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Caldeirão da Bolsa

O novo mercado e as suas inovações

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Patdav » 18/11/2003 22:13

Mais links uteis


Caminhos :wink:


http://www.euronext.com/editorial/ancho ... 64,00.html


E uma sessão de informação, em diapositivos

http://www.bvl.pt/Migracao/membros/Apre ... 1_2002.ppt

Abraços
Patdav
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Corretora

por Um amigo » 18/11/2003 12:14

E que tal a BPIONLINE ?
Cofres sempre actualizados e provávelmente a mais rápida na execução de ordens.
Além do mais o valor por ordem fixou-se nos 10€, independentemente dos negócios efectuados.

Um abraço
Um amigo
 

por Pata-Hari » 13/11/2003 10:48

A dif e ok 2 deal tb não dão. Tb estou às escuras.
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E porque é que será?

por torres » 13/11/2003 9:20

:( que não se consegue ter uma correctora on-line com as cotações actualizadas? Que nojo!

Tenho o activobank7 e a lj e ambos têm demonstrado algum atabalhoamento na apresentação das ditas cujas.

Quem é que manda neste tipo de ferramenta? Onde é que posso ver a coisa em Tempo-Real?

Abraços
 
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por Patdav » 13/11/2003 2:30

8-) 8-) 8-) 8-)


Olá :wink:


Eu arriscaria a dizer……… que o Rei já vai nu faz muito tempo, vai o Rei ………….. e a malta toda!

.....

Repara que dos três principais intervenientes no mercado, eu só procurei, aquele que à partida me parecia estar em vantagem. Penso que essa “vantagem” referida para as empresas, não será imediata, mas gradual……. As empresas portuguesas terão forçosamente, de serem ainda mais promovidas no exterior. Lembro por exemplo o NextSegments Events, que ocorre 2 vezes por ano, e que, em Setembro último, proporcionou o encontro de várias empresas nacionais com Bancos de investimento internacionais (lembro-me de na altura, ver isso nos noticiários). não esquecendo os “road shows” internacionais da Euronext.

Os intermediários financeiros serão, sem dúvida, como já disse, quem terá de enfrentar mais desafios e correr mais riscos. Mas tb é verdade que até agora foram eles os grandes beneficiados, já que com a venda da praça Portuguesa à plataforma Euronext, em Fevereiro de 2002, encaixaram 130 milhões de euros. Montante que foi essencial para compor os resultados de 2002, ano de forte quebra do negócio de mercado de capitais, na ressaca da euforia bolsista.
Enfrentar a concorrência das grandes casas de investimento será, aparentemente, o maior obstáculo.


Se bem ........ que ........ estou bem mais preocupado com os impactos nos investidores, ou melhor - pequenos investidores :wink: (desculpem o egoísmo)

Esperemos que a bolsa portuguesa não deixe de existir, e que este processo todo seja um alargar de competências e um evoluir para um mercado mais alargado.

Morreu o Rei! …………. Viva o Rei!


Foi um prazer
Rj
Patdav
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por Pata-Hari » 13/11/2003 0:46

pois, não sei é se a maior visibilidade e a comparação não colocará na posição do "rei vai nú", em que ao lado de outros pareceremos mesmo pequeninos e sem interesse. E quem paga o bilhete para sponsorizar o show sou EU :evil: !
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por Patdav » 12/11/2003 23:48

8-) :lol: :P :)


Boa noite a Todos :wink:


Ao que parece os investidores andam todos desanimados (no meu entender, com razão) com os primeiros resultados da migração/integração…….

Afinal quais as vantagens?….. Quem lucra…..?

Depois de resumidamente falar do impacto junto dos investidores e do impacto nos intermediários.........só me falta falar nos Emitentes. :wink:


A migração da bolsa de Lisboa para o sistema de negociação e custódia (clearing) da Euronext, irá, na prática, colocar as empresas portuguesas nos ecrãs dos intermediários financeiros franceses, belgas e holandeses.


"Com a integração, as empresas Portuguesas passam a ter maior visibilidade no exterior, existirá maior rapidez de execução de ordens, reduzir-se-ão os custos de negociação de valores mobiliários negociados nos restantes mercados Euronexts."


No entanto as empresas têm o tamanho que têm e essa dimensão não será alterada por passarem a estar disponíveis para um grupo alargado de investidores. Só terão a ganhar em termos de visibilidade. O peso da bolsa de Lisboa na Euronext é mínimo, limita-se a cerca de 2,5% :shock: da capitalização bolsista, qualquer coisa como setenta empresas num universo que ronda as duas mil (sendo praticamente metade francesas) e 20 e tal corretoras, num mercado onde operam 300 intermediários financeiros. A título de exemplo, pego na maior empresa da Euronext, a francesa Total, tem uma capitalização bolsista de 90,4 mil milhões de euros, bem longe da maior sociedade portuguesa cotada, a Portugal Telecom, cuja capitalização é de 8,8 mil milhões de euros. :roll:



Penso que estamos em condições de simplificar muito as coisas e tirar três resumidas conclusões :roll: :roll: :

Os investidores terão uma oferta mais alargada, mas vêem os custos das pequenas transacções aumentar.

Os intermediários (corretoras/bancos) vão enfrentar muitos e grandes desafios e ´e muito provável que percam parte do negócio.

As vantagens, essas......... parecem estar todas, ou uma grande parte delas do lado das empresas, que terão maior visibilidade no exterior.


Se algum Amigo ou Amiga :mrgreen: tiver algo a corrigir ou a acrescentar, quero que disponha, só assim podemos aumentar os nossos conhecimentos.

Inté :wink:
Patdav
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por Patdav » 12/11/2003 0:14

Boa noite a Todos

Olá MEC :wink:
Olá Ulisses :)


Pois……………..


Na verdade, e para quem não está dentro do assunto, uma das “bandeiras” da nova euronext para os investidores, era estes passarem a ter um leque mais alargado de títulos passíveis de serem adquiridos sem necessidade de se recorrer aos serviços de intermediação de duas casas de corretagem diferentes. Até agora, para adquirir acções de uma empresa francesa, belga, holandesa ou de uma emissão fora da Euronext que esteja listada num dessses mercados, o investidor tinha de transmitir uma ordem ao corretor nacional que, por seu lado, reencaminhava a mesma para um “broker” estrangeiro, um processo que acarretava um custo adicional para o cliente. Com este último passo de migração, o processo e o custo para comprar uma Portugal Telecom ou uma France Télécom é exactamente o mesmo (ou deveria ser).
Este era sem duvida um dos impactos imediatos para os investidores, fico surpreendido (ou talvez não! Pois já devia estar habituado.) por ler o Mec e o Ulisses escreverem que continua tudo na mesma!
Acho que se deve confrontar sempre os intermediários financeiros com todas a anomalias que surjam, não pelo simples acto de reclamar, mas sobretudo para as coisas melhorarem e ficarmos esclarecidos.

Já que falo em impacto….
O impacto mais imediato para os intermediários financeiros nacionais é a mudança do sistema em que operam para inserir as ordens dos clientes. O Nouveau Système de Cotation (NSC) é a nova plataforma de negociação que substitui o LIST. Este último sistema, foi implementado em Lisboa em 1999 e veio, na altura substituir o Tradis. A plataforma LIST era baseada numa versão anterior do sistema NSC, sendo assim “não ocorrerão alterações significativas ao nível de plataforma de negociação”. Os membros nacionais, até agora, pagavam à bolsa numa base diária, mas com a migração só terão de efectuar essa liquidação no final do mês. Os custos e o novo preçário levaram a que seis dos antigos 23 membros não pedissem a admissão à Euronext. Uma outra alteração relevante é que, independentemente do preçário escolhido, os membros vão ter de pagar à bolsa um valor mínimo estipulado, quer tenham feito negócios ou não. No escalão B (que já usei como exemplo), os membros pagam à bolsa, pelo menos, um mínimo de 8.500 euros, ao final do mês.

Como já deixei o nome dos membros que pediram a admissão, aproveito para deixar o nome dos que não pediram: A Cotavalor, a dif brokers, a finanser, a Investimento directo, a Luso Partners e a Ok2deal são os intermediários financeiros que para já terão de recorrer aos serviços de intermediação de outros membros.
De salientar que a Société Générale optou por ser membro directo da plataforma Euronext através de Lisboa, a SG que já operava na Euronext via Paris, será assim o primeiro membro estrangeiro a operar directamente na nova plataforma de negociação a partir de Lisboa.


Abraços
patdav
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por Ulisses Pereira » 11/11/2003 14:21

Essa é exactamente a minha dúvida, Mec. Aliás, não era essa uma das vantagens da adesão à Euronext? :roll:

Um abraço,
Ulisses
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boas!

por mec » 11/11/2003 14:16

Olá

Os parabens pela iniciativa de postar essas informações bastante uteis!

Fica outra dúvida:

- Uma vez que o que aconteceu foi a integração numa só plataforma das bolsas Portuguesa / Francesa / Holandesa / Belga numa só, não seria mais que logico a partir do mesmo momento, a igualdade de custos nessas mesmas praças?
i.e.: porque é que a partir do passado dia 7 eu não posso comprar France Telecom ou Ahold exactamente com os mesmos custos que uma PT? Porque é que os intermediarios continuam a cobrar custos de clearing / minimos de corretagem quando já não é uma praça "estrangeira"?

Fica a dúvida.
Um abraço

Um abraço
mec
 

por Patdav » 11/11/2003 11:11

up :wink:

Sorry
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por Patdav » 9/11/2003 15:38

Olá Gonanto :wink:


Pois……..


Parece que percebemos bem!
O nosso PSI tem dessas coisas, quando temos papéis com valores iguais ou inferiores a um café………


De momento não tenho informação sobre esses casos particulares.
Não lhe posso adiantar muito mais, faço a mesma leitura.


No entanto penso (penso) que nestes casos o sistema dará predominância ao limite estático.
Mas isso, sou eu a atirar aos pardais…..


Um abraço
Patdav
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Variações de Cotação

por Gonanto » 9/11/2003 12:03

Patdav

Ou eu não entendi bem ou o que é que vai acontecer com as subidas/descidas de um tick da Sonae e da Pararede por exemplo, representam variações superiores a 2%, vão ficar 5 minutos suspensas sempre que tal acontecer ?

Gonanto
 
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por Patdav » 9/11/2003 4:21

Olá Marco :wink:

Tu não dormes??? :mrgreen:



Foi um prazer partilhar com o fórum, uma pesquisa que fiz para mim.

Mais algumas informações recebi/recolhi, mas com menos importância, de salientar que muito material foi recolhido no JdN.

Pegando nos já tão falados e “escalpelizados” precários, concordo com o que já aqui foi dito, que os primeiros a apresentar os mesmos, terão sido os mais prejudicados (os piores), mas isso tb é sempre assim! :mrgreen:
Isto para dizer que também conto que alguns deles venham a apresentar novos preçários! Pelo menos espero :mrgreen: :wink:

Um abraço
Patdav
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por MarcoAntonio » 9/11/2003 3:42

Excelente recolha Patdav!

É interessante a questão dos escalões que atenua as questões levantadas aqui nas últimas semanas pois esse formato não é tão pesado como o que até aqui vinhamos considerando...

As restantes informações que trouxeste são tb de grande oportunidade pois ainda não as tinha aqui visto debatidas (se alguém as colocou peço desculpa pois não me apercebi).
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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O novo mercado e as suas inovações

por Patdav » 9/11/2003 3:24

8-) :lol: :P :)


Boa noite a Todos :wink:


Hoje deu-me para escrever :)






O novo mercado e as suas inovações



Depois de tabelas, preçários, palpites, dicas, opiniões e comentários……acho que muito ficou por dizer…….


Juntei então emails e mensagens recebidas, acrescentei algumas pesquisas e fiquei a saber algo mais sobre o novo mercado…….


Como já aqui muito foi falado, e amplamente discutido a Euronext Lisboa cobrava aos intermediários uma permilagem do volume negociado (0,15 por mil no caso das acções) mas com a migração, a base de incidência será o número de negócios e não o valor. Os membros do mercado poderão escolher um dos cinco escalões propostos pela Euronext, em função do número de negócios que pensão poder vir a realizar (quanto mais negociarem, menos pagam à bolsa). Numa fase de transição, até Novembro do próximo ano, os intermediários (chamo a atenção, que continuo a falar de intermediários) poderão optar pelo regime transitório, em que pagam 1,35 euros por negócio, acrescido de 0,65 euros pelo serviço da contraparte. Neste regime, não se paga pela introdução de ordens. Até ao final de Novembro, os membros, caso considerem vantajoso, poderão manifestar a intenção de integrar antecipadamente um dos cinco escalões. A generalidade dos membros nacionais, (segundo o jn) irá optar pelo pacote B, onde a introdução das ordens custará 0,30 euros e o custo por negócio oscilará dos 0,85 euros e os 1,25 euros


Neste momento existem 17 membros nacionais habilitados a fazerem o trading a partir de Lisboa: BBVA Portugal, BIG, BPI, Banif, Barclays, BCPI, BNC, BNC Dealer, Caixa BI, ES Dealer, Fincor Intermoney, Lisbon Brokers, LJ Carregosa, NCO Dealer, Probolsa, Título. O que quer dizer que seis dos membros negociadores directos da bolsa nacional optaram por não pedir a admissão como membro directo da Euronext. No entanto vão poder continuar a operar na bolsa, tendo para tal de recorrer aos serviços de intermediação de outros membros.


O horário da Bolsa nacional é o mesmo (como todos já sabem, em tempos alargamos o horário precisamente para uma maior sintonia), no entanto o período de inserção de ordens, antes da abertura e após o fecho, foi alterado de forma a harmonizar ainda mais com as restantes praças da Euronext. A pré-abertura, passará a ocorrer entre as 6h 15 e as 8h00, quando antes as ordens só começavam a entrar no sistema às 7h30. Nos Açores, os operadores terão de estar activos às 5h15.
Após o fecho dos mercados, deixará de haver o período de “after hours” que ocorria das 16h45 até às 17h15 (este, teve vida curta! Digo eu!) A partir de agora, entrará em vigor o denominado período do “trading at last”, onde se poderá negociar nos 10 minutos a seguir ao fecho, mas só à cotação de fecho do período regular.


As acções iram ter dois tipos diferentes de limites de flutuações da cotação: O estático e o dinâmico. O estático é semelhante ao anterior, mas terá uma redução relativamente ao valor máximo de flutuação. Os títulos passarão a ter um limite máximo de variação de 10%, em substituição dos anteriores 15%. O limite dinâmico para as acções será calculado com base na última cotação efectuada. Uma acção que pertence ao PSI 20 poderá registar uma variação percentual máxima de 2% e, caso ultrapasse este limite, o sistema efectua uma interrupção automática de quatro minutos para consolidação. As restantes acções do mercado poderão oscilar um máximo de 5% sem que a negociação seja suspensa.


Outra novidade e facilidade para o sistema são os “block trading”. Este sistema vai permitir a Passagem de grandes lotes em bolsa sem que se tenha de sujeitar às flutuações do preço do mercado.
O mesmo terá de respeitar restrições de preços aos quais são feitos os negócios. Por exemplo, caso um investidor queira passar em bolsa uma posição estratégica, terá a liberdade de negociar em bloco com um preço que poderá ser até 10% acima ou abaixo do último preço de referência.


Para finalizar (por hoje), os investidores que efectuarem uma operação deixarão de saber com quem realizaram essa operação, já que as ordens serão canalizadas para o “Clearing 21”, o sistema de contraparte que garante a liquidação ao vendedor, e assegura a posse do título ao comprador.


Muito mais haveria para transmitir, até porque a informação começa a aparecer, só é de lamentar que seja depois do processo iniciado.




Na tentativa de acrescentar algo sobre o novo mercado, espero ter contribuído para um melhor esclarecimento.


Vou ler as respostas à Tisana.
Bom FdS :wink:
Patdav
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