Situação na Grécia - Tópico Geral
Começam agora vozes de países a dizer que é necessário privilegiar o crescimento em vez da austeridade, onde curiosamente surge um conjunto de países ligados à Aliança de países das grandes guerras e onde a Inglaterra surge ao lado desses países...
Portugal surge mais uma vez como neutro, mas isto serão apenas o início de conflitos maiores.
Se com toda esta ajuda à Grécia, as bolsas e a esperança numa recuperação continuam em queda, então quem tem investimentos nos ditos "grandes" países do euro, irão começar a retirar esses investimentos pois o processo de contágio após tanto investimento, poderá não correr com sucesso e o contágio poderá mesmo acontecer.
Infelizmente, mais uma vez a europa tomou medidas apenas de remedeio e onde chutam para a frente a possível recuperação grega.
Gostaria de não estar a ver um cenário assim tão negro pela frente... mas felizmente pode ser que seja apenas a minha visão...
Portugal surge mais uma vez como neutro, mas isto serão apenas o início de conflitos maiores.
Se com toda esta ajuda à Grécia, as bolsas e a esperança numa recuperação continuam em queda, então quem tem investimentos nos ditos "grandes" países do euro, irão começar a retirar esses investimentos pois o processo de contágio após tanto investimento, poderá não correr com sucesso e o contágio poderá mesmo acontecer.
Infelizmente, mais uma vez a europa tomou medidas apenas de remedeio e onde chutam para a frente a possível recuperação grega.
Gostaria de não estar a ver um cenário assim tão negro pela frente... mas felizmente pode ser que seja apenas a minha visão...
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Re: Portugrécia
bonsinvestimentos Escreveu:
Aparentemente estamos bem melhor que a Grécia.
Curiosamente hoje a bolsa grega está a cair mais de 5%.
Mas afinal que privados gregos terão de contribuir para a dívida grega? Serão apenas bancos?
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Re: Dowgrade
EuroVerde Escreveu:Marco Martins Escreveu:Figueiraa1 Escreveu:As agências já tinham dito que considerariam a renegociação como default.
Abraço,
Figueira
Podem considerar o que quiserem, mas não podem assumir que efectivamente é um default (deveriam respeitar as regras)!
Se for considerado um default, então os CDS teriam de ser activados e os ratings de todas os vendedores de CDS teriam de ser reduzidos (ou pelo menos reavaliados).
É certamente falência.
Porquê? porque se não fosse ajudada entraria em incumprimento. Os juros de curto prazo vão ter que cair.
Não se pode deixar que um país entre em incumprimento como se deixa uma má empresa.
Uma falência não é declarada por ninguém.
Se é falência, então os CDS têm de ser activados, certo?
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Re: Dowgrade
Marco Martins Escreveu:Figueiraa1 Escreveu:As agências já tinham dito que considerariam a renegociação como default.
Abraço,
Figueira
Podem considerar o que quiserem, mas não podem assumir que efectivamente é um default (deveriam respeitar as regras)!
Se for considerado um default, então os CDS teriam de ser activados e os ratings de todas os vendedores de CDS teriam de ser reduzidos (ou pelo menos reavaliados).
É certamente falência.
Porquê? porque se não fosse ajudada entraria em incumprimento. Os juros de curto prazo vão ter que cair.
Não se pode deixar que um país entre em incumprimento como se deixa uma má empresa.
Uma falência não é declarada por ninguém.
Re: Dowgrade
Figueiraa1 Escreveu:As agências já tinham dito que considerariam a renegociação como default.
Abraço,
Figueira
Podem considerar o que quiserem, mas não podem assumir que efectivamente é um default (deveriam respeitar as regras)!
Se for considerado um default, então os CDS teriam de ser activados e os ratings de todas os vendedores de CDS teriam de ser reduzidos (ou pelo menos reavaliados).
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Dowgrade
As agências já tinham dito que considerariam a renegociação como default.
Abraço,
Figueira
Abraço,
Figueira
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Re: Fitch Downgrades Greece to 'C' from 'CCC'
PMACS Escreveu:Fitch Downgrades Greece to 'C' from 'CCC'
Fitch Ratings-London-22 February 2012: Fitch Ratings has downgraded Greece's Long-term foreign and local currency Issuer Default Ratings (IDRs) to 'C' from 'CCC'. The Short-term foreign currency rating is affirmed at 'C'. The agency has also affirmed the euro area Country Ceiling at 'AAA', which is applicable to all euro area member states.
The downgrade follows yesterday's Eurogroup statement on a second financing programme for Greece including 'private sector involvement' (PSI) and a subsequent announcement from the Greek authorities outlining the terms of the proposed exchange of Greek Government Bonds (GGBs). The rating action is in line with Fitch's statement on 6 June 2011, which outlined its rating approach to a sovereign debt exchange (see 'Fitch Outlines Rating Approach to a Sovereign Debt Exchange').
The Eurogroup communique acknowledges that a common understanding has been reached between the Greek authorities and the private sector on the general terms of a 'private sector involvement' (PSI) exchange offer, including a nominal haircut of 53.5% to the face value of GGBs. The subsequent statement from the Greek authorities expands on the terms of the debt exchange and confirms the Greek government's intention to introduce collective action clauses (CACs) into those GGBs governed by Greek law.
In Fitch's opinion, the exchange, if completed, would constitute a 'distressed debt exchange' (DDE) in line with its criteria and consequently yesterday's announcements set in motion the agency's process for reviewing Greece's issuer and debt securities ratings. The sovereign IDR has accordingly been lowered to 'C' from 'CCC' indicating that default is highly likely in the near term. The ratings of the securities subject to the exchange have also been lowered to 'C' from 'CCC'.
Fitch considers that the proposal to reduce Greece's public debt burden via a debt exchange with private creditors will, if completed, constitute a rating default, and result in the country's IDR being lowered to 'Restricted Default' ('RD') upon completion. The ratings of GGBs affected by the exchange, including those not tendered but restructured under CACs, which are expected to be imposed retrospectively on bonds issued under Greek law, will also be lowered to 'D' ('default') at this time.
Shortly after completion of the exchange with the issue of new securities, Greece's sovereign rating will be moved out of the 'RD' category and re-rated at a level consistent with the agency's assessment of its post-default structure and credit profile.
Fitch regards the imposition of retrospective CACs as a material adverse change in the terms and conditions of GGBs in the context of an imminent debt exchange and confirms its assessment that the exchange will be distressed and de facto coercive on private holders of Greek bonds. Nonetheless, the primary credit event is the exchange itself and Fitch will rate Greece and its securities accordingly.
http://www.fitchratings.com/creditdesk/ ... rigin=home
Antes baixavam porque a Grécia não conseguiria entrar num patamar de sustentabilidade... agora baixam porque foi dada uma ajuda que possivelmente traria a Grécia para um patamar sustentável!!!
Preso por ter cão e preso por não ter!!!
Assim sendo, mesmo com toda esta ajuda, se baixaram o rating, então todos os outros países que estão relacionados com a Grécia (na zona euro), terão obrigatoriamente de ter um downgrade dos seus ratings.....
Vamo-nos preparando, porque agora vai começar a doer pelo menos até Março onde existem novas eleições na Grécia e só aí poderá haver uma mudança política e um novo acordo de ajudas... até lá, as agencias já mostraram que tudo está pior e que por eles isto tudo irá cair!!!
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É em ambientes de extremo péssimismo que se fazem as melhores comprar para o longo prazo.
Não dêem tanta importância às noticias que vêm da Grécia, isso não tem sido útil. Enquanto o péssimismo reina, façam antes o trabalho de casa e procurem pelas melhores.
Se a Fed não tivesse a ajudar os EUA onde é que nós estariamos agora? Em minimos inferiores aos de Março2009 e isso é algo que já foi combatido atravez da desvalorização do dólar e forte inflação.
No futuro teremos mais impostos nos EUA o que aumentará as receitas estatais, o que implica a bolsa e a menor participação da Fed na impressão de dinheiro.
Mas a inflação é algo que faz parte do dia a dia, a questão é se o aumento de impostos vai realmente ajudar o Estado Americano a acomular receita ou se vão continuar a gastar em ajudas sociais e militares.
Em Julho2011 o Tesouro dos EUA referiu que seria importante por de parte qualquer capacidade de cumprimento durante os próximos 18 meses (ou seja até Janeiro 2013) a bolsa aguenta-se.
Temos os 1570 no SP500 para atacar.
O limite de divida nos EUA foi alargado e isso foi um passo importante para nunca mais irmos aos niveis de 2009. O rumo agora é outro, independentemente do acordo na Europa.
Não dêem tanta importância às noticias que vêm da Grécia, isso não tem sido útil. Enquanto o péssimismo reina, façam antes o trabalho de casa e procurem pelas melhores.
Se a Fed não tivesse a ajudar os EUA onde é que nós estariamos agora? Em minimos inferiores aos de Março2009 e isso é algo que já foi combatido atravez da desvalorização do dólar e forte inflação.
No futuro teremos mais impostos nos EUA o que aumentará as receitas estatais, o que implica a bolsa e a menor participação da Fed na impressão de dinheiro.
Mas a inflação é algo que faz parte do dia a dia, a questão é se o aumento de impostos vai realmente ajudar o Estado Americano a acomular receita ou se vão continuar a gastar em ajudas sociais e militares.
Em Julho2011 o Tesouro dos EUA referiu que seria importante por de parte qualquer capacidade de cumprimento durante os próximos 18 meses (ou seja até Janeiro 2013) a bolsa aguenta-se.
Temos os 1570 no SP500 para atacar.
O limite de divida nos EUA foi alargado e isso foi um passo importante para nunca mais irmos aos niveis de 2009. O rumo agora é outro, independentemente do acordo na Europa.
Re: Justificar os movimentos bolsistas
Blue Epsilon Escreveu:db7 Escreveu:Eu acho piada a estas noticias: resgate pode não chegar, e mais isto e mais aquilo... a Grécia daqui a pouco é responsável por todo o mal nas bolsas... que grande mentira.
Mas afinal já todos sabem que este resgate não chega e não é só por essa razão que os mercados estão em baixo, apesar de se querer passar essa imagem. Essas desculpas já começam a cheirar mal. Para a Grécia na minha opinião só existem 2 hipóteses neste momento:
sair da zona euro ou ficam e sujeitam-se ao que se lhe impõe. O problema disto é até quando estará disponível a E.U enterrar lá mais euros.
Esta-se a tentar ganhar tempo porque o inevitável, vai mesmo acontecer mais cedo ou mais tarde ou seja o default controlado e consequentemente saída da zona Euro.
Os mercados estão em baixo porque a pressão vendedora parece ser maior que a compradora.
Os media procuram sempre justificar os movimentos bolsistas com notícias. Ultimamente as notícias da Grécia servem para justificar sempre as subidas os descidas actuais.
Podes ler o último artigo do Ulisses que analisa precisamente esta questão.
Exactamente, o artigo do Ulisses evidencia mesmo isso que abordas-te. Só que começa mesmo a irritar esse tipo de noticias. Seria melhor informar o publico em geral de uma forma mais real.
Voltando á Grécia. Como se não bastasse a imensa divida que eles tem, a imagem que se vem passando diariamente ao longos destes largos meses vai durar e durar.
Quanto tempo será necessário para alguém acreditar novamente nos gregos? O custo da credibilidade é imenso e irreparável a meu ver por décadas.
Re: Fitch Downgrades Greece to 'C' from 'CCC'
PMACS Escreveu:Fitch Downgrades Greece to 'C' from 'CCC'
Fitch Ratings-London-22 February 2012: Fitch Ratings has downgraded Greece's Long-term foreign and local currency Issuer Default Ratings (IDRs) to 'C' from 'CCC'. The Short-term foreign currency rating is affirmed at 'C'. The agency has also affirmed the euro area Country Ceiling at 'AAA', which is applicable to all euro area member states.
The downgrade follows yesterday's Eurogroup statement on a second financing programme for Greece including 'private sector involvement' (PSI) and a subsequent announcement from the Greek authorities outlining the terms of the proposed exchange of Greek Government Bonds (GGBs). The rating action is in line with Fitch's statement on 6 June 2011, which outlined its rating approach to a sovereign debt exchange (see 'Fitch Outlines Rating Approach to a Sovereign Debt Exchange').
The Eurogroup communique acknowledges that a common understanding has been reached between the Greek authorities and the private sector on the general terms of a 'private sector involvement' (PSI) exchange offer, including a nominal haircut of 53.5% to the face value of GGBs. The subsequent statement from the Greek authorities expands on the terms of the debt exchange and confirms the Greek government's intention to introduce collective action clauses (CACs) into those GGBs governed by Greek law.
In Fitch's opinion, the exchange, if completed, would constitute a 'distressed debt exchange' (DDE) in line with its criteria and consequently yesterday's announcements set in motion the agency's process for reviewing Greece's issuer and debt securities ratings. The sovereign IDR has accordingly been lowered to 'C' from 'CCC' indicating that default is highly likely in the near term. The ratings of the securities subject to the exchange have also been lowered to 'C' from 'CCC'.
Fitch considers that the proposal to reduce Greece's public debt burden via a debt exchange with private creditors will, if completed, constitute a rating default, and result in the country's IDR being lowered to 'Restricted Default' ('RD') upon completion. The ratings of GGBs affected by the exchange, including those not tendered but restructured under CACs, which are expected to be imposed retrospectively on bonds issued under Greek law, will also be lowered to 'D' ('default') at this time.
Shortly after completion of the exchange with the issue of new securities, Greece's sovereign rating will be moved out of the 'RD' category and re-rated at a level consistent with the agency's assessment of its post-default structure and credit profile.
Fitch regards the imposition of retrospective CACs as a material adverse change in the terms and conditions of GGBs in the context of an imminent debt exchange and confirms its assessment that the exchange will be distressed and de facto coercive on private holders of Greek bonds. Nonetheless, the primary credit event is the exchange itself and Fitch will rate Greece and its securities accordingly.
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A Fitch só estava a espera da ajuda ser dada para lançar mais um "Downgrade" a Grécia..

Estão a ficar cada vez mais previsíveis estas agências de notação financeira...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Justificar os movimentos bolsistas
db7 Escreveu:Eu acho piada a estas noticias: resgate pode não chegar, e mais isto e mais aquilo... a Grécia daqui a pouco é responsável por todo o mal nas bolsas... que grande mentira.
Mas afinal já todos sabem que este resgate não chega e não é só por essa razão que os mercados estão em baixo, apesar de se querer passar essa imagem. Essas desculpas já começam a cheirar mal. Para a Grécia na minha opinião só existem 2 hipóteses neste momento:
sair da zona euro ou ficam e sujeitam-se ao que se lhe impõe. O problema disto é até quando estará disponível a E.U enterrar lá mais euros.
Esta-se a tentar ganhar tempo porque o inevitável, vai mesmo acontecer mais cedo ou mais tarde ou seja o default controlado e consequentemente saída da zona Euro.
Os mercados estão em baixo porque a pressão vendedora parece ser maior que a compradora.
Os media procuram sempre justificar os movimentos bolsistas com notícias. Ultimamente as notícias da Grécia servem para justificar sempre as subidas os descidas actuais.
Podes ler o último artigo do Ulisses que analisa precisamente esta questão.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Fitch Downgrades Greece to 'C' from 'CCC'
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The downgrade follows yesterday's Eurogroup statement on a second financing programme for Greece including 'private sector involvement' (PSI) and a subsequent announcement from the Greek authorities outlining the terms of the proposed exchange of Greek Government Bonds (GGBs). The rating action is in line with Fitch's statement on 6 June 2011, which outlined its rating approach to a sovereign debt exchange (see 'Fitch Outlines Rating Approach to a Sovereign Debt Exchange').
The Eurogroup communique acknowledges that a common understanding has been reached between the Greek authorities and the private sector on the general terms of a 'private sector involvement' (PSI) exchange offer, including a nominal haircut of 53.5% to the face value of GGBs. The subsequent statement from the Greek authorities expands on the terms of the debt exchange and confirms the Greek government's intention to introduce collective action clauses (CACs) into those GGBs governed by Greek law.
In Fitch's opinion, the exchange, if completed, would constitute a 'distressed debt exchange' (DDE) in line with its criteria and consequently yesterday's announcements set in motion the agency's process for reviewing Greece's issuer and debt securities ratings. The sovereign IDR has accordingly been lowered to 'C' from 'CCC' indicating that default is highly likely in the near term. The ratings of the securities subject to the exchange have also been lowered to 'C' from 'CCC'.
Fitch considers that the proposal to reduce Greece's public debt burden via a debt exchange with private creditors will, if completed, constitute a rating default, and result in the country's IDR being lowered to 'Restricted Default' ('RD') upon completion. The ratings of GGBs affected by the exchange, including those not tendered but restructured under CACs, which are expected to be imposed retrospectively on bonds issued under Greek law, will also be lowered to 'D' ('default') at this time.
Shortly after completion of the exchange with the issue of new securities, Greece's sovereign rating will be moved out of the 'RD' category and re-rated at a level consistent with the agency's assessment of its post-default structure and credit profile.
Fitch regards the imposition of retrospective CACs as a material adverse change in the terms and conditions of GGBs in the context of an imminent debt exchange and confirms its assessment that the exchange will be distressed and de facto coercive on private holders of Greek bonds. Nonetheless, the primary credit event is the exchange itself and Fitch will rate Greece and its securities accordingly.
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“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
db7 Escreveu:Eu acho piada a estas noticias: resgate pode não chegar, e mais isto e mais aquilo... a Grécia daqui a pouco é responsável por todo o mal nas bolsas... que grande mentira.
Mas afinal já todos sabem que este resgate não chega e não é só por essa razão que os mercados estão em baixo, apesar de se querer passar essa imagem. Essas desculpas já começam a cheirar mal. Para a Grécia na minha opinião só existem 2 hipóteses neste momento:
sair da zona euro ou ficam e sujeitam-se ao que se lhe impõe. O problema disto é até quando estará disponível a E.U enterrar lá mais euros.
Esta-se a tentar ganhar tempo porque o inevitável, vai mesmo acontecer mais cedo ou mais tarde ou seja o default controlado e consequentemente saída da zona Euro.
Os mercados e alguns países europeus desejam mesmo que a Grécia saia do euro e como tal toda e qualquer ajuda que deiam será sempre limitada o que continuará a causar medo e desconfiança nos mercados.
Parece que toda a ajuda que está a ser dada à Grécia é de má vontade, e não parece estar a comprometer os países europeus.
É certo que envolve o BCE (nos ganhos que iria ter com a dívida grega comprada a desconto).
É certo que envolve os privados.
É certo que envolve o FMI.
Mas quanto é que os países do euro irão perdoar?
Será que Portugal vai perdoar algum dos 5 mil milhões que emprestou à Grécia? Então esse perdão irá penalizar as nossas contas e o nosso défice previsto?
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Eu acho piada a estas noticias: resgate pode não chegar, e mais isto e mais aquilo... a Grécia daqui a pouco é responsável por todo o mal nas bolsas... que grande mentira.
Mas afinal já todos sabem que este resgate não chega e não é só por essa razão que os mercados estão em baixo, apesar de se querer passar essa imagem. Essas desculpas já começam a cheirar mal. Para a Grécia na minha opinião só existem 2 hipóteses neste momento:
sair da zona euro ou ficam e sujeitam-se ao que se lhe impõe. O problema disto é até quando estará disponível a E.U enterrar lá mais euros.
Esta-se a tentar ganhar tempo porque o inevitável, vai mesmo acontecer mais cedo ou mais tarde ou seja o default controlado e consequentemente saída da zona Euro.
Mas afinal já todos sabem que este resgate não chega e não é só por essa razão que os mercados estão em baixo, apesar de se querer passar essa imagem. Essas desculpas já começam a cheirar mal. Para a Grécia na minha opinião só existem 2 hipóteses neste momento:
sair da zona euro ou ficam e sujeitam-se ao que se lhe impõe. O problema disto é até quando estará disponível a E.U enterrar lá mais euros.
Esta-se a tentar ganhar tempo porque o inevitável, vai mesmo acontecer mais cedo ou mais tarde ou seja o default controlado e consequentemente saída da zona Euro.
MST - Crise Grega
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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"Grécia já custou 340 mil milhões de euros"
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/87J1BCPLFYA" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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tugadaytrader Escreveu:CRISE GREGA
Troika admite que resgate pode não resultar
“Pesadelo da dívida grega posto a nu”, titula o Financial Times, revelando um relatório “estritamente confidencial” preparado e entregue, na semana passada, pelos analistas da troika (UE/BCE/FMI) aos líderes da zona euro. A “análise de sustentabilidade da dívida”, um documento de dez páginas obtido pelo Financial Times, defende que –
…mesmo no cenário mais otimista, as medidas de austeridade impostas em Atenas podem dar origem a uma recessão tão profunda que a Grécia não conseguirá sair do buraco da dívida nos próximos três anos, 170 mil milhões de euros de resgate [136 mil milhões para além dos 34 mil milhões que sobraram do primeiro resgate à Grécia, de 110 mil milhões].
O relatório adverte ainda para o facto de dois dos mais importantes princípios do resgate se poderem autodestruir –
Forçar a austeridade na Grécia pode provocar a subida dos níveis de endividamento enfraquecendo severamente a economia enquanto a re-estruturação da dívida de 200 mil milhões de euros poderia impedir a Grécia de alguma vez mais conseguir voltar aos mercados financeiros por assustar os futuros investidores privados.
O relatório sugere que a dívida grega vai diminuir a um ritmo mais lento do que o esperado –
… apenas para 160 por cento da produção económica em 2020 – muito abaixo do objetivo de 120 por cento estabelecido pelo Fundo Monetário Internacional. Num cenário destes, a Grécia precisaria de um resgate que ronda os 245 mil milhões de euros, ou seja, muito mais do que os 170 mil milhões de euros de projeção “base” sob a qual os ministros da zona euro estiveram a negociar durante toda a noite, na segunda-feira, 20 de fevereiro, em Bruxelas.http://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief/1533441-troika-admite-que-resgate-pode-nao-resultar
Resumidamente, só pagando toda a dívida grega é que eles se calhar conseguirão sair do buraco em que estão!!!
Com isto, a probabilidade da Grécia mudar para um regime anti-europa e anti-troika irá aumentar e muito.
O problema agora é que a Grécia vai ter uma dívida perdoada, serão emprestados mais uns milhões e mesmo assim a probabilidade dela sair do euro por não conseguir pagar ou recuperar, irá aumentar.
O problema é que nesta incerteza, o contágio à europa agora poderá ser rápido....
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CRISE GREGA
Troika admite que resgate pode não resultar
“Pesadelo da dívida grega posto a nu”, titula o Financial Times, revelando um relatório “estritamente confidencial” preparado e entregue, na semana passada, pelos analistas da troika (UE/BCE/FMI) aos líderes da zona euro. A “análise de sustentabilidade da dívida”, um documento de dez páginas obtido pelo Financial Times, defende que –
…mesmo no cenário mais otimista, as medidas de austeridade impostas em Atenas podem dar origem a uma recessão tão profunda que a Grécia não conseguirá sair do buraco da dívida nos próximos três anos, 170 mil milhões de euros de resgate [136 mil milhões para além dos 34 mil milhões que sobraram do primeiro resgate à Grécia, de 110 mil milhões].
O relatório adverte ainda para o facto de dois dos mais importantes princípios do resgate se poderem autodestruir –
Forçar a austeridade na Grécia pode provocar a subida dos níveis de endividamento enfraquecendo severamente a economia enquanto a re-estruturação da dívida de 200 mil milhões de euros poderia impedir a Grécia de alguma vez mais conseguir voltar aos mercados financeiros por assustar os futuros investidores privados.
O relatório sugere que a dívida grega vai diminuir a um ritmo mais lento do que o esperado –
… apenas para 160 por cento da produção económica em 2020 – muito abaixo do objetivo de 120 por cento estabelecido pelo Fundo Monetário Internacional. Num cenário destes, a Grécia precisaria de um resgate que ronda os 245 mil milhões de euros, ou seja, muito mais do que os 170 mil milhões de euros de projeção “base” sob a qual os ministros da zona euro estiveram a negociar durante toda a noite, na segunda-feira, 20 de fevereiro, em Bruxelas.http://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief/1533441-troika-admite-que-resgate-pode-nao-resultar
Troika admite que resgate pode não resultar
“Pesadelo da dívida grega posto a nu”, titula o Financial Times, revelando um relatório “estritamente confidencial” preparado e entregue, na semana passada, pelos analistas da troika (UE/BCE/FMI) aos líderes da zona euro. A “análise de sustentabilidade da dívida”, um documento de dez páginas obtido pelo Financial Times, defende que –
…mesmo no cenário mais otimista, as medidas de austeridade impostas em Atenas podem dar origem a uma recessão tão profunda que a Grécia não conseguirá sair do buraco da dívida nos próximos três anos, 170 mil milhões de euros de resgate [136 mil milhões para além dos 34 mil milhões que sobraram do primeiro resgate à Grécia, de 110 mil milhões].
O relatório adverte ainda para o facto de dois dos mais importantes princípios do resgate se poderem autodestruir –
Forçar a austeridade na Grécia pode provocar a subida dos níveis de endividamento enfraquecendo severamente a economia enquanto a re-estruturação da dívida de 200 mil milhões de euros poderia impedir a Grécia de alguma vez mais conseguir voltar aos mercados financeiros por assustar os futuros investidores privados.
O relatório sugere que a dívida grega vai diminuir a um ritmo mais lento do que o esperado –
… apenas para 160 por cento da produção económica em 2020 – muito abaixo do objetivo de 120 por cento estabelecido pelo Fundo Monetário Internacional. Num cenário destes, a Grécia precisaria de um resgate que ronda os 245 mil milhões de euros, ou seja, muito mais do que os 170 mil milhões de euros de projeção “base” sob a qual os ministros da zona euro estiveram a negociar durante toda a noite, na segunda-feira, 20 de fevereiro, em Bruxelas.http://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief/1533441-troika-admite-que-resgate-pode-nao-resultar
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tugadaytrader Escreveu:asrael Escreveu:Desculpem lá mas noticias destas estamos todos nós fartos.
E penso que cada vez mais são ignoradas. Pensamento positivo precisa-se.
Podes começar...
Cumprimentos
Realmente noticias positivas são poucas. Mas o que eu queria dizer é que por exemplo em relação ao acordo que estava a ser debatido e negociado com a Grécia, toda a gente estava à espera de quê? Penso que todos estavam à espera do resultado que saiu. E afinal mal sai a noticia já se publica outra lançando mais dúvidas.
Então se o acordo não fosse em frente qual seria a noticia?
Pelos vistos para não alimentarem mais a questão só mesmo a falência da Grécia, e mesmo assim não sei.
Pensamento positivo que hoje é Carnaval

Nunca digas nunca.
Abraço
Abraço
asrael Escreveu:Desculpem lá mas noticias destas estamos todos nós fartos.
E penso que cada vez mais são ignoradas. Pensamento positivo precisa-se.
Podes começar...
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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