Caldeirão da Bolsa

Sindicatos em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Estas.....

por Iniciado » 26/3/2012 14:07

Estas a esquecer o Grande Bettencourt Picanço...esse sim o grande defensor da FP.
Grande revolucionario , ativista pro ativo , trabalhador incansavel....enfim um espelho da FP.
Alias este homem já devia ter sido promovido a qualquer coisa mais , só não foi porque o processo dele está em analise desde 1985.
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por Mcmad » 26/3/2012 13:48

O maior sindicalista Português foi Aníbal Cavaco Silva.
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por L.S.S » 26/3/2012 12:39

O estampanço de Arménio Carlos
22 Março 2012 | 23:30
Camilo Lourenço - camilolourenco@gmail.com



Arménio Carlos tinha pressa. Mal chegou à liderança da CGTP, quis mostrar serviço. De discurso rápido e fácil, pensou que conseguia uma mobilização maciça do proletariado ("whatever that means").
Arménio Carlos tinha pressa. Mal chegou à liderança da CGTP , quis mostrar serviço. De discurso rápido e fácil, pensou que conseguia uma mobilização maciça do proletariado ("whatever that means").

O resultado, como se viu, foi um fiasco. Não só a greve não foi geral, como os transportes públicos (a arma que permite que as greves se transformem em gerais) não o ajudaram: ontem, durante um directo para a Al-Jazeera, quando o repórter Barnaby Philips me questionou sobre o sucesso da greve, não resisti a apontar-lhe vários autocarros da Carris que circulavam mesmo por trás dele...

Arménio Carlos esqueceu-se de dois "pormaiores": 1 - Chegou à liderança da CGTP no meio da mais profunda crise económica da democracia. E se há altura em que os sindicatos portugueses são irrelevantes é... nas crises económicas (Arménio quase admitiu isso ontem, quando reconheceu ser difícil mobilizar trabalhadores numa conjuntura como a actual). 2 - Não percebeu que a preocupação dos portugueses, nas crises, não é... deixar de trabalhar; é não perder o emprego, ainda que para isso tenham de sacrificar alguns direitos.

Que um qualquer analista não perceba esta qualidade do povo português (a de preferir menos regalias, mantendo o emprego) é desculpável. Que um sindicalista como Arménio Carlos a ignore, não augura nada de bom para o seu futuro. Até porque as coisas vão ficar piores. Primeiro porque a UGT , naquela que foi uma das decisões mais responsáveis de João Proença , tirou o tapete à CGTP na concertação social. Segundo porque o Governo vai privatizar os transportes públicos. Ora sem greves nos transportes públicos não há greves gerais. "Bad luck", Arménio.
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por MPC_finance » 23/3/2012 0:42

[quote="Valete"]

Devo ressalvar que nunca fui de esquerda, mas não me venham com conversas da treta de trabalhar feriados e mais uma hora vai tornar o país numa Noruega ou Alemanha.

[quote]

Seria muito mais fácil para um governante não ter que adoptar estas medidas. Não o fazem para castigar o trabalhador sabendo que estas mesmas medidas podem ter como consequência a derrota nas próximas eleições.

Tornar Portugal numa Alemanha não, mas mais competitivo sim.


Se a "medida dos feriados" seguir em frente, Portugal ficará com nove feriados, o mesmo número registado em países como a Alemanha, Bélgica, Roménia e Espanha, o que faz mais sentido!
Mais importante que as horas ou os feriados é o cumprimento da lei por parte das empresas e a fiscalização por parte das entidades competentes.

Mas nunca é demais relembrar que esta competitividade da "treta" foi nos imposta depois de um "choque tecnologico" na anterior legislatura.
 
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por migluso » 23/3/2012 0:03

Valete Escreveu:Evolução será sempre, mas sempre trabalhar menos tempo e melhor.


É verdade.
Mas como se trata de um processo de longo prazo, que demora 2 ou 3 gerações se correr bem, Portugal não tem esse espaço de tempo para corrigir excessos do passado.

Valete Escreveu:Ah, e outra coisa, quando vejo um politico dizer que temos de trabalhar mais horas para aumentar a produtividade, só me apetece dar um morteiro na TV. Quanto mais horas um trabalhador está ao serviço, menos produtividade por hora consegue atingir. Para nos compararmos com outros países só podemos medir a produtividade ao segundo, ao minuto ou à hora. Ao dia já começa a não dar...


Outra forma de ver a produtividade do trabalho é através do rácio output do trabalho / custo do trabalho.


E não me venham com argumentos que trabalhar mais 1 hora não aumenta a produção, porque o trabalhador estará desmotivado e irá matar esses 60 minutos a ler e enviar emails lúdicos.
Isso é uma visão muito romântica, como se o nosso tecido empresarial fosse uma espécie de Googleplex...

Eu até ouço os FPs a protestarem contra o corte nas horas extraordinárias!!! E não estou a falar do valor, estou mesmo a falar do número de horas extras que fazem!!!
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por Valete » 22/3/2012 23:29

Camarada rg7803, por acaso parece que não. Liguei para a S.S. directa e não contam os anos em que trabalhaste antes de amigavelmente saíres.

No entanto, parece-me que a legislação é omissa em relação a esse caso (ou então não interpretei bem a lei).



Atenção, que no estado em que estamos, o amigavelmente sair, tem de ser lido em modo ironia. No privado, a bola está agora toda do lado do patronato. Trabalhas mais horas e ganhas o mesmo e se receberes. Isto está de cortar à faca.

Devo ressalvar que nunca fui de esquerda, mas não me venham com conversas da treta de trabalhar feriados e mais uma hora vai tornar o país numa Noruega ou Alemanha.

Isso só convence pessoas formatadas e pouco inteligentes. Evolução será sempre, mas sempre trabalhar menos tempo e melhor.

Ah, e outra coisa, quando vejo um politico dizer que temos de trabalhar mais horas para aumentar a produtividade, só me apetece dar um morteiro na TV. Quanto mais horas um trabalhador está ao serviço, menos produtividade por hora consegue atingir. Para nos compararmos com outros países só podemos medir a produtividade ao segundo, ao minuto ou à hora. Ao dia já começa a não dar...
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por rg7803 » 22/3/2012 22:39

Valete Escreveu:Já que não tenho sindicato, deixa-me ver se há por aqui algum...


Tenho uma duvida numa situação hipotética: imaginando que um trabalhador sai de livre vontade (sem justa causa) de uma empresa. Obviamente não terá direito a subsidio de desemprego.
No entanto se logo a seguir fizer um contrato a termo de por exemplo 6 meses, para o cálculo do subsidio de desemprego contam também os meses em descontou através do contrato inicial de que livremente se desvinculou?

E, se em vez dos 6 meses sair no período experimental por iniciativa do empregador, o direito também existe?

Graças Camaradas :)



Camarada Valete, sim. As forças da opressão ainda não retiraram esse direito ganho pelo esforço da classe trabalhadora! Contra o capital camarada, Avante.
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por migluso » 22/3/2012 22:35

AutoMech Escreveu:Imagina cá o Arménio Santos a negociar isto. :lol:


Quem?!?!?
Estás a falar do "Exploração"? :evil:
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por Automech » 22/3/2012 22:01

Imagina cá o Arménio Santos a negociar isto. :lol:

Uns tenrinhos estes Finlandeses. Se tivessem chamado os tipos da Opel Azambuja para consultoria sindical a Nokia ia ver como é que era. :twisted:
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por migluso » 22/3/2012 20:13

Nokia acorda com sindicatos corte de mil postos de trabalho na fábrica finlandesa


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=546315
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por Valete » 18/3/2012 19:00

Já que não tenho sindicato, deixa-me ver se há por aqui algum...


Tenho uma duvida numa situação hipotética: imaginando que um trabalhador sai de livre vontade (sem justa causa) de uma empresa. Obviamente não terá direito a subsidio de desemprego.
No entanto se logo a seguir fizer um contrato a termo de por exemplo 6 meses, para o cálculo do subsidio de desemprego contam também os meses em descontou através do contrato inicial de que livremente se desvinculou?

E, se em vez dos 6 meses sair no período experimental por iniciativa do empregador, o direito também existe?

Graças Camaradas :)
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por alexandre7ias » 18/3/2012 18:11

De acordo com acórdão do Conselho Económico e Social (CES), os serviços mínimos incluem a "abertura de uma estação de correio em cada município", a "garantia da segurança e manutenção das instalações e do equipamento" e a "distribuição de telegramas e de vales telegráficos".

Será também assegurada a distribuição de vales postais da Segurança Social, "bem como da correspondência que titule prestações por encargos familiares ou substitutivas de rendimentos de trabalho emitida por entidade bancária contratada pela Segurança Social que, pelo seu formato específico, permita, sem equívocos, concluir pela natureza de tais prestações".

Os serviços mínimos abrangem ainda a "recolha, tratamento, expedição e distribuição de correio e de encomendas postais que contenham medicamentos ou produtos perecíveis" que estejam "devidamente identificados" e ainda a abertura dos centros de tratamento de correspondência e dos centros de distribuição postal que assegurem a distribuição de telegramas e de vales postais da Segurança Social.

Segundo o acórdão, em caso de uma greve com a duração de dois ou mais dias consecutivos ou imediatamente depois de um fim de semana ou de férias, "haveria igualmente que ponderar a necessidade de distribuição de certo correio urgente, nomeadamente correio registado de tribunais ou de estabelecimentos de saúde".

Contudo, lê-se no documento, tal "não é o caso", uma vez que a greve de quinta-feira convocada pela CGTP terá a duração de 24 horas e decorrerá numa quinta-feira.

O tribunal arbitral do CES não fixou serviços mínimos para o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo e a Soflusa, enquanto a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) terá uma parte do seu serviço assegurado no dia da greve geral.

Os serviços mínimos definidos para a STCP abrangem o "funcionamento a 100 por cento das linhas 4M e 5M (madrugada), que são servidas por um único autocarro cada".

Os serviços mínimos abrangem ainda o funcionamento em 50 por cento das linhas noturnas da STCP 200, 205, 305, 400, 500, 501, 508, 600, 602, 701, 702, 801, 901, 902, 903, 905, 906 e 907.

Durante a manhã e tarde de quinta-feira deverá ainda ser assegurado o funcionamento em 50 por cento das linhas 200, 205, 300, 301, 305, 400, 402, 500, 501, 508, 600, 602, 603, 701, 801, 901, 902, 903, 905, 906 e 907.

É esperada uma decisão do tribunal arbitral do CES para o serviço da Carris, onde apresentaram pré-aviso de greve a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato do Trabalhadores de Transportes (SITRA) e a Associação Sindical do Pessoal de Tráfego da Carris (ASPTC).
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por alexandre7ias » 18/3/2012 18:08

Empresário algarvio assume-se como exceção à regra e fecha negócios na quinta-feira
Publicado hoje às 15:55
Lusa
A adesão a uma Greve Geral é opção que poucos pequenos empresários tomam, mas Ângelo Barão assume-se como exceção à regra e vai fechar as suas lojas de mobiliário em Vila Real de Santo António, na quinta-feira.
Militante do PCP e candidato pelo partido à Câmara da cidade algarvia nas últimas eleições autárquicas, o empresário explicou à agência Lusa as razões que o levam a aderir à greve geral convocada pela CGTP-IN: "os motivos para aderir a esta greve geral são vários, nomeadamente a austeridade imposta a quem trabalha, que nos vai levar a uma situação ainda mais difícil".

O empresário é proprietário de um negócio familiar que diz estar já a ser "negativamente afetado por muitas dessas medidas".

Aos 40 anos, casado e com dois filhos, Ângelo Barão vai fechar as suas duas lojas "em solidariedade com a luta de quem trabalha" e por estar a ver que "as micro e pequenas empresas, que são o motor económico do país, não têm apoios do Estado" num momento de dificuldades motivadas pela crise económica e social que o país atravessa.

"Os apoios não chegam. Temos o pagamento especial por conta, temos de pagar IVA à cabeça com as faturas, a água e a eletricidade sofrem aumentos fortíssimos, temos de pagar IMI e a gasolina sobe constantemente", criticou.

A trabalhar no ramo do mobiliário, o empresário algarvio recebe grande parte dos produtos que comercializa de Paços de Ferreira e refere que a crise faz-se ainda notar nas empresas transportadoras, que ficam longo tempo sem fazer distribuição na zona onde tem as suas lojas.

"Estou à espera que me entreguem mercadoria há um mês e não tenho ainda um prazo para a entrega. O preço elevado e os aumentos constantes do gasóleo e agora o custo extra das portagens (na Via do Infante, A22)", sãos as razões apontadas para esta demora na distribuição.

A alternativa é Ângelo Barão ir buscar a mercadoria com meios próprios à central mais próxima, neste caso Loulé ou Albufeira, ou, "então, recorrer ao transporte por Espanha, uma vez que se está junto à fronteira", lamentou.

"É preferível perder um dia de trabalho, estar solidário com esta greve e opormo-nos ao caminho que o país leva, do que a situação vir a deteriorar-se tanto que acabaremos por encerrar e perder mais dias", acrescentou Ângelo Barão, convicto de que "o rumo que o país leva vai destruir o pequeno comércio".

As dificuldades fazem-se sentir diariamente e o empresário já teve de colocar à venda um armazém de entregas e receção de mercadorias para custear as lojas, que são o sustento da família.

Por isso, considera que os motivos apontados "são mais que suficientes" para justificar a adesão à greve e o encerramento dos negócios por um dia, respondendo ao apelo da central sindical liderada por Arménio Carlos.

A greve geral da próxima quinta-feira é a oitava convocada pela CGTP. O protesto surge contra o agravamento da legislação laboral, o aumento do desemprego, o aumento do empobrecimento e as sucessivas medidas de austeridade e surge quatro meses após a última greve geral.

Desta vez a UGT não se junta ao protesto, ao contrário do que aconteceu a 24 de novembro de 2011 e de 2010, porque a central sindical liderada por João Proença assinou o acordo para a Competitividade, Crescimento e Emprego que está na origem da revisão da legislação laboral.
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por alexandre7ias » 18/3/2012 18:06

A central sindical avançou para sua oitava paralisação geral depois de o Governo ter aprovado "o pacote laboral" que vai mexer com o tempo de trabalho, o pagamento do trabalho extraordinário, as indemnizações por cessação do contrato de trabalho, as férias e feriados e os despedimentos.

Quatro meses após uma greve geral concretizada com a UGT, a Intersindical arrisca novo protesto desta vez contra o agravamento da legislação laboral, o aumento do desemprego, o aumento do empobrecimento e as sucessivas medidas de austeridade.

Desta vez a UGT não se junta ao protesto, ao contrário do que aconteceu a 24 de novembro de 2011 e de 2010, porque a central sindical liderada por João Proença assinou o acordo para a Competitividade, Crescimento e Emprego que está na origem da revisão da legislação laboral.

As duas centrais sindicais estiveram juntas nas duas últimas greves gerais, pela primeira vez, contra as medidas de austeridade aplicadas pelo Governo socialista e pelo atual governo PSD/CDS.

A primeira greve geral nacional em Portugal realizou-se em janeiro de 1912 em defesa de melhores salários.

Ao longo dos últimos 29 anos a CGTP fez sete greves gerais e a UGT três:

- A primeira greve da CGTP, a 12 de fevereiro de 1982, foi contra o pacote laboral que o governo AD tentou impor, retirando direitos aos trabalhadores. Por isso, a Intersindical pediu a demissão daquele Executivo. Na altura, a paralisação contou com a participação de 1,5 milhões de trabalhadores.

- No mesmo ano, a 11 de maio, realizou-se outra greve geral pelo mesmo motivo, mas acrescentando o protesto contra a repressão policial que causou dezenas de feridos e 2 mortos no Porto, na véspera do 1.º de Maio.

- O pacote laboral do Governo de Cavaco Silva deu o mote para a terceira greve geral em democracia, a 28 de março de 1988. Esta greve foi realizada pelas duas centrais sindicais, embora convocada em separado porque as relações entre a CGTP e UGT não eram as melhores.

- Para tentar impedir a aprovação do Código do Trabalho de Bagão Félix a CGTP promoveu uma nova greve geral a 10 de dezembro de 2002, que contou com a participação de 1,7 milhões de trabalhadores.

- A quinta greve, a 30 de maio de 2007, foi de protesto contra a revisão do Código do trabalho feita pelo Governo PS, que a Inter considera ter agravado ainda mais a legislação laboral.

- A sexta greve geral juntou as duas centrais sindicais a 24 de novembro de 2010 contra as medidas de austeridade imposta pelo Governo.

- A sétima greve geral, também com a participação da CGTP e da UGT, foi de protesto contra o empobrecimento da população causado pelas medidas de austeridade impostas e realizou-se a 24 de novembro de 2011.
.


Espero que consigam!!
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por Automech » 15/3/2012 1:56

UGT e CCP classificam de «positiva» reunião com Olli Rhen, CGTP denuncía «discurso de retórica»
ONTEM às 20:06

A UGT e a CCP classificaram hoje de «positiva» a reunião com o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, ao passo que a CGTP acusou o responsável de usar um «discurso de retórica» que não traz nada de novo.

«Foi uma reunião positiva na qual transmitimos ao senhor comissário que o compromisso tripartido tem de ser cumprido na sua globalidade e não podemos aceitar que o Governo português venha invocar a 'troika' para não o cumprir em áreas fundamentais como é o caso da negociação coletiva e das portarias de extensão», afirmou secretário-geral da UGT, João Proença.

No final deste encontro no Conselho Económico e Social (CES), em Lisboa, o sindicalista repetiu o que afirmou à entrada: «Austeridade não é um fim em si mesmo e sabemos que não é solução».

Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=563242
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por L.S.S » 2/3/2012 22:20

CGTP
"Pacto orçamental" assinado pelo Governo é "inadmissível"
Económico com Lusa
02/03/12 20:42


O secretário-geral da CGTP classificou hoje de "inadmissível" a decisão do Governo português de assinar o "pacto orçamental".

"O Governo português não tem legitimidade para assinar este Tratado. Isto é o Tratado vergonhoso", disse Arménio Carlos aos jornalistas à margem de um plenário de sindicatos da Função Pública, que ocorreu esta tarde em Lisboa e antecedeu uma marcha de protesto desde a Casa do Alentejo até ao Ministério das Finanças.

Os chefes de Estado e de Governo de 25 países da União Europeia assinaram hoje o formalmente chamado Tratado Sobre a Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária, no início do segundo dia do Conselho Europeu.

Arménio Carlos interrogou "como é que alguém acredita que um país como Portugal tem condições para, num prazo relativamente curto, reduzir o défice para 0,5%".

Segundo considerou, "com esta política espera-se mais austeridade, mais sacrifícios, mais desigualdades e mais pobreza".

E repetiu: "Esta proposta que hoje o Governo assinou vai, caso seja aplicada, promover a generalização da pobreza de uma forma ainda mais acentuada no nosso país".

"Não somos contra a redução do défice, mas entendemos que deve haver uma maior maleabilidade na redução do défice para libertar o Estado, para por a economia a crescer, criar emprego e criar riqueza, mas não é isso que se passa", considerou o dirigente sindical.

O "pacto orçamental", como é informalmente conhecido, foi acordado a 30 de Janeiro passado em Bruxelas para reforçar a disciplina das finanças públicas dos Estados-membros, designadamente através da introdução legal de limites ao défice e à dívida e de um regime de sanções.

A chamada "regra de ouro", que os países devem inscrever "preferencialmente" na Constituição, embora o texto final agora aprovado admita a possibilidade de ficar consagrada de uma outra forma desde que com valor vinculativo e permanente, obriga cada Estado-membro subscritor do pacto a não ultrapassar um défice estrutural de 0,5% e a ter uma dívida pública sempre abaixo dos 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Quem não cumprir estas disposições poderá sofrer sanções pecuniárias, até 0,1% do PIB, impostas pelo Tribunal Europeu de Justiça, e cada Estado-membro compromete-se a colocar em prática internamente um "mecanismo de correcção", a ser activado automaticamente, em caso de desvio dos objectivos, com a obrigação de tomar medidas num determinado prazo.

Por outro lado, o limite tolerado para os défices públicos anuais permanece nos três por cento do PIB, tal como contemplado no Pacto de Estabilidade e Crescimento, mas quem violar esta regra fica mais sujeito a sançõeshttp://economico.sapo.pt/noticias/pacto-orcamental-assinado-pelo-governo-e-inadmissivel_139505.html
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por migluso » 29/2/2012 17:40

Os sindicatos e a opção política pela desvalorização da moeda

In this plight the frightened rulers bethought themselves of a makeshift long since recommended by inflationist doctrinaires. As unions objected to an adjustment of wages to the state of the money relation and commodity prices, they chose to adjust the money relation and commodity prices to the height of wage rates. As they saw it, it was not wage rates that were too high; their own nation's monetary unit was overvalued in terms of gold and foreign exchange and had to be readjusted. Devaluation was the panacea.


However, neither the governments nor the literary champions of their policy were frank enough to admit openly that one of the main purposes of devaluation was a reduction in the height of real wage rates.


It was a capitulation of governments to union leaders who did not want to lose face by admitting that their wage policy had failed and had produced institutional unemployment on an unprecedented scale.


It was a desperate makeshift of weak and inept statesmen who were motivated by their wish to prolong their tenure of office. In justifying their policy, these demagogues did not bother about contradictions. They promised the processing industries and the farmers that devaluation would make prices rise. But at the same time they promised the consumers that rigid price control would prevent any increase in the cost of living.


Código: Selecionar todos
If one looks at devaluation not with the eyes of an apologist of government and union policies but with the eyes of an economist, one must first of all stress the point that all its alleged blessings are temporary only. Moreover, they depend on the condition that only one country devalues while the other countries abstain from devaluing their own currencies. If the other countries devalue in the same proportion, no changes in foreign trade appear. If they devalue to a greater extent, all these transitory blessings, whatever they may be, favor them exclusively.


http://mises.org/daily/5927/The-Objecti ... evaluation
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por ferradura » 22/2/2012 15:19

Dividir para reunar, dividir para reinar...
 
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por db7 » 22/2/2012 15:11

Eu acho que certos sectores não tem a noção de quanto privilegiados são em relação á GRANDE maioria. O video postado em cima da Sic dá alguns exemplos. É claro que para quem é cliente dos transportes públicos fique com menos consideração pela luta desta classe.
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por richardj » 22/2/2012 13:31

isto lembra-me a revolução no egipto em que diziam que estavam 3 milhões de pessoa na praça tahriq... ide fazer as contas e se chegarem a 200 ou 300 mil ainda vá que não vá...
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por L.S.S » 22/2/2012 11:41

MST - Sindicato dos Transportes

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ywBepMcUTSk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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por L.S.S » 22/2/2012 11:38

Regalias Nos Transportes Públicos

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/8XTB-EzU4H0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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por L.S.S » 13/2/2012 23:40

mapaman Escreveu:Dizem por ai que a "ala direita" da UGT esteve muito activa durante as negociações do acordo de trabalho através dos TSD.

Se é verdade não sei,dizem.

São pouco representativos? Bom,se calhar a expressão "não ladram mas mordem" se aplique neste caso.

Concordo que em termos de impacto,ter 300k no Terreiro do Paço deve fazer o Governo pensar bem no que vai fazer daqui para a frente.


Boas Mapaman,

esse numero dos 300 Mil lançado pela CGTP/PCP é chamar burro aos Portugueses.
Bastava pegar numa folha e num lápis e fazerem as contas, que era impossível estarem 300 Mil pessoas nesse espaço.
Cumprimentos


A Mentira da CGTP/PCP!?

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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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por Automech » 13/2/2012 22:39

mapaman Escreveu:Concordo que em termos de impacto,ter 300k no Terreiro do Paço deve fazer o Governo pensar bem no que vai fazer daqui para a frente.


Mapaman, olha que essa das 300K pessoas no terreiro do Paço está mesmo muito mal contada. :wink:
Tirado de vários blogues:

Astigmatismo Hiperbólico
Manuel Castelo-Branco às 11:38

Dimensões Praça do Comércio pelo Google Earth: 175x 200 mts
Área Total : 34.800 m2

Espaço ocupado por uma pessoa 70cms x 60 cmts
Área ocupada por cada pessoa : 0,42m2

Lotação total da Praça do Comércio segundo os números acima : 82.857 pessoas

Isto no pressuposto de que não há qualquer circulação de pessoas, espaço para o palco, e um adicional necessário para a agitação das milhares de bandeiras e outro material de propaganda, o que deverá baixar a lotação teórica para valores aproximados de 70.000 pessoas.

Arménio Carlos é mentiroso e deve ter uma espécie de astigmatismo hiperbólico. Além disso tem com certeza um problema de memória, senão saberia que quando foi a missa do Papa, não estavam mais do que 70 a 80 mil pessoas naquela praça. Isso, ou a ferramenta Google desenvolvida pelo imperialismo americano, mente descaradamente.

PS só depois de ter publicado, vi o post do Afonso. A diferença está em que as minhas medições incluem a praça central e as ruas circundantes, mas eu não comprimi os sindicalistas como sardinhas em lata, como sugere o Afonso. Isso, seria desumano e eu não o faço!!
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/5466362.html



O milagre da multiplicacao dos sindicalistas
Afonso Azevedo Neves às 01:15

100 mil fieis no Terreiro do Paco
100 mil professores
CGTP - 300 mil!

As contas sao faceis de fazer: A praca tem cerca de 150mx150m, o que da uma area de de 22.500 m2, a qual esteve longe de estar totalmente ocupada.

Se considerarmos 4 pessoas por cada m2 - mais ou menos a ocupacao do metro durante a hora de ponta - percebe-se que a manif reuniu a volta de 50 a 60 mil pessoas.

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/5465759.html


Os números, sempre os números…
jmf1957,


O Terreiro do Paço tem 36 mil metros quadrados (podem confirmar no Google Earth, como eu fiz).

Num quadrado de um metro por um metro cabem umas três pessoas – talvez um pouco mais se for uma carruagem do metro em hora de ponto, talvez menos se pensarmos na dinâmica de uma amnifestação. Fiquemo-nos pelas três. Em média.

É pois difícil imaginar que, num Terreiro do Paço cheio de ponta a ponta coubessem muito mais de 100 mil pessoas.

Acontece que, ontem, o Terreiro do Paço não encheu. Basta atentar nestas imagens aéreas do Jornal de Notícias.

Por que foi então que a ideia de estariam lá 300 mil pessoas se espalhou acriticamente? Afinal estamos a falar de contas simples, daquelas que se aprendem no primeiro ciclo do ensino básico…
http://blasfemias.net/2012/02/12/os-num ... s-numeros/


Parece-me que este Arménio Santos vai ultrapassar largamente o Carvalho da Silva em demagogia. Começa bem...
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por Lion_Heart » 13/2/2012 20:28

mapaman Escreveu:Dizem por ai que a "ala direita" da UGT esteve muito activa durante as negociações do acordo de trabalho através dos TSD.

Se é verdade não sei,dizem.

São pouco representativos? Bom,se calhar a expressão "não ladram mas mordem" se aplique neste caso.

Concordo que em termos de impacto,ter 300k no Terreiro do Paço deve fazer o Governo pensar bem no que vai fazer daqui para a frente.


Eu despedia f. publicos. Fazia o que todos os Governos da Europa fizeram.
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