Portugal’s Debt Efforts May Be Warning for Greece
Pata-Hari Escreveu:O que, resumindo e baralhando, mais uma vez mostra que a educação é um dos factores que contribui largamente para a maior empregabilidade. E, mal, mal, está a população mais velha e com pouca formação para quem o desemprego tem uma enorme probabilidade de se tornar uma situação de longo prazo.
Se eu fosse joveme desempregado, certamente investiria em mais formação....
O dos grandes problemas do nosso desemprego é mesmo o desemprego de longa duração na população mais velha.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
O que, resumindo e baralhando, mais uma vez mostra que a educação é um dos factores que contribui largamente para a maior empregabilidade. E, mal, mal, está a população mais velha e com pouca formação para quem o desemprego tem uma enorme probabilidade de se tornar uma situação de longo prazo.
Se eu fosse jovem
e desempregado, certamente investiria em mais formação....
Se eu fosse jovem

MarcoAntonio Escreveu:assunoadr Escreveu:Pois, não fazia ideia de eram 18.8% de empregados.
Os vossos textos estão algo confusos.
Entre os individuos com formação superior e em idade activa, dados do último trimestre segundo o INE:
> são 18.5% da população total em idade activa;
onde 89.3% destes está empregada;
e 10.6% destes está desempregada;
> representam 19.2% da população total de empregados;
> representam 14.0% da população total de desempregados.
Tens razão Marco.
O Valor de 14% da população total de desempregados que escrevi esta correta.
Os 18,8 que escrevi da população total de empregados são relativos ao valor anual de 2011. (era a tabela ao lado..


No ultimo trimestre são de facto 19,2% da população total de empregados.
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
assunoadr Escreveu:Pois, não fazia ideia de eram 18.8% de empregados.
Os vossos textos estão algo confusos.
Entre os individuos com formação superior e em idade activa, dados do último trimestre segundo o INE:
> são 18.5% da população total em idade activa;
onde 89.3% destes está empregada;
e 10.6% destes está desempregada;
> representam 19.2% da população total de empregados;
> representam 14.0% da população total de desempregados.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
assunoadr Escreveu:tugadaytrader Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Tuga, está tudo aqui, consulta o pdf do INE:
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... 2&xlang=pt
Obrigado Marco!
Fiquei curioso de saber o numero de pessoas com formação superior que estão empregadas.
Cumprimentos
Na verdade, não consultei fonte nenhuma porque estou muitissimo convencido de que não ultrapassam os 16% de empregados. No entanto, se me mostrarem que estou enganado, então terei todo o gosto em rectificar a minha posição.
Não anda lá longe, são 18,8.
Podes ver no post anterior que escrevi.
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
tugadaytrader Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Tuga, está tudo aqui, consulta o pdf do INE:
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... 2&xlang=pt
Obrigado Marco!
Fiquei curioso de saber o numero de pessoas com formação superior que estão empregadas.
Cumprimentos
Já vi!
As pessoas empregadas com formação superior são 909,7k que representam 18,8% do total da população empregada.
Enquanto o peso dos desempregados com formação superior na população desempregada representa 14%.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
MarcoAntonio Escreveu:Tuga, está tudo aqui, consulta o pdf do INE:
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... 2&xlang=pt
Obrigado Marco!
Fiquei curioso de saber o numero de pessoas com formação superior que estão empregadas.
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
assunoadr Escreveu:O que me parece é que as pessoas não estão a ficar desempregadas por falta de habilitações académicas, atendendo a que o peso dos desempregados com habilitações superiores no total dos desempregados parece superar já o dos empregados com o mesmo nível de habilitações no total dos empregados.
Onde e como consegues saber o numero de pessoas com habilitações superiores que estão empregadas???
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
O que me parece é que as pessoas não estão a ficar desempregadas por falta de habilitações académicas, atendendo a que o peso dos desempregados com habilitações superiores no total dos desempregados parece superar já o dos empregados com o mesmo nível de habilitações no total dos empregados.
Apesar de não serem os que estão a aumentar mais, não deixa de ser preocupante o peso dos desempregados que tem mais de 35 e ainda mais os que tem mais de 45 anos. Na maioria dos casos, essas pessoas tinham uma vida organizada, com filhos para educar e crédito à habitação para pagar. Para agravar a situação dessas pessoas, a partir dos 45 anos torna-se muito dificil conseguir arranjar emprego por muitas e variadas razões. Na maioria dos países, o critério de selecção baseia-se unica e exclusivamente nas valências profissionais, mas por cá o factor idade é expressamente considerado um factor de exclusão na maioria dos processos de selecção, deixando de fora profissionais de excelência que poderiam vir a dar um contributo importante às empresas contratantes.
Apesar de não serem os que estão a aumentar mais, não deixa de ser preocupante o peso dos desempregados que tem mais de 35 e ainda mais os que tem mais de 45 anos. Na maioria dos casos, essas pessoas tinham uma vida organizada, com filhos para educar e crédito à habitação para pagar. Para agravar a situação dessas pessoas, a partir dos 45 anos torna-se muito dificil conseguir arranjar emprego por muitas e variadas razões. Na maioria dos países, o critério de selecção baseia-se unica e exclusivamente nas valências profissionais, mas por cá o factor idade é expressamente considerado um factor de exclusão na maioria dos processos de selecção, deixando de fora profissionais de excelência que poderiam vir a dar um contributo importante às empresas contratantes.
Editado pela última vez por assunoadr em 18/2/2012 1:36, num total de 1 vez.
- Mensagens: 707
- Registado: 29/11/2007 2:08
- Localização: Damaia
Pata-Hari Escreveu:bem, com base nesse quadro não entendo então a afirmação do " dois terços dos desempregados têm no máximo nove anos de escolaridade" ...algo não bate certo.
São 62.8% (484 mil em 771 mil) - marcado a azul.
Não são contudo os que estão (mais) a cair no desemprego agora, a forte subida está a dar-se agora principalmente nas camadas mais jovens e nos que têm mais formação do que isso - marcado a vermelho.
- Anexos
-
- desemprego.PNG (40.76 KiB) Visualizado 1451 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pata-Hari Escreveu:assunoadr, até podes conhecer muitos, mas aparentemente estes são os números e a realidade.
Pata, olha que a estrutura do desemprego até parece reflectir um peso maior da parcela que corresponde às habilitações académicas superiores do que própriamente a do emprego.
http://www.jornaldenegocios.pt/images/2 ... agina6.gif
- Mensagens: 707
- Registado: 29/11/2007 2:08
- Localização: Damaia
Deixo alguns gráficos para aqueles que defendem a impressão de dinheiro e uma desvalorização do euro como saídas para a crise.
A base monetária da Zona Euro cresceu brutalmente nos últimos anos.
A Zona Euro é o único grande espaço económico que está em equilíbrio com o exterior, pelo que do ponto de vista do comércio internacional o euro está em equilíbrio e não precisa de desvalorização nenhuma.
Em relação aos EUA, não consigo vislumbrar que interesse terão em ver a Europa nas ruas da amargura.
Os dois blocos são "só" os maiores parceiros comerciais do mundo. Comerciais e não só (basta ver a posição de ambos em relação à Síria, em contraponto com a China e a Rússia).
Para além disso, os bancos americanos são grandes emissores de CDS de dívida soberana europeia.
A base monetária da Zona Euro cresceu brutalmente nos últimos anos.
A Zona Euro é o único grande espaço económico que está em equilíbrio com o exterior, pelo que do ponto de vista do comércio internacional o euro está em equilíbrio e não precisa de desvalorização nenhuma.
Em relação aos EUA, não consigo vislumbrar que interesse terão em ver a Europa nas ruas da amargura.
Os dois blocos são "só" os maiores parceiros comerciais do mundo. Comerciais e não só (basta ver a posição de ambos em relação à Síria, em contraponto com a China e a Rússia).
Para além disso, os bancos americanos são grandes emissores de CDS de dívida soberana europeia.
- Anexos
-
- ECB Balance Sheet Chart.jpg (27.12 KiB) Visualizado 1541 vezes
-
- Central Banks Balance Sheet as % os GDP.jpg (41.16 KiB) Visualizado 1536 vezes
-
- China Current Account to GDP.png (16.2 KiB) Visualizado 1536 vezes
-
- USA Current Account to GDP.png (17.42 KiB) Visualizado 1549 vezes
-
- EZ current accound to GDP.png (14.57 KiB) Visualizado 1538 vezes
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Não há milagres...
E este para mim é sempre o melhor exemplo...
EDIT - Inserir anexo
E este para mim é sempre o melhor exemplo...
The Swedish recession began in 1991 and lasted two years; the peak to trough move in the level of GDP was 5.8% and the unemployment rate moved up 6.8% points.
The Finnish recession began in 1990, lasted just over three years and involved a much deeper contraction; the level of GDP fell 13.3% and the unemployment rate rose 13.4% points.
EDIT - Inserir anexo
- Anexos
-
Lessons from the 1990s Scandinavian banking crises.pdf
- (87.1 KiB) Transferido 108 Vezes
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
[quote="MPC_finance"]
Relativamente à Sr.ª Merkel, penso que a questão foi à muito respondida. E até foi a Pata que respondeu. Se consideras consideras a resposta demagógicas é lá contigo mas considero-a bastante exacta.
Quanto á frase "Quando o governo diz que quer ir para além da troika é na restruturação do país e não nas medidas de austeridade. Portanto o que escreveste é falso."
Sem esforço, estou a lembrar-me de 2 ou 3, são precisos mais??
Quanto ao resto, bem, depreendo que tudo está a ser bem feito e em 2013 voltamos aos mercados e o assunto é tabu.
Fica bem.
Relativamente à Sr.ª Merkel, penso que a questão foi à muito respondida. E até foi a Pata que respondeu. Se consideras consideras a resposta demagógicas é lá contigo mas considero-a bastante exacta.
Quanto á frase "Quando o governo diz que quer ir para além da troika é na restruturação do país e não nas medidas de austeridade. Portanto o que escreveste é falso."
Sem esforço, estou a lembrar-me de 2 ou 3, são precisos mais??
Quanto ao resto, bem, depreendo que tudo está a ser bem feito e em 2013 voltamos aos mercados e o assunto é tabu.
Fica bem.
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
[quote="MiamiBlueHeart]
Meu caro,
Porque é que o plano não contemplou medidas para as empresas privadas saudáveis terem acesso ao crédito?
[/quote]
Porque simplesmente não existe dinheiro. Já não havia dinheiro para os ordenados caso não fosse a Troika. Isso seriam medidas fáceis que qualquer governo gostaria de tomar...ou não.
Cortar é que é dificil para quem corta e para quem sofre.
Quando o governo diz que quer ir para além da troika é na restruturação do país e não nas medidas de austeridade. Portanto o que escreveste é falso.
Depois como falas depreendo que estás a culpabilizar este governo. Ok é a tua opinião, não é a minha!
Ninguém em pouco mais de 6 meses resolve o problema de um país (ainda mais quando esse problema é estrutural).
E muito sinceramente, quando intervim foi no sentido de saber a vossa opinião acerca das atitudes/opções da Srª Merkel apenas isso. Mas até agora tenho obtido respostas vagas e demagógicas.
Portanto, meu caro, esta conversa para mim acabou por estar desprovida de qualquer interesse no que a mim diz respeito.
Cumps
Meu caro,
Porque é que o plano não contemplou medidas para as empresas privadas saudáveis terem acesso ao crédito?
[/quote]
Porque simplesmente não existe dinheiro. Já não havia dinheiro para os ordenados caso não fosse a Troika. Isso seriam medidas fáceis que qualquer governo gostaria de tomar...ou não.
Cortar é que é dificil para quem corta e para quem sofre.
Quando o governo diz que quer ir para além da troika é na restruturação do país e não nas medidas de austeridade. Portanto o que escreveste é falso.
Depois como falas depreendo que estás a culpabilizar este governo. Ok é a tua opinião, não é a minha!
Ninguém em pouco mais de 6 meses resolve o problema de um país (ainda mais quando esse problema é estrutural).
E muito sinceramente, quando intervim foi no sentido de saber a vossa opinião acerca das atitudes/opções da Srª Merkel apenas isso. Mas até agora tenho obtido respostas vagas e demagógicas.
Portanto, meu caro, esta conversa para mim acabou por estar desprovida de qualquer interesse no que a mim diz respeito.
Cumps
- Mensagens: 358
- Registado: 23/12/2011 1:41
MPC_finance Escreveu:[A realidade Americana é diferente da Europeia, tal como disse percebo pouco de economia.
Mas consigo perceber que para eles é muito mais fácil imprimir dinheiro logo numa primeira abordagem ao problema.
O problema da austeridade num período curto. Como vamos financiar as empresas se não temos crédito? Esta austeridade está-nos a ser imposta, não pelos governantes nacionais nem da UE.
Mais ainda, o problema do financiamento, quando se financia uma economia este resultado é tanto melhor quanto mais competitivas forem essas empresas.
Em alternativa ao plano da troika, temos o quê?
Não será melhor, ser "bom aluno" que seguir os passos da grécia e definitivamente acabar com este projecto.
Quanto a Portugal cumprir ou não o acordado, acho que agora não é a altura ideal para discutir isso, ou querem dizer já aos nosso credores: "Meus caros não pagamos nem mais um tusto". E eles: então não veêm nem mais um tostão.
Depois com a nossa alma Lusa e com uma credibilidade Grega como vamos convencer os mercados a emprestarem-nos mais dinheiro.
Estava-mos condenados a viver isolados.
E novamente a situação Americana no meu ponto de vista não é tão boa como parece.Certamente que ficará melhor com o desmantelamento da UE.
Quanto a esse IRC e IRS completamente dispares, també estou de acordo e para resolver essa questão que soluções?
Emagrecer o estado. Só estou a ver essa hipótese.
Agora esse emagrecimento deveria ser escrutinado pelos cidadãos.
Cumps
Meu caro,
Como referi eu não estou contra a austeridade, que é necessária e fundamental para o país mudar. Por isso, acredito no objectivo que queremos atingir,agora não acredito é no caminho que está a ser escolhido..
Porque perante as questões, porque o plano tem um período de duração de x e não de y?
Porque é que o plano tem as metas de redução do défice x e não de z?
Porque é que o plano não contemplou medidas para as empresas privadas saudáveis terem acesso ao crédito?
Porque é que o plano não tem medidas para o Estado apoiar canais de exportação?
Etc.. as hipóteses são imensas.
Estas medidas tiveram origem em decisões políticas que alguém tomou. Decisões que podem ser alteradas, para isso basta ter VONTADE.
Mas temos um Governo que adora dizer, que vamos além do Plano da Troika em termos de austeridade e por isso é o primeiro a destruir o pais. É que se tivemos durante anos o despesismo agora temos o oposto. E ambas as situaçoes são nefastas. E políticamente desconfio que a austeridade em cima da austeridade, em tão curto espaço, é porque o Governo quer ter espaço para crescer algo (nem que seja a partir de um valor extremamente baixo) para ter o que mostrar nas próximas eleições.
E como o corte, o medo, agravado pelas políticas Alemãs que levam recessão á Europa estão a levar á destruição do nosso tecido industrial.
O Plano da Troika tem graves falhas, a estratégia adoptada está errada, digo e repito. E toda a gente já viu isso, mas continuamos pelo menos caminho.. por isso.. fantástico!!!
Quando vamos de carro a excesso de velocidade, prestes a ter um acidente, o que fazemos?
Na presente matéria, estamos prestes a capotar e ainda acelaramos mais..
Fantástico
Pergunto: Em 2013 vamos voltar aos mercados? Se a resposta é não, então não percebo porque a estratégia ainda é a mesma..
Os pobres que se danem, é o que deduzo da estratégia escolhida.
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
MarcoAntonio Escreveu:Pata-Hari Escreveu:assunoadr, até podes conhecer muitos, mas aparentemente estes são os números e a realidade.
Pata, os números versam sobre menos de um terço dos desempregados (dos quais ainda dois terços têm baixa escolaridade). Ao todo estamos a falar (ali) de um em quatro desempregados, mais coisa menos coisa.
O texto não fala dos outros ~75% dos desempregados...
Já agora, os dados do INE ontem publicados precisam que a maior parte dos novos 81.7 mil desempregados no último trimestre têm idade inferior a 34 anos (54.1 mil). Um pouco mais de metade tem ensino secundário completo ou superior (45.6 mil).
Ainda de sublinhar que mais de 90% deste universo de novos desempregados são pessoas à procura de novo emprego (ie, que estavam empregadas antes).
Ou seja, o mercado de trabalho está a colocar muita gente nova da rua, estão em maioria entre os novos desempregados na verdade...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Holanda: "É o nosso dinheiro que está ali a arder"
Em entrevista ao "Público", o governante diz que nem todos os holandeses acompanham a actualidade dos outros países europeus, mas quando vêem na televisão uma manifestação em Lisboa, em Madrid, em Atenas ou em Milão, se perguntam: “É o nosso dinheiro que está ali a arder?”.
Ben Knappen salienta que as ajudas aos países em crise é feito com o dinheiro dos contribuintes de países como o seu, e que “a sua vontade de emprestar depende muito de sentirem ou não que o seu dinheiro está a ser bem gasto”.
Para isso, diz, é necessário “melhorias de governação na Zona Euro”, e países como Portugal “agirem de acordo com as regras que todos decidimos”.
No que diz respeito ao acordo político conseguido para um novo resgate à Grécia, o ministro dos Assuntos Europeus da Holanda afirma ser um “passo importante”, mas adverte “tomar uma decisão e conseguir uma maioria parlamentar é uma coisa. A execução dessas decisões é outra”.
O mesmo governante diz que houve evoluções positivas na zona Euro durante o último ano, e “países centrais para a estabilidade da zona euro, como a Itália, a Espanha ou Portugal, estão a tomar as medidas certas para recuperar a estabilidade e a confiança”.
Em relação ao nosso país, na mesma entrevista, Knappen, questionado sobre se Portugal está mais perto da Irlanda ou da Grécia, afirmou que: “A Grécia é um caso excepcional. Se olharmos para a dívida portuguesa, o défice ou a situação dos bancos é muito diferente. Isso não significa que Portugal não tenha problemas sérios, mas o Governo está a tomar medidas e a situação é gerível”.
Quanto à possibilidade de haver necessidade de um novo resgate a Portugal, o ministro holandês preferiu não “especular”. Knappen sublinha ainda que para “países que viveram durante décadas acima das suas possibilidades”, “há um preço a pagar”. Portanto, o ministro dos Assuntos Europeus holandês considera que um Estado que está sob alçada de um programa de assistência “não tem como escapar a uma fase de austeridade”.
“A ideia de que não há um preço é tentadora para um político usar perante o eleitorado, em véspera de eleições, mas não é verdade”, conclui.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538971
Em entrevista ao "Público", o governante diz que nem todos os holandeses acompanham a actualidade dos outros países europeus, mas quando vêem na televisão uma manifestação em Lisboa, em Madrid, em Atenas ou em Milão, se perguntam: “É o nosso dinheiro que está ali a arder?”.
Ben Knappen salienta que as ajudas aos países em crise é feito com o dinheiro dos contribuintes de países como o seu, e que “a sua vontade de emprestar depende muito de sentirem ou não que o seu dinheiro está a ser bem gasto”.
Para isso, diz, é necessário “melhorias de governação na Zona Euro”, e países como Portugal “agirem de acordo com as regras que todos decidimos”.
No que diz respeito ao acordo político conseguido para um novo resgate à Grécia, o ministro dos Assuntos Europeus da Holanda afirma ser um “passo importante”, mas adverte “tomar uma decisão e conseguir uma maioria parlamentar é uma coisa. A execução dessas decisões é outra”.
O mesmo governante diz que houve evoluções positivas na zona Euro durante o último ano, e “países centrais para a estabilidade da zona euro, como a Itália, a Espanha ou Portugal, estão a tomar as medidas certas para recuperar a estabilidade e a confiança”.
Em relação ao nosso país, na mesma entrevista, Knappen, questionado sobre se Portugal está mais perto da Irlanda ou da Grécia, afirmou que: “A Grécia é um caso excepcional. Se olharmos para a dívida portuguesa, o défice ou a situação dos bancos é muito diferente. Isso não significa que Portugal não tenha problemas sérios, mas o Governo está a tomar medidas e a situação é gerível”.
Quanto à possibilidade de haver necessidade de um novo resgate a Portugal, o ministro holandês preferiu não “especular”. Knappen sublinha ainda que para “países que viveram durante décadas acima das suas possibilidades”, “há um preço a pagar”. Portanto, o ministro dos Assuntos Europeus holandês considera que um Estado que está sob alçada de um programa de assistência “não tem como escapar a uma fase de austeridade”.
“A ideia de que não há um preço é tentadora para um político usar perante o eleitorado, em véspera de eleições, mas não é verdade”, conclui.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538971
Pata-Hari Escreveu:assunoadr, até podes conhecer muitos, mas aparentemente estes são os números e a realidade.
Pata, os números versam sobre menos de um terço dos desempregados (dos quais ainda dois terços têm baixa escolaridade). Ao todo estamos a falar (ali) de um em quatro desempregados, mais coisa menos coisa.
O texto não fala dos outros ~75% dos desempregados...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, afcapitao, paulosantinhoamado, trilhos2006 e 239 visitantes