BPI - Tópico Geral
elbronzeado Escreveu:Estava a observar profundidade do mercado no site do banco Best e reparei que o BPI tem umas quantas ordens que me deixam intrigado...
São três ordens de cerca de 750 mil acções com um preço de 0,492€...
O que passará?
Queres um conselho, não ligues muito ao que está nos COF's, não conheço ninguém que tenha tirado algum indicação útil da sua observação, talvez ainda esteja para aparecer!

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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Aparentemente parece que o BPI poderá recuperar. Motivos:
- o Ulrich mostrou grande confiança com a política de Portugal e diz que o futuro do país poderá melhorar
- os resultados do BPI já incorporam as perdas da Grécia e mesmo assim o banco sobreviveu
- esta fase crítica de ser o primeiro banco a apresentar resultados, aparentemente não foi muito violenta pelos mercados, dado que o mercado já se andou a desfazer de algumas posições
- alguns resultados recorrentes apontam para regresso aos lucros já este ano de 2012
- surgiram vários indicadores positivos vindos das agências de rating sobre as reformas em curso no país
- o Ulrich mostrou grande confiança com a política de Portugal e diz que o futuro do país poderá melhorar
- os resultados do BPI já incorporam as perdas da Grécia e mesmo assim o banco sobreviveu
- esta fase crítica de ser o primeiro banco a apresentar resultados, aparentemente não foi muito violenta pelos mercados, dado que o mercado já se andou a desfazer de algumas posições
- alguns resultados recorrentes apontam para regresso aos lucros já este ano de 2012
- surgiram vários indicadores positivos vindos das agências de rating sobre as reformas em curso no país
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Storgoff Escreveu:MAV8 Escreveu:Storgoff Escreveu:Saxo Bank a obrigar a fechar posições short em BPI !!!
Sacanas
Deve vir aí festa nos proximos dias
O short agora é so para tubarões
Dificil de entender a tua lógica de raciocinio!!!!
Então o facto de a corretora/Plataforma obrigar a fechar posições curtas quer dizer que o titulo vai descer?????
Não estariam eles interessados em que os clientes tenham ao seu alcance os melhores produtos em termos de rentabilidade=????
Para mim é exatamente ao contrário, na perspetivas de que esses negocios possam ser maus e de ficarem com credito mal parado (nas contas margem e creditos ao investimento especulativo ou à berardo) obrigam a fechar negocios que lhes parecem poder ser ruinosos.
A plataforma se trabalhar na base da legalidade ganha sempre com os negocios, o seu lucro esta nas margens e não no sentido contrário ao do cliente. O seu objetivo é sempre que os clientes aumentem o seu nº de negocios e preferem ver os clientes satisfeitos com ganhos que os façam voltar a investir.
Assim não percebo qual a lógica do teu raciocinio, dás a entender que por saberem que vai descer não deixam ter posições curtas!!!!!!?????
MAV8
Isto não é uma decisão da corretora.
E muito menos tem a ver com minimizar perdas para o cliente.
Esse paternalismo não existe
Por essa lógica também te obrigavam a fechar posições longas em que houvesse o risco de perderes dinheiro( exceptuando o cenário de violação de margem)
A corretor aqui não diz nada quem manda é o Saxo Bank .
Neste momento o Saxo Bank está com dificuldade em pedir emprestado títulos do BPI no mercado para satisfazer o short selling. Deve haver uma forte procura no mercado de acções do BPI para shortar ou eventualmente os donos dos títulos pretendem vendê-los exigindo assim de volta os títulos
Assim O Saxo como não consegue garantir o hedging decide fechar posições em aberto em corretoras clientes satisfazendo eventualmente apenas alguns clientes de referência.
Ok, agora percebi a tua ideia, é demasiado caro para a saxo bank garantir os titulos necessários para o fornecimento do produto.
A minha ideia não era de paternalismo!!!! Unica e simplesmente de salvaguardar-se, porque a maioria dos grandes negocios são feitos com credito na propria instituição, que se ficar sem garantias pode ser muito perigoso. Ao exemplo do Berardo com as acções do BCP e outras compradas a 3,00 (mais coisa menos coisa) e em que a garantia eram os proprios titulos e outros que tambem tiverãm grandes desvalorizações - criando um problema maior para os credores do que para o cliente!!! Espero ter-me feito entender....
MAV8
Carteira 69
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MAV8 Escreveu:Storgoff Escreveu:Saxo Bank a obrigar a fechar posições short em BPI !!!
Sacanas
Deve vir aí festa nos proximos dias
O short agora é so para tubarões
Dificil de entender a tua lógica de raciocinio!!!!
Então o facto de a corretora/Plataforma obrigar a fechar posições curtas quer dizer que o titulo vai descer?????
Não estariam eles interessados em que os clientes tenham ao seu alcance os melhores produtos em termos de rentabilidade=????
Para mim é exatamente ao contrário, na perspetivas de que esses negocios possam ser maus e de ficarem com credito mal parado (nas contas margem e creditos ao investimento especulativo ou à berardo) obrigam a fechar negocios que lhes parecem poder ser ruinosos.
A plataforma se trabalhar na base da legalidade ganha sempre com os negocios, o seu lucro esta nas margens e não no sentido contrário ao do cliente. O seu objetivo é sempre que os clientes aumentem o seu nº de negocios e preferem ver os clientes satisfeitos com ganhos que os façam voltar a investir.
Assim não percebo qual a lógica do teu raciocinio, dás a entender que por saberem que vai descer não deixam ter posições curtas!!!!!!?????
MAV8
Isto não é uma decisão da corretora.
E muito menos tem a ver com minimizar perdas para o cliente.
Esse paternalismo não existe

Por essa lógica também te obrigavam a fechar posições longas em que houvesse o risco de perderes dinheiro( exceptuando o cenário de violação de margem)
A corretor aqui não diz nada quem manda é o Saxo Bank .
Neste momento o Saxo Bank está com dificuldade em pedir emprestado títulos do BPI no mercado para satisfazer o short selling. Deve haver uma forte procura no mercado de acções do BPI para shortar ou eventualmente os donos dos títulos pretendem vendê-los exigindo assim de volta os títulos
Assim O Saxo como não consegue garantir o hedging decide fechar posições em aberto em corretoras clientes satisfazendo eventualmente apenas alguns clientes de referência.
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Storgoff Escreveu:Saxo Bank a obrigar a fechar posições short em BPI !!!
Sacanas
Deve vir aí festa nos proximos dias
O short agora é so para tubarões
Dificil de entender a tua lógica de raciocinio!!!!
Então o facto de a corretora/Plataforma obrigar a fechar posições curtas quer dizer que o titulo vai descer?????
Não estariam eles interessados em que os clientes tenham ao seu alcance os melhores produtos em termos de rentabilidade=????
Para mim é exatamente ao contrário, na perspetivas de que esses negocios possam ser maus e de ficarem com credito mal parado (nas contas margem e creditos ao investimento especulativo ou à berardo) obrigam a fechar negocios que lhes parecem poder ser ruinosos.
A plataforma se trabalhar na base da legalidade ganha sempre com os negocios, o seu lucro esta nas margens e não no sentido contrário ao do cliente. O seu objetivo é sempre que os clientes aumentem o seu nº de negocios e preferem ver os clientes satisfeitos com ganhos que os façam voltar a investir.
Assim não percebo qual a lógica do teu raciocinio, dás a entender que por saberem que vai descer não deixam ter posições curtas!!!!!!?????
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Re: Conference call a 3 de Fevereiro
joao5 Escreveu:Storgoff Escreveu:A redução de cerca de 690M€ nas reservas de capital no espaço de um ano deve-se em principio à reavaliação de todos activos na lógica Mark -to-market
"em principio"... sim!
Achas normal que no Comunicado em causa, pág.6, Impactos extraordinários nos resultados consolidados, se destaquem ninharias tipo: Custos com avaliadores (2 MEUR) e só na pág. 29, nunca antes!, te apercebas da "limpeza" feita de 690MEUR? Assim, a frrrio... Depois voltas para trás para tentar perceber o que te escapou e nada, zero, de explicações!Storgoff Escreveu: De alguma forma o tema foi falado na conferência de imprensa.
Não sei o que foi falado. Não vi nada escrito, tu viste?
Se reparares nas apresentações trimestrais os capitais próprios já vinham a cair substancialmente e suponho que também nada foi dito nas respectivas apresentações de resultados.
O valor agora apresentado reflecte os sucessivos abates ao capital desde o final de 2010 por isso é que parece um pouco violento
Não sendo um perito em contabilidade , suponho que o que se passa é o seguinte:
Do ponto de vista das regras contabilístico, há um caminho que leva à demonstração de resultados e há outro caminho lateral que leva directamente aos capitais.
Este caminho paralelo foi explorado para limpar o balanço mantendo intocável os resultados e assim criar condições para apresentação de resultados positivos nos próximos exercícios.
No entanto para o cálculo dos rácios prudenciais a filosofia já foi outra. Partem dum valor de capital bastante superior já que os critérios são outros que não os contabilísticos.
São os chamados truques de magia!!!
Por um lado já cumpre o rácio core de 9,5% mas por outro tem de aumentar capitais em cerca de 1,5M€.
Em que ficamos???
Magia!!
Ora a apresentação de resultados por definição vai se focar nas questões que levaram à demonstração de resultados genericamente os custos e proveitos, recorrentes e não recorrentes e portanto esta parte é apresentada com truques
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BPI valoriza 2,5% depois de ter apresentado prejuízo histórico
03/02/2012
Os títulos do Banco BPI valorizam 1,71% para 0,476 euros e já chegaram a subir 2,56% para 0,48 euros.
As acções reagem assim depois de o banco ter sido o primeiro dos três principais bancos portugueses a apresentar os resultados de 2011, ano em que registou prejuízos de 203,9 milhões de euros.
No ano passado, o banco perdeu 338,9 milhões de euros com a sua aposta na dívida grega, que Fernando Ulrich resumiu como “uma má decisão”, em que não tem “nenhum orgulho”.
Obrigações para manter até à maturidade foram desvalorizadas em 50%
Com as imparidades registadas no ano passado, o banco desvalorizou a sua carteira de obrigações gregas para manter no balanço até à maturidade em 50% e a carteira daquelas que estão disponíveis para negociação em 64%.
“Com a informação que tínhamos na altura, não se via o risco que se veio a verificar. Mas ultrapassado este caso, a situação do banco como um todo é muito sólida em capital e liquidez.”
As perdas não recorrentes, que incluem 70,9 milhões de euros que resultam de diferenças actuariais na transferência dos fundos de pensões para a Segurança Social, foram parcialmente compensadas por receitas não recorrentes relativas à recompra de títulos do banco e de contribuições em espécie para os fundos de pensões.
Resultado recorrente dá um lucro de 115,9 milhões de euros
Excluindo o impacto de factores recorrentes, o BPI teve um resultado de 115,9 milhões de euros, que fica 37,3% aquém dos 184,8 milhões de euros de lucros que registou em 2010.
"Em base recorrente", os resultados do BPI não surpreenderam o analista André Rodrigues do Caixa BI, que considera o prejuízo do banco um “facto negativo”. “Positivamente, destacamos mais uma vez a actividade internacional, que voltou a apresentar uma rentabilidade elevada” com um retorno dos capitais próprios de 28,9%.
Ainda no sector da banca, o BES valoriza 1,23% para 1,316 euros e o BCP recua 0,71% para 0,14 euros por acção. Ambos os bancos apresentam resultados negativos, mas enquanto o BPI antecipa um prejuízo de 15 milhões de euros para a instituição liderado por Ricardo Salgado, prevê um prejuízo na ordem dos 500 milhões para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira.
03/02/2012
Os títulos do Banco BPI valorizam 1,71% para 0,476 euros e já chegaram a subir 2,56% para 0,48 euros.
As acções reagem assim depois de o banco ter sido o primeiro dos três principais bancos portugueses a apresentar os resultados de 2011, ano em que registou prejuízos de 203,9 milhões de euros.
No ano passado, o banco perdeu 338,9 milhões de euros com a sua aposta na dívida grega, que Fernando Ulrich resumiu como “uma má decisão”, em que não tem “nenhum orgulho”.
Obrigações para manter até à maturidade foram desvalorizadas em 50%
Com as imparidades registadas no ano passado, o banco desvalorizou a sua carteira de obrigações gregas para manter no balanço até à maturidade em 50% e a carteira daquelas que estão disponíveis para negociação em 64%.
“Com a informação que tínhamos na altura, não se via o risco que se veio a verificar. Mas ultrapassado este caso, a situação do banco como um todo é muito sólida em capital e liquidez.”
As perdas não recorrentes, que incluem 70,9 milhões de euros que resultam de diferenças actuariais na transferência dos fundos de pensões para a Segurança Social, foram parcialmente compensadas por receitas não recorrentes relativas à recompra de títulos do banco e de contribuições em espécie para os fundos de pensões.
Resultado recorrente dá um lucro de 115,9 milhões de euros
Excluindo o impacto de factores recorrentes, o BPI teve um resultado de 115,9 milhões de euros, que fica 37,3% aquém dos 184,8 milhões de euros de lucros que registou em 2010.
"Em base recorrente", os resultados do BPI não surpreenderam o analista André Rodrigues do Caixa BI, que considera o prejuízo do banco um “facto negativo”. “Positivamente, destacamos mais uma vez a actividade internacional, que voltou a apresentar uma rentabilidade elevada” com um retorno dos capitais próprios de 28,9%.
Ainda no sector da banca, o BES valoriza 1,23% para 1,316 euros e o BCP recua 0,71% para 0,14 euros por acção. Ambos os bancos apresentam resultados negativos, mas enquanto o BPI antecipa um prejuízo de 15 milhões de euros para a instituição liderado por Ricardo Salgado, prevê um prejuízo na ordem dos 500 milhões para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira.
mcarvalho
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Re: Conference call a 3 de Fevereiro
joao5 Escreveu:artista Escreveu:
Não foi omitida, o mercado conhece essa e todas as outras que nos escapam.
O mercado, Artista, são milhões de investidores atomizados, e o "je" é um desses átomos que não tem a info que um assunto desta magnitude merece... daí o desejo de que na Conference Call dos analistas se aborde o assunto, em vez de porem o FU a espalhar-se pela politica interna...
Pois, tu não tens, mas há certamente quem tenha... ou foi por mero acaso que as cotações dos bancos andam a cair fortemente desde há uns anos para cá?!

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Re: Conference call a 3 de Fevereiro
artista Escreveu:
Não foi omitida, o mercado conhece essa e todas as outras que nos escapam.
O mercado, Artista, são milhões de investidores atomizados, e o "je" é um desses átomos que não tem a info que um assunto desta magnitude merece... daí o desejo de que na Conference Call dos analistas se aborde o assunto, em vez de porem o FU a espalhar-se pela politica interna...
Re: Conference call a 3 de Fevereiro
Storgoff Escreveu:A redução de cerca de 690M€ nas reservas de capital no espaço de um ano deve-se em principio à reavaliação de todos activos na lógica Mark -to-market
"em principio"... sim!
Achas normal que no Comunicado em causa, pág.6, Impactos extraordinários nos resultados consolidados, se destaquem ninharias tipo: Custos com avaliadores (2 MEUR) e só na pág. 29, nunca antes!, te apercebas da "limpeza" feita de 690MEUR? Assim, a frrrio... Depois voltas para trás para tentar perceber o que te escapou e nada, zero, de explicações!
Storgoff Escreveu: De alguma forma o tema foi falado na conferência de imprensa.
Não sei o que foi falado. Não vi nada escrito, tu viste?
Re: Conference call a 3 de Fevereiro
joao5 Escreveu:Espero que algum dos analistas amanhã questione a evolução do Capitais próprios atribuíveis aos accionistas (CPAA) do BPI de 1,45 kMEUR para 0,55 kMEUR - redução de 62%!
Lendo aqui http://bpi.bancobpi.pt/storage/download ... 33668BEF51 o "Comunicado de divulgação de resultados relativos ao exercício de 2011" a "evaporação" de 700 MEUR não merece nem uma linha das 34 páginas!
O referido documento destaca os valores quer dos resultados não recorrentes (que afinal foram só de -320 MEUR após impostos), quer dos resultados recorrentes (que foram de +116 MEUR).
É que sendo o RL de -204 MEUR e a redução dos CPAA de -900 MEUR, fica obviamente por explicar uma variação patrimonial negativa, na conta de Reservas, dos referidos 700 MEUR !!!
E esta realidade, pela sua grandeza, é que mereceria ser destacada - mas foi, intencionalmente (só pode), omitida ...
Não foi omitida, o mercado conhece essa e todas as outras que nos escapam. Quando o BPI caia a torto e direito muitos diziam que não percebiam o que se estava a passar, que só poderiam ser manipulações das agências de rating, dos media ou do professor Bambo... Agora já percebem porque caiu?!
E vai continuar a cair mais? Não sei!

Depende de como evoluirem as coisas, para já fizeram uma boa limpesa dos prejuízos que tinham de ser assumidos, faltará saber se no futuro terão de assumir mais, e a ordem de grandeza do que terão de eventualmente assumir!
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Re: Conference call a 3 de Fevereiro
joao5 Escreveu:Espero que algum dos analistas amanhã questione a evolução do Capitais próprios atribuíveis aos accionistas (CPAA) do BPI de 1,45 kMEUR para 0,55 kMEUR - redução de 62%!
Lendo aqui http://bpi.bancobpi.pt/storage/download ... 33668BEF51 o "Comunicado de divulgação de resultados relativos ao exercício de 2011" a "evaporação" de 700 MEUR não merece nem uma linha das 34 páginas!
O referido documento destaca os valores quer dos resultados não recorrentes (que afinal foram só de -320 MEUR após impostos), quer dos resultados recorrentes (que foram de +116 MEUR).
É que sendo o RL de -204 MEUR e a redução dos CPAA de -900 MEUR, fica obviamente por explicar uma variação patrimonial negativa, na conta de Reservas, dos referidos 700 MEUR !!!
E esta realidade, pela sua grandeza, é que mereceria ser destacada - mas foi, intencionalmente (só pode), omitida ...
Suponho que o BPI de facto aproveitou para fazer a verdadeira limpeza do balanço.
A redução de cerca de 690M€ nas reservas de capital no espaço de um ano deve-se em principio à reavaliação de todos activos na lógica Mark -to-market e contabilisticamente alterou automaticamente os capitais sem passar pelos resultados.
De alguma forma o tema foi falado na conferência de imprensa.
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Conference call a 3 de Fevereiro
Espero que algum dos analistas amanhã questione a evolução do Capitais próprios atribuíveis aos accionistas (CPAA) do BPI de 1,45 kMEUR para 0,55 kMEUR - redução de 62%!
Lendo aqui http://bpi.bancobpi.pt/storage/download ... 33668BEF51 o "Comunicado de divulgação de resultados relativos ao exercício de 2011" a "evaporação" de 700 MEUR não merece nem uma linha das 34 páginas!
O referido documento destaca os valores quer dos resultados não recorrentes (que afinal foram só de -320 MEUR após impostos), quer dos resultados recorrentes (que foram de +116 MEUR).
É que sendo o RL de -204 MEUR e a redução dos CPAA de -900 MEUR, fica obviamente por explicar uma variação patrimonial negativa, na conta de Reservas, dos referidos 700 MEUR !!!
E esta realidade, pela sua grandeza, é que mereceria ser destacada - mas foi, intencionalmente (só pode), omitida ...
Lendo aqui http://bpi.bancobpi.pt/storage/download ... 33668BEF51 o "Comunicado de divulgação de resultados relativos ao exercício de 2011" a "evaporação" de 700 MEUR não merece nem uma linha das 34 páginas!
O referido documento destaca os valores quer dos resultados não recorrentes (que afinal foram só de -320 MEUR após impostos), quer dos resultados recorrentes (que foram de +116 MEUR).
É que sendo o RL de -204 MEUR e a redução dos CPAA de -900 MEUR, fica obviamente por explicar uma variação patrimonial negativa, na conta de Reservas, dos referidos 700 MEUR !!!
E esta realidade, pela sua grandeza, é que mereceria ser destacada - mas foi, intencionalmente (só pode), omitida ...
artista Escreveu:Os resultados são aparentemente maus, considerando as espetativas dos analistas... nas próximas sessões vamos ver quais eram as espectativas dos mercados!
Isto tudo depende como os analistas estavam a fazer as contas.
Penso que nem todos estavam a considerar a imparidade adicional com a divida grega ( o diferencial entre os 21% e os 65%)como sendo registados nos resultados mas eventualmente apenas como perda directa de capital.
Enfim, se calhar estavam a dizer a mesma coisas por contas diferentes.

A reacção do mercado amanhã ao BPI, parece-me que será um bom barómetro para o que irá acontecer na próxima 2ª com o BCP e BES.
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Os resultados são aparentemente maus, considerando as espetativas dos analistas... nas próximas sessões vamos ver quais eram as espectativas dos mercados! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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O BPI apresentou no exercício de 2011 um Resultado líquido negativo de 204 M.€ sobretudo
devido ao impacto de imparidades resultantes da exposição à dívida grega (-339 M.€) e da
transferência do fundo de pensões para a Segurança Social (-71 M.€);
Lucro líquido da actividade corrente de 115.9 M.€;
Rácio de capital core tier 1 de 9.5% em 31 de Dezembro de 2011, com a inclusão do impacto
dos resultados extraordinários negativos1 e sem recurso a aumento de capital, cumpre
limite de 9% do Banco de Portugal;
As imparidades de crédito foram consideradas adequadas, de acordo com os resultados
divulgados pelo Banco de Portugal relativamente ao Programa Especial de Inspecções
realizado ao sistema financeiro no âmbito do Programa de Assistência Económica e
Financeira acordado pelas Autoridades portuguesas com o FMI/EU/BCE; a avaliação cobriu
95% da carteira de crédito;
Rácio de crédito em risco de 3.2%, um dos mais baixos entre os bancos ibéricos;
Custo do risco de crédito de 0.43%;
Recurso líquido ao BCE de 1.8 Bi.€, inferior ao limite máximo permitido aos bancos
portugueses para o final de 2014;
Rácio de transformação de depósitos em crédito de 109%, pelo que o Banco já cumpre o
rácio de 120% exigível aos bancos portugueses em 2014;
Crescimento dos depósitos de 7.1% (+1.6 Bi.€) e recursos de balanço estáveis em 30 Bi.€;
Rácio financiamento / garantia de 49.3% na carteira de crédito à habitação;
Redução de custos de 4.4%, excluindo custos com reformas antecipadas;
O Banco continuou a não utilizar as garantias do Estado, disponíveis desde 2008, para se
financiar;
O BPI está em condições de garantir o pleno cumprimento dos rácios e capital requeridos
pela European Banking Authority (EBA) a partir de Junho de 2012 e pelo Banco de Portugal
a partir de Dezembro de 2012, através do plano de capitalização entregue às Autoridades
em 20 de Janeiro passado.
devido ao impacto de imparidades resultantes da exposição à dívida grega (-339 M.€) e da
transferência do fundo de pensões para a Segurança Social (-71 M.€);
Lucro líquido da actividade corrente de 115.9 M.€;
Rácio de capital core tier 1 de 9.5% em 31 de Dezembro de 2011, com a inclusão do impacto
dos resultados extraordinários negativos1 e sem recurso a aumento de capital, cumpre
limite de 9% do Banco de Portugal;
As imparidades de crédito foram consideradas adequadas, de acordo com os resultados
divulgados pelo Banco de Portugal relativamente ao Programa Especial de Inspecções
realizado ao sistema financeiro no âmbito do Programa de Assistência Económica e
Financeira acordado pelas Autoridades portuguesas com o FMI/EU/BCE; a avaliação cobriu
95% da carteira de crédito;
Rácio de crédito em risco de 3.2%, um dos mais baixos entre os bancos ibéricos;
Custo do risco de crédito de 0.43%;
Recurso líquido ao BCE de 1.8 Bi.€, inferior ao limite máximo permitido aos bancos
portugueses para o final de 2014;
Rácio de transformação de depósitos em crédito de 109%, pelo que o Banco já cumpre o
rácio de 120% exigível aos bancos portugueses em 2014;
Crescimento dos depósitos de 7.1% (+1.6 Bi.€) e recursos de balanço estáveis em 30 Bi.€;
Rácio financiamento / garantia de 49.3% na carteira de crédito à habitação;
Redução de custos de 4.4%, excluindo custos com reformas antecipadas;
O Banco continuou a não utilizar as garantias do Estado, disponíveis desde 2008, para se
financiar;
O BPI está em condições de garantir o pleno cumprimento dos rácios e capital requeridos
pela European Banking Authority (EBA) a partir de Junho de 2012 e pelo Banco de Portugal
a partir de Dezembro de 2012, através do plano de capitalização entregue às Autoridades
em 20 de Janeiro passado.
"O $$$ foi feito para se gastar
, não para se perder
..."


http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... 33359.html
Analistas. BPI terá fechado 2011 com lucros de 33 milhões
BPI apresenta hoje as suas contas
Natacha Cardoso
02/02/2012 | 11:45 | Dinheiro Vivo
As previsões valem o que valem e, no caso da banca, os números finais vão depender de vários fatores. O Banco BPI dá hoje o pontapé de saída dos resultados anuais de 2011 do sector financeiro português. Tendo em conta a média das previsões de sete casas de investimento, consultadas pelo Dinheiro Vivo, pela Reuters e pela Bloomberg, Fernando Ulrich talvez conseguirá apresentar números positivos.
Contas feitas, a média das estimativas das sete casas de investimento apontam para que o BPI tenha fechado 2011 com um lucro de 33 milhões de euros. Ou seja, este montante representa uma quebra de 82% face aos 185 milhões de euros registados em 2010.
O número mais pessimista é apresentado pelo KBW, que espera prejuízos de 195 milhões de euros, enquanto que os analistas do UBS surgem como os mais optimistas ao preverem lucros de 171 milhões de euros.
A exposição à dívida grega será o factor mais penalizado. No entanto, a dúvida está em saber se o BPI irá levar o 'haircut' de 21% dessa exposição aos resultados ou a capital, o que poderá ditar a diferença entre apresentar lucros e prejuízos.
O Citi estima que o BPI tenha reconhecido uma imparidade de 226 milhões de euros para a sua exposição à dívida grega. No entanto, alguns analistas sublinham que o BPI poderá não levar esta imparidade ao resultado e apenas a capital, permitindo-lhe assim apresentar lucros.
"Começando no quarto trimestre de 2011, os próximos cinco trimestres de divulgação de resultados pelos bancos de Portugal prometem ser leituras muito desafiantes, já que têm de reagir a uma série de eventos 'one-off' e novas directrizes prudenciais", referiu Kato Mukuru, analista do Citi.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/mer ... -1727.html
BPI deve apresentar prejuízos de 80,5 milhões
Segundo as previsões de quatro casas de investimento
• 2012-02-02 07:56
O BPI marcará esta quinta-feira o arranque da apresentação de resultados da banca portuguesa. O banco deverá anunciar prejuízos de 80,5 milhões de euros em 2011, segundo a média das previsões de quatro casas de investimento consultadas pela agência Lusa.
http://economico.sapo.pt/noticias/perda ... 137037.htm
Bancos cotados nacionais registaram prejuízos pela primeira vez desde a introdução do euro.
O BCP é a instituição com mais perdas.
Neste grupo, apenas o Banco BPI, liderado por Fernando Ulrich, deverá escapar à onda de resultados negativos. Segundo estimativas dos especialistas, o BPI terá fechado as contas de 2011 com lucros de 113 milhões de euros.
Isto ao menos é à vontade do freguês
À medida que as horas passam os resultados do BPI melhoram assim às dezenas de milhões de euros.
Começa com lucros gordos passa a prejuizos fortes e novamente volta a lucros

Palhaçada !!!
No entanto a cotação lá vai descendo.

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- Registado: 21/5/2009 18:43
Mais um triângulo simétrico.
Identifiquei este padrão técnico em várias cotadas da bolsa nacional, nomeadamente Altri, BCP, BPI, Semapa e Sonae SGPS.
Vou “postar” os seus gráficos nos respectivos tópicos.
O cenário não é nada animador caso o padrão se confirme.
Agradeço outras opiniões técnicas.
Identifiquei este padrão técnico em várias cotadas da bolsa nacional, nomeadamente Altri, BCP, BPI, Semapa e Sonae SGPS.
Vou “postar” os seus gráficos nos respectivos tópicos.
O cenário não é nada animador caso o padrão se confirme.
Agradeço outras opiniões técnicas.
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Bons Ventos,
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BES é o preferido do Citi
31 Janeiro 2012 | 10:39
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
O BES é o banco português preferido do Citigroup. O banco de investimento aumentou o preço-alvo do banco e manteve a recomendação de "comprar". No caso do BPI, o target subiu para 0,52 euros mas a recomendação permaneceu em neutral.
Numa nota de análise para os dois bancos portugueses, o Citigroup escolhe o BES como o seu banco preferido no mercado português. O banco de investimento destaca que, no quarto trimestre de 2011, o BES tem uma necessidade de capital de 188 milhões de euros, enquanto no caso do BPI essas necessidades ascendem a 1,3 mil milhões de euros.
O Citigroup mantém assim a recomendação de "comprar" para as acções do BES e de "manter" para os títulos do Banco BPI.
O banco de investimento alterou ainda os preços-alvo e as previsões de resultados do quarto trimestre de 2011 para as duas instituições financeiras. O Citi antecipa um prejuízo de 100 milhões de euros no caso do BES e de 296 milhões de euros no caso do BPI.
"No caso do BPI estamos a assumir perdas de 226 milhões de euros com a dívida grega", estimam os analistas Kato A. Mukuru e Alex Atienza. No entanto, apesar do impacto negativo de eventos extraordinários (perdas com a dívida grega, transferência do fundo de pensões, necessidade de recapitalização para cumprir os rácios de capital exigidos pela EBA) o Citigroup antecipa que os rácios tier one dos dois bancos "deverão permanecer encorajadores": 9,6% no caso do BES e 10,6% no caso do BPI.
O Citigroup elevou o preço-alvo do BES de 2,40 euros para 2,50 euros, o que representa um potencial de valorização de 103,25% face ao preço de fecho de ontem (1,23 euros).
No caso do BPI, o banco de investimento subiu a avaliação de 0,50 euros para 0,52 euros. O novo target representa um potencial de subida de 8,33%.
Na sessão de hoje, os títulos dos dois bancos estão a negociar em terreno negativo. O BES cai 0,33% para os 1,226 euros, enquanto o BPI recua 0,62% para os 47,7 cêntimos.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=534979
31 Janeiro 2012 | 10:39
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
O BES é o banco português preferido do Citigroup. O banco de investimento aumentou o preço-alvo do banco e manteve a recomendação de "comprar". No caso do BPI, o target subiu para 0,52 euros mas a recomendação permaneceu em neutral.
Numa nota de análise para os dois bancos portugueses, o Citigroup escolhe o BES como o seu banco preferido no mercado português. O banco de investimento destaca que, no quarto trimestre de 2011, o BES tem uma necessidade de capital de 188 milhões de euros, enquanto no caso do BPI essas necessidades ascendem a 1,3 mil milhões de euros.
O Citigroup mantém assim a recomendação de "comprar" para as acções do BES e de "manter" para os títulos do Banco BPI.
O banco de investimento alterou ainda os preços-alvo e as previsões de resultados do quarto trimestre de 2011 para as duas instituições financeiras. O Citi antecipa um prejuízo de 100 milhões de euros no caso do BES e de 296 milhões de euros no caso do BPI.
"No caso do BPI estamos a assumir perdas de 226 milhões de euros com a dívida grega", estimam os analistas Kato A. Mukuru e Alex Atienza. No entanto, apesar do impacto negativo de eventos extraordinários (perdas com a dívida grega, transferência do fundo de pensões, necessidade de recapitalização para cumprir os rácios de capital exigidos pela EBA) o Citigroup antecipa que os rácios tier one dos dois bancos "deverão permanecer encorajadores": 9,6% no caso do BES e 10,6% no caso do BPI.
O Citigroup elevou o preço-alvo do BES de 2,40 euros para 2,50 euros, o que representa um potencial de valorização de 103,25% face ao preço de fecho de ontem (1,23 euros).
No caso do BPI, o banco de investimento subiu a avaliação de 0,50 euros para 0,52 euros. O novo target representa um potencial de subida de 8,33%.
Na sessão de hoje, os títulos dos dois bancos estão a negociar em terreno negativo. O BES cai 0,33% para os 1,226 euros, enquanto o BPI recua 0,62% para os 47,7 cêntimos.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=534979
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
BESI reinicia BCP com preço-alvo de 0,18 euros e desce preço-alvo do BPI
24 Janeiro 2012 | 13:47
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
A recomendação do BES Investimento (BESI) é de “neutral” tanto para o BCP como para o BPI, mas os analistas retomam a avaliação do Banco Comercial Português a um valor que é menos de um terço daquele a que avaliavam as acções quando suspenderam a avaliação.
O seu preço-alvo é agora de 0,18 euros por acção, o que compara com a avaliação de 0,69 euros por acção que suspenderam a 28 de Junho do ano passado. Já o Banco BPI viu o seu preço-alvo descer de 0,85 euros por acção para 0,56 euros. Esta foi a segunda revisão em baixo do valor dos títulos nos últimos seis meses, que até dia 26 de Junho tinham uma avaliação de 1,58 euros por acção.
Aumento de capital e tranferência dos fundos de pensões deixam analistas "cautelosos"
O BESI diz-se “cauteloso” com os diversos aspectos que afectam o valor dos dois bancos portugueses, num período em que os investidores aguardam para saber as condições em que irão aumentar capital para cumprir os rácios de 9% até Junho de 2012, para saber o impacto da operação de transferência dos fundos de pensões para o Estado e para conhecer o efeito da revisão que a troika vai fazer ao valor dos seus activos.
O banco de investimento refere que o BCP terá necessidade de reforçar os capital em 1,7 mil milhões de euros e o BPI em 1,3 mil milhões e que, para fazer face a parte destas necessidades, os dois bancos deverão emitir “Coco’s”, os títulos que permitem que o Estado financie os bancos com vista a reforçarem os seus dos rácios de capital, sem provocar o efeito de diluição do valor das acções.
Quanto à transferência dos fundos, os analistas estimam um impacto de 30 milhões de euros no valor dos activos do BCP e de 131 milhões de euros para o BPI, depois de os bancos alterarem o método de contabilização dos fundos. Por outro lado, a revisão do valor dos activos dos bancos pela troika terá um impacto de 325 milhões de euros para o BCP e um impacto nulo para o BPI, refere o BESI.
BPI e BCP precisam de mais de 2,6 mil milhões de euros
“No geral, se incluirmos uma potencial emissão de 'CoCo’s' no valor de 1.250 milhões de euros para o BCP e de 1.359 milhões para o BPI respectivamente, acreditamos que o BPI vai cumprir o requisito de 9% em Junho de 2012”, diz a nota de análise que o Negócios teve acesso.
“Apesar de acreditar-mos que o BCP poderá levar a cabo maior optimização da gestão dos passivos e dos títulos de financiamento com recurso a capitais públicos, não excluímos nova emissão de direitos [de subscrição de novas acções] nem uma emissão adicional de CoCo’s”, diz o BESI.
As acções do Banco BPI estão hoje a descer 0,93% para 0,531 euros e a avaliação do BESI confere-lhes um potencial de valorização de 5,5%. Já as do BCP negoceiam inalteradas e o preço-alvo publicado hoje confere-lhes um potencial de 30,4%.
(14h50: Corrige o potencial de valorização do BCP)
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=533525[/b]
24 Janeiro 2012 | 13:47
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
A recomendação do BES Investimento (BESI) é de “neutral” tanto para o BCP como para o BPI, mas os analistas retomam a avaliação do Banco Comercial Português a um valor que é menos de um terço daquele a que avaliavam as acções quando suspenderam a avaliação.
O seu preço-alvo é agora de 0,18 euros por acção, o que compara com a avaliação de 0,69 euros por acção que suspenderam a 28 de Junho do ano passado. Já o Banco BPI viu o seu preço-alvo descer de 0,85 euros por acção para 0,56 euros. Esta foi a segunda revisão em baixo do valor dos títulos nos últimos seis meses, que até dia 26 de Junho tinham uma avaliação de 1,58 euros por acção.
Aumento de capital e tranferência dos fundos de pensões deixam analistas "cautelosos"
O BESI diz-se “cauteloso” com os diversos aspectos que afectam o valor dos dois bancos portugueses, num período em que os investidores aguardam para saber as condições em que irão aumentar capital para cumprir os rácios de 9% até Junho de 2012, para saber o impacto da operação de transferência dos fundos de pensões para o Estado e para conhecer o efeito da revisão que a troika vai fazer ao valor dos seus activos.
O banco de investimento refere que o BCP terá necessidade de reforçar os capital em 1,7 mil milhões de euros e o BPI em 1,3 mil milhões e que, para fazer face a parte destas necessidades, os dois bancos deverão emitir “Coco’s”, os títulos que permitem que o Estado financie os bancos com vista a reforçarem os seus dos rácios de capital, sem provocar o efeito de diluição do valor das acções.
Quanto à transferência dos fundos, os analistas estimam um impacto de 30 milhões de euros no valor dos activos do BCP e de 131 milhões de euros para o BPI, depois de os bancos alterarem o método de contabilização dos fundos. Por outro lado, a revisão do valor dos activos dos bancos pela troika terá um impacto de 325 milhões de euros para o BCP e um impacto nulo para o BPI, refere o BESI.
BPI e BCP precisam de mais de 2,6 mil milhões de euros
“No geral, se incluirmos uma potencial emissão de 'CoCo’s' no valor de 1.250 milhões de euros para o BCP e de 1.359 milhões para o BPI respectivamente, acreditamos que o BPI vai cumprir o requisito de 9% em Junho de 2012”, diz a nota de análise que o Negócios teve acesso.
“Apesar de acreditar-mos que o BCP poderá levar a cabo maior optimização da gestão dos passivos e dos títulos de financiamento com recurso a capitais públicos, não excluímos nova emissão de direitos [de subscrição de novas acções] nem uma emissão adicional de CoCo’s”, diz o BESI.
As acções do Banco BPI estão hoje a descer 0,93% para 0,531 euros e a avaliação do BESI confere-lhes um potencial de valorização de 5,5%. Já as do BCP negoceiam inalteradas e o preço-alvo publicado hoje confere-lhes um potencial de 30,4%.
(14h50: Corrige o potencial de valorização do BCP)
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=533525[/b]
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
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