BCP - Tópico Geral
BCP precisa de mais 1.750 milhões de euros e admite recorrer à linha da troika
27 Outubro 2011 | 08:04
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
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Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros, um valor que exclui os cerca de 600 milhões já assegurados por medidas entretanto tomadas. BCP estudará recorrer à linha de recapitalização da troika.
“O montante global das necessidades de capital identificadas para o grupo BCP é de 2.361 milhões de euros, correspondendo 1.299 milhões de euros ao valor resultante da avaliação a preços de mercado das exposições a dívida soberana”, pode ler-se no comunicado enviado pelo banco à CMVM.
O banco esclarece, no entanto, que “de Junho de 2011 até à presente data foram realizadas iniciativas que proporcionaram um aumento dos fundos próprios em mais de 600 milhões de euros”. Ou seja, a operação de troca sobre as acções preferenciais e as “lower Tier II Notes” deverá fazer com que o reforço necessário seja de 1.750 milhões de euros.
O BCP diz que “continuará a desenvolver as iniciativas já programadas para reforço do seu capital, nomeadamente a redução de activos (‘deleveraging’) e a reestruturação do seu portfólio internacional, bem como outras oportunidades disponíveis, incluindo a linha de recapitalização de 12 mil milhões disponível
Até agora conseguiram 600 milhões. Precisam de 2.361. Que loucura.....
Não estou a ver as yields das obrigações mas gostaria de saber o que se está a passar no mercado da dívida, entender até que ponto isto estava descontado ou não.
Não se deixem apanhar pela euforia, de hoje, a sangria continuará?? Afinal o BCP, terá que ser em parte do Estado em mais de 50%, pois onde irão buscar os accionistas(Berardo/Teixeira Duarte/Sonangol) os 2,3 mil milhões?? ONDE??
Ou seja e se não o segurarem entretanto iremos ver pequenos accionistas com milhoes de acçoes nas mãos.
A Sangria continuará,penso eu, e 1bilião parece-me muitopouco no FEEF, pois só a Espanha tem uma dívida de 600 mil milhões..
Ou seja e se não o segurarem entretanto iremos ver pequenos accionistas com milhoes de acçoes nas mãos.
A Sangria continuará,penso eu, e 1bilião parece-me muitopouco no FEEF, pois só a Espanha tem uma dívida de 600 mil milhões..
cesar1967 Escreveu:BCP precisa de 2.351 milhões de euros e admite recorrer à linha da troika
27 Outubro 2011 | 08:04
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
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Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros. Banco estudará recorrer à linha de recapitalização da troika.
Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros. Banco “estudará” recorrer à linha de recapitalização da troika.
se o BCP vale a estes valores cerca de 1000 milhões.... se precisa de 2,3 mil, então Portugal vai ficar aprx com... 66% do BCP e os actuais accionistas (todos juntos) com 33%. Ou seja cada acção só vale 1/3 do que vale agora........
O BCP passa a ser Estatizado !
ora isto é muito mau para os accionistas...
porque sobe a acção 5% ? o que não estou a ver ?
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Bloomberg Escreveu:By Tyrpa Glenn
Oct. 27 (PAP) -- "Today, an exit cannot be spontaneous and the Polish regulator must not be surprised by such a move," Jakubiak said in an interview for broadcaster TVN CNBC. "There are laws."
Within the coming days, Jakubiak will be informing management at all global banks which have taken major stakes in Polish banks with a reminder that both Polish law and the agreements that those banks made upon entering as strategic investors bear responsibilities today, he said.
"Foreign investors came here on accepted terms . . . as strategic investors," Jakubiak said. Obligations made to take majority control were universally supported by the home nations of the investor-banks, he added. "Today an exit cannot be a surprise for us."
"We will remind these banks of this soon," Jakubiak said.
Currently, BCP Millennium is selling its controlling stake in Bank Millennium and the KBC group is selling its controlling stake in Kredyt Bank.
O Socratismo no seu melhor! Apanha-se mais depressa um mentiroso...
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BCP precisa de 2.351 milhões de euros e admite recorrer à linha da troika
27 Outubro 2011 | 08:04
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
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Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros. Banco estudará recorrer à linha de recapitalização da troika.
Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros. Banco “estudará” recorrer à linha de recapitalização da troika.
27 Outubro 2011 | 08:04
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Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros. Banco estudará recorrer à linha de recapitalização da troika.
Em reacção à nota do Banco de Portugal sobre o reforço dos capitais próprios do sector, o BCP informa que identifica a necessidade de 2.361 milhões de euros. Banco “estudará” recorrer à linha de recapitalização da troika.
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já saiu a noticia de ultima hora que foi lida na sic noticias pelo G Ferreira...
http://economia.publico.pt/Noticia/banc ... to-1518407
http://economia.publico.pt/Noticia/banc ... to-1518407
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Pourra !
Mr-Ocean Escreveu:Para um accionista do BCP e do BPI, qual o pior cenário para o seu investimento perante uma eventual nacionalização?
Cumprimentos
Ocean
Se fosse no tempo do Gonc,alvismo, tinha que ir 6 meses trabalhar para uma UCP na Reforma Agraaria...
Que sorte estarmos numa Democracia !


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Re: BCP - Europa- China
Hallo Escreveu:Já que estamos num dia importante para o Futuro da Europa.
A última noticia prende-se com resmas de chineses a comprar dívida á europa, emprestar dinheiro ás economias europeias.![]()
Se fosse o Paulo Futre a dizê-lo não acreditava mas visto o Sr. Sarkozy já ter agendado para amanhã chamada telefónica para com o seu homólogo na china começo a acreditar.
O BCP quer abrir sucursal na China.
O importante era o ICBC querer ter uma participação no BCP.
Com os melhores cumprimentos
Hallomeine
Calma !
Ouc,amos, amanha aas 21h no Jornal das 9 com Mario Crespo, o Comendador Joe Berardo.
Estou certo que ele traraa a soluc,ao para este estertor da Repuublica.
Eee que, se nao foor ele, quem poderaa ser ??


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BCP - Europa- China
Já que estamos num dia importante para o Futuro da Europa.
A última noticia prende-se com resmas de chineses a comprar dívida á europa, emprestar dinheiro ás economias europeias.
Se fosse o Paulo Futre a dizê-lo não acreditava mas visto o Sr. Sarkozy já ter agendado para amanhã chamada telefónica para com o seu homólogo na china começo a acreditar.
O BCP quer abrir sucursal na China.
O importante era o ICBC querer ter uma participação no BCP.
Com os melhores cumprimentos
Hallomeine
A última noticia prende-se com resmas de chineses a comprar dívida á europa, emprestar dinheiro ás economias europeias.

Se fosse o Paulo Futre a dizê-lo não acreditava mas visto o Sr. Sarkozy já ter agendado para amanhã chamada telefónica para com o seu homólogo na china começo a acreditar.
O BCP quer abrir sucursal na China.
O importante era o ICBC querer ter uma participação no BCP.
Com os melhores cumprimentos
Hallomeine
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apanhei isto no I-online
O Estado vai endividar-se mais de 8 mil milhões de euros este ano para substituir os bancos como financiador de sete empresas públicas e do que resta do BPN, confirmou ontem o secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento. Na prática isto significa que este ano o Estado vai aliviar os bancos – nacionais e estrangeiros – no equivalente a cerca de 16% do passivo crónico das empresas públicas, numa acção que vai ao encontro da posição defendida pelos gestores da banca em Portugal.
O governo começou por limpar da banca parte da dívida de empresas já incluídas no défice, para que a operação tenha impacto reduzido na dívida pública directa e no défice deste ano. Nestas empresas, o Estado assumirá junto da banca 5,24 mil milhões de euros de dívidas. Este valor está repartido por sete empresas, explicou Luís Morais Sarmento no debate parlamentar de arranque sobre o Orçamento do Estado para 2012 (OE/2012): 2,16 mil milhões da Refer, 1,84 mil milhões da Estradas de Portugal, 601,1 milhões da Metro do Porto, 492,4 milhões da Metro de Lisboa, 150 milhões da RTP, 2,9 milhões da VianaPolis e 82,5 mil euros da Empresa de Meios Aéreos.
A estes valores somam-se ainda 3 mil milhões de euros de dívidas de sociedades-veículo criadas na nacionalização do BPN e onde foram estacionados activos do banco. Quem financiou esses activos foi a Caixa Geral de Depósitos. Essa dívida à Caixa será amortizada, ficando o Tesouro português como credor.
O secretário de Estado deu estas explicações para responder à pergunta do deputado do PCP Honório Novo sobre a razão de ser do aumento para o dobro do limite legal de endividamento (para 22,48 mil milhões de euros) na proposta de orçamento rectificativo para 2011, a segunda este ano. O limite legal inicial para empréstimos de médio e longo prazo era de apenas mil milhões de euros e teve de ser subido para 5,24 mil milhões. A substituição no caso do BPN e as derrapagens orçamentais exigiram também mais capacidade de endividamento.
A equipa das Finanças explicou no debate que a decisão se destina a baixar os juros, já que o Tesouro se financia por menos do que a banca cobra às empresas públicas. A poupança total em 2012 será de 93 milhões de euros, de acordo com a agência Lusa.
O maior impacto, contudo, será para os bancos, a braços com uma imposição da troika para reduzir o endividamento e outra para reforçar capital. Depois de a banca estrangeira ter fechado a torneira do crédito às empresas públicas, a banca nacional tinha ainda outra restrição: ser a derradeira rede de crédito para o refinanciamento dos empréstimos destas empresas (ou seja, conceder empréstimos para as empresas pagarem os que vão vencendo).
Com esta decisão o governo injecta pelo menos 3 mil milhões de euros na CGD. Contactado pelo i, o Ministério das Finanças não esclareceu se os bancos que serão pagos no caso das empresas públicas são nacionais ou estrangeiros (relevante para a pretensão do aumento da liquidez para a economia portuguesa).
O OE 2012 prevê igualmente que o Tesouro possa financiar as empresas públicas reclassificadas, que têm necessidades de refinanciamento avaliadas em 4,46 mil milhões de euros. Esta semana, Passos Coelho deu o mote para a renegociação do acordo com a troika devido ao problema das empresas públicas, cujas dificuldades extremas de financiamento não terão sido antevistas na elaboração do programa de ajustamento.
O Estado vai endividar-se mais de 8 mil milhões de euros este ano para substituir os bancos como financiador de sete empresas públicas e do que resta do BPN, confirmou ontem o secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento. Na prática isto significa que este ano o Estado vai aliviar os bancos – nacionais e estrangeiros – no equivalente a cerca de 16% do passivo crónico das empresas públicas, numa acção que vai ao encontro da posição defendida pelos gestores da banca em Portugal.
O governo começou por limpar da banca parte da dívida de empresas já incluídas no défice, para que a operação tenha impacto reduzido na dívida pública directa e no défice deste ano. Nestas empresas, o Estado assumirá junto da banca 5,24 mil milhões de euros de dívidas. Este valor está repartido por sete empresas, explicou Luís Morais Sarmento no debate parlamentar de arranque sobre o Orçamento do Estado para 2012 (OE/2012): 2,16 mil milhões da Refer, 1,84 mil milhões da Estradas de Portugal, 601,1 milhões da Metro do Porto, 492,4 milhões da Metro de Lisboa, 150 milhões da RTP, 2,9 milhões da VianaPolis e 82,5 mil euros da Empresa de Meios Aéreos.
A estes valores somam-se ainda 3 mil milhões de euros de dívidas de sociedades-veículo criadas na nacionalização do BPN e onde foram estacionados activos do banco. Quem financiou esses activos foi a Caixa Geral de Depósitos. Essa dívida à Caixa será amortizada, ficando o Tesouro português como credor.
O secretário de Estado deu estas explicações para responder à pergunta do deputado do PCP Honório Novo sobre a razão de ser do aumento para o dobro do limite legal de endividamento (para 22,48 mil milhões de euros) na proposta de orçamento rectificativo para 2011, a segunda este ano. O limite legal inicial para empréstimos de médio e longo prazo era de apenas mil milhões de euros e teve de ser subido para 5,24 mil milhões. A substituição no caso do BPN e as derrapagens orçamentais exigiram também mais capacidade de endividamento.
A equipa das Finanças explicou no debate que a decisão se destina a baixar os juros, já que o Tesouro se financia por menos do que a banca cobra às empresas públicas. A poupança total em 2012 será de 93 milhões de euros, de acordo com a agência Lusa.
O maior impacto, contudo, será para os bancos, a braços com uma imposição da troika para reduzir o endividamento e outra para reforçar capital. Depois de a banca estrangeira ter fechado a torneira do crédito às empresas públicas, a banca nacional tinha ainda outra restrição: ser a derradeira rede de crédito para o refinanciamento dos empréstimos destas empresas (ou seja, conceder empréstimos para as empresas pagarem os que vão vencendo).
Com esta decisão o governo injecta pelo menos 3 mil milhões de euros na CGD. Contactado pelo i, o Ministério das Finanças não esclareceu se os bancos que serão pagos no caso das empresas públicas são nacionais ou estrangeiros (relevante para a pretensão do aumento da liquidez para a economia portuguesa).
O OE 2012 prevê igualmente que o Tesouro possa financiar as empresas públicas reclassificadas, que têm necessidades de refinanciamento avaliadas em 4,46 mil milhões de euros. Esta semana, Passos Coelho deu o mote para a renegociação do acordo com a troika devido ao problema das empresas públicas, cujas dificuldades extremas de financiamento não terão sido antevistas na elaboração do programa de ajustamento.
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Desculpem-me este post mas como não ouvi nada no noticiário (TV's) estou na dúvida se não terei ouvido mal o que estavam a dizer na rádio a caminho de casa.
segundo o que ouvi, o estado está a planear comprar a divida que o próprio estado e as empresas públicas têm junto da banca nacional para atingir dois objectivos:
1º diminuir os juros que pagam sobre essa dívida;
2º permitir aos bancos encaixarem os valores correspondentes a essa dívida e dessa forma estarem em melhores condições de aguentarem o possível perdão parcial da dívida à Grécia e dar-lhes liquidez para apoiarem a economia real.
Se não ouvi mal estavam a falar de uma quantia a rondar os 8 mil milhões de euros.
Alguém consegue confirmar se ouvi correctamente?
e se sim qual a implicação que esta decisão pode ter na nossa banca, dado que, daquilo que percebi, seria comprada a divida vencida e vincenda.
segundo o que ouvi, o estado está a planear comprar a divida que o próprio estado e as empresas públicas têm junto da banca nacional para atingir dois objectivos:
1º diminuir os juros que pagam sobre essa dívida;
2º permitir aos bancos encaixarem os valores correspondentes a essa dívida e dessa forma estarem em melhores condições de aguentarem o possível perdão parcial da dívida à Grécia e dar-lhes liquidez para apoiarem a economia real.
Se não ouvi mal estavam a falar de uma quantia a rondar os 8 mil milhões de euros.
Alguém consegue confirmar se ouvi correctamente?
e se sim qual a implicação que esta decisão pode ter na nossa banca, dado que, daquilo que percebi, seria comprada a divida vencida e vincenda.
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