Quem é que...
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Amigos:
Vendo todos os posts podemos tirar algumas conclusões que, de um modo ou outro, são pacificamente aceites:
Assim:
1º - Este processo começou mal, foi mal conduzido, continua mal e parece, neste momento, estar num beco com poucas saídas;
2º - O título poderá estar suportado nos 1,32;
3º - As subidas expressivas do título serão resultado da especulação e manipulação, consoante o interesse de cada um dos grandes envolvidos;
4º - A " festa ainda vai no adro ". Os profits estarão do lado de quem melhor interpretar as jogadas que os grandes certamente irão fazer.
5º - Se o estado se dispuser a ceder mais de 50% a um comprador ( se... ) Monteiro de Barros certamente não estará só na corrida, outros existirão;
6º - A próxima jogada do Engº Belmiro virá aí, quando e como será é que é a incógnita, agora. O Engº Belmiro, agora em 2º lugar, joga para ganhar e normalmente ganha.
Cumprimentos
Vendo todos os posts podemos tirar algumas conclusões que, de um modo ou outro, são pacificamente aceites:
Assim:
1º - Este processo começou mal, foi mal conduzido, continua mal e parece, neste momento, estar num beco com poucas saídas;
2º - O título poderá estar suportado nos 1,32;
3º - As subidas expressivas do título serão resultado da especulação e manipulação, consoante o interesse de cada um dos grandes envolvidos;
4º - A " festa ainda vai no adro ". Os profits estarão do lado de quem melhor interpretar as jogadas que os grandes certamente irão fazer.
5º - Se o estado se dispuser a ceder mais de 50% a um comprador ( se... ) Monteiro de Barros certamente não estará só na corrida, outros existirão;
6º - A próxima jogada do Engº Belmiro virá aí, quando e como será é que é a incógnita, agora. O Engº Belmiro, agora em 2º lugar, joga para ganhar e normalmente ganha.
Cumprimentos
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PIKAS
Portucel
Julgo que o Plano B consta de um decreto-lei aprovado e que só poderá ser alterado por outro decreto-lei...
Enquanto isso não acontecer limitemo-nos ao que existe e que prevê a venda de 30% mantendo o Estado outros 26% em carteira.
Parece-me um cenário complicado...
Se alguém comprar agora os tais 30% eles só por si não lhe servirão para muito pois mandará menos que a SON e os seus aliados.
Isto porque os Estatutos limitam os votos a 25% (acho eu mas não tenho a certeza).
Como pela Lei é impossível alterar estatutos, sem uma maioria qualificada de 75%, isso conduz seguramente a um impasse.
(Já nem o Estado atualmente consegue alterar os Estatutos nem ninguém o poderá fazer depois contra um Estado a manter 26%).
Poderá admitir-se que quem comprasse poderia ter uma garantia de que o Estado se manteria ao seu lado e que, portanto, estava assegurado o controle da empresa.
Mas os governos mudam, os ministros mudam, e o Estado de hoje pode não ser o mesmo Estado de amanhã.
Em negócios de milhões ninguém compra com uma incerteza dessas.
Ou aparece uma garantia de que haverá uma opção de compra dos 26% com que o Estado permanece (e essa garantia até pode ser uma promessa de o Estado vender numa OPA) ou não haverá muitos interessados
em comprar no cenário actual...
(Essa promessa como é evidente não teria nada de transparente...)
Sendo assim, com o actual Plano B, só vejo mesmo um possíval comprador. E é a SON.
Havendo um único comprador o preço será baratinho. Especular a pensar num mirabolante preço da privatização parece-me agora um erro.
(Acho que o preço de 1,55 não transita do Plano A para o Plano B e que neste último o preço será o maior que aparecer)
E se a SON comprar barato o que acontece à sua cotação? Para já o mercado está a reagir bem à perspectiva de que ela vai fazer um excelente negócio e a sua cotação sobe.
Mas haverá um momento em que o mercado irá perceber que o grau de endividamento da SON já é enorme e que irá aumentar ainda mais...
Dá-me ideia de que, com estas perspectivas, iremos ter um plano C.
E um pequeno delay na privatização.
JAS
Enquanto isso não acontecer limitemo-nos ao que existe e que prevê a venda de 30% mantendo o Estado outros 26% em carteira.
Parece-me um cenário complicado...
Se alguém comprar agora os tais 30% eles só por si não lhe servirão para muito pois mandará menos que a SON e os seus aliados.
Isto porque os Estatutos limitam os votos a 25% (acho eu mas não tenho a certeza).
Como pela Lei é impossível alterar estatutos, sem uma maioria qualificada de 75%, isso conduz seguramente a um impasse.
(Já nem o Estado atualmente consegue alterar os Estatutos nem ninguém o poderá fazer depois contra um Estado a manter 26%).
Poderá admitir-se que quem comprasse poderia ter uma garantia de que o Estado se manteria ao seu lado e que, portanto, estava assegurado o controle da empresa.
Mas os governos mudam, os ministros mudam, e o Estado de hoje pode não ser o mesmo Estado de amanhã.
Em negócios de milhões ninguém compra com uma incerteza dessas.
Ou aparece uma garantia de que haverá uma opção de compra dos 26% com que o Estado permanece (e essa garantia até pode ser uma promessa de o Estado vender numa OPA) ou não haverá muitos interessados
em comprar no cenário actual...
(Essa promessa como é evidente não teria nada de transparente...)
Sendo assim, com o actual Plano B, só vejo mesmo um possíval comprador. E é a SON.
Havendo um único comprador o preço será baratinho. Especular a pensar num mirabolante preço da privatização parece-me agora um erro.
(Acho que o preço de 1,55 não transita do Plano A para o Plano B e que neste último o preço será o maior que aparecer)
E se a SON comprar barato o que acontece à sua cotação? Para já o mercado está a reagir bem à perspectiva de que ela vai fazer um excelente negócio e a sua cotação sobe.
Mas haverá um momento em que o mercado irá perceber que o grau de endividamento da SON já é enorme e que irá aumentar ainda mais...
Dá-me ideia de que, com estas perspectivas, iremos ter um plano C.
E um pequeno delay na privatização.
JAS
pti
Acho que o R.Martins, começou muito bem por referir-se à postura perante as notícias.
De facto, essa do, se quiserem vender têm o meu móvel ... só falta dizer, se eu não atender, deixem mensagem!!!
Depois é bem complementada a sequência de posts, e pegando só numas palavrinhas do Ulisses, de facto, acho que para nós, o interessante, estará em saber aproveitar os raids que a acção possa fazer.
A minha ordem de venda de metade já lá está...
Parece que temos um intervalo bem definido entre 1.32 e 1.55.
Ora eu marquei como 1º tecto o 1.44 (valor do anterior raid).
Agora, let`s play!
Guzziman
De facto, essa do, se quiserem vender têm o meu móvel ... só falta dizer, se eu não atender, deixem mensagem!!!
Depois é bem complementada a sequência de posts, e pegando só numas palavrinhas do Ulisses, de facto, acho que para nós, o interessante, estará em saber aproveitar os raids que a acção possa fazer.
A minha ordem de venda de metade já lá está...
Parece que temos um intervalo bem definido entre 1.32 e 1.55.
Ora eu marquei como 1º tecto o 1.44 (valor do anterior raid).
Agora, let`s play!
Guzziman
"A iliteracia do século XXI, não se refere àqueles que não sabem ler e escrever, mas àqueles que não sabem, aprender, desaprender e reaprender".
Alvin Toffler
Alvin Toffler
PTI
Comentador: orgulhosamente sós .... infelizmente não é? Nem aquilo que é bom sabemos vender. Enfim...
Ulisses, tens razão. Os 1,32 são agora um suporte, mas os arranques serão fruto das notícias de que a imprensa é alimentada regularmente... com muita perícia.
Beijos!
Ulisses, tens razão. Os 1,32 são agora um suporte, mas os arranques serão fruto das notícias de que a imprensa é alimentada regularmente... com muita perícia.
Beijos!

Trade the trend.
Bom texto, Razão!
Só discordo no último ponto, pois acho que em termos de AT tem estado muito certinha: Quebrou a resistência dos 1,32, transformou-a em suporte, testou-o várias vezes e depois voltou a arrancar.
Mas nã há dúvida: A especulação vai reinar mas quem souber ler a actuação dos diversos "players" da acção pode sair-se muito bem a negociar Portucel.
Beijinhos,
Ulisses
Só discordo no último ponto, pois acho que em termos de AT tem estado muito certinha: Quebrou a resistência dos 1,32, transformou-a em suporte, testou-o várias vezes e depois voltou a arrancar.
Mas nã há dúvida: A especulação vai reinar mas quem souber ler a actuação dos diversos "players" da acção pode sair-se muito bem a negociar Portucel.
Beijinhos,
Ulisses
Gostei da sua intervenção, Razão Pura!
Claro que todo este processo da Portucel, só com muita dificuldade pode ser levado a sério: por um lado, há o Estado (Ministério da Economia) com a falta de jeito tradicional, por outro há o Belmiro de Azevedo, e conseguiu-se que não haja grupos etrangeiros importantes.
Orgulhosamente sós? Parece que sim, agora temos (?!) o Barros...
Cumprimentos
Comentador
Claro que todo este processo da Portucel, só com muita dificuldade pode ser levado a sério: por um lado, há o Estado (Ministério da Economia) com a falta de jeito tradicional, por outro há o Belmiro de Azevedo, e conseguiu-se que não haja grupos etrangeiros importantes.
Orgulhosamente sós? Parece que sim, agora temos (?!) o Barros...
Cumprimentos
Comentador
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- Registado: 26/4/2003 23:30
- Localização: 16
PTI e irracionlidade...
Bom dia.
Não resisti.
O negócio da privatização da Portucel parece estar sem soluções à vista.
O Estado Português, nesta legislatura e nas anteriores, decidiu que não seria a SONAE a ficar com a parte de leão da empresa, agora Grupo. Arranjou tantos e tantos subterfúgios para conseguir um desenho de processo de privatização que conseguisse materializar as suas intenções sem cair muito da letra da Lei, que afastou todos os grandes grupos estrangeiros e conseguiu mesmo chumbar a proposta que a SONAE apresentou respeitanto as regras do Estado, mesmo contrafeita.
Conclusão, o Engº BA que entretanto andou a açambarcar acções vai à A.G. e chumba a solução de privatização vencedora do concurso.
E agora?
Ou o Estado envereda pelos meandros do Corporate para conseguir uma solução sinistra, passagens de participação da S.A. para a Holding (ou lá o que é), ou outras soluções...
Ou então começamos tudo outra vez.
O que acham?
Esse senhor qe veio a público dizer que tinha um telefone e que queria 56%, a mim não me diz nada!
Se ele quer os 56%, há pelo menos mais 5 ou 6 entidades que também querem, e algumas podem pagar para ir a jogo.
Se se abrir o jogo, tem que se abrir para todos novamente, não pode ser ser uma solução à medida para servir os interesses, sabe-se lá de quem com a desculpa de que o controlo da empresa tem que ficar no país.
Neste momento para mim, PTI só para especular. Não há análise técnica que lhe valha neste contexto.
Estou fora.
Não resisti.
O negócio da privatização da Portucel parece estar sem soluções à vista.
O Estado Português, nesta legislatura e nas anteriores, decidiu que não seria a SONAE a ficar com a parte de leão da empresa, agora Grupo. Arranjou tantos e tantos subterfúgios para conseguir um desenho de processo de privatização que conseguisse materializar as suas intenções sem cair muito da letra da Lei, que afastou todos os grandes grupos estrangeiros e conseguiu mesmo chumbar a proposta que a SONAE apresentou respeitanto as regras do Estado, mesmo contrafeita.
Conclusão, o Engº BA que entretanto andou a açambarcar acções vai à A.G. e chumba a solução de privatização vencedora do concurso.
E agora?
Ou o Estado envereda pelos meandros do Corporate para conseguir uma solução sinistra, passagens de participação da S.A. para a Holding (ou lá o que é), ou outras soluções...
Ou então começamos tudo outra vez.
O que acham?
Esse senhor qe veio a público dizer que tinha um telefone e que queria 56%, a mim não me diz nada!
Se ele quer os 56%, há pelo menos mais 5 ou 6 entidades que também querem, e algumas podem pagar para ir a jogo.
Se se abrir o jogo, tem que se abrir para todos novamente, não pode ser ser uma solução à medida para servir os interesses, sabe-se lá de quem com a desculpa de que o controlo da empresa tem que ficar no país.
Neste momento para mim, PTI só para especular. Não há análise técnica que lhe valha neste contexto.
Estou fora.
Trade the trend.
Pikas,
Nisto estou de acordo consigo: Posições minoritárias não fazem o estilo do Eng. Belmiro de Azevedo.
Mas também lhe digo que o Eng. Belmiro de Azevedo nunca hesitou em vender quando o preço lhe agrada. Ou seja, se ele sentir que conquistar a Portucel é difícil para ele (penso que é o que está a acontecer neste momento), começará a "jogar as cartas" de forma a tentar conseguir um preço que lhe agrade para sair da empresa.
Belmiro não foge a um bom negócio: Seja ele uma compra ou uma venda.
Um abraço,
Ulisses
Nisto estou de acordo consigo: Posições minoritárias não fazem o estilo do Eng. Belmiro de Azevedo.
Mas também lhe digo que o Eng. Belmiro de Azevedo nunca hesitou em vender quando o preço lhe agrada. Ou seja, se ele sentir que conquistar a Portucel é difícil para ele (penso que é o que está a acontecer neste momento), começará a "jogar as cartas" de forma a tentar conseguir um preço que lhe agrade para sair da empresa.
Belmiro não foge a um bom negócio: Seja ele uma compra ou uma venda.

Um abraço,
Ulisses
Às 11 horas R. Martins escreveu:
" ou é que tudo mudou e eu não percebi. ".
É mesmo isso. Acertou em pleno. Em minha opinião tudo mudou, está agora muito mais baralhado.
Vejamos: O governo meteu-se num grande e confuso imbróglio ao escolher a cofina/lecta para a privatização da empresa, tanto mais que não havia dinheiro envolvido pagando este consórcio com activos sobrevalorizados. Para ajudar a baralhar, a cofina vendeu a pequena posição que detinha no título, mesmo antes da AG, ou seja desacreditando o negócio.
Com o chumbo do processo em AG pelo grupo minoritário afecto ao Engº Belmiro, o governo ficou apenas com 2 únicas saídas: ou vendia esta porção ao Engº Belmiro por um " preço em conta " ( estão a ver, uma mina ... ) ou então atirava com uma extensão do estado, a Caixa Geral de Depósitos por exemplo, para a frente. Em qualquer dos casos estavamos perante uma charada.
Claro que ninguém quer ser sócio do Engº Belmiro com uma posição de apenas 30%. Só têm um destino: ser devorado.
Aqui entra esta nova situação. Este empresário quer a Portucel, mas maioritário. É lógico. Não quer ser devorado.
Impõe-se agora uma pergunta: será que o Engº poderá ficar na empresa com uma posição minoritária? nem pensar, não faz o estilo, onde está é para mandar.
Está lançada a confusão, os investidores agradecem e aceitam-se sugestões para as cenas do próximo capítulo.
" ou é que tudo mudou e eu não percebi. ".
É mesmo isso. Acertou em pleno. Em minha opinião tudo mudou, está agora muito mais baralhado.
Vejamos: O governo meteu-se num grande e confuso imbróglio ao escolher a cofina/lecta para a privatização da empresa, tanto mais que não havia dinheiro envolvido pagando este consórcio com activos sobrevalorizados. Para ajudar a baralhar, a cofina vendeu a pequena posição que detinha no título, mesmo antes da AG, ou seja desacreditando o negócio.
Com o chumbo do processo em AG pelo grupo minoritário afecto ao Engº Belmiro, o governo ficou apenas com 2 únicas saídas: ou vendia esta porção ao Engº Belmiro por um " preço em conta " ( estão a ver, uma mina ... ) ou então atirava com uma extensão do estado, a Caixa Geral de Depósitos por exemplo, para a frente. Em qualquer dos casos estavamos perante uma charada.
Claro que ninguém quer ser sócio do Engº Belmiro com uma posição de apenas 30%. Só têm um destino: ser devorado.
Aqui entra esta nova situação. Este empresário quer a Portucel, mas maioritário. É lógico. Não quer ser devorado.
Impõe-se agora uma pergunta: será que o Engº poderá ficar na empresa com uma posição minoritária? nem pensar, não faz o estilo, onde está é para mandar.
Está lançada a confusão, os investidores agradecem e aceitam-se sugestões para as cenas do próximo capítulo.
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PIKAS
caro martins
tenho-o visto por estas bandas a defender(justificar) muitas vezes a irracionalidade dos mercados .porque a indignaçao neste caso???''
-
Visitante
Não percebi...
Se a Portucel é um grande negócio, aliás tudo o indica por razões de mercado typo, então porque deve a Sonae deixar um negócio que é bom?...
Se ao vender a Portucel a Sonae perderia um grande negócio, ou pelo menos um bom negócio , porque deverá a Sonae subir? Irracionalidade de Bolsa?...
Um tal Barros, com a sua OPA á Portucel e bocas de «sabem o meu número de telefone...» não parece uma postura lógica para um negócio de 500 milhões. Mais: O estado tem apresentado uma filosofia diferente no que concerne á privatização da Portucel.
Ou é que tudo mudou e eu não percebi?...
R. Martins
Se a Portucel é um grande negócio, aliás tudo o indica por razões de mercado typo, então porque deve a Sonae deixar um negócio que é bom?...
Se ao vender a Portucel a Sonae perderia um grande negócio, ou pelo menos um bom negócio , porque deverá a Sonae subir? Irracionalidade de Bolsa?...
Um tal Barros, com a sua OPA á Portucel e bocas de «sabem o meu número de telefone...» não parece uma postura lógica para um negócio de 500 milhões. Mais: O estado tem apresentado uma filosofia diferente no que concerne á privatização da Portucel.
Ou é que tudo mudou e eu não percebi?...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Quem é que...
...já ganhou o dia, ao largar um milhão de Sonae.s ao melhor?
Que belos negócios...
R. Martins
Que belos negócios...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
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