Orçamento de Estado de 2012
artista, com ou sem demagogias, há algo que me parece inquestionável:
Do ponto de vista do Estado,
- trabalhadores do sector público representam despesa e apenas despesa (salários pagos)
- trabalhadores do sector privado representam receita e apenas receita (impostos cobrados)
Durante muitos anos (até 1979, salvo erro), os trabalhadores do sector público não pagavam impostos. Nem fazia sentido uma vez que o patrão é o cobrador de impostos.
Um dia, em nome de uma suposta equidade, os salários dos FP foram aumentados, para incorporar o imposto que lhes iria ser retirado. Manobras contabilísticas. Se tu retirares os impostos aos FP e o salário nominal passar a ser o salário líquido, do ponto de vista das finanças públicas fica tudo na mesma.
Fui claro?
Do ponto de vista do Estado,
- trabalhadores do sector público representam despesa e apenas despesa (salários pagos)
- trabalhadores do sector privado representam receita e apenas receita (impostos cobrados)
Durante muitos anos (até 1979, salvo erro), os trabalhadores do sector público não pagavam impostos. Nem fazia sentido uma vez que o patrão é o cobrador de impostos.
Um dia, em nome de uma suposta equidade, os salários dos FP foram aumentados, para incorporar o imposto que lhes iria ser retirado. Manobras contabilísticas. Se tu retirares os impostos aos FP e o salário nominal passar a ser o salário líquido, do ponto de vista das finanças públicas fica tudo na mesma.
Fui claro?

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Elias, acho que sabes bem que é ume interpretação demagógica, o raciocínio do autor é válido mas é demagógico, claro que se o estado é o empregador todas as transferências entre estes vão ter soma nula, "descobriu a pólvora"!!
Esta então é do mais demagógico que pode haver... e quanto é que o privado produziria se as pessoas do país não tivessem educação, nem saúde, nem segurança, nem estradas, nem aeroportos?! Parece que afinal o estado é inútil?!
E os funcionários então... têm alguma culpa de lhes ser dado um emprego?! Tem de se cortar? força, eu sou o primeiro a dizer que sim, mas não se culpem as pessoas que aceitaram e livre vontade um contrato que agora está a ser completamente "dizimado". E não se chegue a este ponto demagógico de fazer contas de "sumir" que não se percebe bem para o que é que servem... se querem acabar com os hospitais acabem, mas não culpem os médicos por receberem um vencimento justo pelo seu trabalho, e o mesmo é válido para todos os outros!

Finalmente, ponderem o seguinte: quanto conseguiria o Estado “cobrar” de impostos aos funcionários públicos se todo o sector privado “goes John Galt” (i.e. deixar de produzir)?
Esta então é do mais demagógico que pode haver... e quanto é que o privado produziria se as pessoas do país não tivessem educação, nem saúde, nem segurança, nem estradas, nem aeroportos?! Parece que afinal o estado é inútil?!


E os funcionários então... têm alguma culpa de lhes ser dado um emprego?! Tem de se cortar? força, eu sou o primeiro a dizer que sim, mas não se culpem as pessoas que aceitaram e livre vontade um contrato que agora está a ser completamente "dizimado". E não se chegue a este ponto demagógico de fazer contas de "sumir" que não se percebe bem para o que é que servem... se querem acabar com os hospitais acabem, mas não culpem os médicos por receberem um vencimento justo pelo seu trabalho, e o mesmo é válido para todos os outros!
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Elias Escreveu:Se o Estado dá 14 mil e há 2 mil que retornam ao Estado, então a despesa líquida do Estado passou de 14 para 12. Claro que podemos fazer jogos de números e dizer que a despesa bruta se manteve nos 14 e a receita líquida aumentou 2 mil, mas como quem paga é a mesma entidade que recebe, na prática o que conta é mesmo a despesa líquida e essa, dês as voltas que deres, diminui 2 mil.
Essa diferença (despesa líquida) de que falas já tem um nome, chama-se défice; não vale a pena estar a dar-lhe outros nomes. E claro que toda a gente concorda que o défice diminui em 2 mil, exactamente como no caso do trabalhador do privado.
Chamar diminuição de despesa é que não faz sentido. É o mesmo que a Sonae dizer que diminuiu a despesa porque um dos seus caixas fez mais compras no supermercado. Em termos líquidos, o Continente terá que pagar menos porque vai pagar ao funcionário com o seu próprio dinheiro, mas o que realmente acontece é um aumento da receita e não uma dimunição da despesa.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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artista dá uma espreitadela aqui:
http://oinsurgente.org/2010/10/11/conta ... ara-totos/
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Elias Escreveu:altrio Escreveu:Para ser correcto os números no orçamento deveriam reflectir isso mesmo - despesa igual e mais receita, que é o que verdadeiramente se passa.
É discutível. São meros jogos de números.
Se o Estado dá 14 mil e há 2 mil que retornam ao Estado, então a despesa líquida do Estado passou de 14 para 12. Claro que podemos fazer jogos de números e dizer que a despesa bruta se manteve nos 14 e a receita líquida aumentou 2 mil, mas como quem paga é a mesma entidade que recebe, na prática o que conta é mesmo a despesa líquida e essa, dês as voltas que deres, diminui 2 mil.
Claro, é discutível, podia ser colocado como um imposto e dizer-se que era do lado da receita se interessasse. O que nos leva ao que disse lá atrás, interessa é dizer que é despesa para fazer isto desta forma e colocar as culpas no memorando, esquivando-se à chatice de ter de explicar porque é que o fizeram... é mais fácil colocar as culpas noutros!

O problema é que uma injustiça desta ordem dificilmente poderá levar o país a bom porto. Das duas uma, ou o privado vai cortar também (acho que isso vai acontecer em muitos casos) e o estado volta a perder receita e a ter de baixar de novo os salários e entramos numa espiral recessiva de todo o tamanho, ou no privado não há mexidas significativas e as injustiças ficarão à vista de todos e isso gerará mais revolta, fugas de muitos dos melhores para o privado ou para o estrangeiro... degradação enorme dos serviços do estado que significam um hipotecar do nosso futuro!
Mas o estado não pode pagar, sim acredito que não, mas isto dividido por todos, de uma forma mais equitativa custava menos, era muito menos recessiva e, sobretudo, não criava injustiças desta ordem, como diz o Rui Rio, as pessoas compreendem a austeridada, não aceitam é a injustiça, é ela que é perigosa!
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altrio Escreveu:Para ser correcto os números no orçamento deveriam reflectir isso mesmo - despesa igual e mais receita, que é o que verdadeiramente se passa.
É discutível. São meros jogos de números.
Se o Estado dá 14 mil e há 2 mil que retornam ao Estado, então a despesa líquida do Estado passou de 14 para 12. Claro que podemos fazer jogos de números e dizer que a despesa bruta se manteve nos 14 e a receita líquida aumentou 2 mil, mas como quem paga é a mesma entidade que recebe, na prática o que conta é mesmo a despesa líquida e essa, dês as voltas que deres, diminui 2 mil.
LFA1 Escreveu:Elias, a falácia está justamente aí, ou seja, em tratar um imposto como sendo uma redução da despesa.
Depende. A partir do momento em que a redução passa a definitiva, como já foi aliás equacionado pelo governo, passa mesmo a ser uma redução da despesa.
LFA1 Escreveu:p.s. atenção que para a existência de uma taxa não é necessário que se use efectivamente o serviço, mas apenas que ele esteja disponível para o respectivo beneficiário.
Ou seja, temos uma taxa de jure e um imposto de facto.

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Elias escreveu:
Elias, a falácia está justamente aí, ou seja, em tratar um imposto como sendo uma redução da despesa.
p.s. atenção que para a existência de uma taxa não é necessário que se use efectivamente o serviço, mas apenas que ele esteja disponível para o respectivo beneficiário.
LFA1, não é falácia nenhuma.
Se um func. público ganha 1000 euros por mês, recebia até aqui 14 mil por ano. Se o Estado lhe corta os dois subsídios, o Estado passou a gastar 12 mil em vez de 14 mil com aquele funcionário. Houve um corte efectivo da despesa em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Se um privado recebe 1000 euros por mês e o Estado decreta que os seus dois subsídios são retidos em jeito de imposto, então há 2 mil que vão direitinhos para o Estado. Houve um aumento da receita em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Elias, a falácia está justamente aí, ou seja, em tratar um imposto como sendo uma redução da despesa.
p.s. atenção que para a existência de uma taxa não é necessário que se use efectivamente o serviço, mas apenas que ele esteja disponível para o respectivo beneficiário.
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Elias Escreveu:LFA1, não é falácia nenhuma.
Se um func. público ganha 1000 euros por mês, recebia até aqui 14 mil por ano. Se o Estado lhe corta os dois subsídios, o Estado passou a gastar 12 mil em vez de 14 mil com aquele funcionário. Houve um corte efectivo da despesa em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Se um privado recebe 1000 euros por mês e o Estado decreta que os seus dois subsídios são retidos em jeito de imposto, então há 2 mil que vão direitinhos para o Estado. Houve um aumento da receita em 2 mil euros. Onde está a falácia?
A falácia está em que os vencimentos dos funcionários públicos mantêm-se (ou pelo menos, neste momento ainda dizem que se mantêm). Ou seja, a despesa mantém-se só que o Estado criou um imposto apenas sobre uma parte da população. Para ser correcto os números no orçamento deveriam reflectir isso mesmo - despesa igual e mais receita, que é o que verdadeiramente se passa.
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migluso Escreveu:LFA1 Escreveu:O resto, ou seja, a coluna onde se colocam os impostos (se do lado das receitas, se do lado das despesas) é conversa mole para entreter os mais incautos.
Conversa mole é os nossos legisladores fazerem uma lei a dizer que o sol anda à volta da terra depois de estar provado que é a terra que anda à volta do sol.
O facto do nosso direito chamar a uma redução salarial um imposto não altera em nada a essência do que ela é - uma redução na despesa.
Por mais inteligentes que sejam os nossos legisladores, jamais uma lei negará a verdade absoluta que 2+2=4.
Eu até nem duvido disso, se queres que te diga estou-me a borrifar para se é corte de despesa ou se é um imposto. Há uma coisa que é certamente, uma enorme injustiça, pelo menos para uma larga maioria dos mais afectados!
E, como já disse lá atrás, uma injustiça tão grande dificilmente levará este país a algum lado, e isso não é bom para ninguém, nem para quem está no público como para quem está no privado... é apenas a opinião de alguém que até tem actividade no sector público e privado!
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LFA1 Escreveu:O resto, ou seja, a coluna onde se colocam os impostos (se do lado das receitas, se do lado das despesas) é conversa mole para entreter os mais incautos.
Conversa mole é os nossos legisladores fazerem uma lei a dizer que o sol anda à volta da terra depois de estar provado que é a terra que anda à volta do sol.
O facto do nosso direito chamar a uma redução salarial um imposto não altera em nada a essência do que ela é - uma redução na despesa.
Por mais inteligentes que sejam os nossos legisladores, jamais uma lei negará a verdade absoluta que 2+2=4.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Elias Escreveu:LFA1, não é falácia nenhuma.
Se um func. público ganha 1000 euros por mês, recebia até aqui 14 mil por ano. Se o Estado lhe corta os dois subsídios, o Estado passou a gastar 12 mil em vez de 14 mil com aquele funcionário. Houve um corte efectivo da despesa em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Se um privado recebe 1000 euros por mês e o Estado decreta que os seus dois subsídios são retidos em jeito de imposto, então há 2 mil que vão direitinhos para o Estado. Houve um aumento da receita em 2 mil euros. Onde está a falácia?LFA1 Escreveu:contrapartida, não é uma taxa (pois esta pressupõe o pagamento devido pela utilização de um serviço ou benefício)
Esta é a definição em teoria.
Na prática não é bem assim.
Por exemplo a Taxa Social Única é devida mesmo sem obter qualquer contrapartida ou benefício, sem utilizar qualquer serviço.
A Taxa Audiovisual também é devida mesmo que não se use o tal audiovisual...
Essa parece-me uma desculpa completamente esfarrapada, só cai nela quem quer... tenho quase a certeza, porque já vi pessoas entendidas a falar sobre o assunto, que não está no acordo com a Troika que tenha de ser esta ou aquela percentagem de corte na despesa, o que temos é de cumprir o défice!
O que este governo quis foi cortar nos trabalhadores do estado e, em vez de assumir que era isso que queria e explicar às pessoas porque é que o queria (eu gostava de saber?!), preferiu fingir que a culpa era de outros, ou seja, mais do mesmo, ninguém assume responsabilidades de nada!
E assim é mais uma injustiça criada pelo estado... no meio de muitas outras! E é sobretudo isto que não me dá esperanças na recuperação do país, isto já não estava nada bom, se calhar este governo teria ainda uma possibilidade de levar a coisa a bom porto, mas entraram a fazer tudo menos o que prometeram pouto tempo antes... e hipotecaram as poucas hipóteses que ainda havia de salvar isto!
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LFA1, não é falácia nenhuma.
Se um func. público ganha 1000 euros por mês, recebia até aqui 14 mil por ano. Se o Estado lhe corta os dois subsídios, o Estado passou a gastar 12 mil em vez de 14 mil com aquele funcionário. Houve um corte efectivo da despesa em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Se um privado recebe 1000 euros por mês e o Estado decreta que os seus dois subsídios são retidos em jeito de imposto, então há 2 mil que vão direitinhos para o Estado. Houve um aumento da receita em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Esta é a definição em teoria.
Na prática não é bem assim.
Por exemplo a Taxa Social Única é devida mesmo sem obter qualquer contrapartida ou benefício, sem utilizar qualquer serviço.
A Taxa Audiovisual também é devida mesmo que não se use o tal audiovisual...
Se um func. público ganha 1000 euros por mês, recebia até aqui 14 mil por ano. Se o Estado lhe corta os dois subsídios, o Estado passou a gastar 12 mil em vez de 14 mil com aquele funcionário. Houve um corte efectivo da despesa em 2 mil euros. Onde está a falácia?
Se um privado recebe 1000 euros por mês e o Estado decreta que os seus dois subsídios são retidos em jeito de imposto, então há 2 mil que vão direitinhos para o Estado. Houve um aumento da receita em 2 mil euros. Onde está a falácia?
LFA1 Escreveu:contrapartida, não é uma taxa (pois esta pressupõe o pagamento devido pela utilização de um serviço ou benefício)
Esta é a definição em teoria.
Na prática não é bem assim.
Por exemplo a Taxa Social Única é devida mesmo sem obter qualquer contrapartida ou benefício, sem utilizar qualquer serviço.
A Taxa Audiovisual também é devida mesmo que não se use o tal audiovisual...
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Elias escreveu:
Isto é uma falácia. Já o disse aqui e volto a repetir:
Do que se trata aqui é de cortar subsídios. A ablação de salários sem a existência de qualquer contrapartida, não é uma taxa (pois esta pressupõe o pagamento devido pela utilização de um serviço ou benefício), não é uma doação (que pressupõe um acordo entre doador e donatário), não é uma punição disciplinar (porque não se violou qualquer dever) apenas tem um nome: é um imposto (uma prestação pecuniária imposta unilateralmente, sem carácter de sanção, devida ao estado para satisfação de interesses públicos).
O resto, ou seja, a coluna onde se colocam os impostos (se do lado das receitas, se do lado das despesas) é conversa mole para entreter os mais incautos.
Ou pensam que os homens da troika são ingénuos ao ponto de ficarem impressionados por ver este imposto colocado do lado da despesa?! Ficam tão impressionados como ficaram este ano com a colocação deste imposto do lado da receita - sobretaxa sobre todos os subsídios de natal. Ou seja, nada!
Há um aspecto que faz toda a diferença: cortar o subsídio de Natal no público representa redução de despesa; cortar o subsídio de Natal no privado (sob a forma de imposto) representa aumento de receita.
Isto é uma falácia. Já o disse aqui e volto a repetir:
Do que se trata aqui é de cortar subsídios. A ablação de salários sem a existência de qualquer contrapartida, não é uma taxa (pois esta pressupõe o pagamento devido pela utilização de um serviço ou benefício), não é uma doação (que pressupõe um acordo entre doador e donatário), não é uma punição disciplinar (porque não se violou qualquer dever) apenas tem um nome: é um imposto (uma prestação pecuniária imposta unilateralmente, sem carácter de sanção, devida ao estado para satisfação de interesses públicos).
O resto, ou seja, a coluna onde se colocam os impostos (se do lado das receitas, se do lado das despesas) é conversa mole para entreter os mais incautos.
Ou pensam que os homens da troika são ingénuos ao ponto de ficarem impressionados por ver este imposto colocado do lado da despesa?! Ficam tão impressionados como ficaram este ano com a colocação deste imposto do lado da receita - sobretaxa sobre todos os subsídios de natal. Ou seja, nada!
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Pois,
tens razão mas eu não aceito que o meu dinheiro sirva para pagar bpn´s, ppp´s,fogo de artificio e contas escondidas na Madeira,mais de 300 deputados a nivel nacional e mais umas coisas que bem sabes.
E como tal,da minha parte os que esta gente me tirar faço conta de ir buscar em dobro.
bom fds
tens razão mas eu não aceito que o meu dinheiro sirva para pagar bpn´s, ppp´s,fogo de artificio e contas escondidas na Madeira,mais de 300 deputados a nivel nacional e mais umas coisas que bem sabes.
E como tal,da minha parte os que esta gente me tirar faço conta de ir buscar em dobro.
bom fds
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
mapaman Escreveu:Porque é que não é comparável 1000 no publico com 1000 no privado?
Há um aspecto que faz toda a diferença: cortar o subsídio de Natal no público representa redução de despesa; cortar o subsídio de Natal no privado (sob a forma de imposto) representa aumento de receita.
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Infografia com as alterções ao OE2012 que já tiveram o apoio da maioria parlamentar no debate na especialidade:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522079
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
tavaverquenao2 Escreveu:A parlamento da madeira está cada vez melhor. Psd rejeita proposta que obrigava o ajj a fazer debates mensais, mas também, e esta é a melhor parte, o psd aprovou a redução do quorum, fazendo com que 1 deputado possa votar por 25. Assim podem ficar em casa e a receber sem se chatearem muito. É uma maçada ir para o parlamento e estar ouvir a esquerdalha sempre a queixar-se, tá ver?
E qual o sentido de serem 25 a votar se existe disciplina de voto.
O AJJ teve a coragem de dizer isto abertamente.
Só não acho bem se for sempre o mesmo a estar na assembleia.

O parlamento da madeira está cada vez melhor. Psd rejeita proposta que obrigava o ajj a fazer debates mensais, mas também, e esta é a melhor parte, o psd aprovou a redução do quorum, fazendo com que 1 deputado possa votar por 25. Assim podem ficar em casa e a receber sem se chatearem muito. É uma maçada ir para o parlamento e estar ouvir a esquerdalha sempre a queixar-se, tá ver?
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tavaverquenao2 Escreveu:Estava aqui a ver os valores do psi, e desde o fecho do ultimo dia de 2010 até à tomada de posse do actual governo, o psi caiu 3,37%. Desde aí até agora já vai com uma queda de mais de 28%, ou seja, quase 10 vezes a queda inicial. O moedas que dizia que era só mudar de governo que era sempre a subir, deve estar a comer sapos todos os dias. Por este caminho, em 2012 vai haver uma opa mas é à bolsa toda.
É normal. Acabou-se o proteccionismo e as negociatas que as empresas faziam com o Sócrates.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Estava aqui a ver os valores do psi, e desde o fecho do ultimo dia de 2010 até à tomada de posse do actual governo, o psi caiu 3,37%. Desde aí até agora já vai com uma queda de mais de 28%, ou seja, quase 10 vezes a queda inicial. O moedas que dizia que era só mudar de governo que era sempre a subir, deve estar a comer sapos todos os dias. Por este caminho, em 2012 vai haver uma opa mas é à bolsa toda. 

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tugadaytrader Escreveu:Camilo Loureço - Orçamento Estado
Ultimamente até não tenho concordado com ele em muita coisa, mas neste vídeo concordo com o essencial!
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