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Caldeirão da Bolsa

Orçamento de Estado de 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 30/3/2012 12:48

Ulisses Pereira Escreveu:Tenho uma opinião diferente da tua, Artista. Penso que esta é uma das medidas mais importantes tomadas. Isto não é um perdão da dívida das Câmaras e permite que se pague aos fornecedores. Conheço inúmeras empresas que estão completamente paralisadas pelas dívidas que as Câmaras têm com elas. E estes pagamentos atrasados têm sido uma das grandes causas da estagnação de muitos sectores da economia. Porque este não paga àquele, que não paga ao fornecedor que não paga a quem contratou, etc...

Um abraço,
Ulisses


Ulisses eu não disse que não concordava com a medida, obviamente que é preciso pagar o que se deve, e compreendo perfeitamente o que estás a dizer, tenho um amigo chegado que provavelmente vai ser bastante beneficiado por ela, vai conseguir salvar a sua empresa (que tem feito um esforço para manter apenas porque 6 ou 7 famílias de funcionários dependem dela) que tem estado em risco de falência porque as autarquias lhe devem bastante dinheiro e os bancos não estão a emprestar dinheiro...

A minha questão tem a ver com a criação irresponsável dessas, e de outras, dívidas, da forma como o dinheiro foi mal gasto, e que agora são os contribuintes que têm de pagar...
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por Ulisses Pereira » 30/3/2012 12:17

Tenho uma opinião diferente da tua, Artista. Penso que esta é uma das medidas mais importantes tomadas. Isto não é um perdão da dívida das Câmaras e permite que se pague aos fornecedores. Conheço inúmeras empresas que estão completamente paralisadas pelas dívidas que as Câmaras têm com elas. E estes pagamentos atrasados têm sido uma das grandes causas da estagnação de muitos sectores da economia. Porque este não paga àquele, que não paga ao fornecedor que não paga a quem contratou, etc...

Um abraço,
Ulisses
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Ulisses Pereira

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por artista_ » 30/3/2012 11:07

Fiquei a conhecer mais uma despesa para onde vão os meus subsídios e impostos crescentes! :x :x

E exigência de responsabilidades a esta gente não há?! Continuem a votar nos mesmos...

Gostava de saber quais são as autarquias mais endividadas, aquelas que me chularam mais!

Estado retira dos bancos 2 mil milhões de dívida das câmaras

Rectificativo aumenta despesa e sobe receita. Maioria das alterações não tem impacto no défice orçamental, que fica nos 4,5% do PIB

O Orçamento Rectificativo de 2012, aprovado ontem em Conselho de Ministros e remetido à Assembleia da República no final do dia, prevê a passagem de 2 mil milhões de euros de empréstimos das autarquias, que agora estão "estacionados" na banca, para o próprio Estado.

A decisão, que ainda não tinha sido divulgada por Vítor Gaspar, não implica qualquer transferência de responsabilidades: na prática, os municípios continuam a ser responsáveis por pagar a dívida. A diferença é que o credor passa agora a ser o próprio Ministério das Finanças – que também assume, por isso, o risco de incumprimento.

O que a medida permite é "limpar" o balanço da banca nacional, que obtém assim mais uma injecção de liquidez. Esta soma-se aos cerca de 950 milhões de euros de créditos de hospitais e empresas públicas que também serão adquiridos pelo Estado no próximo ano, tal como já tinha sido noticiado.

Esta tinha sido a sugestão da Associação Nacional de Municípios, na esperança de que isto permitisse desbloquear linhas de financiamento para pagar as dívidas de curto prazo (avaliadas em cerca de 1,5 mil milhões). Na prática, a banca ganha um reforço de liquidez de 2.057 milhões de euros, para poder depois assegurar a verba para as autarquias pagarem a fornecedores.

Impacto nulo no défice

O impacto orçamental desta transferência é zero, tal como na maior parte das alterações anunciadas ontem. Trata-se apenas de uma operação financeira, em que o Estado cede liquidez em troca de um activo. E a dívida pública até poderá descer, já que, ao passar da banca para a esfera pública, torna-se dívida que o Estado deve a si próprio.

De um total de aumento de despesa de 8 mil milhões, pelo menos 6,3 são gastos desta natureza (ver lista à direita): assunção de passivos (empresas públicas), compra de títulos (Mecanismo Europeu de Estabilidade), aumentos de capital (CGD) e empréstimos (à Madeira, no âmbito do programa de ajuda).

Em todas estas, o impacto no défice é virtualmente nulo. As contas públicas só são afectadas pela revisão em baixa da receita fiscal, devido ao agravamento da conjuntura, pela necessidade de pagar as reformas dos pensionistas da banca, imprevistos na despesa social e outras alterações menores.

Estes desvios são contrabalançados, tal como o Negócios já tinha avançado ontem, por poupanças muito significativas na despesa com juros. Mas também pela receita extraordinária de 272 milhões de euros da concessão de licenças para exploração das frequências de telemóveis 4G.

Tudo somado, o défice fica igual na contabilidade que interessa para Bruxelas e para a troika: 4,5% do PIB. A diferença é que o contributo da redução da despesa é significativamente revisto em baixa. Os gastos públicos, numa perspectiva consolidada, caem 2,8 mil milhões de euros, bem menos do que os 4,8 mil milhões que constavam do Orçamento apresentado em Outubro.


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por rcostab » 25/3/2012 23:04

artista Escreveu:Não sabia onde colocar, acho que neste tópico está bem... para não abrir outro!

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2383442


Isabel Alçada recusa existência de irregularidades na Parque Escolar

Publicado hoje às 12:12
Isabel Alçada nega derrapagens na Parque Escolar. A antiga ministra da Educação elogia a ação da empresa.

Esta manhã na SIC Notícias a antiga ministra da Educação comentou as auditorias do Tribunal de Contas e da Inspeção-geral de Finanças e a decisão do PSD de chamar ao Parlamento os três últimos responsáveis por esta pasta.

Isabel Alçada mostra-se disponível para todos os esclarecimentos.

«Sempre que fui à Assembleia enquanto estive no Ministério da Educação não houve uma única nenhuma vez que não me colocassem questões sobre a Parque Escolar e posso dizer que a Assembleia acompanhou de perto o trabalho da Parque Escolar, tem todas as contas da Parque Escolar, os deputados sempre questionaram sobre esta questão e eu sempre tive todo o gosto em responder», adianta.

Isabel Alçada defende ainda que as irregularidades denunciadas pelas auditorias têm explicação.

«Estas auditorias são normais, são processos normais, mas a verdade é que a administração da Parque Escolar, tem vindo a dar respostas, as respostas que tive a oportunidade de analisar e aquilo que acompanhei no Ministério da Educação é absolutamente pertinente. É preciso ver que fizeram obras com aulas a funcionar e foi preciso responder a situações imprevisíveis», afirma.


É tudo normal, mesmo que a derrapagem seja do tamanho do mundo! Os 900 milhões, previstos inicialmente para requalificar todas as escolas, já eram bastante para as nossas contas, mas parece-me que seria um investimento aceitável e necessário. Gastar mais de 3 mil milhões apenas com uma parte das escolas é uma irresponsabilidade total, reconhecer isso seria o mínimo que se exigia, mas não! São os políticos que temos... e ainda acham que as requalificações devem continuar?! :shock:
Terão de continuar porque há escolas a "cair aos bocados" mas obviamente gastar-se-à muito menos que nas que já foram intervencionadas. Entretanto passarão anos em que, no setor público, existirão claramente escolas de primeira e de décima categoria! :roll:



Da para imaginar se estes artistas tivessem levado a parque escolar até ao fim, provavelmente seria um buraco do tipo Madeira!!!!
 
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por artista_ » 25/3/2012 22:09

Não sabia onde colocar, acho que neste tópico está bem... para não abrir outro!

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2383442


Isabel Alçada recusa existência de irregularidades na Parque Escolar

Publicado hoje às 12:12
Isabel Alçada nega derrapagens na Parque Escolar. A antiga ministra da Educação elogia a ação da empresa.

Esta manhã na SIC Notícias a antiga ministra da Educação comentou as auditorias do Tribunal de Contas e da Inspeção-geral de Finanças e a decisão do PSD de chamar ao Parlamento os três últimos responsáveis por esta pasta.

Isabel Alçada mostra-se disponível para todos os esclarecimentos.

«Sempre que fui à Assembleia enquanto estive no Ministério da Educação não houve uma única nenhuma vez que não me colocassem questões sobre a Parque Escolar e posso dizer que a Assembleia acompanhou de perto o trabalho da Parque Escolar, tem todas as contas da Parque Escolar, os deputados sempre questionaram sobre esta questão e eu sempre tive todo o gosto em responder», adianta.

Isabel Alçada defende ainda que as irregularidades denunciadas pelas auditorias têm explicação.

«Estas auditorias são normais, são processos normais, mas a verdade é que a administração da Parque Escolar, tem vindo a dar respostas, as respostas que tive a oportunidade de analisar e aquilo que acompanhei no Ministério da Educação é absolutamente pertinente. É preciso ver que fizeram obras com aulas a funcionar e foi preciso responder a situações imprevisíveis», afirma.


É tudo normal, mesmo que a derrapagem seja do tamanho do mundo! Os 900 milhões, previstos inicialmente para requalificar todas as escolas, já eram bastante para as nossas contas, mas parece-me que seria um investimento aceitável e necessário. Gastar mais de 3 mil milhões apenas com uma parte das escolas é uma irresponsabilidade total, reconhecer isso seria o mínimo que se exigia, mas não! São os políticos que temos... e ainda acham que as requalificações devem continuar?! :shock:
Terão de continuar porque há escolas a "cair aos bocados" mas obviamente gastar-se-à muito menos que nas que já foram intervencionadas. Entretanto passarão anos em que, no setor público, existirão claramente escolas de primeira e de décima categoria! :roll:
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por JMHP » 23/3/2012 15:47

dancar1981 Escreveu:Agora como é que os "cotas" que se reformaram com menos de 60 anos nos vão explicar que temos de trabalhar até aos talvez 70 e que somos licenciados mas teremos que ser mão-de-obra indiferenciada.
O que me vai motivar para alimentar reformas que sei que não vou ter, ou isto muda ou vai haver um conflito de gerações e os novos vão ter raiva aos velhos.


O choque de gerações é algo que já vem de trás e dada a situação do país com o adiamento das reformas estruturais, parece cada vez mais inevitável um confronto entre gerações.

Esta questão ainda não é foco e do interesse da imprensa porque ainda não atingimos o ponto de ruptura, devido á emigração dos jovens e também porque está a ser desvalorizada e por vezes camuflada.
Mas o tempo não perdoa quando se procura ignorar os riscos e responsabilidades porque os factos e a realidade acabem sempre por impor e as consequências serão inevitáveis.
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por dancar1981 » 23/3/2012 13:18

As contas para as Forças Armadas, não são assim tão lineares, existem funções técnicas e cientificas onde a maior parte do pessoal é licenciado (Oficias e Sargentos) e onde existe pouca mão de obra indiferenciada Praças. Por exemplo nas escolas, unidades de manutenção técnica.
Mas esperavam que as Forças Armadas fossem diferentes do Pais onde vivem, quantos deputados temos, quantos administradores, estamos sobredimensionados em tudo, quiseram transformar Portugal num pais de licenciados, não podem ser todos chefes.
Agora como é que os "cotas" que se reformaram com menos de 60 anos nos vão explicar que temos de trabalhar até aos talvez 70 e que somos licenciados mas teremos que ser mão-de-obra indiferenciada.
O que me vai motivar para alimentar reformas que sei que não vou ter, ou isto muda ou vai haver um conflito de gerações e os novos vão ter raiva aos velhos.
 
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por artista_ » 23/3/2012 13:07

MiamiBlueHeart Escreveu:Gaspar reitera meta de défice para este ano

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=546517

Com uma previsão inicial de recessão que começou num valor inferior a 2%, no orçamento subiu 50%, já saltou para 3,3% e as hipóteses de infelizmente vir a ser ainda maior são cada vez maiores, sinceramente não percebo as afirmações de Vitor Gaspar..

Se um aumento da recessão superior, no mínimo, em 10%, do que estava inicialmente previsto não altera a meta do défice das duas uma:
- As contas não estavam bem feitas no OE;
- Ou havia folga..

Obviamente existe sempre a hipótesde do milagre!!


Há uma tercera hipótese... além do milagre! :)

Ele pode estar já a contar com mais austeridade... "de fim de ano"! :)

Acho que ontem, na TV, colocavam a hipótese de reterem parte dos subsídios de Natal dos privados. Mas mesmo isto pode não chegar, e ele já estar a contar com isto e mais alguma coisa...

MiamiBlueHeart Escreveu:P.S. Caixa quer Teixeira dos Santos na Portugal Telecom!!
Os partidos no seu melhor.. até se defendem uns aos outros..
Nada como premear a incompetência de Teixeira dos santos no cargo de Ministro das Finanças..

Em Portugal é assim , os incompetentes são premeados!!

[/b]


É um país incorrigível, as pessoas não têm vergonha nenhuma. Aquela "vira-volta" do Catroga em relação à EDP é de uma falta de vergonha que me falta adjetivo para qualificar... ainda para mais num tipo que já tem idade para ter juízo, não seria melhor reformar-se e aproveitar a vida?! :x
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por Lion_Heart » 23/3/2012 13:04

cjmbarbosa , até que enfim alguem percebeu porque se fez o 25 de Abril.
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Lion_Heart
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por cjmbarbosa » 23/3/2012 12:59

COMO É A TROPA PORTUGUESA ???

.... ANÁLISE INTERESSANTE ... !!!

O Comando Militar:
Os generais, por definição, comandam unidades. Brigadas, Divisões,Corpos de Exército e Exércitos.

A proporção de patentes é a seguinte:
A cada 5 soldados, corresponde 1 cabo;
10 soldados + 2 cabos -> 1 sargento
40 soldados + 8 cabos + 4 sargentos -> 1 Alferes
200 soldados + 40 cabos + 20 sargentos + 5 Alferes -> 1 capitão
1.000 soldados + 200 cabos + 100 sargentos + 25 Alferes + 5 capitães -> 1 tenente coronel
8.000 soldados + 1.600 cabos + 800 sargentos + 200 alferes + 40 capitães + 8 tenentes coronéis -> 1 General de Brigada.

Somando toda a linha de cima, cada General tem abaixo de si 10.648 homens (faz sentido).

AS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS TÊM MENOS DE 64.000 EFECTIVOS,LOGO, DEVERIAM TER, APROXIMADAMENTE,
6 Generais!!!!!

MAS, PASME-SE ... TEM 123 (CENTO E VINTE E TRÊS) GENERAIS !!!

E PAGA PENSÕES BRUTAIS A UM SEM NÚMERO DELES QUE SE APOSENTARAM NOS ÚLTIMOS 25 ANOS !!!

EM DOIS "PEQUENOS E POUCO DESENVOLVIDOS" PAÍSES - CANADÁ E ALEMANHA - AS FORÇAS ARMADAS CONTAM COM 1 GENERAL DE 4 ESTRELAS.

EM PORTUGAL HÁ 4 (QUATRO) GENERAIS DE 4 ESTRELAS !!!!

Assim o Estado vai penalizando os que menos têm !!!!!!!!!!
 
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por MiamiBlue » 23/3/2012 12:21

Gaspar reitera meta de défice para este ano

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=546517

Com uma previsão inicial de recessão que começou num valor inferior a 2%, no orçamento subiu 50%, já saltou para 3,3% e as hipóteses de infelizmente vir a ser ainda maior são cada vez maiores, sinceramente não percebo as afirmações de Vitor Gaspar..

Se um aumento da recessão superior, no mínimo, em 10%, do que estava inicialmente previsto não altera a meta do défice das duas uma:
- As contas não estavam bem feitas no OE;
- Ou havia folga..

Obviamente existe sempre a hipótesde do milagre!!

P.S. Caixa quer Teixeira dos Santos na Portugal Telecom!!
Os partidos no seu melhor.. até se defendem uns aos outros..
Nada como premear a incompetência de Teixeira dos santos no cargo de Ministro das Finanças..

Em Portugal é assim , os incompetentes são premeados!!

[/b]
 
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por Automech » 22/3/2012 13:42

Um escândalo
20 Março 2012 | 23:30
Camilo Lourenço

Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios, reconheceu que as autarquias devem cerca de 12 mil milhões de euros à banca. Valor que tinha sido avançado por Miguel Relvas e que o vice de Ruas qualificara de "erro de informação".

Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios, reconheceu que as autarquias devem cerca de 12 mil milhões de euros à banca. Valor que tinha sido avançado por Miguel Relvas e que o vice de Ruas qualificara de "erro de informação". Ruas diz, no entanto, que as contas da Associação apontam para 9 mil milhões de euros (coisa pouca...) e que a dívida de curto prazo ronda os 1500 milhões (segundo Relvas nunca será inferior a 3 mil milhões).

Está chocado com a divergência? Não esteja. Esse não é o facto mais grave, embora mostre o quão fiável é a contabilidade da ANMP…; grave é o facto de só se ter apurado o endividamento total depois de uma carta-ultimatum do ministro das Finanças a exigir a cada autarquia os números da sua dívida.

Quando a carta veio a público houve autarcas que alegaram que não fazia sentido porque o Tribunal de Contas tinha os números. Pelos vistos não tinha, o que em si é muito grave. Mas há um segundo facto, ainda mais grave: a confirmação de que a Administração Pública (latu sensu) é um polvo. Um corpo com vida própria, que se movimenta com impunidade dentro do Estado.

O que ficámos a saber nos últimos meses sobre as autarquias (e regiões autónomas) é matéria suficiente para mexer na lei, apertando o controlo sobre as suas finanças e alargando a criminalização de actos de gestão de quem gere dinheiros públicos. Ou o Estado põe ordem nas autarquias... ou as autarquias dão cabo do Estado (porque este tem de honrar as dívidas dos municípios quando eles não puderem pagar). Além de que esta gestão vergonhosa põe em causa os violentos sacrifícios que famílias e empresas estão a fazer para o Estado equilibrar as suas contas.
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por Marco Martins » 12/3/2012 23:51

mapaman Escreveu:No inicio do ano foi o BdP,lembram-se o que fez Vitor Gaspar?

Assobiou para o lado e defendeu a sua gente com o argumento da independencia dos bancos centrais.

Com a TAP é uma vitória clara de Fernando Pinto que assim continua pós privatização como presidente e dos Pilotos que andavam com a auto estima em baixo,pensando que já não tinham poder nenhum,afinal isto ainda é o que é.

Os que foram para a Emirates e a Qatar foram a cereja em cima do bolo e assim todos ganham.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 37606.html


Com a Caixa ( a informação sai para os jornais ao final da tarde de uma sexta feira),o nosso primeiro ministro Vitor Gaspar decidiu que era melhor dar uma excepção,afinal de contas é preciso pensar no futuro,além de que a fuga de quadros é sempre um problema principalmente nos tempos que correm com tanto emprego que por ai anda.

Gostava de saber o que pensam fazer com a ANA que está em fase de privatização,a ser concluida ao mesmo tempo que a TAP e cujas contas são bem mais simpáticas do que a transportadora aérea.


O Governo com estas medidas está a legitimar toda e qualquer greve das muitas "virgens ofendidas" que por ai andam.O que aconteceu para além de uma provocação,é um autentico Red Bull para os sindicatos.


Sou a favor de algumas medidas deste governo, mas só posso concordar com este tipo de erros que se está a cometer com as excepções!!!

Se existem exceções, então o governo não deverá dar nenhum centimo para estas empresas caso necessitem e deverá deixa-las ir à falência como se de empresas privadas se tratassem...

Com o regime de excepções cria-se uma fragilidade grande no governo e os próprios que ainda os defendiam começam a ter muitas dúvidas em fazê-lo.

É preferível permitir aumentos a quem tem salários minimos do que permitir estas exceções a quem já ganha acima da média (BdP, Tap, CGD, etc)
 
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por MiamiBlue » 12/3/2012 23:14

Henrique Gomes Secretário De Estado da Energia sai do Governo

Lobby da Energia 10 - Governo 0

A primeira individualidade de peso a sair do Governo é a único pessoa que tentou ir contra um dos lobbies, curioso..

E vai ser substituído por quem? O antigo responsável pela ERSE.. fantástico..

Muita gente do lado dos interesses deve estar satisfeita..

Facilmente se verifica quem manda no Governo..

Num dos principais assuntos, em que o Estado podia poupar milhares de milhões e o Secretário de Estado demonstrava vontade de avançar, o que acontece? É o primeiro Secretário de Estado a sair do Governo..

Não há problema, quando o próximo PEC vier, ainda há-de haver uns reformados para cortar umas reformas.

Vergonhoso..
 
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por mapaman » 10/3/2012 11:04

No inicio do ano foi o BdP,lembram-se o que fez Vitor Gaspar?

Assobiou para o lado e defendeu a sua gente com o argumento da independencia dos bancos centrais.

Com a TAP é uma vitória clara de Fernando Pinto que assim continua pós privatização como presidente e dos Pilotos que andavam com a auto estima em baixo,pensando que já não tinham poder nenhum,afinal isto ainda é o que é.

Os que foram para a Emirates e a Qatar foram a cereja em cima do bolo e assim todos ganham.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 37606.html


Com a Caixa ( a informação sai para os jornais ao final da tarde de uma sexta feira),o nosso primeiro ministro Vitor Gaspar decidiu que era melhor dar uma excepção,afinal de contas é preciso pensar no futuro,além de que a fuga de quadros é sempre um problema principalmente nos tempos que correm com tanto emprego que por ai anda.

Gostava de saber o que pensam fazer com a ANA que está em fase de privatização,a ser concluida ao mesmo tempo que a TAP e cujas contas são bem mais simpáticas do que a transportadora aérea.


O Governo com estas medidas está a legitimar toda e qualquer greve das muitas "virgens ofendidas" que por ai andam.O que aconteceu para além de uma provocação,é um autentico Red Bull para os sindicatos.
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por vitcosta » 10/3/2012 1:23

Alguém sabe o impresso para solicitar ficar fora dos cortes...

Tenho de meter um destes rapidamente...

Estão a esticar a corda e a paciência a acabar.

Cada vez mais acho que isto de ser bem comportadadinho, não esta a levar a nada...
 
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por cjmbarbosa » 9/3/2012 22:29

artista Escreveu:É melhor é darem regime de exceção a todos, pelo menos assim há igualdade! Este país é mesmo uma anedota...
.

Eu diria mais...este país é um circo...e nós somos os palhaços !!!
 
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por artista_ » 9/3/2012 21:43

É melhor é darem regime de exceção a todos, pelo menos assim há igualdade! Este país é mesmo uma anedota...
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por charles » 9/3/2012 21:13

Está a esquecer o BDP que foi o primeiro a dar o "mau" exemplo :roll:
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por MiamiBlue » 9/3/2012 21:08

Caixa também vai ser excepção nos cortes salariais

Tal como acontece na TAP, a Caixa Geral de Depósitos vai beneficiar de um regime de excepção, que lhe permite não cortar nos salários, ao contrário de todos os trabalhadores do sector empresarial do Estado.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=543641

Primeiro não havia excepções..
Depois a TAP..
Agora a Caixa..


Quando foi a apresentação do OE a austeridade ERA PARA TODOS.

O lema é "Forte com os fracos e fracos com os fortes".

Toca a atacar os reformados que ganham 400/600euros.. Esses sim, que paguem a austeridade..

Uma autêntica vergonha..
 
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por mapaman » 5/3/2012 11:12

As taxas de retenção na fonte de IRS para 2012 são excessivas e vão forçar os contribuintes de rendimento mais elevado e os que tenham menos deduções fiscais a realizar um empréstimo ao Estado que só será devolvido em 2013.


foto Global Imagens/Arquivo



"Com base nos cálculos que efetuámos, este aumento [das taxas de retenção], que é mais acentuado para os rendimentos situados nos escalões intermédios e mais elevados, apresenta-se excessivo face ao imposto a apurar após a entrega da declaração de IRS, o que quer dizer que irá haver um reembolso de imposto proporcionalmente maior que em anos anteriores", explicou à Agência Lusa Martins Gomes, consultor fiscal da PricewaterhouseCoopers (PwC).

Já Luís Leon, Associate Partner da Deloitte, considera que "as novas retenções na fonte só são excessivas para os contribuintes que não tenham deduções fiscais ou que as deduções fiscais sejam pouco relevantes".

Nas contas feitas pela PwC para a Lusa, e analisando um casal em que ambos são trabalhadores dependentes; têm um filho a seu cargo; e recebem um salário bruto mensal de 1.800 euros cada, a diferença é significativa.

Em 2012, face aos rendimentos que receberam em 2011, tiveram direito a um reembolso de IRS de 624,54 euros e em 2013 face aos rendimentos que receberão este ano, terão um reembolso de 1.149,84 euros uma vez que lhes será aplicada uma retenção na fonte excessiva.

Nos casos de rendimentos mais baixos, o efeito é o contrário.

O mesmo casal, com um dependente, mas com um salário bruto de 1.000 euros cada receberá este ano um reembolso de 925,16 euros e apenas receberá em 2013 um reembolso de 684,46 euros já que ficou sujeito a taxas de retenção mais próximas daquele que é o imposto que tem efetivamente de pagar.

Nas contas feitas pela Deloitte para a Lusa é expurgado o efeito da sobretaxa extraordinária em sede de IRS que foi praticado em 2011 através de um aumento no IRS de 3,55 e que levou à retenção de 50% do subsídio de Natal.

Os resultados das simulações mostram, no entanto, que nos casos dos trabalhadores dependentes se nota um aumento das retenções feitas em 2012 face a 2011 e um aumento dos reembolsos nos casos sem deduções ou com um valores reduzidos de despesas dedutíveis.

De acordo com as mesmas simulações, os solteiros sem despesas em três escalões de rendimentos selecionados (970, 1.500 e 2.800 euros de rendimento mensal) são os que mais adiantam para o Estado em IRS, que terão de ser reembolsados na altura de entregar e fazer as contas ao imposto deste ano.

"As tabelas de retenção na fonte refletem as alterações previstas no Orçamento do Estado para 2012", sublinha o especialista da PwC, explicando que esta subida das taxas de retenção refletem "a redução significativa das deduções à coleta e benefícios fiscais em 2012".

No entanto, Martins Gomes lembra que "este aumento é mais acentuado para os rendimentos situados nos escalões intermédios e mais elevados e aparentemente afigura-se excessivo face ao imposto a apurar após a entrega da declaração de IRS, prevendo-se reembolsos de imposto proporcionalmente maiores que em anos anteriores".

Ou seja, na prática, e em geral, "os contribuintes irão ver o seu salário líquido reduzido mensalmente e terão de esperar pelo reembolso de imposto no próximo ano, após a entrega da declaração de IRS".

As tabelas de retenção na fonte para 2012 penalizam a generalidade dos contribuintes, em particular os de rendimento mais elevado, com as taxas a terem aumentos até dois por cento. Para os contribuintes a quem foi suspenso o subsídio de férias e de Natal há tabelas próprias adaptadas ao facto de estes contribuintes apenas receberem 12 salários e não 14 como os demais trabalhadores dependentes.

O aumento das retenções na fonte em 2012 não é uma nova subida de impostos uma vez que apenas reflete a subida de impostos prevista no Orçamento. Mas quando a taxa de retenção sofre um agravamento excessivo face ao que resulta da subida de impostos constante do Orçamento do Estado, constitui um empréstimo forçado que os contribuintes fazem ao Estado e que apenas lhe é devolvido no ano seguinte quando entregam a respetiva declaração de rendimentos.

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Como não é de esperar que paguem com juros,o melhor é encontrar soluções mais criativas para reaver aquilo que levam de forma "forçada".

cumps
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por alexandre7ias » 1/3/2012 7:25

Quebra de receitas fiscais pode comprometer cumprimento de metas
Publicado hoje às 00:05
Os técnicos, que apoiam a Comissão Parlamentar de Economia e Finanças, avisam que uma quebra das receitas fiscais é a principal ameaça ao cumprimento das metas definidas no OE2012.
No relatório da unidade técnica de apoio orçamental sobre os dados de Janeiro, a que a agência lusa teve acesso, afirma-se que a redução do défice é explicada com factores conjunturais e já se constata uma quebra na cobrança de impostos.
A melhoria deveu-se sobretudo ao «impacto de factores específicos», alguns dos quais conjunturais, escreve a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.
Com o défice das administrações públicas a atingir os 327 milhões de euros, em Janeiro, os números traduzem-se numa melhoria de 254 milhões de euros relativamente ao primeiro mês do ano de 2011.
Na quebra da receita fiscal é onde reside uma das fontes de preocupação. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental assinala que em «termos comparáveis recuou 2,3 por cento», contrariando as previsões do Orçamento do Estado, que previa um crescimento de 3,8 por cento.
O documento dá conta de que esta evolução negativa deixa antever que a execução da receita fiscal poderá tornar-se num dos principais entraves ao cumprimento das metas orçamentais.
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por artista_ » 29/2/2012 15:20

paulop2009 Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Com uma queda do PIB de 2,8% (projecção em Out/Nov),desemprego nos 13,6% o défice previsto era de 4,5%.

Em fevereiro, a queda do PIB já vai em 3,3%, o desemprego já se situa nos 14%, e a projecção para o final do ano já vai em 14,5%, e sem mais medidas de austeridade, o défice previsto continua a ser de 4,5%!!!!

Devemos vir a ter o milagre da multiplicação, só pode!!!

P.S. E nem estamos a falar na queda da receita dos impostos..


Excelente sumário. Concordo em absoluto.

O problema de mais austeridade parece ser precisamente que estamos já do lado direito da curva de Laffer: aumentar a % de impostos fará reduzir o total de impostos colectado. E parece-me que o Gaspar já deve ter percebido isto (finalmente!)

Portanto acho que restam 2 coisas
- um milagre
- mais tempo/mais dinheiro

Por falar em cobrança de impostos. O gaspar, por altura do OE, veio com a hipótese de se deduzir parte do IVA das facturas (restaurantes, etc) no IRS. Já vamos para o 3o mês do ano, e a coisa ainda está em banho maria... Poderia ser uma esperança...


E ainda faltarão considerar mais prováveis correcções em baixa, quer do crescimento da economia, quer do desemprego... que levarão a correcções obrigatórias nas receitas fiscais!

Mas enfim, talvez haja algum milagre... ou serão mais medidas de austeridade ou uma suabida do défice exigido!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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por paulop2009 » 29/2/2012 10:47

MiamiBlueHeart Escreveu:Com uma queda do PIB de 2,8% (projecção em Out/Nov),desemprego nos 13,6% o défice previsto era de 4,5%.

Em fevereiro, a queda do PIB já vai em 3,3%, o desemprego já se situa nos 14%, e a projecção para o final do ano já vai em 14,5%, e sem mais medidas de austeridade, o défice previsto continua a ser de 4,5%!!!!

Devemos vir a ter o milagre da multiplicação, só pode!!!

P.S. E nem estamos a falar na queda da receita dos impostos..


Excelente sumário. Concordo em absoluto.

O problema de mais austeridade parece ser precisamente que estamos já do lado direito da curva de Laffer: aumentar a % de impostos fará reduzir o total de impostos colectado. E parece-me que o Gaspar já deve ter percebido isto (finalmente!)

Portanto acho que restam 2 coisas
- um milagre
- mais tempo/mais dinheiro

Por falar em cobrança de impostos. O gaspar, por altura do OE, veio com a hipótese de se deduzir parte do IVA das facturas (restaurantes, etc) no IRS. Já vamos para o 3o mês do ano, e a coisa ainda está em banho maria... Poderia ser uma esperança...
 
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por MiamiBlue » 28/2/2012 23:43

Contratos de energia só serão mudados com acordo entre as partes

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541063

Simplesmente vergonhoso..

Mas o Governo faz jus ao lema.. Forte com os fracos e fracos com os fortes.

Viva a EDP e todos os amigos, o cidadão paga..

Baixar salários e esquecem os outros custos operacionais..

Vergonhoso..
 
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