Orçamento de Estado de 2012
Zeb_PT Escreveu:Vamos também incluir como 0€ todos os despedimentos dos privados de 2005 a 2011?
Podemos dizer também que grande % do desemprego provém do privado e não do público baixando ainda mais essa distribuição?
Eu suponho que tu concordas que quando se está a abordar e a analisar o impacto das medidas actuais o que interessa é o que ganham os FPs actualmente e não o que ganhavam há xis anos atrás.
Estarei a supor correctamente?
Zeb_PT Escreveu:A minha pergunta é se existem mais licenciados com 20 a 30 anos de experiencia ou mais licenciados com 10 ou menos anos de experiencia...
Qual é a relevância da pergunta?
Estudo do Banco de Portugal Escreveu:Os diferenciais brutos que temos vindo a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por um maior dotação de capital humano. Os valores no Quadro A2 (em apêndice) indicam, efectivamente, a existência de diferenças significativas a este respeito entre os sectores público e privado em Portugal, sobretudo no que diz respeito à escolaridade. A proporção de funcionários públicos que reportam educação universitária ronda os 50 por cento em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco mais de 10 por cento9.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Esse prémio já não existirá em grande medida devido aos cortes que sofreram nos PECs e aos aumentos totais abaixo da inflação entre 2005 e 2011 portanto já nem os 15% são de supor que são reais/actuais. Uma coisa que também praticamente ninguém refere!
Vamos também incluir como 0€ todos os despedimentos dos privados de 2005 a 2011?
Podemos dizer também que grande % do desemprego provém do privado e não do público baixando ainda mais essa distribuição?
MarcoAntonio Escreveu:Porque, como diz o estudo, são cerca de 50% os licenciados nos FPs e na ordem dos 10% no privado. Os universos são distintos e é aí que está a diferença da distribuição tanto que o estudo até concluiu que em comparação com os privados, os FPs com elevada formação ganham menos.
<b>Na base de dados de 2005 o sector público emprega cerca de 30 por cento dos licenciados com 10 ou menos
anos de experiência, mais de 50 por cento dos que reportam entre 10 e 20 anos de experiência e cerca
de 70 por cento dos licenciados com 20 a 30 anos de experiência1</b>
A minha pergunta é se existem mais licenciados com 20 a 30 anos de experiencia ou mais licenciados com 10 ou menos anos de experiencia...
MarcoAntonio Escreveu:Tu leste o estudo, cabe-me perguntar?
Marco, também não vou questionar se leste o estudo... Mas li, sim.
MarcoAntonio Escreveu:Eu não leio no texto dele o que tu lês mas, por sinal, acho muitíssimo pior o que estás a fazer ao omitir informação importantíssima relacionada com os valores do gráfico.
E depois, não faz sentido falar em médias. O que está em causa são medidas concretas que se aplicam a valores concretos. Para quem ganha 700 euros e vai perder 7% do salário a "tua média" não interessa para nada e não lhe paga contas!
Marco, para mim faz todo o sentido porque eu entendi essa mensagem no texto dele, e tal como eu outros poderiam entender. Daí que faz todo o sentido sublinhar isso.
Não omiti informação nenhuma, até coloquei o estudo como link!
Para mim interessa, porque se a mim me calhasse perder 7% do salário não tinha mais que fazer alem de ir procurar quem me desse mais 7% de salario. Caso não encontrasse significava que no mercado não valia esses 7%!
Para mim o salário que a pessoa deve receber é nada mais nada menos do que o maximo que qualquer empregador está disposto a oferecer.
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
MarcoAntonio Escreveu:Mas já que pegas nisso deixa-me então dizer que tu estás a falar de médias e não estás a fazer justiça ao estudo porque falas apenas de valores que não são comparáveis entre si e não fazes as necessárias ressalvas.
Para quem quiser ler o estudo completo, em lugar de falar em médias que só por si têm pouco significado e não constituem a conclusão do estudo, aqui fica o endereço do mesmo:
http://www.bportugal.pt/pt-PT/BdP%20Pub ... 0906_p.pdf
Em anexo deixo uma imagem que ilustra a abordagem do estudo, que é obviamente a correcta.
Recordo que o estudo baseia-se em valores de 2005 e depois disso os vencimentos sofreram já um corte extraordinário (só aplicado à função pública) para vencimentos acima de 1500 euros a aplicar desde o início de 2011 e aumentos abaixo da inflação (já incluindo o aumento de 2009) entre 2005 e 2011.
Pode-se deduzir que antes destas medidas anunciadas para 2012 o prémio já andaria pelos 5 a 10% em média (que repito, não é uniforme para todos os FPs).
- Anexos
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Zeb_PT Escreveu:Altrio, gostava que ver addos relativos ao ponto 1 e 2 se não te importares.
A fonte é o estudo que tu citaste!
Parece que a minha suspeita é a correcta: tu não leste o estudo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Zeb_PT Escreveu:Altrio, gostava que ver addos relativos ao ponto 1 e 2 se não te importares.
Está no estudo de onde tiraste o gráfico...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Altrio, gostava que ver addos relativos ao ponto 1 e 2 se não te importares.
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Zeb_PT Escreveu:
A falsidade está em tentar passar a imagem que os funcionários publicos recebem menos que os privados quando:
Desculpa mas ele não disse nada disso, isso é o que tu lês lá. Mas já que pegas nisso deixa-me então dizer que tu estás a falar de médias e não estás a fazer justiça ao estudo porque falas apenas de valores que não são comparáveis entre si e não fazes as necessárias ressalvas.
O estudo, com base em valores de 2005, concluiu que o "prémio" era da ordem dos 15% (e não é uniforme).
Esse prémio já não existirá em grande medida devido aos cortes que sofreram nos PECs e aos aumentos totais abaixo da inflação entre 2005 e 2011 portanto já nem os 15% são de supor que são reais/actuais. Uma coisa que também praticamente ninguém refere!
Zeb_PT Escreveu:- A nivel das distribuições vê-se claramente que percentualmente existem muitos mais privados abaixo em condições saláriais muito piores que no público.
Porque, como diz o estudo, são cerca de 50% os licenciados nos FPs e na ordem dos 10% no privado. Os universos são distintos e é aí que está a diferença da distribuição tanto que o estudo até concluiu que em comparação com os privados, os FPs com elevada formação ganham menos.
Tu leste o estudo, cabe-me perguntar?
Zeb_PT Escreveu:A meu ver estamos a passar uma imagem de "pobrezinhos" à função pública em geral, que recebem menos que os privados, quando na realidade isso é falso!
Eu não leio no texto dele o que tu lês mas, por sinal, acho muitíssimo pior o que estás a fazer ao omitir informação importantíssima relacionada com os valores do gráfico.
E depois, não faz sentido falar em médias. O que está em causa são medidas concretas que se aplicam a valores concretos. Para quem ganha 700 euros e vai perder 7% do salário a "tua média" não interessa para nada e não lhe paga contas!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Zeb_PT Escreveu:-em média recebem mais
É verdade, mas só quem tem baixas habilitações; os que têm habilitações mais altas ganham menos.
Zeb_PT Escreveu:- A nivel das distribuições vê-se claramente que percentualmente existem muitos mais privados abaixo em condições saláriais muito piores que no público.
É verdade, porque quase todos os funcionários do privado têm baixas habilitações e isso não se passa na função pública.
Zeb_PT Escreveu:- Que no público se vê nas distribuições picos que ordenados mais altos em 2005 com bastante peso na distribuição.
É verdade, porque existem muitos professores, médicos, juízes, na mesma posição na carreira, que recebem exactamente o mesmo quer trabalhem em Bragança ou em Évora
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MarcoAntonio Escreveu:Onde é que está a falsidade?
Zeb_pt, aplicar médias neste contexto (em que foi lançada uma medida que corta vencimentos logo a partir do salário mínimo) é como dizer que dois tipos que compraram um frango e um comeu-o todo e o outro não comeu nenhum, então em média comeram os dois meio frango!
São muitos milhares os funcionários públicos que recebem entre 600 e 1000 euros que terão corte de salário.
Se havia dúvidas sobre isso, a tua imagem prova-o!
Se o senhor não sabe dos problemas que causa o corte de 1/2 salários a familias de rendimento mensal de 600/1000 euros, também não sou eu que lhe vou explicar. Mas deduzo que seja preferível a cortar o salário de quem ganha 2000/3000euros.
A falsidade está em tentar passar a imagem que os funcionários publicos recebem menos que os privados quando:
- em média recebem mais
- A nivel das distribuições vê-se claramente que percentualmente existem muitos mais privados abaixo em condições saláriais muito piores que no público.
- Que no público se vê nas distribuições picos de ordenados mais altos em 2005 com bastante peso na distribuição.
A meu ver estamos a passar uma imagem de "pobrezinhos" à função pública em geral, que recebem menos que os privados, quando na realidade isso é falso!
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augustobb Escreveu:NÃO ESQUEÇAM QUE A MAIOR PARTE DOS SALÁRIOS NO PRIVADO SÃO «CAMUFLADOS»...
E algum do desemprego também. A senhora que dá uma ajuda cá em casa está "desempregada" e ganha, para além do subsídio de desemprego, bem mais do que o salário mínimo.
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E já agora, para quem estiver esquecido, eu já coloquei a tabela dos cortes e recordo que o corte incide sobre o vencimento bruto - e não sobre o líquido - e que os 50% de corte ocorre a menos de metade da diferença entre o salário mínimo e os 1.000 euros.
Na prática já vai ter corte de 14% (2 salários em 14) quem tem vencimentos líquidos de 800 e tal ou 900 euros.
E terá um corte de 7% (1 salário em 14) quem tem vencimentos liquidos de 600 e tal ou 700 euros.
Na prática já vai ter corte de 14% (2 salários em 14) quem tem vencimentos líquidos de 800 e tal ou 900 euros.
E terá um corte de 7% (1 salário em 14) quem tem vencimentos liquidos de 600 e tal ou 700 euros.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/10/2011 18:18, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Zeb_PT Escreveu:O que sublinhei é duma falsidade imensa! O salário médio da FP era de 1500€ enquanto no privado era de 850€, já para não falar das distribuições!
Onde é que está a falsidade?
Zeb_pt, aplicar médias neste contexto (em que foi lançada uma medida que corta vencimentos logo a partir do salário mínimo) é como dizer que dois tipos que compraram um frango e um comeu-o todo e o outro não comeu nenhum, então em média comeram os dois meio frango!
São muitos milhares os funcionários públicos que recebem entre 600 e 1000 euros que terão corte de salário.
Se havia dúvidas sobre isso, a tua imagem prova-o!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MiamiBlueHeart Escreveu:migluso Escreveu:Senão o cobarde será o senhor por fugir a este pedido tão simples.
Estamos frágil hoje não??
<b>Se o senhor não sabe dos problemas que causa o corte de 1/2 salários a familias de rendimento mensal de 600/1000 euros, também não sou eu que lhe vou explicar. Mas deduzo que seja preferível a cortar o salário de quem ganha 2000/3000euros.</b>
Não vale a pena continuar esta discussão.
HUH?!?!?!
Aproveito apenas para inserir por aqui um gráfico muito interessante que mostra a distribuição de salários na função publica e no privado.
http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=salarios%2Be%2Bincentivos%2Bna%2Bfun%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bpublica%2Bem%2Bportugal%2B&source=web&cd=1&ved=0CBsQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.bportugal.pt%2Fpt-PT%2FBdP%2520Publicaes%2520de%2520Investigao%2FAB200906_p.pdf&ei=0lSgTtbMEMTpOaf77JMF&usg=AFQjCNHT4plGuWBCrYNB6SVD3nxdQJMRDQ
O que sublinhei é duma falsidade imensa! O salário médio da FP era de 1500€ enquanto no privado era de 850€, já para não falar das distribuições![/url]
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
migluso Escreveu:Senão o cobarde será o senhor por fugir a este pedido tão simples.
Estamos frágil hoje não??
Se o senhor não sabe dos problemas que causa o corte de 1/2 salários a familias de rendimento mensal de 600/1000 euros, também não sou eu que lhe vou explicar. Mas deduzo que seja preferível a cortar o salário de quem ganha 2000/3000euros.
Não vale a pena continuar esta discussão.
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MarcoAntonio Escreveu:altrio Escreveu:Luís Filipe Menezes Escreveu:enquanto 800 mil portugueses que estão desempregados, ficaram desempregados do sector privado
Então e os milhares de professores que após 10 ou 15 anos de emprego (sem serem colocados no quadro, como seria obrigatório no privado) ficaram este ano desempregados?
Isso é só a primeira declaração dele sobre o assunto, mais tarde ele repetiu a mesma coisa mas disse-o de uma forma ligeiramente diferente que aqui reproduzo em exclusivo:
"Os funcionários públicos têm alguns previlégios. Vejam por exemplo, eu sou político e por isso posso dar-me ao luxo de pedir uma licença sem vencimento que me é garantidamente aprovada dado o interesse público das funções que vou ocupar. Imaginem o jeitaço que era para os 800 mil desempregados poderem fazer a mesma coisa que eu fiz."
Não tem mesmo vergonha nenhuma na cara...
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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altrio Escreveu:Luís Filipe Menezes Escreveu:enquanto 800 mil portugueses que estão desempregados, ficaram desempregados do sector privado
Então e os milhares de professores que após 10 ou 15 anos de emprego (sem serem colocados no quadro, como seria obrigatório no privado) ficaram este ano desempregados?
Isso é só a primeira declaração dele sobre o assunto, mais tarde ele repetiu a mesma coisa mas disse-o de uma forma ligeiramente diferente que aqui reproduzo em exclusivo:
"Os funcionários públicos têm alguns previlégios. Vejam por exemplo, eu sou político e por isso posso dar-me ao luxo de pedir uma licença sem vencimento que me é garantidamente aprovada dado o interesse público das funções que vou ocupar. Imaginem o jeitaço que era para os 800 mil desempregados poderem fazer a mesma coisa que eu fiz."

Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/10/2011 16:47, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Luís Filipe Menezes Escreveu:enquanto 800 mil portugueses que estão desempregados, ficaram desempregados do sector privado
Então e os milhares de professores que após 10 ou 15 anos de emprego (sem serem colocados no quadro, como seria obrigatório no privado) ficaram este ano desempregados?
E os milhares de professores de línguas, de geografia ou história, que no próximo ano não vão ser necessários e não vão ser recontratados?
É que o Estado tem muito jeito para despedir pessoas sem haver "despedimentos"!
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
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Acalmem-se lá, não vale a pena começar "à batatada".


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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MiamiBlueHeart Escreveu:migluso Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:É fácil atacar os mais fracos, mas isso não é uma atitude corajosa, bem pelo contrário, é cobardia.
É pá, afinal é preciso mais um post...
Quando se esgotam os argumentos, normalmente é esta retórica que os políticos utilizam. Hummmm, serás um?!? Vá, não interessa.
O que me interessa é que apontes um ataque meu aos mais fracos.
Ohhh.. a desculpa da retórica!!! Já faltava esta.. Não tem outro argumento mais inteligente???? Algo mais inovador?? É que isso é a lenga-lenga do costume.. mas pronto.
E nem vale continuarmos a trocar ideias, da minha parte, estou solidário com o FP porque vão pagar dívidas, de TODOS nós, a empresas privadas incorrectamente assumidas por políticos incompetentes (para não dizer outra coisa), empresas privadas essas, que abusaram e aproveitaram ao máximo (para não dizer outra coisa), como qualquer outro saqueador do Estado português, do qual eu sou cidadão.
Quanto ao resto, daqui a 6 meses falamos e vamos ver o Estado do país.
P.S. Gostei de ver que não respondeu às minhas questões.. Que conveniente e normal....
Ouça, não mude de assunto. A retórica utilizou-a o senhor, evidente na sua afirmação que cito em lá bem cima.
Nós podemos discordar, mas o senhor indirectamente chamou-me cobarde, porque supostamente ataquei os mais fracos. Pois mostre-me onde o fiz.
Senão o cobarde será o senhor por fugir a este pedido tão simples.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
De onde podem surgir os próximos buracos orçamentais
Margarida Peixoto
19/10/11 13:05
Depois de um Orçamento do Estado de 2011 carregado de buracos, importa conhecer os riscos do OE/12.
"As opções seguidas no Orçamento do Estado para 2012 são necessárias para proteger a economia e a sociedade portuguesa contra riscos incalculáveis", garantiu Vítor Gaspar, ministro das Finanças, na apresentação do plano que vai forçar as empresas e as famílias a esmagar as contas no próximo ano. Mas quais são os riscos da estratégia do Governo falhar, obrigando a mais medidas de austeridade? O próprio documento admite mais de uma mão-cheia de incertezas.
1 - Cenário macroeconómico pior que o previsto
É um risco que põe em causa toda a estratégia delineada. Para estimar as receitas e as despesas, o Governo admitiu uma recessão de 2,8% - uma travagem sem precedentes na democracia portuguesa, mas que pode, ainda assim, estar subavaliada. Por um lado, os cortes aplicados no rendimento dos trabalhadores, somados ao aumento dos impostos, também são de dimensão sem precedentes, dando margem de erro à previsão do comportamento dos agentes económicos. Por outro, há os riscos da economia mundial: "O nível de incerteza do enquadramento internacional tornou-se particularmente elevado no período mais recente, tendo contribuído para o aumento dos riscos negativos para o crescimento económico mundial", lê-se no OE/12. Se o cenário for mais negativo, as receitas arrecadadas serão menores, e os gastos do Estado serão maiores.
2 - Taxa de desemprego mais elevada
O OE/12 antecipa uma taxa de desemprego de 13,4% para o próximo ano, mais dois pontos do que o estimado há menos de dois meses, no Documento de Estratégia Orçamental. Se esta previsão voltar a ser revista em alta, a Segurança Social terá de suportar mais despesas com subsídios de desemprego.
3 - Custos de financiamento mais elevados
Ao longo do próximo ano, o Estado terá de refinanciar 21% do valor total da sua dívida. Com o epicentro da crise nos mercados de dívida soberana, este é um risco que não pode ser negligenciado. O Governo admite que basta a subida de um ponto percentual nas taxas de juro para que os impactos se façam notar: na contabilidade que interessa a Bruxelas seria preciso inscrever mais 572 milhões de euros de encargos com a dívida, o equivalente a um desvio de 0,34% do PIB. Em contabilidade de caixa são mais 388 milhões de euros.
4 - Consolidação do sector empresarial do Estado
A dimensão do sector empresarial do Estado "representa um risco muito significativo para os objectivos de consolidação das finanças públicas", reconhece o OE/12. Desde logo, as empresas públicas têm já necessidades de financiamento na ordem dos 4,5 mil milhões de euros, estimando-se um aumento de 1.950 milhões no próximo ano. Com o acesso à banca cada vez mais limitado - já que as instituições financeiras estão obrigadas a reduzir o peso do crédito concedido nos depósitos - há o risco destas necessidades terem de ser satisfeitas pelo Estado (como aconteceu, aliás ao longo deste ano).
5 - Poupar mil milhões de euros na saúde
O Governo prevê uma poupança de mil milhões de euros no sector da saúde. Contudo, o Serviço Nacional de Saúde é frequentemente palco de derrapagens. Só com o aumento das taxas moderadoras o Executivo quer arrecadar mais 300 milhões de euros, mas para os restantes 700 milhões conta com a alteração da política do medicamento e com a reestruturação dos hospitais-empresa. Recorde-se que há pelo menos 14 hospitais EPE em falência técnica.
6 - Accionamento de garantias públicas
Outro risco potencial é o accionamento de garantias do Estado dadas a empréstimos contraídos pelas empresas-públicas. Caso isto aconteça, é a toda a dívida da empresa em causa que tem de ser incluída no défice, tal como aconteceu este ano com a empresa madeirense Sesaram.
7 - Controlo orçamental das regiões
"Nos últimos anos, os défices efectivos apurados na execução orçamental [das autarquias e regiões] tendem a ser superiores aos valores previstos, atingindo, em média, 0,4 pontos percentuais do PIB no período de 2003 a 2010", lê-se no OE/12. No que toca à Madeira, o Executivo elencou três riscos concretos: "a possibilidade de surgirem novas despesas com a aquisição de bens e serviços", 45% da dívida do sector empresarial público da região está garantida pelo Estado e " possibilidade do governo regional poder vir a assumir a responsabilidade pela totalidade do passivo de empresas públicas em situação económico-financeira deficitária".
8 - Controlo das contas das autarquias
Há três riscos nas contas das autarquias: o "processo de elaboração e gestão do orçamento", a "dívida a terceiros e saneamento financeiro" e o "endividamento municipal", nota o documento do Governo. Desde logo, o Executivo frisa que "num número significativo de municípios" verifica-se o "empolamento orçamental das receitas (falsas expectativas orçamentais). Além disso, as autarquias podem não conseguir financiamento junto da banca.
http://economico.sapo.pt/noticias/de-on ... 29388.html
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
migluso Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:É fácil atacar os mais fracos, mas isso não é uma atitude corajosa, bem pelo contrário, é cobardia.
É pá, afinal é preciso mais um post...
Quando se esgotam os argumentos, normalmente é esta retórica que os políticos utilizam. Hummmm, serás um?!? Vá, não interessa.
O que me interessa é que apontes um ataque meu aos mais fracos.
Ohhh.. a desculpa da retórica!!! Já faltava esta.. Não tem outro argumento mais inteligente???? Algo mais inovador?? É que isso é a lenga-lenga do costume.. mas pronto.
E nem vale continuarmos a trocar ideias, da minha parte, estou solidário com o FP porque vão pagar dívidas, de TODOS nós, a empresas privadas incorrectamente assumidas por políticos incompetentes (para não dizer outra coisa), empresas privadas essas, que abusaram e aproveitaram ao máximo (para não dizer outra coisa), como qualquer outro saqueador do Estado português, do qual eu sou cidadão.
Quanto ao resto, daqui a 6 meses falamos e vamos ver o Estado do país.
P.S. Gostei de ver que não respondeu às minhas questões.. Que conveniente e normal....
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Mau !
JMHP Escreveu:Menezes defende que sector público tem mais privilégios que privado
O conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes lembrou hoje que os funcionários públicos têm alguns privilégios que estão arredados ao sector privado, defendendo que "a equidade se pode construir de várias formas".
"Mesmo deixando a câmara, sou médico, tenho ligação ao Ministério da Saúde, tenho direito a um emprego e a um salário, enquanto 800 mil portugueses que estão desempregados, ficaram desempregados do sector privado. Apesar de tudo, há algum privilégio em estar do lado público e não podemos esquecer isso", afirmou o ex-líder do PSD, à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra do futuro Pavilhão Nelson Cardoso.
O também presidente da câmara de Gaia, que "por razões éticas" se escusou a comentar directamente as afirmações do Presidente da República, salientou que os trabalhadores do privado "correm muito mais risco de ir para o desemprego do que corre um funcionário da câmara municipal ou do estado".
"Além de que aos próprios trabalhadores do sector privado também foi pedido um esforço adicional de trabalharem mais tempo com o mesmo salário", acrescentou.
Por todas essas razões, Menezes defendeu que a equidade se pode construir "de várias formas e não estrita e exclusivamente olhando para as taxas e para a fiscalidade".
Confrontado com o aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego, o presidente da câmara de Gaia disse que "vai ser muito maior" nos próximos tempos.
"A política que está aí vai provocar recessão e o desemprego vai aumentar. Quem disser o contrário, está a mentir", frisou.
Destacou porém ser necessário "encontrar soluções para fazer o país crescer depois desta crise", porque, "a partir de 2013, é importante que o país esteja a crescer".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=513679
Uma pequena correcc,ao. Menezes disse:
"...que sector público tem mais pribilégios que pribado..."
O rigor ee importantiisimo, soocio.


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- Registado: 22/4/2003 23:12
MiamiBlueHeart Escreveu:É fácil atacar os mais fracos, mas isso não é uma atitude corajosa, bem pelo contrário, é cobardia.
É pá, afinal é preciso mais um post...
Quando se esgotam os argumentos, normalmente é esta retórica que os políticos utilizam. Hummmm, serás um?!? Vá, não interessa.
O que me interessa é que apontes um ataque meu aos mais fracos.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Menezes defende que sector público tem mais privilégios que privado
O conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes lembrou hoje que os funcionários públicos têm alguns privilégios que estão arredados ao sector privado, defendendo que "a equidade se pode construir de várias formas".
"Mesmo deixando a câmara, sou médico, tenho ligação ao Ministério da Saúde, tenho direito a um emprego e a um salário, enquanto 800 mil portugueses que estão desempregados, ficaram desempregados do sector privado. Apesar de tudo, há algum privilégio em estar do lado público e não podemos esquecer isso", afirmou o ex-líder do PSD, à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra do futuro Pavilhão Nelson Cardoso.
O também presidente da câmara de Gaia, que "por razões éticas" se escusou a comentar directamente as afirmações do Presidente da República, salientou que os trabalhadores do privado "correm muito mais risco de ir para o desemprego do que corre um funcionário da câmara municipal ou do estado".
"Além de que aos próprios trabalhadores do sector privado também foi pedido um esforço adicional de trabalharem mais tempo com o mesmo salário", acrescentou.
Por todas essas razões, Menezes defendeu que a equidade se pode construir "de várias formas e não estrita e exclusivamente olhando para as taxas e para a fiscalidade".
Confrontado com o aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego, o presidente da câmara de Gaia disse que "vai ser muito maior" nos próximos tempos.
"A política que está aí vai provocar recessão e o desemprego vai aumentar. Quem disser o contrário, está a mentir", frisou.
Destacou porém ser necessário "encontrar soluções para fazer o país crescer depois desta crise", porque, "a partir de 2013, é importante que o país esteja a crescer".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=513679
O conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes lembrou hoje que os funcionários públicos têm alguns privilégios que estão arredados ao sector privado, defendendo que "a equidade se pode construir de várias formas".
"Mesmo deixando a câmara, sou médico, tenho ligação ao Ministério da Saúde, tenho direito a um emprego e a um salário, enquanto 800 mil portugueses que estão desempregados, ficaram desempregados do sector privado. Apesar de tudo, há algum privilégio em estar do lado público e não podemos esquecer isso", afirmou o ex-líder do PSD, à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra do futuro Pavilhão Nelson Cardoso.
O também presidente da câmara de Gaia, que "por razões éticas" se escusou a comentar directamente as afirmações do Presidente da República, salientou que os trabalhadores do privado "correm muito mais risco de ir para o desemprego do que corre um funcionário da câmara municipal ou do estado".
"Além de que aos próprios trabalhadores do sector privado também foi pedido um esforço adicional de trabalharem mais tempo com o mesmo salário", acrescentou.
Por todas essas razões, Menezes defendeu que a equidade se pode construir "de várias formas e não estrita e exclusivamente olhando para as taxas e para a fiscalidade".
Confrontado com o aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego, o presidente da câmara de Gaia disse que "vai ser muito maior" nos próximos tempos.
"A política que está aí vai provocar recessão e o desemprego vai aumentar. Quem disser o contrário, está a mentir", frisou.
Destacou porém ser necessário "encontrar soluções para fazer o país crescer depois desta crise", porque, "a partir de 2013, é importante que o país esteja a crescer".
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