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Caldeirão da Bolsa

Os varios niveis de IVA

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 1/12/2011 19:20

"Não acredito que quem joga golfe deixe de vir" por causa do aumento do IVA
01 Dezembro 2011 | 17:45
Ana Torres Pereira - atp@negocios.pt

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sublinhou a importância da manutenção da taxa de IVA da hotelaria, referindo que o aumento da taxa no golfe não irá inibir os golfistas internacionais de vir jogar a Portugal.

"O turista do golfe é o turista de um nível elevado, onde a principal incidência encontra-se na hotelaria e aí o IVA é de 6%", referiu Miguel Relvas, à margem do Congresso Nacional Das Agencias de Viagens, que arrancou hoje em Viseu.

O ministro dos assuntos parlamentares considerou que o aumento da taxa de IVA do golfe de 6 para 23% não irá afastar golfistas. "É uma falsa questão", acrescentou o governante.
Recorde-se que o anterior governo havia alterado a taxa de IVA do golfe, contudo a maioria dos promotores desta actividade continuaram a aplicar a taxa reduzida. A indústria do golfe estava a tentar que o governo abrisse uma excepção neste campo, o que não veio a ocorrer.
"Tivemos o cuidado de manter na hotelaria com os actuais valores do IVA para que o turismo continuasse a ser concorrencial", afirmou Miguel Relvas. Já quanto à restauração que vê a sua taxa aumentar, o ministro não quis comentar, apenas referiu que "não há plano B para sairmos das circunstâncias em que estamos".
 
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por Elias » 18/10/2011 23:44

Portagens nas pontes continuam com IVA reduzido
Rita Paz e Nuno Miguel Silva
18/10/11 17:08
economico

Nem tudo são más notícias. O Governo decidiu manter a taxa de IVA mínima de 6% nas pontes.

A subida da taxa mínima de IVA de 6% nas portagens sobre as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama está posta de parte. Contactado pelo Económico, o Ministério da Economia garantiu que "o IVA nas pontes mantém-se nos 6%".

O IVA nas pontes escapa assim a uma ampla reestruturação fiscal proposta no Orçamento para 2012, com bens como margarinas, iogurtes e compotas a passarem de 6 para 23%. Foi também o que aconteceu com a electricidade e o gás.

As alterações às taxas do IVA inserem-se numa obrigação que o Governo assumiu no memorando de entendimento com a 'troika' e que prevê uma racionalização das taxas deste imposto de forma a conseguir uma receita extra de 410 milhões de euros.

A subida da taxa de IVA nas pontes dos actuais 6% para o escalão máximo de 23% poderia render aos cofres do Estado cerca de dez milhões de euros por ano. Isto sem contar com o decréscimo de tráfego e, portanto, de receitas, que esta medida iria certamente originar.

A maior questão é, e sempre foi, do foro político e social, tendo em conta a delicadeza das questões que as portagens nas pontes, nomeadamente na 25 de Abril, sempre colocaram, tendo chegado a ajudar a derrubar o último Governo de Cavaco Silva, em 1994. Foi, aliás, essa a razão que levou diversos Governos portugueses a encetar diversas batalhas em Bruxelas em defesa desta taxa reduzida de IVA nas pontes por questões sociais, situação que sempre se manteve até hoje.
 
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por Elias » 18/10/2011 18:07

Governo mantém IVA do golfe nos 23
18 Outubro 2011 | 17:55
Ana Torres Pereira - atp@negocios.pt

O Governo irá manter a taxa de IVA a aplicar à pratica do golfe nos 23%, contrariando a exigência do sector que continua a cobrar os 6%, confirmou ao Negócios, fonte oficial das Finanças.

Na proposta do Orçamento do Estado para 2012, o Governo não faz qualquer referência à taxa de IVA a aplicar à pratica do golfe, mas o Ministério das Finanças confirma a manutenção nos 23%.

O anterior Executivo havia agravado o IVA a aplicar o golfe passando de taxa reduzida para taxa máxima. No entanto, a maioria dos players do mercado está a aplicar a taxa de 6%.

Quanto à hotelaria que temia que a taxa a aplicar passasse dos 6% para os 23%, o OE para 2012 não faz qualquer referência, mas as Finanças asseguram que esta se manterá nos 6%. Já a restauração passará a aplicar a taxa máxima dos 23%.

Apesar de ter sido poupada, a hotelaria irá sofrer indirectamente com o agravamento da taxa de IVA quer dos restaurantes como do golfe, como já referiu Cristina Siza Vieira, directora executiva da Associação da Hotelaria de Portugal.
 
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por Automech » 18/10/2011 1:23

Saiba tudo sobre as alterações ao IVA
17 Outubro 2011 | 15:45

Sumos mantêm-se na taxa reduzida e água mineral engarrafada passa para a taxa intermédia, de 13%. Veja aqui os produtos que vão ter o IVA agravado.

O Governo manteve-se firme na intenção de taxar a restauração a 23% de IVA. Também os espectáculos e manifestações desportivas, como o cinema e o futebol, por exemplo, passam para a taxa máxima do imposto.

Nessa linha, os produtos alimentares pré-congelados, como massas, pizzas, sandes, também saem da taxa intermédia, onde estavam até agora.

Os refrigerantes, como a Coca-Cola, saem da lista reduzida, mas o Executivo manteve nos 6% os sumos naturais.

O vinho, tal como o primeiro-ministro já havia anunciado, mantém-se na taxa intermédia de 13%.

Os livros e os jornais também não verão a tributação aumentada.

De 6% para 13%

* Águas de nascente, águas minerais, medicinais e de mesa ainda que reforçadas ou adicionadas de gás carbónico ou de outras substâncias.

De 6% para 23%

* Bebidas e sobremesas lácteas;

* Iogurtes de soja;

* Refrigerantes e xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos;

* Batata fresca descascada, inteira ou cortada, pré-frita, refrigerada, congelada, seca ou desidratada, ainda que em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura;

* Espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos;

* Ráfia natural

De 13% para 23%

* Conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura ou calda e suas compotas, geleias, marmeladas ou pastas;

* Frutas e frutos secos, com ou sem casca;

* Conservas de produtos hortícolas, designadamente em molhos, vinagre ou salmoura e suas compotas;

* Óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares);

* Margarinas de origem animal e vegetal;

* Café verde ou cru, torrado, em grão ou em pó e seus sucedâneos e misturas;

* Produtos preparados à base de carne, peixe, legumes ou produtos hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandes e sopas, ainda que apresentadas no estado de congelamento ou pré-congelamento e refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio;

* Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes;

* Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de milho moído e frito ou de fécula de batata, em embalagens individuais;

* Aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados a:

a) Captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica;

b) Captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia;

c) Produção de energia a partir da incineração ou transformação de detritos, lixo e outros resíduos;

d) Prospecção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimento da descoberta de petróleo e gás natural;

e) Medição e controlo para evitar ou reduzir as diversas formas de poluição.

* Prestação de serviços de alimentação e bebidas (restauração)

* Gasóleo de aquecimento.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=512613
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Mesmo nesse

por Josytoc » 17/10/2011 2:37

Mesmo nesse vai subir o IA. :mrgreen:
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por MarcoAntonio » 15/10/2011 23:53

Elias Escreveu:Com tantos aumentos de IVA sobre tudo e mais alguma coisa ocorreu-me o seguinte: será que o IVA sobre o golfe, esse bem de 1ª necessidade, vai continuar nos 6%?


Segundo a RTP, só na versão TDI...

:mrgreen:




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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Pois...

por Josytoc » 15/10/2011 1:38

Pois era bom que fosse assim mas...

Parece-me que o Marco António se está a esquecer (ou pelo menos mitigar) da capacidade inventiva do português que nesta área é quase inultrapassável. Consegue surpreender qualquer um. :shock:
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por Elias » 14/10/2011 22:38

Com tantos aumentos de IVA sobre tudo e mais alguma coisa ocorreu-me o seguinte: será que o IVA sobre o golfe, esse bem de 1ª necessidade, vai continuar nos 6%?
 
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por Elias » 14/10/2011 22:35

IVA dos livros fica nos 6% e dos espectáculos aumenta para 23%
14 Outubro 2011 | 16:36
Lusa

O livro vai manter a taxa reduzida de IVA de 6% em 2012, confirmou à Lusa o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, que se encontra de visita à Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha.

Os bilhetes de ingresso em todos os espectáculos, no entanto, vão passar a ser sujeitos à taxa de IVA de 23%, segundo a proposta preliminar do Orçamento do Estado para 2012 a que a Lusa teve acesso, não sendo conhecidas ainda as eventuais excepções a este regime.

Fonte da Secretaria de Estado da Cultura reforçou à Lusa esta perspectiva, chamando a atenção para o facto de a proposta do OE2012 incidir sobre "todos os espectáculos", o que engloba necessariamente ingressos em concertos de música, sessões de cinema, espectáculos de dança ou de teatro.

O preço dos bilhetes para cinema e espectáculos ao vivo tinham até aqui IVA a 6%.
 
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por Elias » 12/9/2011 18:49

Tenho alguma dificuldade em entender porque é que acabam com o IVA reduzido nas pontes mas não acabam com a subsidiação na Ponte 25 de Abril, que já devia ter sido extinta há 13 anos.
 
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por Elias » 12/9/2011 2:22

Subida do IVA nas pontes pode render dez milhões ao Estado
Nuno Miguel Silva
12/09/11 00:05

Alteração da taxa de IVA mínima de 6% nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama está em análise e pode ir até à taxa máxima de 23%.

A subida da taxa mínima de IVA de 6% nas portagens sobre as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama é uma probabilidade cada vez mais real. Segundo diversas fontes do sector contactadas pelo Diário Económico, vai ganhando força entre o Governo a defesa de que essa alteração do IVA passe para a taxa máxima, actualmente nos 23%.

Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da Estradas de Portugal escusou-se a comentar esta questão. Mas é certo que a concessionária-mãe do parque rodoviário nacional está a estudar este cenário, segundo indicação da tutela conjunta do Ministério da Economia e das Finanças.

A subida da taxa de IVA dos actuais 6% para o escalão máximo dos 23% poderá render aos cofres do Estado qualquer coisa como cerca de dez milhões de euros por ano, sem contar com o efeito negativo do decréscimo de receitas de tráfego que esse aumento de custos para o utilizador poderá gerar, pelo menos
 
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por MarcoAntonio » 8/9/2011 3:01

Uma correcção, uma vez que o que eu estava a escrever não está realmente inteiramente correcto: as empresas podem emitir talões de venda para transacções a dinheiro até 10 euros e mais alguns casos, isto é regido pelo artigo 40 do código do IVA que coloquei em cima.

Mas trata-se de um documento oficial, que segue regras bastante semelhantes à factura, portanto é meio acessório se é factura ou talão pois trata-se em qualquer um dos casos de um documento que depois vai servir para apurar o imposto.

Mesmo neste caso, não podem recusar emitir a factura, caso o cliente peça, como se pode ler aqui e é importante voltar a mencionar:


4 - Os retalhistas e prestadores de serviços abrangidos pela dispensa de facturação prevista no n.º 1 estão sempre obrigados a emitir factura quando transmitam bens ou serviços a sujeitos passivos do imposto, bem como a adquirentes não sujeitos passivos que exijam a respectiva emissão.

(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro. Ver redacção anterior).





E desde há algum tempo, as empresas acima de um determinado nível de facturação (100 mil euros anuais) são obrigadas a utilizar software certificado, que supostamente não permite "aldrabices", como se pode ler nesta notícia de 2009:

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=1372700

Portanto, para sumarizar, exceptuando micro-empresas com facturação reduzida, os talões de venda são obrigatoriamente passados com a mesma aplicação que emite as facturas e sujeitos a um controlo semelhante. Para todos efeitos, é uma factura "mais simples".



Claro que isto ainda deixa algum espaço para fuga, particularmente empresas "muito pequenas" que declarem valores anuais bastante baixos, onde inclusivamente ainda se podem emitir documentos "à mão". Aqui o busílis da questão é quando se conseguem fazer passar por "muito pequenas" precisamente... porque fogem!
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por MarcoAntonio » 8/9/2011 2:35

Lion_Heart Escreveu:Pronto , la estas tu com o teu mau feitio


Esclarece do que é que estás a falar por favor...


Lion_Heart Escreveu:Se é Obrigatorio porque só uma pequena (mas poe pequena nisso) percentagem de estabelecimentos poe a dita na mesa ou no balcão.


Porque a maior parte pretende fugir a parte do imposto. E é apenas a parte, porque eles vão emitir documentos, mesmo quando não os entregam... os documentos contudo não têm as transacções reais mas o montante que eles querem lá por e declarar.


Lion_Heart Escreveu:Mas os ditos fiscais nada veem , ou eles nao almoçam ou vao aos cafes? E aos bares e discotecas?( aqui é que é fugir)


Por acaso almoçam, para caçar infractores. O que já deu polémica...

Eu até ia jurar que tinhas participado num tópico que foi precisamente sobre esse tema, mas posso estar equivocado, admito.



Consulta aqui o código do IVA e diz lá se encontras alguma excepção aberta para a restauração quanto à obrigatoriedade de emitir documentos nas transacções de bens e serviços:

http://www.igf.min-financas.pt/inflegal ... Indice.htm
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por Lion_Heart » 8/9/2011 2:27

Pronto , la estas tu com o teu mau feitio

Se é Obrigatorio porque só uma pequena (mas poe pequena nisso) percentagem de estabelecimentos poe a dita na mesa ou no balcão.

A dita "consulta de mesa" devia ser (a existir) para controle interno e não para dar aos clientes.

Mas os ditos fiscais nada veem , ou eles nao almoçam ou vao aos cafes? E aos bares e discotecas?( aqui é que é fugir)

Ja te disse que em Espanha , por grande parte da europa e ate no Brasil aparece sempre uma factura , porque senão ja sabem , se forem apanhados a multa é grande.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por MarcoAntonio » 8/9/2011 2:08

Lion_Heart Escreveu:
se fosse obrigatorio os restaurantes e cafés não te davam um papel a dizer "consulta de mesa



Lion, estás a baralhar tudo...
:wink:

É obrigatório. Os restaurantes têm de emitir factura obrigatoriamente, não fazê-lo é ilegal...

Claro que muitos... enfim, esquecem-se!
:mrgreen:


O talão de mesa é um documento de controlo interno, como muitos outros que são utilizados noutras áreas de negócio. Quando não pretendem passar factura usam-no (também) para te apresentar a conta. Mas não há nada de mal no talão em si e era absurdo proibi-lo. E não, não é legal "ficarem-se" pelo talão...

De resto, se tu quiseres factura pedes. Duvido que algum restaurante se recuse a passar-te factura se pedires. Mas se recusar, chama a polícia que antes de terminares o telefonema, tens a factura na mão!

:lol:
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por Lion_Heart » 8/9/2011 1:59

paulop2009 Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Aposto que se o Estado de uma vez por todas obrigasse a restauraçao e os cafés a emitir factura/recibo para toda e qualquer transacção não seria preciso esta medida.



Mas isso não é já obrigatório?? Bem sei que pouco se cumpre, mas em termos de "obrigatoriedade" pensava que já era? Podes explicar melhor?



se fosse obrigatorio os restaurantes e cafés não te davam um papel a dizer "consulta de mesa - não serve como factura" . Ou então é como digo, o Estado é conivente e depois pagam todos para uma minoria fugir e viver a grande (ex: medicos , advogados , restaurantes , empreiteiros, etc.)

Alias agora querem por o vinho a 23% , ora se nos restaurantes o preço da garrafa é 300 a 400% superior ao supermercado (ainda sera menos no distribuidos) , para onde ira?

Se a cobrança fosse rigorosa e penalizadora viviamos todos melhor e com emnos impostos, mas é como eu digo a um amigo meu que é fiscal das finanças:
voces vão investigar sempre os mesmo , ou seja os pobres coitados que nao tem quem os defenda .
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por paulop2009 » 7/9/2011 8:23

Lion_Heart Escreveu:
Aposto que se o Estado de uma vez por todas obrigasse a restauraçao e os cafés a emitir factura/recibo para toda e qualquer transacção não seria preciso esta medida.



Mas isso não é já obrigatório?? Bem sei que pouco se cumpre, mas em termos de "obrigatoriedade" pensava que já era? Podes explicar melhor?
 
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por Lion_Heart » 7/9/2011 4:58

Voltamos ao mesmo. Não se encara o touro de frente e depois que paga é sempre o pato (contribuinte).

Aposto que se o Estado de uma vez por todas obrigasse a restauraçao e os cafés a emitir factura/recibo para toda e qualquer transacção não seria preciso esta medida.

Mas não, continua sempre pela forma mais facil (taxar o idiota).
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por Elias » 7/9/2011 0:21

Governo estuda IVA a duas velocidades para a restauração
07 Setembro 2011 | 00:01
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt

Alimentação pode descer para a taxa reduzida, passando as bebidas a suportar 23%, à semelhança do que já acontece noutros países europeus.

O IVA que aparece na factura de um restaurante, e que actualmente é de 13%, pode passar a vir com duas taxas diferentes: a reduzida, de 6%, para as prestações de serviços de alimentação, e a normal, de 23%, para a prestação de serviços de bebidas. A medida está a ser estudada pelo Executivo no quadro de “transferência de categorias de bens e serviços das taxas de IVA reduzida e intermédia para taxas mais elevadas” prevista no memorando assinado com a troika e integrar-se-ia num quadro de eliminação da taxa intermédia do imposto, em que os produtos actualmente nos 13% seriam distribuídos entre as taxas normal e reduzida.
 
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por Elias » 3/6/2011 14:13

Portas evita arriscar propostas para fiscalidade no turismo

30.05.2011 - 14:38 Por Sofia Rodrigues - publico.pt

Paulo Portas tem o recado bem estudado para fazer passar a ideia de que é necessário apostar em áreas como o turismo e “olhar para a competitividade fiscal” para promover o crescimento económico.

Mas instado a revelar propostas fiscais concretas, o líder do CDS opta pela prudência. Paulo Portas não arrisca defender uma subida do IVA no golf ou uma descida para a restauração. “Não estou na DGCI [Direcção-Geral de Contribuições e Impostos]. Preciso de ver primeiro”, respondeu aos jornalistas. Portas acrescentou que não diz “coisas menos pensadas” no que toca a impostos e contribuições numa referência indirecta aos zigue-zagues do PSD sobre a Taxa Social Única e também sobre a qual o CDS optou pela prudência sem avançar qualquer número de redução.

O líder do CDS visitou esta manhã a Escola Superior de Hotelaria e Turismo, em Seia, e depois uma unidade de cuidados continuados de uma associação de beneficência, em Gouveia. Nesta instituição, Paulo Portas voltou a falar no “forte compromisso social” do CDS, defendendo uma “aliança” entre Estado, instituições particulares de solidariedade social e iniciativa privada. “O social ser só o Estado, isso não chega para as necessidades”, sustentou.

Já à hora de almoço, a caravana do CDS fez uma arruada na Guarda e esta tarde Paulo Portas encontra-se com empresários da região
 
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por Elias » 11/5/2011 21:19

O Sócrates acabou de dizer (no debate) que não quer mexer nas taxas intermédias de IVA porque ia prejudicar a indústria que mais contribui para as nossas exportações que é o turismo.

Ai tanta demaogia :roll:

A hotelaria paga 6%

O transporte (aéreo ou terrestre) paga 6%

Só a restauração paga 12%, mas mesmo aqui fica por demonstrar que o aumento do IVA tenha reflexo no preço final. E fica por provar que mesmo que o preço final das refeições aumente, isso tenha realmente reflexo nas exportações. Enfim, são tudo suposições não fundamentadas...
 
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por greeneon » 24/3/2011 20:25

Mayonese Hellmans 450gr - 1.52 eur
Crema verduras ligeresa 0,5l- 1.57
Polpa tomate (marca branca) 0,5l - 0.49
Panrico 450gr. - 0.99
Gel Banho aloe vera (marca galega) 600ml - 1.74
Nivea roll on men 50ml - 1.99 (tanto o cool kick como o dry impact)
Cerveja Corona 33cl.- 1.15
Baguete artesana 250gr. - 0.75
_________________

Ando farto desta conversa que os preços em espanha são mais baixos..eu vou todas as semanas a Valença em trabalho e farto me de ver carros espanhóis no intermarché e no lidl na parte portuguesa..

No intermarche o panrico de 600g custa 0.75$ o gel de banho 750ml de dove custa 1.99
Nivea roll 1.99
Cerveja corona 1.16..mas esteve em folheto a 0.99$
A famosa baguete do intermarche custa apenas 0.40$

Das duas uma ou eu sei comprar ou alguém não sabe..detesto que falem sem conhecimento de causa.. já agora o vinho compra onde..os legumes e fruta..

Existem produtos mais baratos mas poucos devido a concorrência de fronteira..a única coisa que realmente leva muita gente a atravessar a ponte de Valença e o corte inglês de Vigo..e o outlet agora os supermercados..
 
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Re: Meu rico peixinho

por pocoyo » 24/3/2011 18:38

dfviegas Escreveu:Espadarte e Salmão com taxa agravada. E pá não me lixem o salmão é um dos peixes mais saudáveis para comer.


E a sardinha, já experimentaste?
Aqui contava o interesse nacional.
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Meu rico peixinho

por dfviegas » 24/3/2011 18:35

Espadarte e Salmão com taxa agravada. E pá não me lixem o salmão é um dos peixes mais saudáveis para comer.
 
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Era de repor

por eba » 24/3/2011 18:27

Pois a taxa de 30% era de repor, não tanto pela categoria do produto mas antes pelo seu preço base:

Assim 1 garrafa de vinho de Porto que custe 5-10 euros não é de estranhar; agora uma garrafa de 200 ou mais deixa de cumprir o seu objectivo principal, passa a ser um objecto de luxo.

carros com preços superiores a 100.000 euros (ou seja é como se fosse um apartamento t1 com rodas)
 
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