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Caldeirão da Bolsa

Orçamento de Estado de 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 17/12/2011 11:41

A-330 Escreveu:
AutoMech escreveu:
artista escreveu:
Que nós vamos empobrecer já todos percebemos, o problema é que eu acho que o ajuste será muito mais significativo do que se pensa! icon_neutral.gif

Se saíssemos do euro é que a malta ia ver o que é um ajustamento.


Se saímos do euro vai ser voltar ao éramos antes de entrarmos , mas com uma dívida gigante.
Lembram-se que andava tudo de renault 4 e outros calhambeques a cidade estava toda meio desleixada,grifes internacionais poucas havia, era tudo no cigano e na baixa??

Mas com uma agravante: Naquele tempo o tuga era feliz porque não conhecia outra realidade e os preços eram mais baixos.Agora que conhece o bem bom, vai ser pobre e frustrado.

Acho que seria uma catástrofe para o país e as pessoas.


Pois, isso já todos sabemos... e obviamente que nunca pagaremos a dívida, eu acho que se não sairmos será sempre com um perdão parcial, mas se sairmos o perdão terá de ser ainda maior!

Não sei até que ponto não estava já na altura de considerarem um perdão parcial e começar desde já com um novo plano de ajuste/desenvolvimento para o país que lhe permitisse manter a dívida externa controlada?! Se calhar não interessa, ainda há que tentar tudo, justificar mais austeridade, estamos nas mãos dos credores... se bem que podíamos ameaçar não pagar, que eles até lhes tremiam as pernas!! :roll: :mrgreen: :mrgreen:
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por A330-300 » 17/12/2011 8:18

AutoMech escreveu:
artista escreveu:
Que nós vamos empobrecer já todos percebemos, o problema é que eu acho que o ajuste será muito mais significativo do que se pensa! icon_neutral.gif

Se saíssemos do euro é que a malta ia ver o que é um ajustamento.


Se saímos do euro vai ser voltar ao éramos antes de entrarmos , mas com uma dívida gigante.
Lembram-se que andava tudo de renault 4 e outros calhambeques a cidade estava toda meio desleixada,grifes internacionais poucas havia, era tudo no cigano e na baixa??

Mas com uma agravante: Naquele tempo o tuga era feliz porque não conhecia outra realidade e os preços eram mais baixos.Agora que conhece o bem bom, vai ser pobre e frustrado.

Acho que seria uma catástrofe para o país e as pessoas.

A330
 
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por artista_ » 16/12/2011 19:46

AutoMech Escreveu:
artista Escreveu:Que nós vamos empobrecer já todos percebemos, o problema é que eu acho que o ajuste será muito mais significativo do que se pensa! :|

Se saíssemos do euro é que a malta ia ver o que é um ajustamento.


Pois, nada me diz que isso não virá a acontecer... de uma forma ou de outra! :|
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por Automech » 16/12/2011 19:23

artista Escreveu:Que nós vamos empobrecer já todos percebemos, o problema é que eu acho que o ajuste será muito mais significativo do que se pensa! :|

Se saíssemos do euro é que a malta ia ver o que é um ajustamento.
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por artista_ » 16/12/2011 19:21

AutoMech Escreveu:
artista Escreveu:Sinceramente já não acho que haja solução para Portugal, e provavelmente para muitos países da Europa, que não passe por um empobrecimento significativo... espero estar enganado!

Isso é que o pessoal recusa Artista. É evidente que se alguém vive acima do que pode, algum dia vai ter de baixar o nível de vida. Mas ainda há quem acredite que devíamos continuar até que isto, milagrosamente, cresça.


Que nós vamos empobrecer já todos percebemos, o problema é que eu acho que o ajuste será muito mais significativo do que se pensa! :|
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por Automech » 16/12/2011 19:19

artista Escreveu:Sinceramente já não acho que haja solução para Portugal, e provavelmente para muitos países da Europa, que não passe por um empobrecimento significativo... espero estar enganado!

Isso é que o pessoal recusa Artista. É evidente que se alguém vive acima do que pode, algum dia vai ter de baixar o nível de vida. Mas ainda há quem acredite que devíamos continuar até que isto, milagrosamente, cresça.
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por Automech » 16/12/2011 19:17

Storgoff Escreveu:O meu enfoque foi na questão da austeridade como está a ser imposta pelos países fortes da Europa sobre os países mais frágeis.
São os próprios gurus, defensores dessas posições, que vem agora reconhecer estarem errados.

Não me impressiona nada que haja de vez alguém que mude de opinião. Tens inúmeros casos de políticos que começam num extremo e acabam noutro. Não é por aparecer agora uma opinião diferente que invalida por completo a opinião de muitos outros. Tudo o que CDS defendeu anos a fio não passou a zero só porque o Basílio Horta agora nos PS defende o contrário, pois não ?

Storgoff Escreveu:Quanta à estagnação económica do nosso pais nestes últimos 10 anos, com esta austeridade , uma coisa já tem garantida, não é estagnação, é recessão para os próximos anos.
Daqui a 10 anos, feito novamente o saldo provavelmente n estagnamos mas sim recuamos , o que é bem pior.

Nós tínhamos um défice superior a 9%. Qual era a tua sugestão ? Continuar com esse défice mais uns anos, acrescentando anualmente 9% à dívida pública (que já não é pequena), para não tirar dinheiro à economia e esperar que isto cresça ? É só para perceber qual é a alternativa que defendes.
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por artista_ » 16/12/2011 19:14

Sinceramente já não acho que haja solução para Portugal, e provavelmente para muitos países da Europa, que não passe por um empobrecimento significativo... espero estar enganado!
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por Automech » 16/12/2011 19:10

MiamiBlueHeart Escreveu:Por isso, necessitam-se de Politicos.

Podes dar um exemplo de um bom político recente (ultimos 40 anos), nacional ou internacional, só para perceber que tipo de político é que achas que é bom ? (não interessa se é de direita ou de esquerda)
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por Storgoff » 16/12/2011 19:09

AutoMech Escreveu:Ao Miami e ao Storgoff só quero relembrar que Portugal estagnou nos últimos 10 anos, apesar da Europa e o resto do mundo ter crescido.

Alguém vai acreditar em nós agora se dissermos que precisamos de ter mais défice e mais dívida (ou aliviar as medidas de austeridade) para que o país cresça ?

Tinha sido bom, sim, fazer isso há 5 anos. Agora ninguém acredita em nós, como é óbvio. O tipo que falou nos alcoólicos não tão estúpido como se pensa.


O meu enfoque foi na questão da austeridade como está a ser imposta pelos países fortes da Europa sobre os países mais frágeis.
São os próprios gurus, defensores dessas posições, que vem agora reconhecer estarem errados.

Quanta à estagnação económica do nosso pais nestes últimos 10 anos, com esta austeridade , uma coisa já tem garantida, não é estagnação, é recessão para os próximos anos.
Daqui a 10 anos, feito novamente o saldo provavelmente n estagnamos mas sim recuamos , o que é bem pior.
 
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por Automech » 16/12/2011 19:08

MiamiBlueHeart Escreveu:O problema é que a austeridade de Portugal, Grécia, Itália, Espanha (venha o novo governo) vão levar a Europa para uma recessão significativa e ai, infelizmente, é que vão ver que a receita está incompleta.

A austeridade na Irlanda não levou a recessão. E em Espanha ainda vamos ver.
Os Gregos ? Esses na minha opinião não são exemplo para ninguém, nem para nada porque não fazem reformas rigorosamente nenhumas e porque partiram dum nível escandalosamente alto de abuso de dinheiros públicos.

Miami, qual é o argumento para alguém acreditar que agora iríamos crescer, quando não fizemos nos últimos 10 anos ? Isso é que era interessante perceber. Qual é a tua opinião ?
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por MiamiBlue » 16/12/2011 19:03

AutoMech Escreveu:Ao Miami e ao Storgoff só quero relembrar que Portugal estagnou nos últimos 10 anos, apesar da Europa e o resto do mundo ter crescido.

Alguém vai acreditar em nós agora se dissermos que precisamos de ter mais défice e mais dívida (ou aliviar as medidas de austeridade) para que o país cresça ?

Tinha sido bom, sim, fazer isso há 5 anos. Agora ninguém acredita em nós, como é óbvio. O tipo que falou nos alcoólicos não tão estúpido como se pensa.


AutoMech,
O problema é que a austeridade de Portugal, Grécia, Itália, Espanha (venha o novo governo) vão levar a Europa para uma recessão significativa e ai, infelizmente, é que vão ver que a receita está incompleta.
 
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por artista_ » 16/12/2011 19:01

lfhm Escreveu:Tinha uma solução fácil. Reduzir o tecto salarial dos professores (nõ universitários) para 2000€. Os que tivessem acima disso neste momento corte de 50% e era menos uma dor de cabeça :wink: Também num é que façam assim tanto para merecerem mais do que isso, só na cabeça do bronco Guterres :|


Quando se fala sem conhecimento de causa dá nisto... sabes a quantos professores é que reduzirias o salário, se o fizesses aos que ganham mais de 2000 mil euros? Eu digo-te, a meia dúzia deles... por acaso tens idéia de quanto é que o estado paga atualmente a um professor, digamos que alguém com 15 anos de serviço, tens idéia?
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por MiamiBlue » 16/12/2011 19:00

Palmix Escreveu:Mas afinal quem é que paga e sustena isto tudo? Não é a Alemanha? A França aliou-se estrategicamente à Alemanha e parece que também manda...isto anda ao sabor do que a Alemanha decidir, o resto é conversa....


E as vantagens que a Alemanha tem por pertencer ao Euro?

Se é tão mau estar no euro para a Alemanha, porque a Alemanha não sai? Porque lhe interessa, obviamente.

E as ajudas que a Alemanha já recebeu no passado??

E A UE?

Por outro lado, nem na Alemanha esta estratégia é apoiada pelos partidos. Partidos da órbita do governo Alemão têm ideias bem diferentes da sua atual PM.

Conclusão, a oposição faz mais mossa que os outros todos países juntos, isso diz bem acerca dos políticos europeus atuais..

E queres apostar, que daqui a uns meses quando a Alemanha começar a sofrer significativamente com esta crise, a sua dignissíma PM muda de opinião.

Querem-se propostas coerentes e razoaveis apoiadas pro um vasto conjunto de países, nesse caso, o que vai dizer a Alemanha??

Por isso, necessitam-se de Politicos.
 
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por Automech » 16/12/2011 18:58

Ao Miami e ao Storgoff só quero relembrar que Portugal estagnou nos últimos 10 anos, apesar da Europa e o resto do mundo ter crescido.

Alguém vai acreditar em nós agora se dissermos que precisamos de ter mais défice e mais dívida (ou aliviar as medidas de austeridade) para que o país cresça ?

Tinha sido bom, sim, fazer isso há 5 anos. Agora ninguém acredita em nós, como é óbvio. O tipo que falou nos alcoólicos não tão estúpido como se pensa.
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por Storgoff » 16/12/2011 18:46

Os participantes na cimeira foram céleres a impor medidas que ninguém pediu: mais austeridade e maior controlo orçamental. Mas não tiveram uma palavra para aquilo que todos desejavam: crescimento económico e criação de emprego. Ponham-se na pele dos países em dificuldades: como a dívida relevante se mede em percentagem do PIB, se este desce a dívida sobe, mesmo que não suba em termos absolutos. Não acham espantoso que, no meio de tantos sábios, nem um só dissesse que o rei vai nu?

Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.



Só poso concordar em pleno com a crónica do Daniel Amaral.

Aliás são os próprios gurus que durante décadas maracaram com as suas famosas teorias da austeridade a conduta de organismos como o FMI que vem agora reconhecer que afinal estavam enganados.






Crescer pela austeridade é, cada vez mais, um mito
16 Dezembro 2011 | 00:01
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt


Depois de contestada pelo FMI, a ideia de "consolidações orçamentais expansionistas" é agora recusada por um dos seus mais destacados defensores
Já muito se escreveu sobre a forma como a grande recessão iniciada em 2007 destruiu vários mitos na economia, dos quais se destacam as virtualidades de desregulação financeira quase sem limites. Mas à medida que a crise avança, outros mitos começam a cair. E entre os principais está a ideia de que as reduções acentuadas de défice público podem gerar crescimento. Depois do FMI ter contestado, em Outubro de 2010, a existência de tais "consolidações orçamentais expansionistas", é agora a vez de Roberto Perotti, um dos mais destacados promotores teóricos desta ideia, dizer: "mudei de ideias".

Após uma análise aos países da OCDE, "concluímos que os ajustamentos orçamentais que assentam essencialmente em cortes de despesa em transferências e gastos salariais têm mais hipóteses de sucesso e são expansionistas", escreveram, em 1995, Roberto Perotti e Alberto Alesina, num artigo que viria a tornar-se um marco na literatura sobre consolidações orçamentais.

Os benefícios de longo prazo da disciplina orçamental e de níveis relativamente baixos de dívida publica são aceites pela maioria dos economistas. Mas a partir de meados dos anos 90, um conjunto alargado e influente de economistas, ocupando lugares de topo em instituições como o FMI, a OCDE e o BCE, foi mais longe e defendeu os efeitos positivos de curto prazo da austeridade orçamental. As suas posições eram, defendiam, atestadas pelas melhores técnicas de análise económica aplicadas aos casos da Dinamarca ou da Suécia nos anos 90, e da Finlândia e da Irlanda nos anos 80.

Afinal, era mito

O argumento central para defender os efeitos expansionistas imediatos das reduções de défice é o de que programas credíveis de consolidação enviam um sinal de comprometimento aos investidores e demais agentes económicos, aumentando dessa forma a confiança na economia e, logo, o crescimento. Esse efeito, aliado a moderação salarial e a juros e inflação mais baixos, garantiria o sucesso, argumentaram durante anos os defensores das consolidações expansionistas.

Apesar de ter sido sempre contestada pelos economistas de pendor keynesiano, a ideia ganhou lastro. Até que, em Outubro de 2010, o conceito sofreu o seu primeiro grande revés. O FMI, com a equipa de investigação liderada por Olivier Blanchard, veio juntar-se aos críticos: "as consolidações orçamentais tendem a reduzir o emprego e o PIB no curto prazo", leu-se num relatório semestral onde se analisaram os impactos das consolidações orçamentais nas economias desenvolvidas.

Um ano depois, Roberto Perotti vem dizer que o FMI tem razão. Num artigo publicado recentemente, o economista reconhece que as técnicas usadas pelo Fundo são as mais adequadas, e revisitou os casos dos países-exemplo.

O economista conclui, por um lado, que os factores que poderiam promover o crescimento (como redução de taxas de juros, de inflação e a moderação salarial) não estão disponíveis nas economias desenvolvidas, e menos ainda na Zona Euro. Por outro lado, lembra que as exportações foram decisivas nos sucessos da Dinamarca (1982-1986), Suécia (1993-1998), Finlândia (1990-1993) e Irlanda (1987-1990), e também que em todos se verificaram fortes desvalorizações cambiais ou imediatamente antes ou durante as consolidações. Finalmente, vinca que, por definição, nem todos os países podem crescer por exportações.

Que implicações?

Estas conclusões estão longe de propor o alívio da pressão sobre os países periféricos para que moderem o seu esforço de consolidação orçamental, defendem tanto Perotti como também o FMI –, o que, aliás, se nota nas recomendações de política económica que o Fundo tem defendido para Portugal.

Nestes casos, argumentam, não há outra hipótese: perante a dimensão dos desequilíbrios e a pressão dos mercados, fortes consolidações orçamentais em Portugal, Grécia, Irlanda ou Itália terão de acontecer e serão contracionistas.

Mas as mesmas conclusões permitem, contudo, defender a oportunidade de desenhar um ajustamento a diferentes velocidades na Zona Euro, tal como escreveu o FMI em 2010: "os nossos resultados mostram que os cortes de défice podem ser mais dolorosos se ocorrerem simultaneamente em muitos países, e se a política monetária não tiver condições de compensar esse efeito", lê-se no mesmo relatório. Resta saber se, com o agravar da crise no último ano, esta hipótese é, efectivamente, viável. Os líderes europeus acham que não, como ficou patente das decisões da última cimeira.



A conversa da austeridade é uma ideia que muto interessa a um pais como Alemanha. Só lhe traz vantagens. Vejam-se os ganhos que Alemanha tem tido com a escalada dos juros das dividas publicas. A possibilidade de interesses alemães comprarem ao desbarato activos nos países sobre fortes medidas de austeridade.

Iintervenções do BCE ao estilo duma FED claramente criariam estimulo económico mas à custa de alguma inflação e eventual desvalorização do euro. Tudo coisas que não interessa a um pais credor, já que veria os seus activos perderem valor real.

No fundo tudo se resume aos egoísmos dos países do norte que aproveitaram bem o mercado comum e acima de tudo uma moeda forte como o euro. No fundo o euro não passou de um engodo para reciclar os super avitos das economias fortes da Europa sob a forma de credito às economias menos competitivas potenciando cada vez mais o fosso entre os super avitos de alguns e os défices comerciais de outros.

A EU há muito que parece ter deixado de ser um espaço de solidariedade onde se combata a desigualdade de desenvolvimento e competitividade das diversas economias.
Foi o mercado único, o euro e esta desigualdade que permitiu a Alemanha estar na posição em que está neste momento
 
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por Palmix » 16/12/2011 18:22

Miami, concordo contigo em grande parte dos teus comentários.

A economia não é uma fórmula matemática, infelizmente..

A economia é uma formula matemática...a politica é que não...tenho muita pena e até me arrepio todo quando tentam juntar as duas ciências...cada uma tem a sua finalidade...

Outro aspecto em que sou crítico é sobre a politica europeia, Portugal apesar de estar sob a intervenção do FMI e Troika, pode e DEVE apresentar ideias e propostas. Pode falar e discutir com outros paises medidas/propostas a apresentar mas o que assistimos?? Á passividade total de Portugal e do resto da Europa.

Concordo inteiramente contigo, devemos estudar, elaborar e apresentar propostas de melhoria...
Mas pensa numa coisa, achas que alguém nos liga? Já demos provas, especialmente nos últimos anos, de que não somos orientados...
Compras um carro usado a um trafulha? Aqui é a mesma coisa...a nossa palavra não vale nada, em lado nenhum, a nível politico...

A Comissão tinha feito um relatório com medidas para a última Cimeira, o que aconteceu?? Foi para o lixo, porque o que foi aprovado foi o que França e Alemanha tinham decidido na terça-feira, pro isso pergunto, o que foram lá fazer os outros lideres europeus?? Acenar com a cabeça, nada mais..

Mas afinal quem é que paga e sustena isto tudo? Não é a Alemanha? A França aliou-se estrategicamente à Alemanha e parece que também manda...isto anda ao sabor do que a Alemanha decidir, o resto é conversa...
Podem apresentar o que quiserem e fazer o barulho que quiserem...quando fizer muito ruido a Alemanha chega lá e corta o volume...
Pela génse do povo alemão, que já deu mais que provas ao longo dos anos (nazismo), estão-se marimbando para a solidariedade europeia...querem é o deles bem, depois logo se vê...em parte concordo com eles...isto de andar a manter vicios não agrada a ninguém.

E assim andam os politicos na europa..

Diria mais...assim anda a União Europeia...
 
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por MiamiBlue » 16/12/2011 18:03

AutoMech Escreveu:Miami, o contrário a evitar medidas de austeridade é aceitar mais défice / dívida na esperança que o crescimento futuro resolva o problema. É uma linha tão defensável como qualquer outra, mas duvido que os credores vão na conversa.

Das pessoas que defendem esta linha vais encontrar uma grande maioria de socialistas. Dai a citação de Soares. Citei-o a ele, como podia ter citado outro qualquer porque a linha de raciocínio seguida é a mesma.


Já votei em 4 partidos, voto em pessoas/projectos e não em partidos. Infelizmente já me senti engano algumas vezes, mas as atitudes ficam para quem as tomam.

Quando ao resto e especialmente à tua frase " contrário a evitar medidas de austeridade é aceitar mais défice / dívida na esperança que o crescimento futuro resolva o problema".

Não concordo minimamente, a austeridade só vai trazer mais austeridade e a Grécia está ser um bom exemplo - Quando Portugal tiver o IRC da Irlanda, podemos comparar-nos com a Irlanda, até lá, a Irlanda tem especificidades bem próprias.
Não sou adepto do 80(sócrates- desvaneio financeiro) mas não sou adepto do 8 (PPC- austeridade total).A economia não é uma fórmula matemática, infelizmente..

Outro aspecto em que sou crítico é sobre a politica europeia, Portugal apesar de estar sob a intervenção do FMI e Troika, pode e DEVE apresentar ideias e propostas. Pode falar e discutir com outros paises medidas/propostas a apresentar mas o que assistimos?? Á passividade total de Portugal e do resto da Europa.

A Comissão tinha feito um relatório com medidas para a última Cimeira, o que aconteceu?? Foi para o lixo, porque o que foi aprovado foi o que França e Alemanha tinham decidido na terça-feira, pro isso pergunto, o que foram lá fazer os outros lideres europeus?? Acenar com a cabeça, nada mais..

E assim andam os politicos na europa..
 
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por Palmix » 16/12/2011 18:03

Palmix Escreveu:
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Os participantes na cimeira foram céleres a impor medidas que ninguém pediu: mais austeridade e maior controlo orçamental. Mas não tiveram uma palavra para aquilo que todos desejavam: crescimento económico e criação de emprego. Ponham-se na pele dos países em dificuldades: como a dívida relevante se mede em percentagem do PIB, se este desce a dívida sobe, mesmo que não suba em termos absolutos. Não acham espantoso que, no meio de tantos sábios, nem um só dissesse que o rei vai nu?

Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.



Palavras de uma crónica de Daniel Amaral que traduzem tudo..

Para quando temos Políticos e não meros gestores??


Compreendo que o que vem na comunicação social só baralha as cabeças da população.
Compreendo que, por muitos anos, se andou a brincar às estatisticas com os rácios de divida pública, defice, poupança, etc...

Um gestor não se baseia só nos rácios apra medir a performance da economia...um bom técnico quer ver os restantes dados...é essa a diferença entre um entendido e um leigo...o leigo olha para o rácio e fica apavorado (ou não), o entendido percebe o que está por trás...

Descanse que, assim que se diminuir uma migalha na despesa pública, os politicos vão ser os primeiros a vir anunciar que cortaram X milhões na despesa...já nem se liga ao rácio...

O que não compreendo é como é que estes "entendidos" que escrevem estas crónicas dizem barbaridades destas...onde é que andará o editor ou director desse jornal?


Meu caro,

Um país não é uma empresa. Infelizmente parece que isso foi esquecido.

Segundo, austeridade todos sabemos que temos que ter, mas o caminho a seguir e as medidas complementares que t~em que ser implementadas é que nos destinguem. Porque recuperar em 5 anos, não é o memso que recuperar em 10 anos.

Terceiro, na escola ensinaram-se que quando 10/10=1 e 8/8 =1, por isso, gostaria de saber onde está o erro incrivel do pensamento do Daniel Amaral??


Meu caro,

aquilo a queme refiro é unicamente para dizer que hoje em dia liga-se ao rácio porque "dá jeito", serve para "explicar" e "justificar" uma serie de mal-entendidos e de erros que foram cometidos. É a unidade de medida utilizada para falar à comunicação social, e é a que esta costuma utilizar.
Aquilo que digo é que esse rácio não é a unica forma de medir a despesa pública, nem a mais correcta...
Digo também que, quem escreve para a comunicação social e contribui para a formação da opinião pública tem ou deve ter cuidado com aquilo que diz.
Aquilo que o Daniel Amaral diz é que invaravelmente podemos ter os nossos racios na miséria depois desta austeridade toda, e por conseguinte termos que levar mais um aperto devido a isso.
Ora isso não é verdade...rácios são rácios...como as estatísticas, fazem-se à medida daquilo que se pretende...a verdadeira discussão, que tem sido afastada da comunicação social, não se baseia unicamente em rácios...não há nada que bata os tableaux de bord...


Peço desculpa mas queria dizer precisamente o contrário aos tableau de bord...
não há nada que bata os quadros com valores absolutos...que também estão nos tableau de bord...
 
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por Palmix » 16/12/2011 17:57

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Os participantes na cimeira foram céleres a impor medidas que ninguém pediu: mais austeridade e maior controlo orçamental. Mas não tiveram uma palavra para aquilo que todos desejavam: crescimento económico e criação de emprego. Ponham-se na pele dos países em dificuldades: como a dívida relevante se mede em percentagem do PIB, se este desce a dívida sobe, mesmo que não suba em termos absolutos. Não acham espantoso que, no meio de tantos sábios, nem um só dissesse que o rei vai nu?

Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.



Palavras de uma crónica de Daniel Amaral que traduzem tudo..

Para quando temos Políticos e não meros gestores??


Compreendo que o que vem na comunicação social só baralha as cabeças da população.
Compreendo que, por muitos anos, se andou a brincar às estatisticas com os rácios de divida pública, defice, poupança, etc...

Um gestor não se baseia só nos rácios apra medir a performance da economia...um bom técnico quer ver os restantes dados...é essa a diferença entre um entendido e um leigo...o leigo olha para o rácio e fica apavorado (ou não), o entendido percebe o que está por trás...

Descanse que, assim que se diminuir uma migalha na despesa pública, os politicos vão ser os primeiros a vir anunciar que cortaram X milhões na despesa...já nem se liga ao rácio...

O que não compreendo é como é que estes "entendidos" que escrevem estas crónicas dizem barbaridades destas...onde é que andará o editor ou director desse jornal?


Meu caro,

Um país não é uma empresa. Infelizmente parece que isso foi esquecido.

Segundo, austeridade todos sabemos que temos que ter, mas o caminho a seguir e as medidas complementares que t~em que ser implementadas é que nos destinguem. Porque recuperar em 5 anos, não é o memso que recuperar em 10 anos.

Terceiro, na escola ensinaram-se que quando 10/10=1 e 8/8 =1, por isso, gostaria de saber onde está o erro incrivel do pensamento do Daniel Amaral??


Meu caro,

aquilo a queme refiro é unicamente para dizer que hoje em dia liga-se ao rácio porque "dá jeito", serve para "explicar" e "justificar" uma serie de mal-entendidos e de erros que foram cometidos. É a unidade de medida utilizada para falar à comunicação social, e é a que esta costuma utilizar.
Aquilo que digo é que esse rácio não é a unica forma de medir a despesa pública, nem a mais correcta...
Digo também que, quem escreve para a comunicação social e contribui para a formação da opinião pública tem ou deve ter cuidado com aquilo que diz.
Aquilo que o Daniel Amaral diz é que invaravelmente podemos ter os nossos racios na miséria depois desta austeridade toda, e por conseguinte termos que levar mais um aperto devido a isso.
Ora isso não é verdade...rácios são rácios...como as estatísticas, fazem-se à medida daquilo que se pretende...a verdadeira discussão, que tem sido afastada da comunicação social, não se baseia unicamente em rácios...não há nada que bata os tableaux de bord...
 
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por Presa36 » 16/12/2011 17:53

AutoMech Escreveu:
Elias Escreveu:Depois aparecem os Jerónimos e os Louçãs deste mundo a dizer que estamos a ser vítimas de ataques especulativos.

Enquanto forem os Louçãs e os Jerónimos estamos nós bem. Ninguém os leva a sério. O pior é quando é um dos vice presidentes da bancada parlamentar do maior partido da oposição. :twisted:


Em princípio deveriam dar-se ao respeito para que os levemos a sério. O problema é que eles não querem que se levem a sério.

E é o que faço. 8-)
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por Automech » 16/12/2011 17:47

Elias Escreveu:Depois aparecem os Jerónimos e os Louçãs deste mundo a dizer que estamos a ser vítimas de ataques especulativos.

Enquanto forem os Louçãs e os Jerónimos estamos nós bem. Ninguém os leva a sério. O pior é quando é um dos vice presidentes da bancada parlamentar do maior partido da oposição. :twisted:
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por Elias » 16/12/2011 17:38

AutoMech Escreveu:Miami, o contrário a evitar medidas de austeridade é aceitar mais défice / dívida na esperança que o crescimento futuro resolva o problema. É uma linha tão defensável como qualquer outra, mas duvido que os credores vão na conversa.


Exacto. É precisamente por não irem na conversa que começam a exigir juros mais altos.

Depois aparecem os Jerónimos e os Louçãs deste mundo a dizer que estamos a ser vítimas de ataques especulativos.
 
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por BearManBull » 16/12/2011 17:37

artista Escreveu:
Presa35 Escreveu:
artista Escreveu:
Presa35 Escreveu:A chave é mesmo essa: Fazer mais com menos sem reduzir a qualidade ou a relação "custo-benefício".


Já agora, achas que eles estão preocupados com a qualidade neste momento? Obviamente que em muitos casos a qualidade vai diminuir.. dou dois exemplos da educação, achas que aumentar o número de alunos por turma pode alguma vez não diminuir a qualidade do ensino?! No caso de EVT, achas que miúdos do 2º Ciclo (com 9/11 anos) terão a mesma qualidade de aprendizagem, numa disciplina predominantemente prática, com apenas um professor na sala, do que se tivessem dois?!


Penso que, em primeiro lugar estão interessados na redução de despesa, mas também penso que poderão melhorar resultados na aprendizagem reduzindo professores.

Fui professor durante 12 anos e abandonei o ensino (já lá vão 13 anos) para abarcar uma nova carreira bem diferente, mas mais compensadora a todos os níveis. E não exerço nenhum cargo ligado ao estado. :roll:

Também sei que não é fácil ser professor nesta época. Reconheço o bom trabalho da grande e grande maioria dos professores.

Cumprimentos,

Presa35


Presa, eu não estou a dizer que não seja possível, estou a dizer é que não é nisso que eles estão a pensar... até te conseguia dizer porque é que eles tiram mais horas numas disciplinas que noutras, não é para melhorar os curriculos ou as aprendizagens, estão a "bater" nas áreas onde há mais professores contratados, para não terem de despedir ninguém, como se não renovarem contratos a pessoas que estão no sistema há 10/15 anos não seja um despedimento!? mas isto é outra conversa...

De qualquer forma, eu acho que é inevitável (no estado em que estamos já nem sei o que é ou não evitável?!) cortar, se calhar até seria preciso mais, mas a minha intervenção inicial foi só no sentido da forma como eles apresentam os cortes, dando a idéia que eles não existem... no dia em que foram apresentadas as revisões corriculares para o próximo ano um amigo meu ligou-me convencido de que afinal não havia cortes e isso seria bom para os professores! :wink: :mrgreen:


Tinha uma solução fácil. Reduzir o tecto salarial dos professores (nõ universitários) para 2000€. Os que tivessem acima disso neste momento corte de 50% e era menos uma dor de cabeça :wink: Também num é que façam assim tanto para merecerem mais do que isso, só na cabeça do bronco Guterres :|
Editado pela última vez por Visitante em 16/12/2011 17:41, num total de 3 vezes.
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por BearManBull » 16/12/2011 17:35

Mário Soares diz-se "maravilhado" com a Casa da Música
09.11.2005

O candidato à Presidência da República Mário Soares afirmou hoje ter ficado "maravilhado" com a Casa da Música (CdM), no Porto, considerando secundário o seu elevado custo de construção.


O candidato apoiado pelo PS realizou esta manhã uma vista à CdM, tendo visitado quase todos os seus espaços na companhia da sua mandatária para a Juventude, Joana Amaral Dias.

"Não fico nada impressionado com isso. Por mais derrapagens que houvesse isto [CdM] é uma maravilha", afirmou Soares aos jornalistas.

A Casa da Música foi inaugurada a 14 de Abril, seis anos depois de ter começado a ser construída e com um custo final seis vezes superior ao inicialmente previsto, calculado em 100 milhões de euros.

"O que faz mudar o Mundo são as ideias, não o dinheiro. Quando há ideias (...) o dinheiro aparece", frisou Soares.

Convidado a deixar uma mensagem no Livro de Honra da CdM, Soares escreveu estar "maravilhado" com o equipamento que, considerou, "é um exemplo para todo o país e não só": "É uma casa de excelência que está ao nível, com certeza, do mais moderno que se faz no Mundo", disse.

Com esta visita, Mário Soares pretendeu deixar a mensagem que é preciso ter "amor pela cultura" e que "é preciso que nas chefias do Estado esteja alguém que se interesse por arte e ciência".

No final da visita, Mário Soares recebeu um livro sobre o compositor Mozart - a 1º edição CdM -, tendo então questionado os directores das áreas da Com posição e Educação se poderia comprar outro exemplar. Por 25 euros, Soares comprou um outro livro e ofereceu-o a Joana Amaral Dias.
http://www.publico.pt/Cultura/mario-soa ... ca-1238244


Mas olha que valeu a pena já tive lá pelo menos 2 vezes aí umas 2 horas cada. Pelo menos a festa esteve animada! 8-)

Já não há senhores com esta visão de grandeza hoje em dia!

Ainda se deu ao luxo e comprar uma livro para acender fogueiras e não pagou entrada lol
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