gerar cash e ter financiamento para os fazer. A crise não é de falta de oportunidades é de falta de dinheiro....
Não são em Portugal...Coelho disse que só entrava em paises com crescimento acima dos 5% para evitar essas situações. Foi tambem aprovado em AG poderem contrair emprestimos ate 400 milhoes.
Sim mas o rating da Mota por muito que seja lá fora tem sempre em atenção a sua origem e sua exposição.
Cumps
Kuby
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Estas 900k de acções num instante está estranho... cá para mim cozinha-se na Mota algo de muito bom, estou sinceramente a pensar em reforlar. AC gostava de saber a tua opinião sobre o que aconteceu hoje.
Abraços
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kuby Escreveu:A carteira de obras é importante mas o acesso ao crédito para financiar essas mesmas obras não é nem um décimo do que era à 1 ano atrás e a capacidade de as receber para pagar os compromissos a incorrer pior ainda.
Neste momento o importante não é fazer e ter negocios mas sim gerar cash e ter financiamento para os fazer. A crise não é de falta de oportunidades é de falta de dinheiro....
Não são em Portugal...

The Mind
A carteira de obras é importante mas o acesso ao crédito para financiar essas mesmas obras não é nem um décimo do que era à 1 ano atrás e a capacidade de as receber para pagar os compromissos a incorrer pior ainda.
Neste momento o importante não é fazer e ter negocios mas sim gerar cash e ter financiamento para os fazer. A crise não é de falta de oportunidades é de falta de dinheiro....
Neste momento o importante não é fazer e ter negocios mas sim gerar cash e ter financiamento para os fazer. A crise não é de falta de oportunidades é de falta de dinheiro....
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ducon00 Escreveu:festa porquê ? foi apenas uma passagem acontece tanta vez em várias acções e todos pensam que significa algo, mas depois não significa nada.
Mais tarde ou mais cedo os investidores vão abrir os olhos e ver que neste momento a Mota apresenta-se como uma das mais apeteciveis empresas do PSI, quer pelo preço quer pela carteira de negocios. No ano passado por esta altura a Mota cotava 1,75€ e não tinha metade da carteira de obras deste ano. É só uma questão de tempo!
The Mind
Re: Mota
ViagraTdi Escreveu:the mind Escreveu:voçes viram o que aconteceu???? 1 milhao de açoes num minuto!!!!!!!!!!!!!!
Eu avisei pessoal....É o VIAGRA!!!
Lol
Muito estranho foi a cotação não ter subido nem descido, estava bem sincronizada a compra/venda... Isto promete festa, talvez amanhã!!!

The Mind
Re: Mota
the mind Escreveu:voçes viram o que aconteceu???? 1 milhao de açoes num minuto!!!!!!!!!!!!!!
Eu avisei pessoal....É o VIAGRA!!!

asrael Escreveu:ViagraTdi Escreveu:Pessoal, as novidades do Brasil que o Jorge Coelho falou na entrevista de Sábado podem sair a qualquer instante!
Ao que apurei, são investimentos na ordem dos 1.2 bilioes!![]()
![]()
Mas isso são investimentos com Viagraaaaa ou TDIiiii.
Onde apurás-te isso?
O target da MOTA para o backlog ronda os 3.2 bilioes. Neste momento já detem 1.6 bilioes. 1.2 bilioes virão do Brasil, Peru e África. Daí o segredo...

Aguardem mais uns dias e saberão...

Dom_Quixote Escreveu:richardj Escreveu:não quero ir trabalhar para a mota hum...
...morreu na sequência de um acidente de mota...
...Este é o segundo acidente...
Há quem diga que não há duas sem três...
Eu tambem ando de Mota e tenho ações da Mota..

É hoje que ela arranca e passa a barreira do som!?? Parece que se estão a criar condições, vamos ver.
não quero ir trabalhar para a mota hum...
Vice-presidente da Mota-Engil em Miami morre em acidente
Carlos Penelas, vice-presidente da MK Contractors, a participada da Mota-Engil nos Estados Unidos, morreu na sequência de um acidente de mota, confirmou o Negócios junto do grupo. Há menos de dois meses, um administrador da empresa na Polónia foi assassinado por motivos passionais.
A motorizada em que seguia o gestor português, de 45 anos, foi abalroada por um automóvel num cruzamento em Miami, nos Estados Unidos. A vítima, natural de Vila Real, foi ainda transportada de helicóptero para o Kendall Regional Hospital, onde mais tarde acabaria por falecer. Fonte oficial da construtora confirmou ao Negócios a morte deste quadro expatriado.
O acidente ocorreu a 7 de Abril e foi então noticiado pelas televisões e jornais locais (ver aqui, aqui e aqui), que identificaram a vítima, sem detalhar a nacionalidade ou profissão. Citando a polícia de Miami, descrevem que os ocupantes do automóvel acabaram por fugir quando alguns polícias à paisana chegaram ao local. O perímetro montado pelas autoridades permitiu a detenção naquele dia de três dos ocupantes, dois deles adolescentes. Um quarto elemento conseguiu escapar.
Carlos Manuel Viela Penelas licenciou-se em Economia pela Universidade do Porto entre 1986 e 1991. Era o director financeiro e vice-presidente do conselho de administração da MK Contractors, a participada da Mota-Engil Engenharia nos Estados Unidos.
A empresa, criada em Janeiro de 2002, actua no domínio da construção civil, em particular no segmento de habitação, na região de Miami (Florida). É presidida por Rene Diaz de Villegas e tem como vogal o também português Pedro Rodrigues Martins da Costa. Segundo a informação disponibilizada na página da Internet, é uma das maiores construtoras no Sul da Florida, tendo na última década fechado contratos que superam os 390 milhões de dólares.
"Provavelmente o maior empregador de portugueses no estrangeiro"
Este é o segundo acidente a vitimar gestores da Mota-Engil no estrangeiro em menos de dois meses. A 29 de Fevereiro, num contexto igualmente trágico, mas premeditado – os media locais invocaram motivos passionais –, o administrador da Mota-Engil Central Europe, Pedro Fernandes, foi morto a tiro em Cracóvia, na Polónia.
Ontem, no final da assembleia-geral da Mota-Engil, no Porto, o presidente do conselho de administração, António Mota, disse aos jornalistas que "provavelmente" a construtora com sede social em Amarante é "o maior empregador de portugueses no estrangeiro", contabilizando esse número em quase mil trabalhadores.
Exposta a um sector, o da construção, que está em queda em território nacional, a Mota-Engil aposta nos mercados internacionais para crescer e garantir o crescimento que não consegue em Portugal. Tem sido essa, aliás, a razão principal pela qual a empresa está a "deslocalizar" trabalhadores para os projectos que detém em dezenas de países.
António Mota disse ainda que "a tendência em 2012 será para que [a empresa] fique mais internacional e menos nacional". No processo de internacionalização, enumerou, a aposta na Europa Central está centrada na Polónia; em África em Angola, Moçambique, Malawi e outros mercados que "serão oportunamente divulgados". Na América Latina, a atenção está virada para o México, Peru, Brasil e espera “concluir este ano a entrada na Colômbia".
in Jornal de Negocios
Vice-presidente da Mota-Engil em Miami morre em acidente
Carlos Penelas, vice-presidente da MK Contractors, a participada da Mota-Engil nos Estados Unidos, morreu na sequência de um acidente de mota, confirmou o Negócios junto do grupo. Há menos de dois meses, um administrador da empresa na Polónia foi assassinado por motivos passionais.
A motorizada em que seguia o gestor português, de 45 anos, foi abalroada por um automóvel num cruzamento em Miami, nos Estados Unidos. A vítima, natural de Vila Real, foi ainda transportada de helicóptero para o Kendall Regional Hospital, onde mais tarde acabaria por falecer. Fonte oficial da construtora confirmou ao Negócios a morte deste quadro expatriado.
O acidente ocorreu a 7 de Abril e foi então noticiado pelas televisões e jornais locais (ver aqui, aqui e aqui), que identificaram a vítima, sem detalhar a nacionalidade ou profissão. Citando a polícia de Miami, descrevem que os ocupantes do automóvel acabaram por fugir quando alguns polícias à paisana chegaram ao local. O perímetro montado pelas autoridades permitiu a detenção naquele dia de três dos ocupantes, dois deles adolescentes. Um quarto elemento conseguiu escapar.
Carlos Manuel Viela Penelas licenciou-se em Economia pela Universidade do Porto entre 1986 e 1991. Era o director financeiro e vice-presidente do conselho de administração da MK Contractors, a participada da Mota-Engil Engenharia nos Estados Unidos.
A empresa, criada em Janeiro de 2002, actua no domínio da construção civil, em particular no segmento de habitação, na região de Miami (Florida). É presidida por Rene Diaz de Villegas e tem como vogal o também português Pedro Rodrigues Martins da Costa. Segundo a informação disponibilizada na página da Internet, é uma das maiores construtoras no Sul da Florida, tendo na última década fechado contratos que superam os 390 milhões de dólares.
"Provavelmente o maior empregador de portugueses no estrangeiro"
Este é o segundo acidente a vitimar gestores da Mota-Engil no estrangeiro em menos de dois meses. A 29 de Fevereiro, num contexto igualmente trágico, mas premeditado – os media locais invocaram motivos passionais –, o administrador da Mota-Engil Central Europe, Pedro Fernandes, foi morto a tiro em Cracóvia, na Polónia.
Ontem, no final da assembleia-geral da Mota-Engil, no Porto, o presidente do conselho de administração, António Mota, disse aos jornalistas que "provavelmente" a construtora com sede social em Amarante é "o maior empregador de portugueses no estrangeiro", contabilizando esse número em quase mil trabalhadores.
Exposta a um sector, o da construção, que está em queda em território nacional, a Mota-Engil aposta nos mercados internacionais para crescer e garantir o crescimento que não consegue em Portugal. Tem sido essa, aliás, a razão principal pela qual a empresa está a "deslocalizar" trabalhadores para os projectos que detém em dezenas de países.
António Mota disse ainda que "a tendência em 2012 será para que [a empresa] fique mais internacional e menos nacional". No processo de internacionalização, enumerou, a aposta na Europa Central está centrada na Polónia; em África em Angola, Moçambique, Malawi e outros mercados que "serão oportunamente divulgados". Na América Latina, a atenção está virada para o México, Peru, Brasil e espera “concluir este ano a entrada na Colômbia".
in Jornal de Negocios
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=551585
António Mota: "A partir de 2013 ou 2014 haverá condições para melhorar em Portugal"
17 Abril 2012 | 19:14
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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Exposta a um sector que está em queda em território nacional, a Mota-Engil aposta nos mercados internacionais para crescer. E assume-se como o principal empregador de portugueses no estrangeiro.
A Mota-Engil, exposta ao sector da construção, espera que os mercados internacionais lhe garanta o crescimento que não consegue em Portugal. Em 2012, a facturação do grupo será mais forte na componente internacional.
"A tendência em 2012 será para que fique mais internacional e menos nacional. Em Portugal não há margem para crescimento neste momento, onde o sector da construção está em crise há sete anos”, disse António Mota, presidente do grupo, lembrando que as privatizações na área do ambiente não estão ainda anunciadas, pelo que não haverá grande margem para crescimento em Portugal. “Pensamos crescer mais no estrangeiro e diminuir em Portugal, mas não muito”, acrescentou à saída da assembleia-geral de accionistas que hoje reuniu no Porto.
"Temos de continuar a crescer no estrangeiro enquanto não for possível recuperar em Portugal. Estamos convencidos que a partir de 2013, 2014, em Portugal, haverá condições para melhorar", admitiu, explicando que neste momento a estratégia do grupo passa por criar "sub-holdings" nas regiões onde se instala para ter melhor acesso à banca.
"Neste momento há dificuldades de financiamento em Portugal, esperamos que isso seja ultrapassado rapidamente", afirmou António Mota, dizendo que a estratégia da Mota-Engil acaba por ser boa para Portugal, nomeadamente para as exportações, presença internacional e para o emprego dos portugueses. "Provavelmente seremos o maior empregador de portugueses no estrangeiro", disse António Mota, contabilizando esse número em mil trabalhadores. No entanto, o presidente do grupo, e principal accionista, admite que o número de trabalhadores em Portugal está a diminuir.
O travão dado às Obras Públicas é um dos motivos de decréscimo na construção em Portugal. Ainda ontem Passos Coelho atirou para um prazo de 10 anos a decisão de construir um novo aeroporto na região de Lisboa. E já foi suspendida a alta velocidade. A Mota-Engil esteve envolvida no concurso para a ligação Lisboa-Poceirão, que foi suspensa há mais tempo. Na última suspensão, a que ligaria o Poceirão a Caia, não estava. "O sector da construção vai sofrer muito, cada vez mais, mas as decisões são do Governo".
Na vertente internacional, a aposta na Europa Central está centrada na Polónia; em África em Angola, Moçambique, Malawi e outros mercados "serão oportunamente divulgados". Na América Latina, a atenção está virada para o México, Peru, Brasil e "esperamos concluir este ano a entrada na Colômbia".
António Mota: "A partir de 2013 ou 2014 haverá condições para melhorar em Portugal"
17 Abril 2012 | 19:14
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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Exposta a um sector que está em queda em território nacional, a Mota-Engil aposta nos mercados internacionais para crescer. E assume-se como o principal empregador de portugueses no estrangeiro.
A Mota-Engil, exposta ao sector da construção, espera que os mercados internacionais lhe garanta o crescimento que não consegue em Portugal. Em 2012, a facturação do grupo será mais forte na componente internacional.
"A tendência em 2012 será para que fique mais internacional e menos nacional. Em Portugal não há margem para crescimento neste momento, onde o sector da construção está em crise há sete anos”, disse António Mota, presidente do grupo, lembrando que as privatizações na área do ambiente não estão ainda anunciadas, pelo que não haverá grande margem para crescimento em Portugal. “Pensamos crescer mais no estrangeiro e diminuir em Portugal, mas não muito”, acrescentou à saída da assembleia-geral de accionistas que hoje reuniu no Porto.
"Temos de continuar a crescer no estrangeiro enquanto não for possível recuperar em Portugal. Estamos convencidos que a partir de 2013, 2014, em Portugal, haverá condições para melhorar", admitiu, explicando que neste momento a estratégia do grupo passa por criar "sub-holdings" nas regiões onde se instala para ter melhor acesso à banca.
"Neste momento há dificuldades de financiamento em Portugal, esperamos que isso seja ultrapassado rapidamente", afirmou António Mota, dizendo que a estratégia da Mota-Engil acaba por ser boa para Portugal, nomeadamente para as exportações, presença internacional e para o emprego dos portugueses. "Provavelmente seremos o maior empregador de portugueses no estrangeiro", disse António Mota, contabilizando esse número em mil trabalhadores. No entanto, o presidente do grupo, e principal accionista, admite que o número de trabalhadores em Portugal está a diminuir.
O travão dado às Obras Públicas é um dos motivos de decréscimo na construção em Portugal. Ainda ontem Passos Coelho atirou para um prazo de 10 anos a decisão de construir um novo aeroporto na região de Lisboa. E já foi suspendida a alta velocidade. A Mota-Engil esteve envolvida no concurso para a ligação Lisboa-Poceirão, que foi suspensa há mais tempo. Na última suspensão, a que ligaria o Poceirão a Caia, não estava. "O sector da construção vai sofrer muito, cada vez mais, mas as decisões são do Governo".
Na vertente internacional, a aposta na Europa Central está centrada na Polónia; em África em Angola, Moçambique, Malawi e outros mercados "serão oportunamente divulgados". Na América Latina, a atenção está virada para o México, Peru, Brasil e "esperamos concluir este ano a entrada na Colômbia".
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