Greve!!!
mapaman Escreveu:Manuel Teixeira, que falava aos jornalistas no final de uma audição Comissão Parlamentar de Saúde, explicava desta forma a recriação do cálculo das horas extraordinárias para profissionais de saúde que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) já classificou de «à luz da justiça, da penosidade e do bom senso».
O secretário de Estado limitou-se a afirmar que o cálculo mais favorável resultou de uma interpretação da legislação, nomeadamente o valor base a partir do qual é calculado o valor das horas extraordinárias.
Sendo assim, os médicos ganham mais por cada hora extraordinária que realizam do que os restantes funcionários públicos.
A circular da Autoridade Central dos Serviços de Saúde (ACSS) que concretiza esta interpretação define que o pagamento das horas extraordinárias será feito da seguinte forma: 25 por cento da remuneração na primeira hora, prestada em dia normal de trabalho, 37,5 por cento da remuneração nas horas ou frações subsequentes, prestado em dia normal de trabalho, 50 por cento da remuneração por cada hora de trabalho prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2277938
Depois ainda dizem que os sindicatos não servem para nada.
E não servem para muito.
O esforço foi dos médicos que se organizaram e entregaram minutas de recusa de horas extraordinárias.
Como as horas extraordinárias feitas correspondem a horas de urgência, estavam a ficar sem médicos disponiveis para assegurar as escalas de urgência.
Esse comunicado não passa de uma tentativa de envenenar a opinião pública. Desde do tempo de Salazar que o pagamento das horas extraordinárias aos médicos era diferente. Algo que continuou a ocorrer durante a democracia. Tal fundamenta-se no facto de os médicos poderem ser escalado para essas horas extra de forma obrigatória até um limite (legal) de 12h extraordinárias por semana em qualquer periodo (fins de semana, noites e feriados). Como tal, por essa "disponibilidade forçada", as horas extraordinárias são pagas a um valor superior.
O que se passa actualmente é que pela escassez de recursos, o que era para ser extraordinário (as 12h por semana) passou a ordinário, sendo a grande maioria dos médicos escalados para pelo menos um turno extra de urgencia por semana (ficando com um horário de 52h semanais).
Embora por um lado tenha sido uma "benesse", por outro lado essa disponibilidade foi uma "maldição" - é que permitiu disfarçar os baixos salários auferidos pelos médicos (em que um especialista sem horas extra leva 1300€ limpos por mês para casa) e é capaz de levar uns 800€ em 48 horas extra noturnas/fim-de-semana para casa e auferir um "total" de 2100€.
Ora, perante o OE2012 o preço das horas extraordinárias caía para cerca de metade (ou menos), o que implicava no especialista exemplificado uma queda de 400€ no rendimento e ser pago a 9€ limpos por hora extraordinária realizada à noite ou ao fim-de-semana.
Esta nova interpretação, não passa de um "voltar atrás" - atiraram o barro à parede a ver se colava e não colou.
Além disso, como foram obrigados a abrir negociação para as horas extraordinárias e grelhas salariais, agora dão este "docinho" de volta para enfraquecer os sindicatos e tentar desmobilizar os médicos que entregaram as declarações de recusa.
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Manuel Teixeira, que falava aos jornalistas no final de uma audição Comissão Parlamentar de Saúde, explicava desta forma a recriação do cálculo das horas extraordinárias para profissionais de saúde que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) já classificou de «à luz da justiça, da penosidade e do bom senso».
O secretário de Estado limitou-se a afirmar que o cálculo mais favorável resultou de uma interpretação da legislação, nomeadamente o valor base a partir do qual é calculado o valor das horas extraordinárias.
Sendo assim, os médicos ganham mais por cada hora extraordinária que realizam do que os restantes funcionários públicos.
A circular da Autoridade Central dos Serviços de Saúde (ACSS) que concretiza esta interpretação define que o pagamento das horas extraordinárias será feito da seguinte forma: 25 por cento da remuneração na primeira hora, prestada em dia normal de trabalho, 37,5 por cento da remuneração nas horas ou frações subsequentes, prestado em dia normal de trabalho, 50 por cento da remuneração por cada hora de trabalho prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2277938
Depois ainda dizem que os sindicatos não servem para nada.
O secretário de Estado limitou-se a afirmar que o cálculo mais favorável resultou de uma interpretação da legislação, nomeadamente o valor base a partir do qual é calculado o valor das horas extraordinárias.
Sendo assim, os médicos ganham mais por cada hora extraordinária que realizam do que os restantes funcionários públicos.
A circular da Autoridade Central dos Serviços de Saúde (ACSS) que concretiza esta interpretação define que o pagamento das horas extraordinárias será feito da seguinte forma: 25 por cento da remuneração na primeira hora, prestada em dia normal de trabalho, 37,5 por cento da remuneração nas horas ou frações subsequentes, prestado em dia normal de trabalho, 50 por cento da remuneração por cada hora de trabalho prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=2277938
Depois ainda dizem que os sindicatos não servem para nada.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
voltei a puxar para cima este tópico.
Greve da Valadares. Os trabalhadores exigem que lhes paguem salários em atraso . acho bem!
mesmo sendo a Valadares uma empresa com mais de 100 anos, tentando perceber que a gestão não consegue dinheiro dos bancos para pagar os salários... o trabalhador... trabalhou... ou recebe ou a empresa fecha e ele recebe do desemprego.
Transportes.
Os do costume. Greve na hora de ponta. Acho mal !
Greve da Valadares. Os trabalhadores exigem que lhes paguem salários em atraso . acho bem!
mesmo sendo a Valadares uma empresa com mais de 100 anos, tentando perceber que a gestão não consegue dinheiro dos bancos para pagar os salários... o trabalhador... trabalhou... ou recebe ou a empresa fecha e ele recebe do desemprego.
Transportes.
Os do costume. Greve na hora de ponta. Acho mal !
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Meus senhores,
ainda vão desejar os saudosos tempos de Salazar, mas principalmente MArcelo Caetano.
O facto de estarmos todos calados, é um sintoma da nossa própria fibra, ou seja, nenhuma.
Mas por outro lado, houve eleições há menos de 4 meses.Fazer cair o PSD ?, para quê ?
Agora teremos de nos sujeitar.Só penso é que na praça publica devia de haver julgamentos sumários e respectivo fuzilamento, de certos indididuos que se dizem virtuosos e depois sacam o povo.
Por exemplo, Catroga, devia ser um elemento a ser fuzilado.Devia dar-se o exemplo.Afinal ele assinou a troica para ganhar 50.000 por mês.
Acima de tudo, o povo deveria era moralizar a politica.
Ou então, como diz Otelo, um golpe de estado, com o fuzilamento de entidades chave, de modo a dar o exemplo.
Outra coisa que acho engraçado, é uns senhores, berrarem com baixas de ordenado, e austeridade, mas depois aos amigos e a eles próprios, não se aplica.
Ou então são pessoas com elevadissimos rendimentos, e que não dão qualquer valor a 2000 €, quanto mais a 500.
Acho que está na hora de uma purga.
ainda vão desejar os saudosos tempos de Salazar, mas principalmente MArcelo Caetano.
O facto de estarmos todos calados, é um sintoma da nossa própria fibra, ou seja, nenhuma.
Mas por outro lado, houve eleições há menos de 4 meses.Fazer cair o PSD ?, para quê ?
Agora teremos de nos sujeitar.Só penso é que na praça publica devia de haver julgamentos sumários e respectivo fuzilamento, de certos indididuos que se dizem virtuosos e depois sacam o povo.
Por exemplo, Catroga, devia ser um elemento a ser fuzilado.Devia dar-se o exemplo.Afinal ele assinou a troica para ganhar 50.000 por mês.
Acima de tudo, o povo deveria era moralizar a politica.
Ou então, como diz Otelo, um golpe de estado, com o fuzilamento de entidades chave, de modo a dar o exemplo.
Outra coisa que acho engraçado, é uns senhores, berrarem com baixas de ordenado, e austeridade, mas depois aos amigos e a eles próprios, não se aplica.
Ou então são pessoas com elevadissimos rendimentos, e que não dão qualquer valor a 2000 €, quanto mais a 500.
Acho que está na hora de uma purga.
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23/01/2012 | 19:32 | Dinheiro Vivo
Os sindicatos que representam os trabalhadores da NAV vão entregar um pré-aviso de greve para uma paralisação de duas horas por turno entre 8 e 12 de fevereiro, anunciou hoje a Comissão de Trabalhadores (CT) da empresa.
A CT da empresa responsável pelo controlo aéreo adianta, em comunicado, que o pré-aviso será entregue na terça-feira.
Para justificar a decisão, a CT afirma que "não se pode admitir que o Governo, de forma inexplicável, mantenha a empresa sem orientações estratégicas e sem gestão, acrescendo que, no plano económico, as opções já tomadas resultarão na perda de milhões de euros em receitas e em exportações".
Os trabalhadores da NAV partem para a greve para contestar "os problemas decorrentes do facto de a empresa não ter nem conselho de administração, nem estratégia definida".
Segundo a CT, "o facto de a NAV estar sem conselho de administração e sem estratégia definida tem implicado o seu afastamento da cena internacional e tem permitido que Espanha venha assumindo a gestão do processo, relegando para segundo plano a posição de Portugal".
Por isso, exigem que sejam tomadas as medidas necessárias para "inverter a atual situação e para que a normalidade e a racionalidade sejam repostas".
A CT recorda que a NAV é uma empresa rentável, que remunera os investimentos feitos, "que depende apenas dos serviços que presta e não do Orçamento de Estado".
Os sindicatos que representam os trabalhadores da NAV vão entregar um pré-aviso de greve para uma paralisação de duas horas por turno entre 8 e 12 de fevereiro, anunciou hoje a Comissão de Trabalhadores (CT) da empresa.
A CT da empresa responsável pelo controlo aéreo adianta, em comunicado, que o pré-aviso será entregue na terça-feira.
Para justificar a decisão, a CT afirma que "não se pode admitir que o Governo, de forma inexplicável, mantenha a empresa sem orientações estratégicas e sem gestão, acrescendo que, no plano económico, as opções já tomadas resultarão na perda de milhões de euros em receitas e em exportações".
Os trabalhadores da NAV partem para a greve para contestar "os problemas decorrentes do facto de a empresa não ter nem conselho de administração, nem estratégia definida".
Segundo a CT, "o facto de a NAV estar sem conselho de administração e sem estratégia definida tem implicado o seu afastamento da cena internacional e tem permitido que Espanha venha assumindo a gestão do processo, relegando para segundo plano a posição de Portugal".
Por isso, exigem que sejam tomadas as medidas necessárias para "inverter a atual situação e para que a normalidade e a racionalidade sejam repostas".
A CT recorda que a NAV é uma empresa rentável, que remunera os investimentos feitos, "que depende apenas dos serviços que presta e não do Orçamento de Estado".
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Descança...
é mais TNT que colocam na fogueira.
O que acho mais interessante no meio de tudo é o artigo que fala sobre os abusos do patronato.
Por exemplo, sou patrão, a apalpo os seis da minha empregada, ou até lhe digo para fazer coisas piores.
Ou não lhe pago, ou qualquer outra coisa.
Enfim, o patrão necessitava de uma femea para satisfazer os seus desejos.
MAS ela, se sentir-se ofendida, e quiser rescindir o contrato, vai receber menos do que actualmente.
Se isto não é dar todas as condições para os patrões, tornarem a relação trabalhador, uma relação de empregador, e colaborador, vai sim criar uma relação de submissão.
Isso é muito perigoso.
Penso que o jornal Crime, vai começar a ter muito material.Embora seja contra como é obvio, penso que o número de crimes graves vais disparar contra patrões.
Isto é como digo, a componente reles do problema.
A verdadeira essencia é que isto não resolve NADA.
Dou 1 Exemplo
Um camião grande paga de Lisboa Porto, na A1, cerca de 50 €
SE esse camião fizer 1 viagem ida e volta por dia (22 dias), temos um custo de 2200 €.
SE as portagens fossem a METADE do preço, teria um custo de 1100 €
ao fim de um ano teria uma poupança de 13000 €
VEJAMOS o cenário 2
O empregado ganha 700 €, e com isto tudo, passa a ter menos direitos, e passa a receber 600 €.
Ora, deste modo, está mais desmotivado, podendo até começar a pensar em esquemas para roubar.
Portanto o patrão, poupa por mÊs 100€, e por ano 1100 €.
DIGAM-ME, qual o melhor cenário ?
Cenário 1: trabalhador contente e ganha 700€ e mantem direitos, mas portagens a metado do preço.
Cenário 2:trabalhador descontente e portangens caras, e patrão a dispender por mês mais 1000 € ?
Obrigado
é mais TNT que colocam na fogueira.
O que acho mais interessante no meio de tudo é o artigo que fala sobre os abusos do patronato.
Por exemplo, sou patrão, a apalpo os seis da minha empregada, ou até lhe digo para fazer coisas piores.
Ou não lhe pago, ou qualquer outra coisa.
Enfim, o patrão necessitava de uma femea para satisfazer os seus desejos.
MAS ela, se sentir-se ofendida, e quiser rescindir o contrato, vai receber menos do que actualmente.
Se isto não é dar todas as condições para os patrões, tornarem a relação trabalhador, uma relação de empregador, e colaborador, vai sim criar uma relação de submissão.
Isso é muito perigoso.
Penso que o jornal Crime, vai começar a ter muito material.Embora seja contra como é obvio, penso que o número de crimes graves vais disparar contra patrões.
Isto é como digo, a componente reles do problema.
A verdadeira essencia é que isto não resolve NADA.
Dou 1 Exemplo
Um camião grande paga de Lisboa Porto, na A1, cerca de 50 €
SE esse camião fizer 1 viagem ida e volta por dia (22 dias), temos um custo de 2200 €.
SE as portagens fossem a METADE do preço, teria um custo de 1100 €
ao fim de um ano teria uma poupança de 13000 €
VEJAMOS o cenário 2
O empregado ganha 700 €, e com isto tudo, passa a ter menos direitos, e passa a receber 600 €.
Ora, deste modo, está mais desmotivado, podendo até começar a pensar em esquemas para roubar.
Portanto o patrão, poupa por mÊs 100€, e por ano 1100 €.
DIGAM-ME, qual o melhor cenário ?
Cenário 1: trabalhador contente e ganha 700€ e mantem direitos, mas portagens a metado do preço.
Cenário 2:trabalhador descontente e portangens caras, e patrão a dispender por mês mais 1000 € ?
Obrigado
pvg80713 Escreveu:mas acho uma enorme piada...
estão todos na tv, muito contentes, com o governo,
a a(ssa)ssinar este acordo histórico...
a mim não me afecta em nada.
mas parece-me mau. mesmo para os bons trabalhadores...
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mas acho uma enorme piada...
estão todos na tv, muito contentes, com o governo,
a a(ssa)ssinar este acordo histórico...
a mim não me afecta em nada.
mas parece-me mau. mesmo para os bons trabalhadores...
edit 1 :
Trabalhar aos sábados deixa de dar direito a folga
O acordo que será assinado hoje entre o Governo, os patrões e a UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar a um sábado passará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que não acumula com um dia de descanso.
A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação.
Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano.
Leia tudo o que foi acordado entre Governo e parceiros sociais no e-paper do DN.
edit 2 :
isto quer dizer que os médicos que façam um banco deixam de ter uma folga ?
estão todos na tv, muito contentes, com o governo,
a a(ssa)ssinar este acordo histórico...
a mim não me afecta em nada.
mas parece-me mau. mesmo para os bons trabalhadores...
edit 1 :
Trabalhar aos sábados deixa de dar direito a folga
O acordo que será assinado hoje entre o Governo, os patrões e a UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar a um sábado passará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que não acumula com um dia de descanso.
A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação.
Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano.
Leia tudo o que foi acordado entre Governo e parceiros sociais no e-paper do DN.
edit 2 :
isto quer dizer que os médicos que façam um banco deixam de ter uma folga ?
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Deu dou o meu exemplo:
-Só tiro férias (3 semanas em Agosto), 2 ou 3 dias no Natal por causa dos miudos, e o restante no inicio de MArço para ir para a quinta dedicar-me a plantações.Nunca aproveitei pontes.
Concordo que é penalizador, e até irritante, com tantos serviços a meio gás.
MAS obrigarem-me a tirar um dia, isso não é correcto.
MAS não vai ser por isso.Se for necessário ponho baixa e pronto.NEcessito de mais dias, é o que vai ser.
Ou então vou a um médico qualquer, berro de dores, e ele passa-me uma pequena justificação.E lá tenho eu uns dias.
Penso que é o que vai acontecer.Ou seja,, quem até era honesto e trabalhador, vai arranjar forma de aldrabar o empregador.
Era muito mais simples e produtivo, juntar as pontes aos FDS.Agora perder, por exemplo, 5 dias em 2012, é demais.
Significa que dos 22 úteis teriamos apenas 17 dias úteis.
Penso que quem vai perder vai ser a entidade patornal e o país.Vão ver os esquemas e aldrabiçes que vão ser feitas.
Isto equivale a retirar-se dias de férias.
Qualquer das maneiras, a nível de funcionários publicos, esse problema continua, e era ai que as coisas se complicavam.
Os patrões até nisto mostram muita estupidez e falta de inteligência.
O mês de Agosto, na europa fábricas inteiras, e outras grandes empresas, praticamente param.Não podem produzir, pois os sues clientes também estão encerrados.
Ou seja, no mês de Agosto, além dos dias de pontes, muitas empresas vão ter que dar os dias pois têm mais custos em ter lá as pessoas do que fechados (energia, etc).
Por exemplo, serviços como restaurantes (serviços), é totalmente absurdo.
Como já disse, para o sector fabril, também é absurdo.Não digo para todas as fábricas, mas para a maioria.
O único sector é a agricultura, mas mesmo assim.O mês de Agosto é o menos activo dos meses de Verão.
Portanto o que vai acontecer é que isto vai aumentar os custos das empresas, na generalidade.Além dos conflitos.
-Só tiro férias (3 semanas em Agosto), 2 ou 3 dias no Natal por causa dos miudos, e o restante no inicio de MArço para ir para a quinta dedicar-me a plantações.Nunca aproveitei pontes.
Concordo que é penalizador, e até irritante, com tantos serviços a meio gás.
MAS obrigarem-me a tirar um dia, isso não é correcto.
MAS não vai ser por isso.Se for necessário ponho baixa e pronto.NEcessito de mais dias, é o que vai ser.
Ou então vou a um médico qualquer, berro de dores, e ele passa-me uma pequena justificação.E lá tenho eu uns dias.
Penso que é o que vai acontecer.Ou seja,, quem até era honesto e trabalhador, vai arranjar forma de aldrabar o empregador.
Era muito mais simples e produtivo, juntar as pontes aos FDS.Agora perder, por exemplo, 5 dias em 2012, é demais.
Significa que dos 22 úteis teriamos apenas 17 dias úteis.
Penso que quem vai perder vai ser a entidade patornal e o país.Vão ver os esquemas e aldrabiçes que vão ser feitas.
Isto equivale a retirar-se dias de férias.
Qualquer das maneiras, a nível de funcionários publicos, esse problema continua, e era ai que as coisas se complicavam.
Os patrões até nisto mostram muita estupidez e falta de inteligência.
O mês de Agosto, na europa fábricas inteiras, e outras grandes empresas, praticamente param.Não podem produzir, pois os sues clientes também estão encerrados.
Ou seja, no mês de Agosto, além dos dias de pontes, muitas empresas vão ter que dar os dias pois têm mais custos em ter lá as pessoas do que fechados (energia, etc).
Por exemplo, serviços como restaurantes (serviços), é totalmente absurdo.
Como já disse, para o sector fabril, também é absurdo.Não digo para todas as fábricas, mas para a maioria.
O único sector é a agricultura, mas mesmo assim.O mês de Agosto é o menos activo dos meses de Verão.
Portanto o que vai acontecer é que isto vai aumentar os custos das empresas, na generalidade.Além dos conflitos.
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pvg80713 Escreveu:mesmo assim parece-me
um regresso civilizacional.
citando pela primeira vez na vida a CGTP...
Regresso Civilizacional??? ou retrocesso civilizacional!?
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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- Registado: 29/11/2007 13:03
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pvg80713 Escreveu:e aquela de faltar a uma sexta ou segunda e ficar sem 2 dias de salário... até parece inconstitucional...
Só nas faltas injustificadas. Quem tiver falta justificada ou dia de férias não tem penalização.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=531949
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
tugadaytrader Escreveu:pvg80713 Escreveu:eu acho absolutamente incrível que com o novo código de trabalho, com a CGTP a sair das negociações... o número de greves não dispare.
o que se passa com este País ?
muitas destas medidas vão mesmo lixar muita gente !
vão todos perder imensos dias de férias para o ano !
Infelizmente conheço algumas pessoas desempregadas que não se importavam de perder esses dias de ferias..
também concordo tuga.
mas há ,muita gente habituada a gozar um mês seguido e ainda aproveitar muitas pontes... sempre foi assim.
e agora não podem mesmo. e aquela de faltar a uma sexta ou segunda e ficar sem 2 dias de salário... até parece inconstitucional...
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pvg80713 Escreveu:eu acho absolutamente incrível que com o novo código de trabalho, com a CGTP a sair das negociações... o número de greves não dispare.
o que se passa com este País ?
muitas destas medidas vão mesmo lixar muita gente !
vão todos perder imensos dias de férias para o ano !
Infelizmente conheço algumas pessoas desempregadas que não se importavam de perder esses dias de ferias..
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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eu acho absolutamente incrível que com o novo código de trabalho, com a CGTP a sair das negociações... o número de greves não dispare.
o que se passa com este País ?
muitas destas medidas vão mesmo lixar muita gente !
vão todos perder imensos dias de férias para o ano !
o que se passa com este País ?
muitas destas medidas vão mesmo lixar muita gente !
vão todos perder imensos dias de férias para o ano !
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moppie85 Escreveu:AutoMech Escreveu:Twikhor Escreveu:AutoMech Escreveu:Moppie, por curiosidade, através do sistema informático os médicos de família já têm acesso aos exames feitos aos doentes no hospital ?
Não.
Os sistemas são independentes, sem interligação, o que a meu ver é prejudicial.
Seria positivo que houvesse ligação entre o sistema informático dos centros de saúde e dos hospitais; e mesmo entre os vários hospitais, o que não acontece.
Então se um doente tiver feito um RX ou um TAC nas urgências o médico de família não o pode ver ? O doente pode ao menos levá-lo consigo ?
Não é bem assim... há uma ligação através dum programa chamado "sinapse" que permite a visualização de RX feitos nas SUB e csaude da área de influencia do hospital.
TACs e cia sao documentos que ocupam muita memória, requerem muita largura de banda e por isso nao sao consultáveis... (nem vou falar nos csaude do interior que nem acesso a um pc e à net conseguem ter...).
Normalmente o relatorio (ou a parte mais importante do mesmo) é copiado para o sistema de Alert e vem nas folhas que te disse. Para o médico de familia não é muito importante as imagens, visto que não vai ser ele a interpretar uma TAC p.e. Mas mesmo assim, se for necessário, pode ser pedido para ser feita uma gravação para um cd/dvd do exame, algo que não é feito por rotina.
Essas "ligações" existem num número muito pequeno de zonas e funcionam mal. Aliás, como disseste e bem, em muitos CS mais afastados, nem uma ligação à net em condições existe (o que por vezes coloca problemas no envio de pedidos de consulta diferenciada hospitalar).
Geralmente a informação de exames complementares de diagnóstico, feitos nos hospitais, chega ao médico de família através do relatório de alta onde, geralmente, consta tal informação.
No entanto, penso que já nos estamos a afastar do tema deste tópico

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AutoMech Escreveu:Twikhor Escreveu:AutoMech Escreveu:Moppie, por curiosidade, através do sistema informático os médicos de família já têm acesso aos exames feitos aos doentes no hospital ?
Não.
Os sistemas são independentes, sem interligação, o que a meu ver é prejudicial.
Seria positivo que houvesse ligação entre o sistema informático dos centros de saúde e dos hospitais; e mesmo entre os vários hospitais, o que não acontece.
Então se um doente tiver feito um RX ou um TAC nas urgências o médico de família não o pode ver ? O doente pode ao menos levá-lo consigo ?
Não é bem assim... há uma ligação através dum programa chamado "sinapse" que permite a visualização de RX feitos nas SUB e csaude da área de influencia do hospital.
TACs e cia sao documentos que ocupam muita memória, requerem muita largura de banda e por isso nao sao consultáveis... (nem vou falar nos csaude do interior que nem acesso a um pc e à net conseguem ter...).
Normalmente o relatorio (ou a parte mais importante do mesmo) é copiado para o sistema de Alert e vem nas folhas que te disse. Para o médico de familia não é muito importante as imagens, visto que não vai ser ele a interpretar uma TAC p.e. Mas mesmo assim, se for necessário, pode ser pedido para ser feita uma gravação para um cd/dvd do exame, algo que não é feito por rotina.
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Twikhor Escreveu:AutoMech Escreveu:Moppie, por curiosidade, através do sistema informático os médicos de família já têm acesso aos exames feitos aos doentes no hospital ?
Não.
Os sistemas são independentes, sem interligação, o que a meu ver é prejudicial.
Seria positivo que houvesse ligação entre o sistema informático dos centros de saúde e dos hospitais; e mesmo entre os vários hospitais, o que não acontece.
Então se um doente tiver feito um RX ou um TAC nas urgências o médico de família não o pode ver ? O doente pode ao menos levá-lo consigo ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Moppie, por curiosidade, através do sistema informático os médicos de família já têm acesso aos exames feitos aos doentes no hospital ?
Não.
Os sistemas são independentes, sem interligação, o que a meu ver é prejudicial.
Seria positivo que houvesse ligação entre o sistema informático dos centros de saúde e dos hospitais; e mesmo entre os vários hospitais, o que não acontece.
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Moppie, lendo as tuas explicações acabam por ser lógicas (à excepção do sistema informático que é inadmissível que funcione como descreves, claro).
Eu provavelmente estou influenciado pelo facto de ser virtualmente impossível conseguir uma consulta em tempo útil, no meu centro de saúde, para a médica de família e daí ainda termos o pessoal que vem despachado do hospital para o médico de família.
Eu provavelmente estou influenciado pelo facto de ser virtualmente impossível conseguir uma consulta em tempo útil, no meu centro de saúde, para a médica de família e daí ainda termos o pessoal que vem despachado do hospital para o médico de família.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Pegando no ultimo exemplo: no SU é um braço partido numa pessoa: esse partir de braço pode ser motivo de baixa para um camionista, mas não o ser para um professor! Cabe ao Médico de Familia (que deve ter conhecimento da familia e do individuo), decidir se é impeditivo ou não de realizar trabalho.
O braço partido pode estar no contexto de uma agressão. Num SU a pessoa pode negar. O Médico de Familia pode estranhar 10 braços partidos num ano...
Outra: no SU um braço partido é um braço partido - o médico de familia pode ter um braço partido, uma perna partida, uma costela partida, etc etc e desconfiar de uma doença sistémica
etc etc etc
O braço partido pode estar no contexto de uma agressão. Num SU a pessoa pode negar. O Médico de Familia pode estranhar 10 braços partidos num ano...
Outra: no SU um braço partido é um braço partido - o médico de familia pode ter um braço partido, uma perna partida, uma costela partida, etc etc e desconfiar de uma doença sistémica
etc etc etc
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- Registado: 15/4/2008 14:12
AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:É simples - é um serviço de Urgência e não um serviço de burocracia, logo no serviço de urgência só são feitos tratamentos e pedidos de exame para serem realizados com urgência (no próprio hospital).
Mas o doente não é sempre visto por um médico Moppie ?
Não, pode ser visto por vários dentro da mesma especialidade e por várias especialidades.
Quem lhe passa a baixa médica tem de justificar (em registo escrito) o porquê de passar a baixa. Se verificares, nas baixas, em baixo tem uma zona que diz "Local / nº de processo" ou algo semelhante. Isto significa que tem de ser possivel aos serviços competentes verificar a baixa médica sem ter de andar a fazer adivinhação e andar a estudar processos inteiros. Antigamente era possivel fazer a baixa, mas tornava praticamente impossivel verificá-las pois obrigava a um tipo de organização que nunca pode haver num SU (as tais notas de alta). Se vires que para fazer uma nota de alta demoras, na melhor das hipoteses, uns 20min (não incluo as de cirurgia que são casos "especiais"), tinhas um desperdicio de tempo em urgência enorme. Assim, embora haja uma organização e um registo de tudo o que foi feito num SU, a elaboração de uma nota de alta seria dispendiosa em termos de tempo. Para te dar um exemplo, no hospital onde trabalho havia 20 doentes "em internamento no SU" (i.e. que deviam estar em observação mas estavam no fim de contas em "corredor" e em "balcão") para 2 especialistas... Claro que no banco havia mais médicos - médicos internos que são quem vai assegurando o SU. Neste caso 6 médicos internos, 3 dos quais em Ano Comum (i.e. não pertencem ao serviço nem à especialidade - encontram-se no 1º ano de formação médica pós-graduada). Dos 6 internos, 4 não tinham autonomia médica - i.e. nem deviam estar a ver doentes sozinhos.
Agora explica-me como fazias as "notas de alta" para cada um deles... (poderás dizer que nem todos têm alta - mas estes são só os que ficaram em observação - depois tens os que acabam por ir para UCI e tens as enfermarias, que têm de também ser vistas de modo a planear altas e poder fazer subir doentes para os serviços, algo que é feito através de "escapadinhas" às enfermarias, normalmente dos internos primeiro para avançarem o trabalho e depois pelos especialistas para confirmarem a alta).
Com um sistema informático decente não me parece que um papel de baixa demore mais do que 1 ou 2 minutos a passar, não ? Número de utente, dias da baixa e eventualmente razão da baixa, imprime e já está. Se a coisa tiver bem montada acho que até demora mais tempo a passar a receita.
Pois... Falas sem conhecimento de causa, e por isso é que te parece ser 1 ou 2 minutos. É que como já expliquei atrás tu não podes passar uma baixa e quem queira verificar tenha de andar a ver um processo de 50 páginas entre diário, terapêutica e exames para entender o porquê de teres passado a baixa médica. Aliás, isto foi um modo de controlo de baixas fraudulentas de "pseudourgências", que como já expliquei seria impossivel de controlar de outra forma.
Além disso não entendi a parte de "razão de baixa"...?!
E num serviço de urgência, idealmente nem devia haver papeis (claro que isto é idealmente...),
Quanto ao sistema informático, convido-te para vires ver o quão bom é - chego a demorar 10!! minutos só para ver as observações das ultimas 24h do doente... isto quando não dá o famoso "timeout". P.e. para abrir um raio x chego a ter de me deslocar pessoalmente à radiologia pq no computador só me aparece uma imagem em negro. Se telefonar à radiologia, eles dizem que o problema é da informática. Se ligares à informática, a culpa é de todos no sistema, menos deles.
E os programas informáticos também são lindos... passar uma receita electrónica pelo Alert demora-me mais do triplo do tempo do que à mão... e eu sou jovem!
moppie85 Escreveu:Este relatório é depois utilizado pelo médico de familia do utente para averiguar da necessidade de baixa ou se foi uma ida "fingida"/sem necessidade ao S.U.
Isto para mim é que não faz sentido Moppie. Então o médico que não esteve lá é que vai perder tempo a investigar a história toda, quando temos ali alguém que acabou de atender o doente e que sabe exactamente o que se passou ?
Não. É um serviço de Urgência - é para tratamento de casos agudos, não é para "investigar a história toda do doente" - na urgência tratam-se casos URGENTES/EMERGENTES, depois da situação aguda estabilizada, ou estão capazes de ter alta médica daquela situação e então são seguidos em consulta (que pode ser da especialidade) ou de Medico de familia, ou então são internados. É a partir daí que o médico assistente deve pegar nos papelinhos todos, nas análises e fazer um estudo mais a fundo e mais calmo e, provavelmente requisitar exames complementares quem nem sequer estão disponiveis na urgência (e muitas vezes nem sequer no hospital).
O português é que tem a mania que o serviço de urgência é um serviço de consulta e isso foi fomentado por falta de médicos de familia... Aliás, virando-me para um caso paradigmático, 90% das urgências da pediatria (que não têm taxa moderadora), não passam de meras consultas que poderiam ser feitas com os médicos de familia.
Ou seja, para o serviço de urgência não perder uns minutos a passar o papel, porque não é um serviço de burocracia, aquilo que fazemos é forçar o doente a deslocar-se ao centro de saúde, a ocupar uma consulta e obrigamos o médico de família a perder muito mais tempo porque não sabe nada do que se passou. Seria mais lógico, penso eu, o médico da urgência decidir logo ali, uma vez que esse, sim, atendeu o doente.
E cá está outra vez o erro do português - O papel do médico de familia é EXACTAMENTE esse! É o de tomar conhecimento da ida à urgência, pegar na papelada que veio da urgência, pegar na papelada e no conhecimento que tem do doente (que supostamente é maior que o médico de urgência que nunca viu o doente e só o conheceu numa fase aguda) e delinear um plano para o doente. De outra forma, para que serviria o médico de familia? Para as constipaçõezinhas?!
Eu refiro-me obviamente a casos que não necessitem de internamento. Se um tipo é camionista e parte o braço, não seria mais lógico ser o médico das urgências a passar a baixa ?
Não, até porque o braço pode necessitar de ser reavaliado.
É passado o tal "relatório de urgência" que inclui o que os médicos e enfermeiros e técnicos andaram a fazer e o médico de familia orienta em seguida, podendo o médico de urgência à saida também orientá-lo para uma reavaliação em consulta hospitalar mais tarde, contanto com o médico de familia para o orientar até essa consulta e verificar se se justifica fazer um estudo de "porque é que aquele braço partiu".
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moppie85 Escreveu:É simples - é um serviço de Urgência e não um serviço de burocracia, logo no serviço de urgência só são feitos tratamentos e pedidos de exame para serem realizados com urgência (no próprio hospital).
Mas o doente não é sempre visto por um médico Moppie ?
Com um sistema informático decente não me parece que um papel de baixa demore mais do que 1 ou 2 minutos a passar, não ? Número de utente, dias da baixa e eventualmente razão da baixa, imprime e já está. Se a coisa tiver bem montada acho que até demora mais tempo a passar a receita.

moppie85 Escreveu:Este relatório é depois utilizado pelo médico de familia do utente para averiguar da necessidade de baixa ou se foi uma ida "fingida"/sem necessidade ao S.U.
Isto para mim é que não faz sentido Moppie. Então o médico que não esteve lá é que vai perder tempo a investigar a história toda, quando temos ali alguém que acabou de atender o doente e que sabe exactamente o que se passou ?
Ou seja, para o serviço de urgência não perder uns minutos a passar o papel, porque não é um serviço de burocracia, aquilo que fazemos é forçar o doente a deslocar-se ao centro de saúde, a ocupar uma consulta e obrigamos o médico de família a perder muito mais tempo porque não sabe nada do que se passou. Seria mais lógico, penso eu, o médico da urgência decidir logo ali, uma vez que esse, sim, atendeu o doente.
Eu refiro-me obviamente a casos que não necessitem de internamento. Se um tipo é camionista e parte o braço, não seria mais lógico ser o médico das urgências a passar a baixa ?
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