Pedro Passos Coelho
Para contextualizar as coisas, informo que votei no PSD (tenho é muita dificuldade em classificar-me de direita, centro ou esquerda, são conceitos pouco dinâmicos e muito dogmáticos).
Em relação ao PPC e a este governo, é óbvio que não fizeram tudo direito e vão errar muitas vezes. Mas uma diferença enorme ressalta destes 100 dias: a honestidade e a confiança que os membros do governo transpiram. Se errarem, as pessoas percebem que não é por prepotencia, arrogância, teimosia ou vaidades pessoais.
O povo não é parvo (vá lá....resistam a clichés
), e se este governo ainda está em estado de graça é porque as pessoas percepcionam honestidade. Se há valor que este povo valoriza é honestidade, sentir que se fala verdade e que não lhe estão a tentar passar a perna com trapaças e show off.
Em relação ao PPC e a este governo, é óbvio que não fizeram tudo direito e vão errar muitas vezes. Mas uma diferença enorme ressalta destes 100 dias: a honestidade e a confiança que os membros do governo transpiram. Se errarem, as pessoas percebem que não é por prepotencia, arrogância, teimosia ou vaidades pessoais.
O povo não é parvo (vá lá....resistam a clichés

Cavaco
Dizem as más linguas que a primeira reunião antes de Cavaco se candidatar pela 1ª vez decorreu em casa do Ricardo Espirito Santo e sob o patrocinio deste. Hoje considerando que as noticias referem que a troika anda nos bancos que nem gato ao bofe, pareçe que o presidente retribuiu parte do favor, muito embora pouco ou nada possa resolver.
O Cavaco é professor de economia mas até hoje ainda não consegui entender nada sobre o modelo económico de desenvolvimento que advogou e levou à prática quando era primeiro ministro.
Também estou á espera do que os bancos querem fazer. Não sei se querem vender activos, se querem recorrer ao aval do estado até 35.000 milhões ou aos tais famigerados 12.000 milhões. Até agora a estratégia pareçe ser deixar correr o tempo tentando passar entre os intervalos da chuva. O que não querem é perder soberania e não me pareçe que a troika vá nisso.
Se alguém souber algo sobre os 2 paragrafos antecedentes faça o favor de me esclareçer.
Gracias
O Cavaco é professor de economia mas até hoje ainda não consegui entender nada sobre o modelo económico de desenvolvimento que advogou e levou à prática quando era primeiro ministro.
Também estou á espera do que os bancos querem fazer. Não sei se querem vender activos, se querem recorrer ao aval do estado até 35.000 milhões ou aos tais famigerados 12.000 milhões. Até agora a estratégia pareçe ser deixar correr o tempo tentando passar entre os intervalos da chuva. O que não querem é perder soberania e não me pareçe que a troika vá nisso.
Se alguém souber algo sobre os 2 paragrafos antecedentes faça o favor de me esclareçer.
Gracias

Mares, acho que com o governo anterior também poderíamos esperar grandes diferenças ao nível dos estímulos e promoção do crescimento...
Acho que a solução concebida, aceite por todos os que assinaram o acordo, passa pela austeridade, e não por estímulos à economia... Aliás o senhor americano que veio à UE falar nisso foi logo recambiado!!
Aquela história de por Portugal a crescer 2,5% foi apenas mais um lapso linguistico... Ainda hoje PPC reconheceu que fala demais...
Apesar de não ver grandes qualidades no PPC e nos boys dos partidos que fazem parte do governo, reconheço que os ministros das finanças, da economia e o da saúde aparentam alguma competência para executar o programa da troika! O problema é quando querem ir mais além...
Apesar de tudo a minha avaliação não é negativa!
Já não posso dizer o mesmo do desempenho do PR, muito mau!
Acho que a solução concebida, aceite por todos os que assinaram o acordo, passa pela austeridade, e não por estímulos à economia... Aliás o senhor americano que veio à UE falar nisso foi logo recambiado!!
Aquela história de por Portugal a crescer 2,5% foi apenas mais um lapso linguistico... Ainda hoje PPC reconheceu que fala demais...
Apesar de não ver grandes qualidades no PPC e nos boys dos partidos que fazem parte do governo, reconheço que os ministros das finanças, da economia e o da saúde aparentam alguma competência para executar o programa da troika! O problema é quando querem ir mais além...
Apesar de tudo a minha avaliação não é negativa!
Já não posso dizer o mesmo do desempenho do PR, muito mau!
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Em 100 dias fizeram muitas coisas....
- 5 medidas de aumento de impostos
- 5 medidas de cortes nos investimentos.
- 0 medidas para promover o crescimento.
E de vez em quando lá apareçem para dizerem que são "medidas da Troika" ou que é "culpa do governo anterior".
- 5 medidas de aumento de impostos
- 5 medidas de cortes nos investimentos.
- 0 medidas para promover o crescimento.
E de vez em quando lá apareçem para dizerem que são "medidas da Troika" ou que é "culpa do governo anterior".
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
nunesvito Escreveu: Não mudamos nada,ou antes, como diz o ditado,"mudamos de moleiro,mas não mudamos de ladrão.Que diferença faz o actual do anterior? A côr do cabelo.
E quem fala assim... É miope!

tavaverquenao2 Escreveu:Esperem até o pessoal sentir no pêlo o real efeito destas medidas. Por agora há muitos que ainda estão anestesiados.
Qual é a surpresa?!... Só quem vive nas nuvens como aqueles aqueles que veem o mundo "rosa" pode ficar surpreendido com os sacrifícios e medidas duras que ai vem.
As eleições já foram á meses, são passado, mas para alguns a "dor" ainda não passou....

antes de iniciar a campanha para as legislativas P.P.C. exigiu (e muito bem)que o governo informasse a situação do país e daquilo com que os cidadãos podiam contar após eleições, até aqui tudo bem
o sr. presidente da republica toma (e muito bem) posição publica sobre este ponto.
agora....mudam-se os tempos, mudam as vontades
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=508639
.
o sr. presidente da republica toma (e muito bem) posição publica sobre este ponto.
agora....mudam-se os tempos, mudam as vontades
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nunesvito Escreveu:Isto quer dizer que o povo Português é como o sapo "quanta mais pancada apanha, mais quer apanhar".
Este senhor ganhou as eleições no pressuposto que não aumentava os impostos, aumentou-os, mentiu, mas aumenta a sua popularidade, então o povo quer mentirosos no poder. Não mudamos nada,ou antes, como diz o ditado,"mudamos de moleiro,mas não mudamos de ladrão.Que diferença faz o actual do anterior? A côr do cabelo.
Até a côr do cabelo pode não ser verdadeira

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Isto quer dizer que o povo Português é como o sapo "quanta mais pancada apanha, mais quer apanhar".
Este senhor ganhou as eleições no pressuposto que não aumentava os impostos, aumentou-os, mentiu, mas aumenta a sua popularidade, então o povo quer mentirosos no poder. Não mudamos nada,ou antes, como diz o ditado,"mudamos de moleiro,mas não mudamos de ladrão.Que diferença faz o actual do anterior? A côr do cabelo.
Este senhor ganhou as eleições no pressuposto que não aumentava os impostos, aumentou-os, mentiu, mas aumenta a sua popularidade, então o povo quer mentirosos no poder. Não mudamos nada,ou antes, como diz o ditado,"mudamos de moleiro,mas não mudamos de ladrão.Que diferença faz o actual do anterior? A côr do cabelo.
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Passos e PSD resistem à austeridade
28 Setembro 2011 | 08:35
Após cem dias de governo e de outras tantas medidas de austeridade, Passos Coelho permanece e reforça a sua posição como político com maior índice de popularidade. O PSD, por seu turno, é o único partido que sobe nas intenções de voto e tem hoje o dobro do PS.
O PSD subiu quase nove pontos no Barómetro TSF/Diário Económico e fica com o dobro das intenções de voto do PS, apesar da aplicação das medidas de austeridade por parte do Executivo.
Segundo este Barómetro realizado pela Marktest, os sociais-democratas alcançaram os 47,1% das intenções de voto, contra pouco mais de 23% dos socialistas, agora liderados por António José Seguro, que caíram quase sete pontos face ao último estudo feito na véspera das legislativas de Junho.
O PS fica, assim, com o seu pior resultado no Barómetro em quatro anos. Todos os demais partidos também perdem terreno junto do eleitorado, inclusive o CDS-PP, parceiro júnior da coligação governamental, que desce 5,7 pontos percentuais para os 4% nas intenções de voto, o resultado mais baixo do partido de Paulo Portas nos últimos três anos e meio.
Por seu lado, a CDU cai 1,7 pontos em relação a Junho para os 4%, um recuo que deixa mesmo assim a coligação liderada pelo PCP como a terceira maior força política portuguesa neste estudo.
O Bloco de Esquerda cai quase dois pontos para os 2,7%, no que é o pior resultado de sempre do partido liderado por Francisco Louçã no Barómetro.
Também a popularidade do primeiro-ministro disparou desde a sua tomada de posse, e Passos Coelho é hoje mais popular do que aquando das eleições de Junho: as opiniões negativas caíram de 46% para 32% e as positivas subiram de 33% para 45%. Pela segunda vez em 20 anos de estudos da Marktest, um líder de um partido fica à frente de um Presidente da República.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=508487
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Isto é coisa de Espanhol..................
Zapatero adia férias para acompanhar crise financeira
02 Agosto 2011 | 11:45
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
O presidente do governo espanhol deveria iniciar as suas férias, ainda hoje, na região da Andaluzia. Mas a crise financeira que o país atravessa força Zapatero a manter-se em Madrid.
José Luis Rodríguez Zapatero revelou, em comunicado, que optou por adiar as suas férias de Verão "para acompanhar de perto a evolução dos indicadores económicos".
O presidente do Governo espanhol tinha viagem marcada para hoje para o Parque Nacional de Doñana, após ter estado ontem reunido com o rei Juan Carlos para analisar a instabilidade financeira e os recentes acontecimento no mundo árabe, em especial na Síria.
Zapatero deveria estar de férias até 19 de Agosto, dia em que tem lugar o primeiro conselho de ministros após as férias de Verão e decorre a visita do Papa Bento XVI.
Espanha sob pressão
A decisão de Zapatero surge num dia em que Espanha, e também a Itália, voltam a estar sob pressão dos mercados.
No mercado secundário de dívida pública espanhola e italiana, as taxas a dez anos já estiveram a subir mais de 150 pontos base e muito próximas da barreira psicológica dos 6,5% em ambos os países.
A dinâmica é ainda mais acentuada nos prazos mais curtos, com acréscimos superiores a 200 pontos base (300 pontos no caso dos títulos italianos).
02 Agosto 2011 | 11:45
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
O presidente do governo espanhol deveria iniciar as suas férias, ainda hoje, na região da Andaluzia. Mas a crise financeira que o país atravessa força Zapatero a manter-se em Madrid.
José Luis Rodríguez Zapatero revelou, em comunicado, que optou por adiar as suas férias de Verão "para acompanhar de perto a evolução dos indicadores económicos".
O presidente do Governo espanhol tinha viagem marcada para hoje para o Parque Nacional de Doñana, após ter estado ontem reunido com o rei Juan Carlos para analisar a instabilidade financeira e os recentes acontecimento no mundo árabe, em especial na Síria.
Zapatero deveria estar de férias até 19 de Agosto, dia em que tem lugar o primeiro conselho de ministros após as férias de Verão e decorre a visita do Papa Bento XVI.
Espanha sob pressão
A decisão de Zapatero surge num dia em que Espanha, e também a Itália, voltam a estar sob pressão dos mercados.
No mercado secundário de dívida pública espanhola e italiana, as taxas a dez anos já estiveram a subir mais de 150 pontos base e muito próximas da barreira psicológica dos 6,5% em ambos os países.
A dinâmica é ainda mais acentuada nos prazos mais curtos, com acréscimos superiores a 200 pontos base (300 pontos no caso dos títulos italianos).
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Passos Coelho começa a cumprir promessas eleitorais….
… 3 Gestores por cada Empresa.
-----1 amigo do partido, 1 amigo do governo e claro um amigo do “padrinho”.
----- Bom 4 porque não estava previsto que o CDS-PP estivesse no governo.
-----Começa pela CGD.
-----Alguém deveria era lembrar o PPC que falta mandar embora os 7 que já lá estavam.
-----1 amigo do partido, 1 amigo do governo e claro um amigo do “padrinho”.
----- Bom 4 porque não estava previsto que o CDS-PP estivesse no governo.
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-----Alguém deveria era lembrar o PPC que falta mandar embora os 7 que já lá estavam.
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do “verdadeiro investidor”.
Warren Buffett
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Re: Austeridade para todos
A-330 Escreveu:O próprio primeiro-ministro comprometeu-se a usar o carro pessoal sempre que não estejam em questão funções no âmbito do seu cargo.
Os onze ministros, e todos os membros dos respectivos gabinetes, deixarão de ter direito também ao uso de cartão de crédito para pagamento de despesas de representação.
Acabou-se o bar aberto! Espero eu...

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Re: Austeridade para todos
A-330 Escreveu:O exemplo vem de cima !!! Por enquanto gosto do que vejo.
Eu também. Esperemos que continue por este caminho.
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Austeridade para todos
De acordo com o jornal “Sol”, Passos Colho quer que seja o governo a dar o exemplo e por isso decidiu cortar nas despesas dos vários gabinetes.
Desta forma, proibiu os ministros, e todos os membros do Governo, de utilizarem as viaturas oficiais ao fim-de-semana e nas deslocações pessoais.
O próprio primeiro-ministro comprometeu-se a usar o carro pessoal sempre que não estejam em questão funções no âmbito do seu cargo.
Os onze ministros, e todos os membros dos respectivos gabinetes, deixarão de ter direito também ao uso de cartão de crédito para pagamento de despesas de representação.
As medidas foram tomadas no âmbito da política de austeridade e contenção imposta no interior do próprio Governo, “para dar o exemplo, porque este tem de vir sempre de cima”, disse um membro do governo.
Passos Coelho deu, também, orientações expressas para limitar as nomeações apenas às estritamente necessárias, e para o estabelecimento de limites salariais para os requisitados.
De acordo com as novas regras, um requisitado que opte por manter o salário de origem, apenas poderá fazê-lo se este não ultrapassar em mais de 50% o salário do cargo que irá ocupar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=495013
O exemplo vem de cima !!! Por enquanto gosto do que vejo.
A330
Desta forma, proibiu os ministros, e todos os membros do Governo, de utilizarem as viaturas oficiais ao fim-de-semana e nas deslocações pessoais.
O próprio primeiro-ministro comprometeu-se a usar o carro pessoal sempre que não estejam em questão funções no âmbito do seu cargo.
Os onze ministros, e todos os membros dos respectivos gabinetes, deixarão de ter direito também ao uso de cartão de crédito para pagamento de despesas de representação.
As medidas foram tomadas no âmbito da política de austeridade e contenção imposta no interior do próprio Governo, “para dar o exemplo, porque este tem de vir sempre de cima”, disse um membro do governo.
Passos Coelho deu, também, orientações expressas para limitar as nomeações apenas às estritamente necessárias, e para o estabelecimento de limites salariais para os requisitados.
De acordo com as novas regras, um requisitado que opte por manter o salário de origem, apenas poderá fazê-lo se este não ultrapassar em mais de 50% o salário do cargo que irá ocupar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=495013
O exemplo vem de cima !!! Por enquanto gosto do que vejo.
A330
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Berluscony Escreveu:És contra ter serviços de saúde privados Berluscony ?
Claro que não! Antes pelo contrário... Agora não sou a favor de serviços de saúde privados subsidiados pelo estado!
Então presumo que sejas contra o facto de hoje podermos fazer análises ao sangue, urina, etc em qualquer laboratório que nos convenha (perto de casa, do trabalho etc.). E o mesmo para ecografias, TACs, ressonancias magneticas, etc.
Presumo que no teu entender o estado é que devia ter uma rede nacional (o que seria óptimo para distribuir jobs) ou então obrigar as pessoas a deslocações aos hospitais.
Berluscony Escreveu:Assim de repente não me lembro de uma estação que feche à hora de almoço...
Sai de Lisboa, do Porto ou de cidade de média dimensão e depois falamos.
E alguma vez contactaste com o CTT Expresso ? Compara com a concorrência nacional (Chronopost, DHL, TNT, etc) e depois diz-me o que pensas. Num lado és tratado como utente. No outro como cliente.
Já agora, também deves ter sido contra a privatização dos cartórios e a melhoria astronómica do serviço que daí veio, certo ? (isto assumindo que conheces o antes e o depois).
Berluscony Escreveu:se fecham à hora de almoço é porque não têm movimento que justifique a sua abertura,
LOL.
Berluscony Escreveu:e não serão os privados que irão alterar isso!
Já ouviste falar em concorrência e serviço ? Ainda te lembras de quando os bancos fechavam 2 horas para almoço ou eras novo demais ?
Berluscony Escreveu:A minha questão coloca-se por os CTT serem uma empresa rentável, e com um património enorme! Mas isso não interessa...
Sendo monopólio em muitas das áreas, o desafio é não ser rentável. Mas vai comparar os ROC dos CTT com o dos correios holandeses ou alemães e depois falamos.
(e também não sabia que uma empresa se mede pelo património que tem - então o problema das empresas publicas resolve-se se começarem a comprar prédios).
Berluscony Escreveu:Relativamente à minha ingenuidade, a questão é exactamente essa, eu não vejo os preços a diminuir, vejo os preços a aumentar....
Só posso concluir então que és muito novinho Berluscony, porque há 12 anos pagava-se 3 vezes mais pelo serviço de TV cabo + telefone + chamadas telefónicas + internet + comunicações móveis.
Berluscony Escreveu:Imagina que és proprietário de uma destas empresas (não precisas de imaginar porque és!), preferirias introduzir reformas radicais de forma a poder traduzir todo o seu potencial?, ou simplesmente vendias por tuta e meia?? Esta é a questão!
Mas tu és acreditas mesmo que de repente os gestores públicos vão passar a ser nomeados e avaliados pelo mérito e não por questões partidárias ?! Isso não vai acontecer, seja com o PSD, com o PS ou com outro qualquer. Esse discurso é o do BE e do PCP, com o seu romantismo sobre as empresas publicas.
Berluscony Escreveu:Alguém pensa que diminuindo o peso do estado vai pagar menos impostos??
Não porque os impostos hoje não chegam para sustentar o estado. O que temos é de diminuir o défice e ter saldo primário positivo. Entendido ? Mas se tu gostas de sustentar governos civis, institutos, organismos públicos duplicados, televisões deficitárias, empresas que servem para tachos, etc. estás no teu direitos, claro.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
DGO
Finanças autorizam membros do Governo a gastar mais
Mariana Adam e Lígia Simões
06/07/11 07:35
A DGO autoriza antecipação de duodécimos para novas secretarias de Estado.
O ministro das Finanças autorizou que os pagamentos aos membros do Governo e pessoal dos gabinetes, das novas secretarias de Estado, possam ultrapassar o limite trimestral da despesa. Em causa estão instruções para o pagamento de despesas no mês de Julho, ontem divulgadas pela Direcção-Geral do Orçamento, que deu ainda luz verde a que nestes casos seja autorizada a antecipação de duodécimos. Esta medida tem por objectivo não bloquear as despesas deste mês, já que o Orçamento do Estado não está adaptado à nova orgânica do Governo.
"Nas situações em que existam Secretarias de Estado novas, os pagamentos aos membros do Governo e pessoal dos gabinetes terá lugar pela dotação afecta ao Gabinete do ministro respectivo, numa actividade nova, estando desde já autorizada a antecipação de duodécimos que for necessária para efectuar aqueles pagamentos, bem como a ultrapassagem do limite trimestral correspondente", lê-se na circular da DGO publicada a 4 de Julho no seu site. As Finanças não esclareceram se esta instrução levará a furar o endividamento global do Estado, e ainda como irão processar os pagamentos de despesa nos próximos meses, até estarem aprovadas as leis orgânicas individuais dos ministérios.
O documento determina as regras para a libertação de créditos no mês de Julho e autoriza ainda, previamente, as secretarias-gerais, adstritas às classificações orgânicas originais do OE 2011, a proceder às alterações orçamentais que sejam necessárias para assegurar a cobertura das despesas. Embora o Conselho de Ministros tenha aprovado ontem a nova orgânica do Governo, as Finanças admitem, na circular da DGO, que não existe tempo para converter a classificação orgânica do Orçamento do Estado. Por isso, o Executivo determina que nos restantes casos a libertação de créditos, em Julho, será efectuada nas classificações orgânicas originais do OE/2011 e "de acordo com os limites trimestrais adstritos a cada uma destas orgânicas".[CORTE_EDIMPRESSA]
Reestruturação até Outubro
O secretário de Estado da Presidência afirmou, ontem, que as leis orgânicas sectoriais dos vários ministérios e a correspondente reestruturação de serviços e organismos do Estado deverão ser aprovadas em "três ou quatro meses". Em causa estão, diz, reformas que passam por fusões e eliminação de serviços. Uma reorganização de cada um dos ministérios que levará "a um emagrecimento do Estado".
Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, o ministro das Finanças não adiantou nada sobre a dispensa de funcionários públicos ou o recurso à mobilidade especial decorrente da reestruturação de serviços. "Haverá informação sobre isso no quadro da preparação do documento de ajustamento da estratégia orçamental que tem de ser publicado até ao final de Agosto e no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para 2012", respondeu Vítor Gaspar.
Segundo Marques Guedes, a Lei Orgânica do Governo ontem aprovada é "essencial para que o Governo, com cobertura legal adequada, possa começar a praticar certo tipo de actos de governação" e apenas faz "a concentração ministro a ministro das novas competências a que o redesenho da estrutura governamental obriga".
In Económico
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Bons negócios. EnglishMan
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És contra ter serviços de saúde privados Berluscony ?
Claro que não! Antes pelo contrário... Agora não sou a favor de serviços de saúde privados subsidiados pelo estado!
Por exemplo ter estações abertas à hora de almoço, em vez de um serviço publico, como hoje, que obriga os portugueses a faltarem ao seu próprio serviço quando precisam de ir aos Correios ?
Assim de repente não me lembro de uma estação que feche à hora de almoço... Acredito que existam, mas também acredito que a existirem, se fecham à hora de almoço é porque não têm movimento que justifique a sua abertura, e não serão os privados que irão alterar isso! A minha questão coloca-se por os CTT serem uma empresa rentável, e com um património enorme! Mas isso não interessa...
Se calhar eras novo (ou então já te esqueceste) de quando pagava-se uns 17 euros de mensalidade à PT, mesmo que não se fizesse uma única chamada. É um exemplo de como a concorrência veio beneficiar (e muito) o consumidor. A não ser que sejas ingénuo ao ponto de pensar que as empresas em monopólio vão voluntariedade, baixar os preços.
Desculpa?!? Concorrência? Estás a falar da concorrência concertada? ou da concorrência livre? É que antes, o estado podia interferir na gestão e indirectamente influenciar o preço de aluguer das linhas a outros operadores, permitindo o acesso aos serviços a um preço aceitável para todos (consumidores e operadores), no futuro deixas de ter esse poder e vais permitir que alguém usufrua dessa posição dominante... É isso clarividência? Relativamente à minha ingenuidade, a questão é exactamente essa, eu não vejo os preços a diminuir, vejo os preços a aumentar....
Eu o que me surpreende é que haja quem, vendo empresas públicas constantemente deficitárias e a serem usadas para dar empregos aos amigos, não se importe de continuar a pagar impostos para sustentar esses jobs. Cada um é livre de ter a sua preferência para a utilização dos seus impostos. Se essa é a tua, estás no teu direito
Eu já disse que não sou contra uma reforma racional que permita melhorar a saúde económica do estado! Agora estranho, é que as empresas avançadas, sejam todas elas altamente apetecíveis para os privados, e que nós, portugueses em vez de exigirmos uma gestão rigorosa dessas mesmas empresas, exigimos a sua alienação a preços ridículos, para beneficio de quem? dos contribuintes??
Imagina que és proprietário de uma destas empresas (não precisas de imaginar porque és!), preferirias introduzir reformas radicais de forma a poder traduzir todo o seu potencial?, ou simplesmente vendias por tuta e meia?? Esta é a questão!
Eu como tenho pouco, preferia meter mãos à obra e reformar criteriosamente...
Acredito que outros ponderem a hipótese de vender...
Essa é simples.
Porque o Estado é um péssimo gestor. Não se rege por critérios de rentabilidade nem sequer de qualidade de serviços. Rege-se por critérios políticos. Quer dizer, distribuir regalias e benesses aos comparsas a troco de apoio político.
Concordo!! Mas por isso é que está na altura de mudar!
Além disso os actuais acontecimentos põe em causa que os critérios dos privados sejam apenas critérios de rentabilidade e de qualidade... A ganância capitalista começa a ser bem evidente, e o estado não deve ficar apenas limitado à regulação de forma a não ficar refém de um mercado voraz, como está a acontecer neste momento! A participação do estado em empresas vitais, constitui um poderoso instrumento de intervenção na economia e na sociedade!
Alguém pensa que diminuindo o peso do estado vai pagar menos impostos??
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Berluscony Escreveu:Não consigo compreender essa mentalidade de que estas empresas são boas para os privados, mas terríveisl para o estado (leia-se contribuintes)...
Essa é simples.
Porque o Estado é um péssimo gestor. Não se rege por critérios de rentabilidade nem sequer de qualidade de serviços. Rege-se por critérios políticos. Quer dizer, distribuir regalias e benesses aos comparsas a troco de apoio político.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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