Situação na Grécia - Tópico Geral
Athens faces tough bail-out terms
A €130bn bail-out of Greece will contain unprecented controls on Athens’ ability to spend aid, officials said, as European leaders scrambled on Thursday to paper over their divisions on the rescue package.
The agreement, which officials hope to finalise on Monday, is likely to include an escrow account that must always contain enough cash to pay Greece’s debt for nine to 12 months. If the account falls below that level, funding will be taken from aid earmarked to run the Greek government, according to people briefed on the talks. In addition, the bail-out will include a permanent and beefed-up presence of international monitors who will attempt to keep real-time tabs on the Greek government’s spending decisions, officials said.
If the deal is finalised by Monday, it will still include a list of 24 “prior actions” that Greece must complete by the end of the month, before aid is released.
The deal will be quickly followed by a €200bn Greek debt restructuring, with offers to private debt holders to participate to be issued on Wednesday. The offer would be open for 10 days, officials said, and the swap formally completed a week before a €14.5bn bond becomes due on March 20, narrowly avoiding a default.
But senior officials warned that a deal was not assured. According to one official, under the plan Greece’s debt would be more than 128 per cent of economic output by 2020. That is well above the 120 per cent the International Monetary Fund and several northern European Union countries have demanded.
And divisions remain in Berlin over whether to proceed with the programme or let Greece default.
Angela Merkel, chancellor, has remained steadfast in avoiding a default. But two senior officials said Wolfgang Schäuble, finance minister, has become more adamant in opposing sending more aid to Greece.
Officials in Finland and the Netherlands expressed similar views.
Eurozone leaders are still debating ways to keep pressure on Athens. Officials have begun to push Greece into a “grand coalition” with the country’s two main parties – the centre-left Pasok and centre-right New Democracy – sharing power.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:Serra Lapa Escreveu:Respeite-se os gregos e não se submetam os valores morais às finanças!
Inteiramente de acordo!
Não temos nada que andar a financiar os valores morais deles.
Não sei se ainda percebeste, mas não estamos a financiar ninguém... estamos sim a ser financiados!!
Isto é um ciclo vicioso muito lucrativo para países como a Alemanha que lucraram imenso desde a entrada do Euro.
Lembro que as "ajudas" que nos dão a nós e a eles não só não são ajudas ( que pagamos juros e outros custos ) como também implica alterações graves na nossa economia, que tal como a Grega andamos estes anos todos para ficarmos exactamente neste estado... deixar de produzir para comprar-mos os produtos deles









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Marco Martins Escreveu:Imaginem neste momento se Grécia, Itália, Espanha, Portugal, Irlanda saíssem do Euro e revoltados com os países nórdicos e impusessem controlo e taxas marítimas a todos os barcos que atravessem as nossas águas?
Roterdão é o maior porto da Europa. Os Holandeses agradeciam e muito.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Parece que o verniz está mesmo a estalar!!!
Há uns dias um "caldeireiro" escreveu que a Alemanha estaria a imprimir marcos.... duvidei um pouco mas face aos últimos dias, fico na dúvida se não será verdade!!!
Todas as mensagens Alemãs, Holandesas e Filandesas dão a ideia de que estavam à espera que a Grécia dissesse não à Europa, mas parece que os gregos os surpreenderam...
Agora todos começam a levantar obstáculos e vamos indo de ajuda em ajuda até ver se os gregos se afundam de vez e não levam muitos atrás!!!!
Os países nórdicos estão a mostrar a sua raça de superioridade mas que poderá dar para o torto, pois podem estar a criar mais inimigos do que amigos...
Imaginem neste momento se Grécia, Itália, Espanha, Portugal, Irlanda saíssem do Euro e revoltados com os países nórdicos e impusessem controlo e taxas marítimas a todos os barcos que atravessem as nossas águas?
Será que Holanda, Alemanha, França, Filandia, Noruega, Suécia, etc, teriam ganhos a importar/exportar tudo pelo mar nórdico e gelado e apenas por terra com o petróleo cada vez mais caro?
Daniel Cohn-Bendit: Alemanha deve 81 mil milhões de euros a Atenas em compensações de guerra
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538873
Há uns dias um "caldeireiro" escreveu que a Alemanha estaria a imprimir marcos.... duvidei um pouco mas face aos últimos dias, fico na dúvida se não será verdade!!!
Todas as mensagens Alemãs, Holandesas e Filandesas dão a ideia de que estavam à espera que a Grécia dissesse não à Europa, mas parece que os gregos os surpreenderam...
Agora todos começam a levantar obstáculos e vamos indo de ajuda em ajuda até ver se os gregos se afundam de vez e não levam muitos atrás!!!!
Os países nórdicos estão a mostrar a sua raça de superioridade mas que poderá dar para o torto, pois podem estar a criar mais inimigos do que amigos...
Imaginem neste momento se Grécia, Itália, Espanha, Portugal, Irlanda saíssem do Euro e revoltados com os países nórdicos e impusessem controlo e taxas marítimas a todos os barcos que atravessem as nossas águas?
Será que Holanda, Alemanha, França, Filandia, Noruega, Suécia, etc, teriam ganhos a importar/exportar tudo pelo mar nórdico e gelado e apenas por terra com o petróleo cada vez mais caro?
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BCE disposto a renunciar a lucros sobre dívida grega
Erkii Likkanen, antigo comissário europeu e actual presidente do banco central da Finlândia, confirmou hoje que o Banco Central Europeu (BCE) está disposto a prescindir dos lucros potenciais que poderia realizar em resultado das compras de obrigações gregas que fez, em larga escala, para tentar (sem êxito) travar a escalada dos juros implícitos.
Em declarações ao Financial Times Deutschland, o responsável e membro do conselho de governadores do BCE esclarece que o entendimento da instituição é que essas compras no mercado secundário foram feitas com o único propósito de tentar normalizar o funcionamento dos mercado – não fazer lucros.
“É claro que o objectivo do nosso programa de obrigações é assegurar a boa transmissão da política monetária e não realizar mais valias”.
No expediente que estará a ser pensado, o BCE não incorreria em perdas contabilísticas que poderiam exigir o reforço do seu capital e, logo, transferências dos cofres dos Estados do euro.
Como comprou todos os títulos gregos no mercado secundário e já muito desvalorizados, terá gasto cerca de 40 mil milhões de euros por obrigações que têm um valor facial de 55 mil milhões de euros. É esta diferença que, corresponde a um lucro potencial, o banco estará disposto a abater, reduzindo, de facto, os encargos do Estado grego em torno de 15 mil milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538715
Algo que já se tinha falado por aqui, faz todo o sentido e que, se espera, façam o mesmo a Portugal e demais países de quem compraram dívida no mercado secundário..
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Acreditem no que vos digo.
A escalada está a tornar-se mais do que politica, mas sim nacionalista.
O problema maior é termso politicos cada vez menos competentes.Refiro-me acima de tudo aos das potÊncias europeias.
Existe muita ganancia e pouco federalismo.
Penso que a UE vai ter de sofrer uma grande transformação.
Nomeadamente:
-O mercado de trabalho ser europeu
-harmonização fiscal
-orçamentos comuns
-Acabarem os index europeus por pais nas bolsas e passasr a existir só um.
-Manter a autonomia
Se a UE (Zona euro) não for isto, então irá acabar dentro de pouco tempo.
A escalada está a tornar-se mais do que politica, mas sim nacionalista.
O problema maior é termso politicos cada vez menos competentes.Refiro-me acima de tudo aos das potÊncias europeias.
Existe muita ganancia e pouco federalismo.
Penso que a UE vai ter de sofrer uma grande transformação.
Nomeadamente:
-O mercado de trabalho ser europeu
-harmonização fiscal
-orçamentos comuns
-Acabarem os index europeus por pais nas bolsas e passasr a existir só um.
-Manter a autonomia
Se a UE (Zona euro) não for isto, então irá acabar dentro de pouco tempo.
escada1 Escreveu:As medidas não são para ser aplicadas.
É apenas para fingir.
Eleições ?
Vai ganhar quem disser que vai mandar os alemães a um sitio, e que não se irá submeter aos interesses dos Nazis(é assim que os Gregos os começam a ver).
Se nenhum partido tiver esta atitude, penso que estarão reunidas as condições para guerra civil.
NOTA:
Uma coisa é falar-se e acordos, outra é efectivá-los.
A única salvação, e ACREDITEM DO QUE EU DIGO, seria o euro desvalorizar uns 20 a 30% para tornar as nossas exportações mais competitivas.
Caso contrário teremos (nós e muitos outros), sair do euro.
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Re: Misseis de outra potencia?
Josytoc Escreveu:Misseis de outra potencia?
Ora francamente.... pareçe-me conversa do instituto dos "Altos" estudos militares e essa eu sei para que é que serve, normalmente, e ponho logo as mãos nos bolsos.
Os Gregos têm de aprender á sua custa como qualquer povo que se alheia da intervenção na própria sociedade.
A questão fundamental é que as sociedades ou os elementos que as constituem não são clarividentes, não são formados para agirem e intervirem na sociedade optam pelo facilitismo, dá menos trabalho, é mais cómodo, não desenvolvem a prespicácia para analisar o comportamento dos seus politicos, são em grande medida ignorantes e depois é no que dá.
Às tantas acordam do sonho para o pesadelo ou do oásis para o deserto.
No Séc. XXI este tipo de sociedades totalmente manipuladas pelos joginhos politicos já não é admissivel, cada pessoa já devia saber utilizar um pouquinho da cabeça para diferenciar o que é real do que faz parte da feira e mesmo ridicularizar os seus autores.
Cumprimentos.
Os mísseis são apenas um exemplo de uma tensão fronteiriça que certamente irá aumentar. O regresso a uma guerra fria não é um cenário descabido. O bom da história passada é que volta sempre a repetir-se e mesmo assim temos dificuldade em aprender com os mesmos erros.

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Serra Lapa Escreveu:Respeite-se os gregos e não se submetam os valores morais às finanças!
Inteiramente de acordo!
Não temos nada que andar a financiar os valores morais deles.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Misseis de outra potencia?
Misseis de outra potencia?
Ora francamente.... pareçe-me conversa do instituto dos "Altos" estudos militares e essa eu sei para que é que serve, normalmente, e ponho logo as mãos nos bolsos.
Os Gregos têm de aprender á sua custa como qualquer povo que se alheia da intervenção na própria sociedade.
A questão fundamental é que as sociedades ou os elementos que as constituem não são clarividentes, não são formados para agirem e intervirem na sociedade optam pelo facilitismo, dá menos trabalho, é mais cómodo, não desenvolvem a prespicácia para analisar o comportamento dos seus politicos, são em grande medida ignorantes e depois é no que dá.
Às tantas acordam do sonho para o pesadelo ou do oásis para o deserto.
No Séc. XXI este tipo de sociedades totalmente manipuladas pelos joginhos politicos já não é admissivel, cada pessoa já devia saber utilizar um pouquinho da cabeça para diferenciar o que é real do que faz parte da feira e mesmo ridicularizar os seus autores.
Cumprimentos.
Ora francamente.... pareçe-me conversa do instituto dos "Altos" estudos militares e essa eu sei para que é que serve, normalmente, e ponho logo as mãos nos bolsos.
Os Gregos têm de aprender á sua custa como qualquer povo que se alheia da intervenção na própria sociedade.
A questão fundamental é que as sociedades ou os elementos que as constituem não são clarividentes, não são formados para agirem e intervirem na sociedade optam pelo facilitismo, dá menos trabalho, é mais cómodo, não desenvolvem a prespicácia para analisar o comportamento dos seus politicos, são em grande medida ignorantes e depois é no que dá.
Às tantas acordam do sonho para o pesadelo ou do oásis para o deserto.
No Séc. XXI este tipo de sociedades totalmente manipuladas pelos joginhos politicos já não é admissivel, cada pessoa já devia saber utilizar um pouquinho da cabeça para diferenciar o que é real do que faz parte da feira e mesmo ridicularizar os seus autores.
Cumprimentos.
Re: Não será tão simples
tugadaytrader Escreveu:Josytoc Escreveu:Como é que se ajuda alguém que caiu em desgraça e não quer ser ajudado? Tentem ajudar alguém nessa situação e vão ver no que dá.![]()
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O problema aqui não creio que seja apenas ajudar quem não quer ser ajudado... esse "que não quer ser ajudado" não tem tido ajuda de "borla"... tal como nós, está a pagar juros altos e tal como nós comprometeu-se com uma europa que deveria ter mais solidariedade que entretanto não surgiu...
é certo que se podem colocar muitos cenários onde a culpa é de uns ou de outros ou que existem interesses de uns ou de outros...
o problema central que devia estar em causa e que a europa não está a discutir, é aquilo que perde se a grécia sair do euro... embora os ricos da europa digam que agora já não há problema a grécia sair, o certo é que isso só mostra conversa de interesses políticos...
o facto da grécia sair, poderá provocar uma onda de violência contra interesses europeus fora da grécia...
a europa passará a ter nas suas fronteiras um país revoltado e ressaviado que não terá qualquer problema em receber mísseis de outra potência, apontados à europa...
quando se lida com uma nação com ar de superioridade, por vezes surgem surpresas...
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Re: Não será tão simples
Josytoc Escreveu:Como é que se ajuda alguém que caiu em desgraça e não quer ser ajudado? Tentem ajudar alguém nessa situação e vão ver no que dá.





Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Não será tão simples
Então e os idiotas profissionais que compraram as hipotecas sem saber o que estavam a comprar?
Como é que se ajuda alguém que caiu em desgraça e não quer ser ajudado? Tentem ajudar alguém nessa situação e vão ver no que dá.
A Grecia vai ter eleições a situação é por demais complicada e vai piorar e, ò me engano muito, ou os Gregos vão ter que dar mesmo com os burros na água para entenderem o que verdadeiramente estava em causa.
As pessoas, elementos de uma sociedade, são pouco esclarecidas. Acho incrivel como no sec. XXI a mentalidade das pessoas em relação aos politicos é ainda tão pouco clarividente.
E fico-me por esta...
Alguém disse que a politica é a arte do dividir para reinar.
Como é que se ajuda alguém que caiu em desgraça e não quer ser ajudado? Tentem ajudar alguém nessa situação e vão ver no que dá.

A Grecia vai ter eleições a situação é por demais complicada e vai piorar e, ò me engano muito, ou os Gregos vão ter que dar mesmo com os burros na água para entenderem o que verdadeiramente estava em causa.
As pessoas, elementos de uma sociedade, são pouco esclarecidas. Acho incrivel como no sec. XXI a mentalidade das pessoas em relação aos politicos é ainda tão pouco clarividente.
E fico-me por esta...
Alguém disse que a politica é a arte do dividir para reinar.
Serra Lapa Escreveu:O modelo neo-liberal criou esta situação.
Quer-me parecer que esta crise teve origem no sub prime dos EUA. Lá o governo entendeu que toda a gente devia ter direito a casa própria, mesmo que não tivesse condições de a pagar. E, para tal, toca de garantir as hipotecas.
Ou seja, na origem do problema estiveram políticas socialistas e não neo-liberais. Numa economia neo-liberal não há idiotices destas, nem FEDs a imprimir dinheiro, nem bailouts aos BPNs, nem Grécias a serem salvas, etc.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
[
O País endividado até ao tutano e o Presidente com um ordenado de 300 mil!?
E não pagam a ninguém!
Burro é quem empresta dinheiro..[/quote)
Mesquinha visão, na linha do cANTIGA eSTEVES ...O modelo neo-liberal criou esta situação. Alemães e finlandeses de extrema direita brincam com a dignidade de um povo! Vai-se buscar um exemplo desajustado para extrapolar a todo um modo de vida.
Viram o desespero de um casal que se pretendia suicidar?
É mais legítimo que o que acabam de dar.
Respeite-se os gregos e não se submetam os valores morais às finanças!
O País endividado até ao tutano e o Presidente com um ordenado de 300 mil!?
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Mesquinha visão, na linha do cANTIGA eSTEVES ...O modelo neo-liberal criou esta situação. Alemães e finlandeses de extrema direita brincam com a dignidade de um povo! Vai-se buscar um exemplo desajustado para extrapolar a todo um modo de vida.
Viram o desespero de um casal que se pretendia suicidar?
É mais legítimo que o que acabam de dar.
Respeite-se os gregos e não se submetam os valores morais às finanças!
AutoMech Escreveu:O salário do presidente deve ser só a ponta do iceberg destes milionários Gregos.Presidente da Grécia abdica de salário de 300 mil euros
15 Fevereiro 2012 | 18:42
Karolos Papoulias recebe tanto como Barack Obama. Prescindiu do salário num gesto de solidariedade com os gregos, que estão a ser chamados a "sofrer tantos sacrifícios".
O presidente da Grécia, Karolos Papoulias (na foto à direita), prescindiu de receber o seu salário, num gesto de solidariedade com os gregos, que estão a ser alvo de fortes medidas de austeridade.
A notícia foi revelada hoje pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, depois duma reunião com o Presidente da República helénica.
De acordo com a Bloombeg, Papoulias tem um salário anual de 300 mil euros, o que equivale à remuneração do Presidente dos Estados Unidos. Barack Obama auferiu 395.188 dólares (300.327 euros).
Em Portugal o salário do Presidente da República é de cerca de 6.500 euros por mês, o que perfaz mais de 91 mil euros por ano.
A decisão de Papoulias representa “um gesto simbólico num momento em que o povo grego é chamado a sofrer tantos sacrifícios”, afirmou Venizelos, lembrando que os gregos enfrentam um difícil dilema: escolher entre um colapso financeiro e mais sacrifícios.
Também hoje o ministro das Finanças grego garantiu que a Grécia está a lutar para se manter na Zona Euro, tendo acusado "alguns poderes europeus" de quererem expulsar o país da região.
Venizelos afirmou ainda que o país vive no "fio da navalha" e criticou "as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo" e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate. "Uns têm fósforos, os outros têm tochas", atirou Venizelos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538565
O País endividado até ao tutano e o Presidente com um ordenado de 300 mil!?
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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O salário do presidente deve ser só a ponta do iceberg destes milionários Gregos.
Presidente da Grécia abdica de salário de 300 mil euros
15 Fevereiro 2012 | 18:42
Karolos Papoulias recebe tanto como Barack Obama. Prescindiu do salário num gesto de solidariedade com os gregos, que estão a ser chamados a "sofrer tantos sacrifícios".
O presidente da Grécia, Karolos Papoulias (na foto à direita), prescindiu de receber o seu salário, num gesto de solidariedade com os gregos, que estão a ser alvo de fortes medidas de austeridade.
A notícia foi revelada hoje pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, depois duma reunião com o Presidente da República helénica.
De acordo com a Bloombeg, Papoulias tem um salário anual de 300 mil euros, o que equivale à remuneração do Presidente dos Estados Unidos. Barack Obama auferiu 395.188 dólares (300.327 euros).
Em Portugal o salário do Presidente da República é de cerca de 6.500 euros por mês, o que perfaz mais de 91 mil euros por ano.
A decisão de Papoulias representa “um gesto simbólico num momento em que o povo grego é chamado a sofrer tantos sacrifícios”, afirmou Venizelos, lembrando que os gregos enfrentam um difícil dilema: escolher entre um colapso financeiro e mais sacrifícios.
Também hoje o ministro das Finanças grego garantiu que a Grécia está a lutar para se manter na Zona Euro, tendo acusado "alguns poderes europeus" de quererem expulsar o país da região.
Venizelos afirmou ainda que o país vive no "fio da navalha" e criticou "as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo" e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate. "Uns têm fósforos, os outros têm tochas", atirou Venizelos.
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No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Segundo empréstimo à Grécia arrisca ser adiado para depois das eleições
15 Fevereiro 2012 | 16:18
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Alemanha, Finlândia e Holanda estão impacientes com a falta de compromisso de Atenas e ameaçam jogar duro. Carta entretanto enviada pelo líder da oposição e provável primeiro-ministro pode ajudar a serenar os ânimos. Eurogrupo reúne, através de teleconferência, ao fim da tarde.
A Alemanha estará a liderar uma frente de países do euro que começa a defender que só se deve emprestar à Grécia o estritamente necessário para garantir que o país terá meios para ressarcir os credores e evitar uma situação de incumprimento desordenado da dívida, que faria mergulhar toda a Zona Euro num contexto de ainda maior incerteza.
A notícia está a ser avançada pela agência Reuters, que cita fontes europeias, segundo as quais a possibilidade de adiar na íntegra ou em parte o segundo empréstimo à Grécia está a ganhar força, perante o receio de que um novo Governo, a sair das eleições que em princípio terão lugar em Abril, faça letra morta dos acordos rubricados com a troika, que integra representantes da Comissão Europeia, BCE e FMI.
Já ontem, em Berlim, o ministro alemão das Finanças Wolfgang Schäuble avisara que Atenas tinha de dar garantias firmes, se quer firmeza dos parceiros europeus. Caso contrário, poderia ser deixada à sua sorte. "Queremos fazer tudo para ajudar a Grécia", mas se tudo falhar "estamos agora melhor preparados do que há dois anos", respondeu o ministro alemão das Finanças, após ter sido questionado sobre o impacto de um incumprimento declarado da Grécia.
Mais explícito fora na véspera o seu colega do Luxemburgo. "É preciso que façamos o nosso melhor para manter a Zona Euro com todos os seus membros". Mas se a Grécia não fizer o necessário "penso que eles próprios se excluem da Zona Euro", disse Luc Frieden.
"Há muitas pessoas na Zona Euro que já não nos querem. Precisamos de os convencer que podemos ficar na Zona Euro e que podemos recuperar o terreno perdido", terá afirmado já esta manhã Evangelos Venizelos, ministro das Finanças, ao presidente grego.
Segundo relata a imprensa grega, o ministro afirmou ainda que o país vive no "fio da navalha" e criticou "as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo" e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate.
No limite, os ministros das Finanças da Zona Euro, que farão esta tarde um ponto da situação por teleconferência, poderão apenas dar “luz verde” a que chegue a Atenas os 14,5 mil milhões de euros correspondentes a um empréstimo obrigacionista que se vence a 20 de Março. De acordo com a Reuters, este valor poderia ser rapidamente mobilizado ainda ao abrigo do primeiro empréstimo de 110 mil milhões de euros acordado à Grécia em Maio de 2010.
A carta entretanto enviada ao presidente do BCE por Antonis Samaras, líder do principal partido da oposição (o Nova Democracia) e provável futuro primeiro-ministro, poderá no entanto ter serenado os ânimos. Na missiva, divulgada pelo FT, Samaras compromete-se designadamente a cumprir as metas orçamentais fixadas pela troika.
À semelhança do exigido a Portugal, os parceiros do euro exigem que pelos menos os dois principais partidos políticos gregos, o Pasok e o Nova Democracia, se comprometam, por escrito, com as metas e medidas do programa de ajustamento pedido a troco de um segundo empréstimo da UE e do FMI de 130 mil milhões de euros e do perdão de 100 mil milhões de dívida pública. Essa exigência só esta manhã foi cumprida pelo líder conservador.
O impasse acabou por forçar o adiamento para a próxima segunda-feira do encontro que chegou a estar previsto para esta tarde, em Bruxelas, dos ministros das Finanças do euro (Eurogrupo), para dar um primeiro aval ao segundo empréstimo e afastar o cenário de o país entrar em breve em incumprimento.
Em comunicado, Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, explicou ontem que é ainda preciso concretizar 325 milhões de euros de poupanças e que ainda dúvidas em torno da sustentabilidade da dívida grega, numa referência provável ao processo de renegociação da dívida pública que ainda está em curso com a banca e sobre o possível envolvimento do BCE no processo de alívio do endividamento grego. Reduzir a dívida pública grega dos actuais 160% para 120% do PIB em 2020 tem sido uma das traves-mestras deste segundo pacote de assistência à Grécia.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538529
15 Fevereiro 2012 | 16:18
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Alemanha, Finlândia e Holanda estão impacientes com a falta de compromisso de Atenas e ameaçam jogar duro. Carta entretanto enviada pelo líder da oposição e provável primeiro-ministro pode ajudar a serenar os ânimos. Eurogrupo reúne, através de teleconferência, ao fim da tarde.
A Alemanha estará a liderar uma frente de países do euro que começa a defender que só se deve emprestar à Grécia o estritamente necessário para garantir que o país terá meios para ressarcir os credores e evitar uma situação de incumprimento desordenado da dívida, que faria mergulhar toda a Zona Euro num contexto de ainda maior incerteza.
A notícia está a ser avançada pela agência Reuters, que cita fontes europeias, segundo as quais a possibilidade de adiar na íntegra ou em parte o segundo empréstimo à Grécia está a ganhar força, perante o receio de que um novo Governo, a sair das eleições que em princípio terão lugar em Abril, faça letra morta dos acordos rubricados com a troika, que integra representantes da Comissão Europeia, BCE e FMI.
Já ontem, em Berlim, o ministro alemão das Finanças Wolfgang Schäuble avisara que Atenas tinha de dar garantias firmes, se quer firmeza dos parceiros europeus. Caso contrário, poderia ser deixada à sua sorte. "Queremos fazer tudo para ajudar a Grécia", mas se tudo falhar "estamos agora melhor preparados do que há dois anos", respondeu o ministro alemão das Finanças, após ter sido questionado sobre o impacto de um incumprimento declarado da Grécia.
Mais explícito fora na véspera o seu colega do Luxemburgo. "É preciso que façamos o nosso melhor para manter a Zona Euro com todos os seus membros". Mas se a Grécia não fizer o necessário "penso que eles próprios se excluem da Zona Euro", disse Luc Frieden.
"Há muitas pessoas na Zona Euro que já não nos querem. Precisamos de os convencer que podemos ficar na Zona Euro e que podemos recuperar o terreno perdido", terá afirmado já esta manhã Evangelos Venizelos, ministro das Finanças, ao presidente grego.
Segundo relata a imprensa grega, o ministro afirmou ainda que o país vive no "fio da navalha" e criticou "as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo" e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate.
No limite, os ministros das Finanças da Zona Euro, que farão esta tarde um ponto da situação por teleconferência, poderão apenas dar “luz verde” a que chegue a Atenas os 14,5 mil milhões de euros correspondentes a um empréstimo obrigacionista que se vence a 20 de Março. De acordo com a Reuters, este valor poderia ser rapidamente mobilizado ainda ao abrigo do primeiro empréstimo de 110 mil milhões de euros acordado à Grécia em Maio de 2010.
A carta entretanto enviada ao presidente do BCE por Antonis Samaras, líder do principal partido da oposição (o Nova Democracia) e provável futuro primeiro-ministro, poderá no entanto ter serenado os ânimos. Na missiva, divulgada pelo FT, Samaras compromete-se designadamente a cumprir as metas orçamentais fixadas pela troika.
À semelhança do exigido a Portugal, os parceiros do euro exigem que pelos menos os dois principais partidos políticos gregos, o Pasok e o Nova Democracia, se comprometam, por escrito, com as metas e medidas do programa de ajustamento pedido a troco de um segundo empréstimo da UE e do FMI de 130 mil milhões de euros e do perdão de 100 mil milhões de dívida pública. Essa exigência só esta manhã foi cumprida pelo líder conservador.
O impasse acabou por forçar o adiamento para a próxima segunda-feira do encontro que chegou a estar previsto para esta tarde, em Bruxelas, dos ministros das Finanças do euro (Eurogrupo), para dar um primeiro aval ao segundo empréstimo e afastar o cenário de o país entrar em breve em incumprimento.
Em comunicado, Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, explicou ontem que é ainda preciso concretizar 325 milhões de euros de poupanças e que ainda dúvidas em torno da sustentabilidade da dívida grega, numa referência provável ao processo de renegociação da dívida pública que ainda está em curso com a banca e sobre o possível envolvimento do BCE no processo de alívio do endividamento grego. Reduzir a dívida pública grega dos actuais 160% para 120% do PIB em 2020 tem sido uma das traves-mestras deste segundo pacote de assistência à Grécia.
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
"Durão Barroso: "Integração europeia está a aprofundar-se"
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Ora aqui está um homem sombra, que mais valia estar calado.
Até fica-lhe mal falar, ainda por cima dando estes argumentos.
Um coitado (alias, como o parlamento eeuropeu)
Eu diria é que está a afundar-se...Bem vistas bem as coisas, aprofundar, pode ser um sinonimo de afundar.
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Re: Cantiga Esteves - Grécia
tugadaytrader Escreveu:Quem são os culpados?
Cantiga Esteves - Grécia 01
Cantiga Esteves - Grécia 02
Obrigado por deixares os videos Tugadaytrader.
Muito boa esta intervenção do Cantigas Esteves. Toca ali em várias feridas e é tudo menos politicamente correcto.
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escada1 Escreveu:Infelizmente sou muito limitado, e não consigo entender...
Se afinal vão receber 130 mil milhoes, porque razão vao emitir titulos a juros muito mais elevados ?
Então, não estão a endividar-se ainda mais ?
Afinal, os politicos andam brincar com o povo, e o melhor seria julgamentos sumários dos mesmos com guilhotina, feitos na Praça Em frente ao aparlamento Grego ?
Podem haver necessidades de tesouraria urgentes em valores reduzidos...
Portugal também continua a emitir divida de curto prazo de vez em quando porque os juros de curto prazo não são estupidamente altos...
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