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Caldeirão da Bolsa

Deputadas do PS propõem eliminar quatro feriados

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 26/7/2012 17:25

Elias Escreveu:
altrio Escreveu:Resta saber quais são as consequências destas faltas. Provavelmente nenhumas...


Creio ter lido algures há pouco tempo que as faltas injustificadas implicam perda de vencimento.

Mas são a excepção. Em geral o deputado justifica-se e como a palavra do deputado "faz fé", está tudo bem. :P


Perder um dia de vencimento quando se está no escritório de advogados a tratar de negócios milionários também não lhes deve custar muito! :roll:
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por Elias » 26/7/2012 16:48

altrio Escreveu:Resta saber quais são as consequências destas faltas. Provavelmente nenhumas...


Creio ter lido algures há pouco tempo que as faltas injustificadas implicam perda de vencimento.

Mas são a excepção. Em geral o deputado justifica-se e como a palavra do deputado "faz fé", está tudo bem. :P
 
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por altrio » 26/7/2012 16:42

alexandre7ias Escreveu:
Nesta sessão legislativa houve cinco faltas injustificadas, todas na bancada do CDS-PP: três da deputada Teresa Caeiro e duas da deputada Vera Rodrigues.


Ter uma falta injustificada, no caso dos deputados, é o desleixo completo.

Resta saber quais são as consequências destas faltas. Provavelmente nenhumas...
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por alexandre7ias » 26/7/2012 16:04

Deputados deram 1.055 faltas ao longo de 134 sessões

26-07-2012 | 11:54
Ao longo das 134 sessões plenárias da primeira sessão legislativa da XII legislatura registaram-se 1.055 faltas de deputados, das quais apenas cinco foram injustificadas, segundo os dados disponíveis na página da Assembleia da República.

A esmagadora maioria das faltas é justificada com a realização de trabalho político e por doença, mas a paternidade também é um motivo para alguns dos parlamentares mais ausentes.

Entre 20 de Junho de 2011 e 13 de Julho de 2012, datas de início e fim dos plenários, verificaram-se 545 faltas nas bancadas da maioria parlamentar (PSD, CDS-PP) e 510 do lado da oposição (PS, PCP, BE e PEV), numa média de quase oito faltas por cada sessão, segundo os dados analisados pela Lusa.

O PS e o PCP registam a mesma (e a mais elevada) média de faltas por deputado, com quase seis (5,75).

O grupo parlamentar do PSD, com 108 deputados, teve o maior número de faltas (460), seguido da bancada socialista, com 426 faltas em 74 deputados.

A outra bancada da maioria que suporta o Governo, do CDS-PP, registou 85 faltas em 24 deputados. O PCP, com 12 deputados eleitos, teve 69 faltas e o BE, com oito parlamentar, 15 faltas.

Os dois deputados do Partido Ecologista "Os Verdes" não faltaram a nenhuma das 134 sessões plenárias.

Nesta sessão legislativa houve cinco faltas injustificadas, todas na bancada do CDS-PP: três da deputada Teresa Caeiro e duas da deputada Vera Rodrigues.

Verificaram-se ainda 545 ausências de deputados em missão parlamentar no estrangeiro, que não são contabilizadas como faltas.

Os plenários Assembleia da República realizam-se habitualmente às quartas e quintas-feiras à tarde e às sextas-feiras de manhã.
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por mfsr1980 » 19/6/2012 23:21

alexandre7ias Escreveu:
Tirar férias ou feriados a portugueses são 'tretas'
Publicado hoje às 13:56
Lusa

Foto: Steven Governo / Global Imagens
Medina Carreira afirmou hoje no parlamento, comentando a última reforma laboral, que Portugal deve 'copiar' os seus diretos adversários da competitividade em vez de se entreter "com tretas".
O ex-ministro das Finanças, que falava num seminário organizado pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal sobre um ano de intervenção da 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), disse que "tirar dias de férias ou feriados aos portugueses não passam de tretas".

Dirigindo-se aos deputados na sala do senado da Assembleia da República, Medina Carreira afirmou que não existe "nenhum deputado ou sábio político que consiga falar claro sobre políticas laborais" quando o mais fácil é olhar para os códigos laborais dos mais diretos competidores de Portugal e fazer melhor.

"Devemos comparar o código laboral de Portugal com a Hungria ou a República Checa e ver o que temos de fazer, é simples", frisou.

A questão laboral foi, aliás, considerada por Medina Carreira como imperiosa para se recriar o aparelho produtivo: "Se não recriarmos o aparelho produtivo não vamos sair da cepa torta. Tem de se reformar aspetos essenciais da nossa vida e o resto são histórias da carochinha".

O ex-ministro das Finanças disse também que a crise não está no euro, mas sim na desindustrialização do mundo ocidental em contraponto com os países emergentes e da Ásia.

"A crise do euro é uma consequência dessa desgraça e se continuarmos a ter trocas destas não há futuro para o euro", adiantou, acrescentando que a desindustrialização do Ocidente "é óbvia e o pleno emprego deu um pleno desemprego".

Medina Carreira disse que, perante este cenário, o sindicalismo não se soube transformar e tem como interlocutores "um patronato falido e um Estado falido".


O Medina Carreira como sempre põe o dedo na ferida!
Pior cego é aquele que não quer ver e a Europa continua a não querer ver!
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por alexandre7ias » 19/6/2012 22:55

Tirar férias ou feriados a portugueses são 'tretas'
Publicado hoje às 13:56
Lusa

Foto: Steven Governo / Global Imagens
Medina Carreira afirmou hoje no parlamento, comentando a última reforma laboral, que Portugal deve 'copiar' os seus diretos adversários da competitividade em vez de se entreter "com tretas".
O ex-ministro das Finanças, que falava num seminário organizado pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal sobre um ano de intervenção da 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), disse que "tirar dias de férias ou feriados aos portugueses não passam de tretas".

Dirigindo-se aos deputados na sala do senado da Assembleia da República, Medina Carreira afirmou que não existe "nenhum deputado ou sábio político que consiga falar claro sobre políticas laborais" quando o mais fácil é olhar para os códigos laborais dos mais diretos competidores de Portugal e fazer melhor.

"Devemos comparar o código laboral de Portugal com a Hungria ou a República Checa e ver o que temos de fazer, é simples", frisou.

A questão laboral foi, aliás, considerada por Medina Carreira como imperiosa para se recriar o aparelho produtivo: "Se não recriarmos o aparelho produtivo não vamos sair da cepa torta. Tem de se reformar aspetos essenciais da nossa vida e o resto são histórias da carochinha".

O ex-ministro das Finanças disse também que a crise não está no euro, mas sim na desindustrialização do mundo ocidental em contraponto com os países emergentes e da Ásia.

"A crise do euro é uma consequência dessa desgraça e se continuarmos a ter trocas destas não há futuro para o euro", adiantou, acrescentando que a desindustrialização do Ocidente "é óbvia e o pleno emprego deu um pleno desemprego".

Medina Carreira disse que, perante este cenário, o sindicalismo não se soube transformar e tem como interlocutores "um patronato falido e um Estado falido".
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por alexandre7ias » 13/5/2012 22:00

Ribeiro e Castro quer veto aos feriados

O deputado do CDS, José Ribeiro e Castro, apela ao Presidente da República (PR) para que vete a extinção dos feriados – que sexta-feira vai a votos na Assembleia, juntamente com as alterações ao Código do Trabalho.
«Não conheço nenhum país no mundo inteiro que, em democracia, tenha eliminado o feriado que comemora a sua independência», afirmou ao SOL o deputado, referindo-se ao 1.º de Dezembro. «O PR devia usar o veto político nesta questão».

A Assembleia da República aprovou sexta-feira a revisão do Código do Trabalho (CT) que, no seu artigo 9.º, prevê a «eliminação dos feriados de Corpo de Deus, 5 de Outubro, 1 de Novembro e 1 de Dezembro», com «efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013».

Ribeiro e Castro é um deputado incómodo na bancada parlamentar do CDS. O ex-presidente do partido é visto como um outsider num grupo fiel e disciplinado sob a batuta de Paulo Portas.

O Governo queria acabar com os dois feriados religiosos e os dois civis este ano, mas as negociações com a Santa Sé não foram fáceis. Só na terça-feira, em cima da hora da reunião da comissão parlamentar de Economia, que fechava as votações na especialidade do CT, é que houve ‘fumo branco’ entre as duas partes.

A Santa Sé fazia saber que aceitava a extinção dos feriados religiosos apenas a partir do próximo ano e durante cinco anos, ou seja, aceita a extinção temporária por razões excepcionais relacionadas com a assistência financeira externa. O prazo consta do acordo com o_Vaticano, mas não está vertido no novo Código.

Saturino Gomes, membro da Comissão Paritária para a aplicação da Concordata, diz que os documentos que têm sido trocados entre a Santa Sé e o Governo têm força superior à lei nacional. O professor de Direito Canónico admite, porém, que o conteúdo das negociações possa vir a ser «incluído em decreto» .

O certo, assim, é que à boleia da reposição do_Corpo de_Deus e do feriado de Todos-os-Santos, em 2018, vão voltar as pressões para que os feriados civis também regressem.



Próximo Governo pode repor todos os feriados

No que depende deste Governo, o fim dos dois feriados civis é para sempre. Mas a matéria vai ser analisada pelo Executivo que sair das eleições legislativas de 2015.

O líder da UGT, João Proença, defende que nos próximos anos «deve-se avaliar o impacto» do corte dos feriados e «reponderar» a sua reintrodução. «A própria Igreja deu um aval condicionado», portanto, «haverá liberdade total» para o próximo Governo rever esta situação, explica ao SOL.

O deputado socialista Miguel Laranjeiro critica «a forma ligeira» como o assunto foi tratado e garante que o PS «está muito comprometido» com o feriado de 5 de Outubro.

Laranjeiro avisou, aliás, na reunião da comissão parlamentar, que os feriados vão ficar dependentes da maioria que existir no futuro, deixando nas entrelinhas que deverá propor a sua reintrodução quando voltar ao poder.

O primeiro-ministro, Passos Coelho, tinha prometido à UGT simetria nos feriados civis e religiosos, mas apenas no que dizia respeito à entrada em vigor da sua suspensão. A simetria não se aplicaria ao seu período de vigência.
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por alexandre7ias » 12/5/2012 4:14

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por alexandre7ias » 10/5/2012 4:47

Com o fim dos feriados, quantas horas a mais vamos trabalhar?

09.05.2012 - 20:59 Romana Borja-Santos, Marisa Soares, Pedro Crisóstomo, Rita Brandão Guerra

Foto: Eva Carasol

A abolição dos feriados entra em vigor em 2013

O fim de quatro feriados, a partir de 2013, poderá permitir aumentar o número anual de horas trabalhadas em Portugal, no máximo, em 1%. As contas foram feitas por Luís Bento, professor de Recursos Humanos na Universidade Autónoma de Lisboa, para quem a medida não passa de “cosmética que não resolve o problema do planeamento” laboral.

Luís Bento é apologista do fim de alguns feriados, mas considera que a medida tomada de forma isolada não resolve os problemas do país e apenas aumentará as horas de trabalho entre 0,7 e 1% - o que corresponde, em média, a mais 30 horas anuais por pessoa por ano. O docente, que foi também consultor do Banco Mundial, ressalva que estas são meras estimativas que têm por base que cada trabalhador tem um potencial máximo de 1700 horas de trabalho por ano, o que corresponderia a uma média de 7,5 horas por cada dia de trabalho.

O preço a pagar pelos feriados em Portugal ascendia, até agora, a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto, só em custos directos – o que corresponde a 800 milhões de euros e a 37 milhões por cada dia de pausa, segundo contas que fazem parte de um estudo de Luís Bento. Se somarmos os custos indirectos, o valor sobe para o dobro e os custos já representam quase 1% do PIB nacional. Apesar disso, considera o problema das pontes mais premente. “São as pontes que causam mais desarticulação económica e transtornos, fazendo aumentar os custos de distribuição”, afirma.

Os cálculos de Luís Bento, aliás, serviram de base a uma proposta de duas deputadas independentes eleitas pelo PS (Teresa Venda e Rosário Carneiro) para abolir quatro feriados, ainda na segunda legislatura de José Sócrates, e que foi rejeitada. O actual Governo, desde que propôs uma redução dos feriados como medida de combate à crise, não especificou os ganhos de produtividade e o seu impacto na economia portuguesa. O PÚBLICO contactou o Ministério da Economia e do Emprego para esclarecer esta questão, mas não obteve resposta sobre a matéria até à publicação desta notícia.

Acordo com a Santa Sé

A questão foi discutida em concertação social em Janeiro, altura em que ficou definido que seriam eliminados três a quatro feriados. Nesta terça-feira, o Governo chegou a acordo com a Santa Sé para a abolição de dois feriados religiosos por cinco anos (Corpo de Deus e Todos os Santos) e confirmou o fim de dois feriados civis (5 de Outubro e 1 de Dezembro).

A oposição à esquerda criticou a decisão do Governo: PS, PCP e BE argumentam que o fim dos feriados não resolve o problema da produtividade do país. Uma opinião corroborada por Luís Bento, para quem “estar presente” no local de trabalho não é sinónimo de “produtividade”. A abolição destes dias, per si, “só contribui para a deterioração do preço do factor trabalho” e “é uma medida meramente cosmética que não resolve o problema do planeamento”, insiste.

O investigador acredita que a alternativa passa por “flexibilizar os horários de trabalho e alargá-los”, sem perder de vista a questão da produtividade e o problema do absentismo. E insiste que seria importante, no dia 1 de Janeiro de cada ano, que tanto o sector privado como o público contassem já com um calendário das paragens previstas.

Luís Bento alerta, porém, que o corte de quatro feriados não corresponde de forma linear ao arrecadar de mais 148 milhões de euros para a economia. E dá um exemplo: se o fim do feriado de 15 de Agosto avançasse, como chegou a estar em cima da mesa, provavelmente o país teria mais a perder do que a ganhar. “É um feriado com mais benefícios do que custos, porque muitas aldeias do interior aproveitam para fazer festas do emigrante, com impacto nas empresas de pirotécnia, música, teatro, alimentação, feiras, hotelaria ou restauração”.

Os feriados na Europa

A supressão dos quatro feriados a partir do próximo ano, ainda assim, aproxima Portugal dos países europeus que têm um menor número de feriados. Mas, desde logo, a comparação pode afastar ou aproximar um país de outro consoante, cada um, tenha feriados além dos nacionais, como é o caso de Portugal.

Até agora, Portugal tinha mais um feriado nacional do que a média (12) europeia. Mas a diferença subia para dois feriados, se nesta contabilização for incluído o feriado municipal, distrital ou das regiões autónomas.

Mesmo no interior dos países, a comparação é limitada. A Alemanha, por exemplo, tem nove feriados nacionais, mas o número varia entre estados federados, com diferenças que vão de uns com 12 dias e de outros com nove.

Um estudo de Dezembro passado da consultora Mercer sobre direitos de férias dos trabalhadores a nível mundial contabilizava 13 feriados (nacionais) em Portugal, ao lado da Áustria e próximo de Espanha e de Malta (14). Com os feriados agora eliminados, o país passa a ter nove feriados nacionais (mais o municipal/distrital ou das regiões autónomas).

As críticas da oposição

A discussão sobre os feriados a eliminar foi sempre acompanhada por críticas políticas e da Igreja. Ainda nesta terça-feira o líder da bancada parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, voltou à ideia da produtividade, afirmando que não é assim que se resolve a questão. O PS, acrescentou, opõe-se a que alguns feriados sejam suspensos de forma temporária e outros de forma definitiva, numa referência ao facto de a eliminação dos feriados religiosos ser reavaliada após 2018, ao contrário da supressão dos civis.

Já os comunistas argumentaram que a eliminação significa “um roubo aos trabalhadores”, enquanto os bloquistas recorreram aos exemplos europeus para desmontar a ideia do Governo de que mais dias de trabalho significam maior produção.

Mas em Janeiro o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira garantia que a ideia do Governo não demonstra “menos respeito pela História” e que, pelo contrário, demonstrava uma “enorme consciência daquilo que é o nosso presente e da necessidade que temos de construir um futuro melhor para todos”.

Desde o início que a Igreja preferia não mexer no calendário, por temer o impacto da medida na população e nas tradições religiosas. Mas, tendo de escolher, optou por sugerir à Santa Sé a eliminação dos feriados do Corpo de Deus e da Assunção de Nossa Senhora, a 15 de Agosto. A sugestão, porém, só foi adoptada pela metade: a Santa Sé preferiu eliminar o feriado de Todos os Santos, em vez do 15 de Agosto.
© Público Comunicação Social SA
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por RMSoaresK » 9/5/2012 16:01

Por mim tudo bem, desde que mantenham o feriado do Pingo Doce
 
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Viva 1 Dezembro.Fim ao 25 Abril

por fcaseiro » 9/5/2012 15:09

Viva o 1.º Dezembro. Fim ao feriado do 25 de Abril. Ouvir discursos dos valores de Abril, quando foi uma revolta liderada por membros da extrema esquerda, que implantou o comunismo leninista, nesse mesmo dia em Portugal, deveria ser motivo de luto. Porém heróis foram os que votaram anos depois contra o comunismo. Apesar de ter sido provado em tribunal, ser o lider responsável da morte dezenas pessoas, foi absolvido por motivos estranhos. Isto nada tem a ver com democracia nem liberdade. O 1.º de Dezembro, ao contrário, deveria se mantido, pois somos Portugueses porque houve heróis, que se revoltaram e devolveram a liberdade ao nosso país, contra os Espanhóis.

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por alexandre7ias » 8/5/2012 22:10

O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, disse hoje que o prazo de cinco anos para suspensão dos dois feriados religiosos «foi a vontade da Santa Sé», rejeitando comparações com o corte dos subsídios.

Álvaro Santos Pereira proferiu a declaração na sede da Fundação AEP, no Porto, à chegada para um jantar com empresários portugueses e espanhóis, promovido pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal) e pela CEOE (Confederação Espanhola de Organizações Empresariais), na véspera da XXV Cimeira Luso-Espanhola.

A afirmação foi feita após o ministro ser questionado sobre a notícia, hoje confirmada pelo Governo, de que a partir de 2013 ficam suspensos durante cinco anos os feriados do Corpo de Deus (que se celebra a uma quinta-feira, 60 dias depois da Páscoa, e cuja solenidade é transferida para o domingo seguinte) e o Dia de Todos os Santos (1 de Novembro).

«O Governo nos últimos meses fez um grande esforço de diálogo, tanto com os parceiros sociais como com a Santa Sé. Fizeram-se as diligências e negociações necessárias para que possamos eliminar e reduzir o número de feriados – dois civis e dois religiosos –, como está no acordo de Concertação Social. Agora foi o culminar dessas negociações e já tivemos um parecer da Santa Sé sobre essa questão», disse aos jornalistas.

Questionado sobre a razão de a suspensão ser por cinco anos e se este era um cenário similar ao dos cortes dos subsídios de férias e de Natal – cuja reposição o Governo anunciou que será feita de forma gradual entre 2015 e 2018 –, o ministro foi peremptório:

«Não tem nada a ver uma questão com a outra. Rigorosamente nada. Foi uma questão das negociações com a Santa Sé, em que foi estabelecido que dentro de cinco anos se irá revisitar esta questão, só isso», afirmou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a razão do prazo de cinco anos, Álvaro Santos Pereira disse apenas que essa «foi a vontade da Santa Sé».

Interrogado sobre os impactos desta eliminação na economia portuguesa, o ministro respondeu que «os parceiros sociais e o Governo entenderam que era importante haver esta redução do número de feriados», realçando ainda «a redução do número de pontes e a redução da majoração do número de [dias de] férias».

«A ideia é trabalharmos mais e melhor para termos um país cada vez mais a produzir riqueza, um país cada vez mais a criar emprego e certamente um país mais competitivo», respondeu.

Sobre a questão da quantificação, em termos económicos, desta redução, o governante disse apenas que poderia fazer chegar «vários estudos que apontam os efeitos que tem na actividade económica», não especificando, no entanto, quais são esses valores.

Em comunicado conjunto, os ministérios da Economia e do Emprego e dos Negócios Estrangeiros explicam que a decisão de aplicar os cortes dos feriados apenas a partir de 2013 vai «ao encontro do melhor planeamento dos calendários das famílias e das empresas no corrente ano».

«Na base deste compromisso encontra-se a preocupação de acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o País atravessa. Ficou, portanto, estabelecido que no final do período de cinco anos a República Portuguesa e a Santa Sé reavaliarão os termos do seu acordo», refere o comunicado

Lusa/SOL
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por alexandre7ias » 30/4/2012 21:49

O grupo Continente rejeitou hoje as acusações do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio (CESP), que denunciou alegadas pressões sobre os funcionários para não faltarem no 1.º de Maio, e salientou que há interesse dos colaboradores em trabalhar no feriado.

O CESP emitiu um pré-aviso de greve para terça-feira, data em que se celebra o Dia do Trabalhador para que os funcionários dos supermercados pudessem comemorar o feriado, mas, segundo o sindicato, o Pingo Doce e o Continente estão a ameaçar marcar falta injustificada a quem se ausentar nesse dia.

Fonte oficial da Sonae MC, que detém os hipermercados Continente, nega, no entanto, as acusações: «a informação divulgada pelo CESP não é verdadeira».

A mesma fonte acrescentou que os hipermercados vão abrir no 1.º de Maio, «privilegiando a defesa dos interesses dos portugueses, do sector e dos seus colaboradores», tal como no ano passado, altura em que «todas as unidades da Sonae MC estiveram em funcionamento, demonstrando a vontade e o interesse da esmagadora maioria dos colaboradores».

A Agência Lusa tentou contactar a Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, sem sucesso até ao momento.

Lusa / SOL
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Abram também durante a noite, de certeza que há interesse de alguns funcionários também nesse horário e de clientes. Devia estar tudo aberto 24 sobre 24 horas. Deixem o mercado funcionar mas para todos.
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por A330-300 » 30/4/2012 17:53

paulop2009 Escreveu:
Os membros do governo devem ser católicos e têm medo de ir para o inferno mas... no inferno já 10M de portugueses estão!


Eles não tem medo do inferno , eles não gostam é de se misturar ao Zé Povinho.

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por alexandre7ias » 30/4/2012 17:32

Sindicato acusa Pingo Doce e Continente de ameaçar trabalhadores que querem faltar no feriado
Publicado hoje às 13:52

Sindicato emitiu pré-aviso de greve para o Dia do Trabalhador
Foto: Arquivo JN
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal acusou, esta segunda-feira, o Pingo Doce e o Continente de ameaçar os funcionários que não forem trabalhar no feriado do 1º de maio, desrespeitando o direito à greve.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal emitiu um pré-aviso de greve para terça-feira, data em que se celebra o Dia do Trabalhador para que os funcionários dos supermercados pudessem comemorar o feriado, mas, segundo o sindicato, o Pingo Doce e o Continente estão a ameaçar marcar falta injustificada a quem se ausentar nesse dia.

"A maioria das empresas da Grande Distribuição decidiram desrespeitar este direito dos trabalhadores de comemorarem o 1º de Maio e, além disso, ainda cometem a ilegalidade de desrespeitar o direito à greve!", contesta o sindicato, acrescentando que "já oficiou as empresas para que tomem medidas para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados".


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http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId=2448911&page=1
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por paulop2009 » 18/4/2012 9:47

Elias Escreveu:Vaticano tem reservas sobre eliminação de feriados de 15 de Agosto e 1 de Novembro
17.04.2012 - 22:30 Por PÚBLICO

Um enviado do Papa a Lisboa, monsenhor Fábio Fabbri, manifestou nesta terça-feira reservas em relação à eliminação dos feriados religiosos de 15 de Agosto e de 1 de Novembro.

Em declarações à TSF, o enviado afirmou que "não se pode deitar fora" celebrações essenciais. "São duas datas muito particulares. O 1 de Novembro é a festa de Todos os Santos, é a festa da comunidade, da família. Não se pode deitar fora esta festa. O 15 de Agosto é a Assunção da Virgem Maria, que é o destino de todos nós, de certa forma. Porque é que se atacaria esta celebração?", questionou.

No ano passado, o Governo decidiu acabar com dois feriados civis – o 5 de Outubro e o 1 de Dezembro – e aguarda agora a decisão do Vaticano para eliminar também os feriados religiosos de 15 de Agosto e de 1 de Novembro.

Fábio Fabbri lembrou que em Itália o feriado móvel do Corpo de Deus passou para um domingo, mas disse que considera estranho que, em nome da produtividade, se alterem datas carregadas de simbolismo.

"Isto aconteceu também em Itália. Trocou-se a celebração de quinta-feira para domingo. Tudo bem. A igreja é mãe e aceita dos filhos pedidos estranhos. A mãe diz sempre que sim, mesmo quando percebe que lhe 'estão a roubar a marmelada' finge que não vê. Depois, o tempo dirá", considerou.


Somos um estado Laico e Republicano... porém, com esta gente que agora manda, o feriado republicano vai pelo cano sem nenhum stress... mas os religiosos andam aqui a ser mastigados e com paninhos questes junto da igreja por causa de uma alegada concordata que nem sequer fala na obrigatoriedade destes ou de quaisquer feriados!

Então e as várias concordatas que tinham com os portugueses (promessas eleitorais, leis do trabalho revistas, etc) não lhes custou a rasgar?

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por Elias » 18/4/2012 4:02

Vaticano tem reservas sobre eliminação de feriados de 15 de Agosto e 1 de Novembro
17.04.2012 - 22:30 Por PÚBLICO

Um enviado do Papa a Lisboa, monsenhor Fábio Fabbri, manifestou nesta terça-feira reservas em relação à eliminação dos feriados religiosos de 15 de Agosto e de 1 de Novembro.

Em declarações à TSF, o enviado afirmou que "não se pode deitar fora" celebrações essenciais. "São duas datas muito particulares. O 1 de Novembro é a festa de Todos os Santos, é a festa da comunidade, da família. Não se pode deitar fora esta festa. O 15 de Agosto é a Assunção da Virgem Maria, que é o destino de todos nós, de certa forma. Porque é que se atacaria esta celebração?", questionou.

No ano passado, o Governo decidiu acabar com dois feriados civis – o 5 de Outubro e o 1 de Dezembro – e aguarda agora a decisão do Vaticano para eliminar também os feriados religiosos de 15 de Agosto e de 1 de Novembro.

Fábio Fabbri lembrou que em Itália o feriado móvel do Corpo de Deus passou para um domingo, mas disse que considera estranho que, em nome da produtividade, se alterem datas carregadas de simbolismo.

"Isto aconteceu também em Itália. Trocou-se a celebração de quinta-feira para domingo. Tudo bem. A igreja é mãe e aceita dos filhos pedidos estranhos. A mãe diz sempre que sim, mesmo quando percebe que lhe 'estão a roubar a marmelada' finge que não vê. Depois, o tempo dirá", considerou.
 
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por Mcmad » 17/4/2012 0:32

Eles "orientam-se" bem...


Juízes jubilados travam cortes nas suas pensões
04 Abril 2012 | 23:30

Tribunal considera que tanto o corte no valor base das pensões como a aplicação da contribuição especial para pensões acima de 5.000 euros é inconstitucional.
Quinze juízes jubilados da zona Norte do País avançaram para os tribunais e ganharam a primeira batalha contra os cortes no valor base das suas pensões, e também a aplicação da contribuição especial de solidariedade que recai sobre as reformas acima de 5.000 euros. O acórdão, recentemente proferido pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, diz respeito a 2011 mas o processo poderá repetir-se este ano.



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por Elias » 16/4/2012 21:27

MarcoAntonio Escreveu:
Elias Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Herrr... eu tava a ser irónico!

:lol:


lol

Como não és muito dado à ironia, até te levei a sério :oh:


"Olhe que não, olhe que não..."


8-)
 
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por MarcoAntonio » 16/4/2012 21:26

Elias Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Herrr... eu tava a ser irónico!

:lol:


lol

Como não és muito dado à ironia, até te levei a sério :oh:


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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 16/4/2012 21:22

MarcoAntonio Escreveu:Herrr... eu tava a ser irónico!

:lol:


lol

Como não és muito dado à ironia, até te levei a sério :oh:
 
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por MarcoAntonio » 16/4/2012 21:20

Herrr... eu tava a ser irónico!

:lol:
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por Elias » 16/4/2012 21:17

Marco, não digo o contrário.

Mas nota que para a generalidade dos trabalhadores portugueses (públicos e privados), o número de dias de férias foi reduzido, independentemente da qualidade do trabalho que produzem. Quero dizer, há certamente outros organismos, departamentos, empresas onde o trabalho é de altíssima qualidade e onde, todavia, não foi concedida qualquer excepção. Se a qualidade fosse a verdadeira justificação, então deveria haver mais entidades / trabalhadores com direito a maiores períodos de férias, mas não é isso que acontece.

A sensação que fica é que aos juízes são concedidos determinados privilégios pelo facto de serem juízes.
 
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por MarcoAntonio » 16/4/2012 21:14

De acordo com as avaliações dos juízes que são publicadas anualmente, o trabalho dos juízes é de alta qualidade.

Também de acordo com os seus vencimentos médios (em comparação com o produto interno bruto per capita português) e historicamente as idades e valores de reforma com que se reformam, o seu trabalho é de altíssima qualidade.
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por Elias » 16/4/2012 21:07

Já que se fala em reduzir os dias de férias para aumentar a produtividade, é caso para perguntar: e que tal reduzir as férias judiciais (actualmente de quase 2 meses), em nome do aumento da produtividade da justiça?
 
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