EUR/USD - até nos vemos Gregos - novo tópico
Boas,
Em dia de Restauração da Independência, quero desde já solidarizar-me com as propostas que parecem vir à baila sobre a possibilidade dos países da zona Euro terem de caminhar para um défice público próximo a zero.
Este é o único caminho para, apesar da partilha de soberania que inevitavelmente será uma realidade, uma futura manutenção do essencial da nossa independência. Não a formal, essa não está em causa, mas sim a material. Dever menos e menos, vai nos retirar este estatuto de dependência de "ajudas" externas.
E é essa perspetiva que vai salvando o EUR. O mercado acredita agora que mais do que um pacote de medidas avulsas, teremos algo mais consistente, ainda que muito duro, mas que permitirá salvar o sistema e a estabilidade de longo prazo, posta em causa nas últimas décadas, porque se baseava em políticas laxistas de crescimento sem sustentabilidade.
Ninguém pode crescer a sério, quando para um 1% de crescimento, são necessários quase 4% de endividamento.
Abaixo o endividamento, viva o trabalho, poupança e investimento, valores que conduzem à verdadeira criação de riqueza.
Depois deste manifesto, uma palavra para o EUR/USD muito bem suportado agora em alta por uma intervenção dos Bancos Centrais ao nível da facilitação de liquidez. Isso é bom para os mercados. Mas só será realmente positivo se não for uma política avulsa. A bola está do lado do eixo Paris-Berlin e dos vizinhos mais pujantes. Menos dívida é a palavra de ordem, até porque o mundo não tem hoje uma "pool" de poupanças capaz de alimentar a fome de emissão de dívida. Chegámos ao fim da linha.
Abraço
dj
Em dia de Restauração da Independência, quero desde já solidarizar-me com as propostas que parecem vir à baila sobre a possibilidade dos países da zona Euro terem de caminhar para um défice público próximo a zero.
Este é o único caminho para, apesar da partilha de soberania que inevitavelmente será uma realidade, uma futura manutenção do essencial da nossa independência. Não a formal, essa não está em causa, mas sim a material. Dever menos e menos, vai nos retirar este estatuto de dependência de "ajudas" externas.
E é essa perspetiva que vai salvando o EUR. O mercado acredita agora que mais do que um pacote de medidas avulsas, teremos algo mais consistente, ainda que muito duro, mas que permitirá salvar o sistema e a estabilidade de longo prazo, posta em causa nas últimas décadas, porque se baseava em políticas laxistas de crescimento sem sustentabilidade.
Ninguém pode crescer a sério, quando para um 1% de crescimento, são necessários quase 4% de endividamento.
Abaixo o endividamento, viva o trabalho, poupança e investimento, valores que conduzem à verdadeira criação de riqueza.
Depois deste manifesto, uma palavra para o EUR/USD muito bem suportado agora em alta por uma intervenção dos Bancos Centrais ao nível da facilitação de liquidez. Isso é bom para os mercados. Mas só será realmente positivo se não for uma política avulsa. A bola está do lado do eixo Paris-Berlin e dos vizinhos mais pujantes. Menos dívida é a palavra de ordem, até porque o mundo não tem hoje uma "pool" de poupanças capaz de alimentar a fome de emissão de dívida. Chegámos ao fim da linha.
Abraço
dj
Editado pela última vez por djovarius em 1/12/2011 15:20, num total de 1 vez.
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Colapso do Euro2
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/pamAUSxXBfk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Que dizer deste ruído ???
Faz lembrar os loucos tempos pós crise do Nasdaq !!
Alguns ainda se lembram, certamente de dias de subidas ou descidas das ações (indíces) entre 5 a 10%
No Forex não é assim, mas também mexe, no caso do EUR/USD sempre subiu mais de 200 pips, mas, tratando-se de um movimento extremo, o par já vai corrigindo desta subida. Agora, é deixar a poeira passar e ver se isto é para valer ou se voltamos abaixo de 1.34 e mesmo 1.3330 !!
Do lado das subidas, fico mais convencido se passar a zona de 1.5350 - 1.36 para acreditar numa subida a sério. Para já, e longo prazo, nada de especial, os touros e os ursos ficam sem se rir uns dos outros.
dj
Faz lembrar os loucos tempos pós crise do Nasdaq !!
Alguns ainda se lembram, certamente de dias de subidas ou descidas das ações (indíces) entre 5 a 10%
No Forex não é assim, mas também mexe, no caso do EUR/USD sempre subiu mais de 200 pips, mas, tratando-se de um movimento extremo, o par já vai corrigindo desta subida. Agora, é deixar a poeira passar e ver se isto é para valer ou se voltamos abaixo de 1.34 e mesmo 1.3330 !!
Do lado das subidas, fico mais convencido se passar a zona de 1.5350 - 1.36 para acreditar numa subida a sério. Para já, e longo prazo, nada de especial, os touros e os ursos ficam sem se rir uns dos outros.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Já temos o eurusd a celebrar de forma vertiginosa esta acção conjunta!
Mal ou bem,se a globalização é uma realidade, as autoridades mundiais também têm o bom senso de actuarem de forma global!
Ao que parece, os consensos globais são mais fáceis que os consensos europeus.De uma coisa os europeus não se poderão queixar; queixar de serem levados ao «colo» pelos demais.Exceptuando, nesta «rubrica», a acção das agências de rating.
Tenho estado neutro.
Mal ou bem,se a globalização é uma realidade, as autoridades mundiais também têm o bom senso de actuarem de forma global!
Ao que parece, os consensos globais são mais fáceis que os consensos europeus.De uma coisa os europeus não se poderão queixar; queixar de serem levados ao «colo» pelos demais.Exceptuando, nesta «rubrica», a acção das agências de rating.
Tenho estado neutro.
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- eurusd 30-11-2011.png (119.49 KiB) Visualizado 6009 vezes
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Apesar de o meu sentimento acompanhar o que foi escrito nos anteriores posts, penso que pode existir uma correcção interessante.
O gráfico semanal apresenta divergência positiva, o RSI no diário está em zonas onde costuma reagir e esta semana já teve um triângulo simétrico quebrado para norte depois do target da brutal bandeira ter sido atingido.
Os pontos a vigiar para confirmação de uma possível correcção. A resistência dos 1,3428 (suporte do triângulo descendente), a linha superior descendente do canal nos +-1,344.
Por outro lado, a quebra da LTA de longo prazo (neste momento nos +-1,322) e da zona de suporte dos 1,321-1,314 (últimos lowers lows) podem implicar perdas significativas no Euro.
Como não tenho deixado gráficos nas ultimas semanas, fica um fartote...semanal, diário, 4 horas e 1 hora com com um atraso de +-45 minutos.
disclaimer: não tenho qualquer posição aberta neste momento.
O gráfico semanal apresenta divergência positiva, o RSI no diário está em zonas onde costuma reagir e esta semana já teve um triângulo simétrico quebrado para norte depois do target da brutal bandeira ter sido atingido.
Os pontos a vigiar para confirmação de uma possível correcção. A resistência dos 1,3428 (suporte do triângulo descendente), a linha superior descendente do canal nos +-1,344.
Por outro lado, a quebra da LTA de longo prazo (neste momento nos +-1,322) e da zona de suporte dos 1,321-1,314 (últimos lowers lows) podem implicar perdas significativas no Euro.
Como não tenho deixado gráficos nas ultimas semanas, fica um fartote...semanal, diário, 4 horas e 1 hora com com um atraso de +-45 minutos.
disclaimer: não tenho qualquer posição aberta neste momento.
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Novo blog agora com a colaboração do J Alves, Paubo e Zecatreca- http://portugueseteamtraders.blogspot.com/
ferreira10 Escreveu:...mas agora vou tentar manter uma curta protegida com um trailing stop para as semanas que se avizinham.
Já lá devia estar!!!
Até eu já a devia ter há uns meses. O problema é que nem sempre acredito no que me dizem os gráficos. Ainda me falta a frieza necessária e a "almofada orçamental

A mim está a preocupar-me o fato de serem já vários os decisores políticos europeus a afirmar que não existe plano B para a Zona Euro.
É certo que psicologicamente o fato de se afirmar que a criação da União Monetária foi um caminho sem retorno, obriga-nos a destruir as pontes que nos uniam ao passado pensando sempre num futuro comum.
No entanto, não ter um plano B na eventualidade do fracasso da Zona Euro é muito preocupante, pois leva-me a crer que numa situação dessas seria o “salve-se quem puder”. E já sabemos qual é o resultado dessa situação.
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- EURUSD 28-11-2011.gif (70.55 KiB) Visualizado 4428 vezes
Bons Ventos,
SW
SW
Já agora, fica o gráfico enviado pela Goobullig. Gráfico do Dolar index.O qual está em consolidação.Pelo que é menos provável um fecho mensal do eurusd abaixo da sua mm100.O final do mês é daqui a 2 dias.
Produzido pela day-by-day.

Produzido pela day-by-day.
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- dolarindex 28-11-2011.png (112.36 KiB) Visualizado 4438 vezes
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Começa a haver uma proliferação de artigos na imprensa estrangeira a predicarem o fim da zona euro.As yields de Itália estão imparáveis.A pergunta que qualquer investidor deverá estar a fazer é esta; se até agora os lideres europeus não conseguiram estancar o contagio da crise da divida na Europa, e já lá vão muitos meses, por um passe de magia, fá-lo-ão a partir de agora?Sinceramente, com estes actores políticos, não me parece!
Sejamos realistas: qualquer investidor nesta altura do campeonato tem que começar a ter um plano de acção para proteger os seus activos.Não é contra o perigo de derrocada da zona euro.Porque relativamente a esse perigo, os «borra botas europeus» que nos governam, apressar-se-ão a convocar uma conferencia de imprensa para que no decurso da qual possam declarar solenemente que estão unidos na preservação do ideal europeu.Falo do perigo de um crash!
Quando mais esta situação se agudizar, mais provável é o saltar de uma fagulha que faça com que os mercados se incendeiem.Basta que um banco comece a sentir dificuldades! E quanto mais tempo passar nesta agonia, tanto pior.Ou por outra, basta que um responsável de politica monetária tenha uma incontinência verbal.Para que o rastilho seja incendiado.
No ultimo crash, o dólar foi um dos refúgios.Suponho que no ataque do 11 de Setembro as obrigações Norte Americanas também estiveram na moda.Não obstante os states estarem a ser atacados.Desta vez não tenho tanta certeza que tal possa acontecer.A onda de choque decorrente do percepcionar do afundanço da zona euro atingirá em cheio os states!Há sempre a possibilidade de montar uma posição defensiva no ouro.
De qualquer forma estou a contar que aja um afundanço no eurusd. Falo no cenário de um possível crash!De modo a precaver-me de uma possível situação destas,na primeira oportunidade estabelecerei uma posição curta de longo prazo no eurusd.A subida de hoje foi um alimento para os ursos.Fecho as posições todos os dias, nos dias que as abro, mas agora vou tentar manter uma curta protegida com um trailing stop para as semanas que se avizinham.
Fica o gráfico mensal do eurusd.A ser suportado pela média móvel dos 100 períodos.
Sejamos realistas: qualquer investidor nesta altura do campeonato tem que começar a ter um plano de acção para proteger os seus activos.Não é contra o perigo de derrocada da zona euro.Porque relativamente a esse perigo, os «borra botas europeus» que nos governam, apressar-se-ão a convocar uma conferencia de imprensa para que no decurso da qual possam declarar solenemente que estão unidos na preservação do ideal europeu.Falo do perigo de um crash!
Quando mais esta situação se agudizar, mais provável é o saltar de uma fagulha que faça com que os mercados se incendeiem.Basta que um banco comece a sentir dificuldades! E quanto mais tempo passar nesta agonia, tanto pior.Ou por outra, basta que um responsável de politica monetária tenha uma incontinência verbal.Para que o rastilho seja incendiado.
No ultimo crash, o dólar foi um dos refúgios.Suponho que no ataque do 11 de Setembro as obrigações Norte Americanas também estiveram na moda.Não obstante os states estarem a ser atacados.Desta vez não tenho tanta certeza que tal possa acontecer.A onda de choque decorrente do percepcionar do afundanço da zona euro atingirá em cheio os states!Há sempre a possibilidade de montar uma posição defensiva no ouro.
De qualquer forma estou a contar que aja um afundanço no eurusd. Falo no cenário de um possível crash!De modo a precaver-me de uma possível situação destas,na primeira oportunidade estabelecerei uma posição curta de longo prazo no eurusd.A subida de hoje foi um alimento para os ursos.Fecho as posições todos os dias, nos dias que as abro, mas agora vou tentar manter uma curta protegida com um trailing stop para as semanas que se avizinham.
Fica o gráfico mensal do eurusd.A ser suportado pela média móvel dos 100 períodos.
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“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Boa trade e boa semana, agora já sem feriados nos EUA a retirarem a liquidez,
O EUR/USD, tal como várias "cross rates" onde uma das divisas é a nossa, está a recuperar das recentes desvalorizações, provavelmente a ganhar fôlego para uma ida aos mínimos do ano. A ver vamos.
A verdade é que este par começava a merecer esta recuperação depois de algumas quedas, as quais até não foram assim tão significativas. Muito maior amplitude de queda tiveram os mercados acionistas.
Independentemente do dia de hoje, o viés ainda é de baixa.
Neste e noutros tópicos vai surgindo aquela velha questão, sobre o colapso do EUR, se vai acabar o EUR. Às vezes penso que isso será um pouco como o mau ambiente em torno do USD.
Quem não se lembra, há uns anos, de milhares de artigos de opinião (inclusive neste espaço) sobre a dívida dos EUA, a loucura da extrema liquidez, enfim, o colapso do dólar.
Como sempre defendi, o USD não vai acabar, quanto muito continuará a perder valor vis-à-vis outros ativos, ou muitos ativos, se assim quiserem. Uma consequência da inflação.
Salvo as devidas diferenças, também hoje quero acreditar que não há colapso do EUR. Poderemos ter mudanças em relação ao "status quo" atual, sem dúvida (menos participantes), mas enquanto algumas Economias (núcleo duro) quiserem manter uma moeda comum, o EUR estará por aí, ainda que também ele menos valorizado.
Isso explica porque não há um verdadeiro colapso da sua cotação. E mesmo que o mercado acreditasse que a União monetária haveria de chegar ao fim em breve, os "traders" não teriam problemas. Voltavam a 1999, assumindo a nova moeda germânica o papel do EUR no "trade" face ao USD e face às demais divisas de câmbio flutuante livre.
Abraço
dj
O EUR/USD, tal como várias "cross rates" onde uma das divisas é a nossa, está a recuperar das recentes desvalorizações, provavelmente a ganhar fôlego para uma ida aos mínimos do ano. A ver vamos.
A verdade é que este par começava a merecer esta recuperação depois de algumas quedas, as quais até não foram assim tão significativas. Muito maior amplitude de queda tiveram os mercados acionistas.
Independentemente do dia de hoje, o viés ainda é de baixa.
Neste e noutros tópicos vai surgindo aquela velha questão, sobre o colapso do EUR, se vai acabar o EUR. Às vezes penso que isso será um pouco como o mau ambiente em torno do USD.
Quem não se lembra, há uns anos, de milhares de artigos de opinião (inclusive neste espaço) sobre a dívida dos EUA, a loucura da extrema liquidez, enfim, o colapso do dólar.
Como sempre defendi, o USD não vai acabar, quanto muito continuará a perder valor vis-à-vis outros ativos, ou muitos ativos, se assim quiserem. Uma consequência da inflação.
Salvo as devidas diferenças, também hoje quero acreditar que não há colapso do EUR. Poderemos ter mudanças em relação ao "status quo" atual, sem dúvida (menos participantes), mas enquanto algumas Economias (núcleo duro) quiserem manter uma moeda comum, o EUR estará por aí, ainda que também ele menos valorizado.
Isso explica porque não há um verdadeiro colapso da sua cotação. E mesmo que o mercado acreditasse que a União monetária haveria de chegar ao fim em breve, os "traders" não teriam problemas. Voltavam a 1999, assumindo a nova moeda germânica o papel do EUR no "trade" face ao USD e face às demais divisas de câmbio flutuante livre.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boas,
Às vezes o mercado cambial também tem momentos de maior "facilidade". A quebra em baixa daquele espaço que vinha de 1.35xx até 1.3430 foi um desses momentos, uma vez que o EUR/USD foi já até perto de 1.3210, podendo agora recuperar um pouco para ganhar fôlego para o possível ataque a 1.3140/50 na próxima semana.
Ainda assim, algo não mudou. As más notícias da zona Euro poderiam levar a forte depreciação da moeda única. Isso continua a não acontecer, pelo menos por agora nada de "stressante" se vislumbra. Os movimentos são perfeitamente normais.
Abraço
dj
Às vezes o mercado cambial também tem momentos de maior "facilidade". A quebra em baixa daquele espaço que vinha de 1.35xx até 1.3430 foi um desses momentos, uma vez que o EUR/USD foi já até perto de 1.3210, podendo agora recuperar um pouco para ganhar fôlego para o possível ataque a 1.3140/50 na próxima semana.
Ainda assim, algo não mudou. As más notícias da zona Euro poderiam levar a forte depreciação da moeda única. Isso continua a não acontecer, pelo menos por agora nada de "stressante" se vislumbra. Os movimentos são perfeitamente normais.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Mercado castiga países da zona euro
O especial destaque vai para a Itália que, apesar da intervenção do BCE na compra de títulos italianos, a sua yields cavalgou acima de 7.34%, o que representa diferencial de 540pb acima da sua congénere alemã.
Os dois principais motivos deste escalonar das yields, foi a Alemanha, ontem não ter conseguido colocar no mercado o total da sua emissão de bounds a 10 anos. E a reunião das três maiores economias da zona euro, não ter desenvolvido qualquer tipo de solução para a situação atual, mas pelo contrário ter agravado, com a Merkel a reafirmar oposição à solução da emissão conjunta de divida, as Eurobonds.
De salientar, que ontem a Fitch desceu a descida do rating da divida de Portugal para lixo e manteve outlook negativo. Hoje a Moody´s fez o mesmo para divida soberana da Hungria.
O euro, que ontem ainda foi resistindo, talvez por falta de liquidez derivado ao importante feriado americano, hoje segue a cotar 1.3230 face ao dólar.
Yields das obrigações de divida soberana a 10 anos:
10y Yield Bonds
Germany 1.991 %
France 3.674 %
Italy 7.341 %
Netherlands 2.702 %
Portugal 12.748 %
Spain 6.649 %
U.K. 2.092 %
U.S. 1.931 %
O especial destaque vai para a Itália que, apesar da intervenção do BCE na compra de títulos italianos, a sua yields cavalgou acima de 7.34%, o que representa diferencial de 540pb acima da sua congénere alemã.
Os dois principais motivos deste escalonar das yields, foi a Alemanha, ontem não ter conseguido colocar no mercado o total da sua emissão de bounds a 10 anos. E a reunião das três maiores economias da zona euro, não ter desenvolvido qualquer tipo de solução para a situação atual, mas pelo contrário ter agravado, com a Merkel a reafirmar oposição à solução da emissão conjunta de divida, as Eurobonds.
De salientar, que ontem a Fitch desceu a descida do rating da divida de Portugal para lixo e manteve outlook negativo. Hoje a Moody´s fez o mesmo para divida soberana da Hungria.
O euro, que ontem ainda foi resistindo, talvez por falta de liquidez derivado ao importante feriado americano, hoje segue a cotar 1.3230 face ao dólar.
Yields das obrigações de divida soberana a 10 anos:
10y Yield Bonds
Germany 1.991 %
France 3.674 %
Italy 7.341 %
Netherlands 2.702 %
Portugal 12.748 %
Spain 6.649 %
U.K. 2.092 %
U.S. 1.931 %
A emissão de eurobonds não implica impressão de moeda.
Se os bancos centrais emitirem moeda de forma desmesurada, não significa que haja inflação no curto prazo, mas estamos a criar condições para que venha a ocorrer no médio/longo prazo.
De momento estamos num processo de desalavancagem, pelo que não é previsível que a inflação venha a disparar.
Mas a massa monetária que eventualmente será criada para estabilizar o sistema financeiro no curto prazo, caso não venha a ser retirada do sistema, provocará inflação caso as economias continuem a produzir a mesma quantidade de bens e serviços que produzem hoje.
A China seca ou fornece liquidez?
Se os bancos centrais emitirem moeda de forma desmesurada, não significa que haja inflação no curto prazo, mas estamos a criar condições para que venha a ocorrer no médio/longo prazo.
De momento estamos num processo de desalavancagem, pelo que não é previsível que a inflação venha a disparar.
Mas a massa monetária que eventualmente será criada para estabilizar o sistema financeiro no curto prazo, caso não venha a ser retirada do sistema, provocará inflação caso as economias continuem a produzir a mesma quantidade de bens e serviços que produzem hoje.
A China seca ou fornece liquidez?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
BCE mais interventivo e Eurobonds a caminho?
As Eurobonds deixaram de ser tabu. O Durão Barroso, durante esta semana reafirmou várias vezes, que a solução passa pela emissão conjunta de obrigações soberanas, as Eurobonds. Coincidência ou não, pela 1ª vez, o estado alemão não conseguiu encontrar compradores suficientes para a emissão de obrigações soberanas a 10 anos. Desvalorizaram o acontecimento, por não terem necessidade imediata de liquidez, mas o fato, é que obrigou as autoridades alemãs a alterar a opinião, relativa ao encontro de solução para a crise que se abate sobre a zona euro.
Já foram várias as declarações de responsáveis alemães, no sentido de abertura da possibilidade das Eurobonds, condicionando a solução com maior controlo sobre os países membros, o que implica transferência de soberania dos estados membros e a alteração do atual tratado da União Europeia. Nestas condições, a efetivação das Eurobonds, será um processo longo e moroso, perdendo eficácia interventiva na resolução da atual crise da zona euro.
Para uma intervenção imediata, a solução passa pelo BCE. Mais uma vez a Alemanha e alguns países nórdicos, reafirmam que a intervenção do BCE está limitada ao controlo da inflação. O que impede o BCE, de reagir como os seus parceiros, Fed, BoE, SNB, e BoJ no aumento da liquidez, como forma de auxiliar a recuperação financeira e económica. A solução passará por, o próprio BCE alargar a sua intervenção, sem colocar em causa o seu mandato de controlo inflacionista. Para tal, está a ser equacionada a intervenção nos mercados para controlo do forte aumento dos diferenciais de taxa de juro entre os países membros do euro. Atualmente, o BCE intervém muito limitadamente no mercado secundário comprando divida soberana dos pigs. A solução passaria por uma extensão ao mercado de divida soberana primário e forte aumento da capacidade interventiva, conforme proposto pelo Sarkozy.
A reunião de hoje dos líderes das três maiores economias da zona euro, Merkel; Sarkozy e Monti, poderá indiciar qual o caminho a prosseguir, na resolução da crise da zona euro.
As Eurobonds deixaram de ser tabu. O Durão Barroso, durante esta semana reafirmou várias vezes, que a solução passa pela emissão conjunta de obrigações soberanas, as Eurobonds. Coincidência ou não, pela 1ª vez, o estado alemão não conseguiu encontrar compradores suficientes para a emissão de obrigações soberanas a 10 anos. Desvalorizaram o acontecimento, por não terem necessidade imediata de liquidez, mas o fato, é que obrigou as autoridades alemãs a alterar a opinião, relativa ao encontro de solução para a crise que se abate sobre a zona euro.
Já foram várias as declarações de responsáveis alemães, no sentido de abertura da possibilidade das Eurobonds, condicionando a solução com maior controlo sobre os países membros, o que implica transferência de soberania dos estados membros e a alteração do atual tratado da União Europeia. Nestas condições, a efetivação das Eurobonds, será um processo longo e moroso, perdendo eficácia interventiva na resolução da atual crise da zona euro.
Para uma intervenção imediata, a solução passa pelo BCE. Mais uma vez a Alemanha e alguns países nórdicos, reafirmam que a intervenção do BCE está limitada ao controlo da inflação. O que impede o BCE, de reagir como os seus parceiros, Fed, BoE, SNB, e BoJ no aumento da liquidez, como forma de auxiliar a recuperação financeira e económica. A solução passará por, o próprio BCE alargar a sua intervenção, sem colocar em causa o seu mandato de controlo inflacionista. Para tal, está a ser equacionada a intervenção nos mercados para controlo do forte aumento dos diferenciais de taxa de juro entre os países membros do euro. Atualmente, o BCE intervém muito limitadamente no mercado secundário comprando divida soberana dos pigs. A solução passaria por uma extensão ao mercado de divida soberana primário e forte aumento da capacidade interventiva, conforme proposto pelo Sarkozy.
A reunião de hoje dos líderes das três maiores economias da zona euro, Merkel; Sarkozy e Monti, poderá indiciar qual o caminho a prosseguir, na resolução da crise da zona euro.
Bom dia de ação de graças (se houver algum Americano por aqui)
Ontem fui obrigado, por motivos profissionais, a fazer "greve" ao Caldeirão, tendo perdido o movimento no EUR/USD que andava a faltar. Uma queda desde a casa de 1.35xx até 1,3320 - valor que suportou o par, dando azo a uma pequena recuperação. Ainda que não se verifique um pânico vendedor, tudo leva a crer que o mercado "quer" testar os mínimos de Outubro em torno de 1.3150 - último obstáculo ao teste aos mínimos do ano, um pouco abaixo de 1.29 - mínimos de Janeiro que vão se mantendo válidos.
Abraço
dj

Ontem fui obrigado, por motivos profissionais, a fazer "greve" ao Caldeirão, tendo perdido o movimento no EUR/USD que andava a faltar. Uma queda desde a casa de 1.35xx até 1,3320 - valor que suportou o par, dando azo a uma pequena recuperação. Ainda que não se verifique um pânico vendedor, tudo leva a crer que o mercado "quer" testar os mínimos de Outubro em torno de 1.3150 - último obstáculo ao teste aos mínimos do ano, um pouco abaixo de 1.29 - mínimos de Janeiro que vão se mantendo válidos.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.