Portugal Telecom - Tópico Geral
JP Morgan corta preço-alvo da Portugal Telecom para 6,80 euros
05 Setembro 2011 | 12:43
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
O dividendo intercalar de Dezembro e o aumento do endividamento da Portugal Telecom levou o banco norte-americano a reduzir o "target" da operadora, na sequência dos resultados trimestrais apresentados na semana passada.
O JP Morgan Cazenove reiterou a recomendação “neutral” para a Portugal Telecom mas desceu o preço-alvo para 6,80 euros por acção (anteriormente 7,40 euros).
O banco de investimento inclui no preço-alvo a distribuição do dividendo intercalar em Dezembro, a primeira tranche da remuneração accionista de 2011 e será distribuída ainda este ano. O JP Morgan estima que esse dividendo terá o valor de 0,33 euros por acção.
No rescaldo da apresentação dos resultados da operadora, o banco de investimento salienta também o aumento do endividamento estimado para o final do ano, em parte relacionado com o investimento na Oi.
Pela positiva, o JP Morgan destaca que “a melhoria da rentabilidade com a redução dos custos em linha fixa e móvel, que excedeu as nossas expectativas”, escreve o analista Daniel Morris em nota de investimento a que o Negócios teve acesso. Essa constatação levou o banco a subir em 1% as estimativas de EBITDA anual.
As acções da Portugal Telecom estão a cair 0,12% para 5,84 euros, uma queda inferior à do índice nesta altura (2,15%).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=504501
05 Setembro 2011 | 12:43
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
O dividendo intercalar de Dezembro e o aumento do endividamento da Portugal Telecom levou o banco norte-americano a reduzir o "target" da operadora, na sequência dos resultados trimestrais apresentados na semana passada.
O JP Morgan Cazenove reiterou a recomendação “neutral” para a Portugal Telecom mas desceu o preço-alvo para 6,80 euros por acção (anteriormente 7,40 euros).
O banco de investimento inclui no preço-alvo a distribuição do dividendo intercalar em Dezembro, a primeira tranche da remuneração accionista de 2011 e será distribuída ainda este ano. O JP Morgan estima que esse dividendo terá o valor de 0,33 euros por acção.
No rescaldo da apresentação dos resultados da operadora, o banco de investimento salienta também o aumento do endividamento estimado para o final do ano, em parte relacionado com o investimento na Oi.
Pela positiva, o JP Morgan destaca que “a melhoria da rentabilidade com a redução dos custos em linha fixa e móvel, que excedeu as nossas expectativas”, escreve o analista Daniel Morris em nota de investimento a que o Negócios teve acesso. Essa constatação levou o banco a subir em 1% as estimativas de EBITDA anual.
As acções da Portugal Telecom estão a cair 0,12% para 5,84 euros, uma queda inferior à do índice nesta altura (2,15%).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=504501
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Abrandamento económico em Portugal penaliza receitas da TMN
31 Agosto 2011 | 09:32
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt
As receitas operacionais da TMN caíram no primeiro semestre. Já o Meo manteve uma evolução positiva.
As condições económicas adversas que se vivem em Portugal afectaram negativamente as receitas operacionais da TMN na primeira metade do ano. Ainda assim, a operadora móvel da Portugal Telecom conseguiu adicionar novos clientes no período.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a TMN registou uma quebra de 11,6% das receitas operacionais, para 609,7 milhões de euros. Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a PT justifica este desempenho com as condições económicas adversas no mercado nacional.
Deste modo, a quebra das receitas foi determinada pelas menores receitas de clientes, devido às condições económicas, incluindo o aumento do IVA e ao aumento da popularidade dos planos tribais, menores receitas de interligação e menores vendas de equipamentos.
Ainda assim, a PT destaca que “as receitas de dados na TMN aumentaram 4,6% face ao 1S10 e representavam 27,3% das receitas de serviços), devido ao desempenho sólido dos pacotes de dados “internetnotelemóvel”, que continuaram a demonstrar um crescimento forte, explicado pelo sucesso comercial do “e nunca mais acaba” e pelo aumento da penetração de smartphones”.
Na rede fixa, apesar da descida das receitas, a televisão por subscrição continua a ter um contributo positivo para as contas da empresa, com o Meo a manter uma evolução positiva no mercado nacional.
“As receitas de retalho aumentaram 0,9% face ao primeiro semestre de 2010, de 484 milhões de euros para 488 milhões de euros, em resultado do forte e contínuo desempenho da oferta triple-play do Meo (voz, dados e TV por subscrição), que está a impulsionar o sólido desempenho das linhas telefónicas e das receitas do segmento de TV por subscrição de banda larga fixa”, adianta a operadora.
De acordo com o comunicado, “a oferta Meo da PT continua a beneficiar de uma forte procura, tendo atingido uma quota de mercado estimada de 32%”.
Meo e TMN conquistam novos clientes O Meo conquistou 217 mil novos clientes nos primeiros seis meses do ano, chegando aos 919 mil utilizadores deste serviço de televisão por subscrição. O crescimento de clientes aconteceu também na Banda Larga Fixa (ADSL).
Por outro lado, foi precisamente a Banda Larga Móvel que permitiu que a TMN terminasse o mês de Junho com 7,3 milhões de clientes, uma subida de 65 mil novos utilizadores.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503779
PT acredita que vai chegar a um milhão de subscritores de tv até final do ano
31 Agosto 2011 | 16:39
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
A operadora fechou o semestre com 919 mil subscritores.
A Portugal Telecom acredita que até ao final do ano vai conseguir ter um milhão de subscritores de televisão, segundo afirmou hoje Zeinal Bava, presidente da operadora em conferência telefónica com analistas.
"Estamos confiantes que no final do ano teremos um milhão de subscritores, caminhando para a liderança na televisão paga", declarou.
No primeiro semestre, o Meo fechou com 919 mil clientes de televisão.
Zeinal Bava tem dito pretender ser líder no mercado de televisão por subscrição. Chegou a apontar o ano de 2012 para atingir essa liderança.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503895
31 Agosto 2011 | 09:32
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt
As receitas operacionais da TMN caíram no primeiro semestre. Já o Meo manteve uma evolução positiva.
As condições económicas adversas que se vivem em Portugal afectaram negativamente as receitas operacionais da TMN na primeira metade do ano. Ainda assim, a operadora móvel da Portugal Telecom conseguiu adicionar novos clientes no período.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a TMN registou uma quebra de 11,6% das receitas operacionais, para 609,7 milhões de euros. Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a PT justifica este desempenho com as condições económicas adversas no mercado nacional.
Deste modo, a quebra das receitas foi determinada pelas menores receitas de clientes, devido às condições económicas, incluindo o aumento do IVA e ao aumento da popularidade dos planos tribais, menores receitas de interligação e menores vendas de equipamentos.
Ainda assim, a PT destaca que “as receitas de dados na TMN aumentaram 4,6% face ao 1S10 e representavam 27,3% das receitas de serviços), devido ao desempenho sólido dos pacotes de dados “internetnotelemóvel”, que continuaram a demonstrar um crescimento forte, explicado pelo sucesso comercial do “e nunca mais acaba” e pelo aumento da penetração de smartphones”.
Na rede fixa, apesar da descida das receitas, a televisão por subscrição continua a ter um contributo positivo para as contas da empresa, com o Meo a manter uma evolução positiva no mercado nacional.
“As receitas de retalho aumentaram 0,9% face ao primeiro semestre de 2010, de 484 milhões de euros para 488 milhões de euros, em resultado do forte e contínuo desempenho da oferta triple-play do Meo (voz, dados e TV por subscrição), que está a impulsionar o sólido desempenho das linhas telefónicas e das receitas do segmento de TV por subscrição de banda larga fixa”, adianta a operadora.
De acordo com o comunicado, “a oferta Meo da PT continua a beneficiar de uma forte procura, tendo atingido uma quota de mercado estimada de 32%”.
Meo e TMN conquistam novos clientes O Meo conquistou 217 mil novos clientes nos primeiros seis meses do ano, chegando aos 919 mil utilizadores deste serviço de televisão por subscrição. O crescimento de clientes aconteceu também na Banda Larga Fixa (ADSL).
Por outro lado, foi precisamente a Banda Larga Móvel que permitiu que a TMN terminasse o mês de Junho com 7,3 milhões de clientes, uma subida de 65 mil novos utilizadores.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503779
PT acredita que vai chegar a um milhão de subscritores de tv até final do ano
31 Agosto 2011 | 16:39
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
A operadora fechou o semestre com 919 mil subscritores.
A Portugal Telecom acredita que até ao final do ano vai conseguir ter um milhão de subscritores de televisão, segundo afirmou hoje Zeinal Bava, presidente da operadora em conferência telefónica com analistas.
"Estamos confiantes que no final do ano teremos um milhão de subscritores, caminhando para a liderança na televisão paga", declarou.
No primeiro semestre, o Meo fechou com 919 mil clientes de televisão.
Zeinal Bava tem dito pretender ser líder no mercado de televisão por subscrição. Chegou a apontar o ano de 2012 para atingir essa liderança.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503895
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Resultados
Analistas aplaudem receitas reportadas pela PT
31 Agosto 2011 | 10:48
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt
Os bancos de investimento realçam a resistência da operadora no mercado doméstico, apesar da descida das receitas.
As receitas da Portugal Telecom registadas no primeiro semestre superaram as estimativas dos analistas, que destacam o bom controlo de custos levado a cabo pela empresa. Ainda assim, o resultado líquido ficou aquém das expectativas.
A Portugal Telecom apresentou hoje as contas referentes aos primeiros seis meses do ano, onde reportou uma quebra dos lucros de 14%, com o resultados líquido a atingir os 227,9 milhões de euros. Já as receitas dispararam 45% para 2,7 mil milhões de euros e o EBITDA avançou para mil milhões de euros.
Embora a maioria dos analistas destaque que não há grandes surpresas, uma vez que os números referentes à actividade doméstica e os resultados da Oi já eram conhecidos, destacam o bom desempenho ao nível das receitas e do EBITDA.
No mercado doméstico, a PT “reportou receitas e EBITDA acima das nossas expectativas: as receitas ficaram 1,7% acima das expectativas e o EBITDA ficou 2,7% acima das nossas estimativas, indicando um bom controlo de custos da administração”, refere o Espírito Santo Investment Bank numa análise aos resultados da empresa.
A equipa de “research” liderada por Nuno Matias acrescenta ainda que a operadora liderada por Zeinal Bava está a mostrar-se resistente no mercado doméstico e, “embora a Oi ainda não esteja a mostrar maiores melhorias no seu perfil operacional, acreditamos que todos os passos necessários para uma recuperação na companhia estão a ser tomados”.
Por tudo isto, o banco de investimento acredita que a empresa oferece “valor fundamental”, reiterando a recomendação de compra e o preço-alvo de 7,8 euros por acção.
Também o Millennium IB destacou as receitas e EBITDA acima das estimativas, embora os lucros tenham ficado 15% abaixo das expectativas da casa de investimento, devido a efeitos cambiais e aos impostos mais elevados.
Para o BPI, os números reportados estão em linha com o que já era antecipado pelo mercado, remetendo as atenções para a conference call que terá lugar hoje à tarde.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503793
Analistas aplaudem receitas reportadas pela PT
31 Agosto 2011 | 10:48
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt
Os bancos de investimento realçam a resistência da operadora no mercado doméstico, apesar da descida das receitas.
As receitas da Portugal Telecom registadas no primeiro semestre superaram as estimativas dos analistas, que destacam o bom controlo de custos levado a cabo pela empresa. Ainda assim, o resultado líquido ficou aquém das expectativas.
A Portugal Telecom apresentou hoje as contas referentes aos primeiros seis meses do ano, onde reportou uma quebra dos lucros de 14%, com o resultados líquido a atingir os 227,9 milhões de euros. Já as receitas dispararam 45% para 2,7 mil milhões de euros e o EBITDA avançou para mil milhões de euros.
Embora a maioria dos analistas destaque que não há grandes surpresas, uma vez que os números referentes à actividade doméstica e os resultados da Oi já eram conhecidos, destacam o bom desempenho ao nível das receitas e do EBITDA.
No mercado doméstico, a PT “reportou receitas e EBITDA acima das nossas expectativas: as receitas ficaram 1,7% acima das expectativas e o EBITDA ficou 2,7% acima das nossas estimativas, indicando um bom controlo de custos da administração”, refere o Espírito Santo Investment Bank numa análise aos resultados da empresa.
A equipa de “research” liderada por Nuno Matias acrescenta ainda que a operadora liderada por Zeinal Bava está a mostrar-se resistente no mercado doméstico e, “embora a Oi ainda não esteja a mostrar maiores melhorias no seu perfil operacional, acreditamos que todos os passos necessários para uma recuperação na companhia estão a ser tomados”.
Por tudo isto, o banco de investimento acredita que a empresa oferece “valor fundamental”, reiterando a recomendação de compra e o preço-alvo de 7,8 euros por acção.
Também o Millennium IB destacou as receitas e EBITDA acima das estimativas, embora os lucros tenham ficado 15% abaixo das expectativas da casa de investimento, devido a efeitos cambiais e aos impostos mais elevados.
Para o BPI, os números reportados estão em linha com o que já era antecipado pelo mercado, remetendo as atenções para a conference call que terá lugar hoje à tarde.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503793
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
pmpcpinto Escreveu:Elias Escreveu:Aqui vai o gráfico solicitado.
A linha horizontal a traço interrompido (5,65) assinala a zona que não foi quebrada em fecho após as quedas recentes.
Elias,
É possível encontrar resistências? Os 6,00 euros podem estar a funcionar como resistência?
Pedro
Creio que sim (no curto prazo).
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Lucros da PT deslizam 14% no primeiro semestre (act)
31 Agosto 2011 | 07:59
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt
As receitas operacionais cresceram para 2,7 mil milhões de euros e o EBITDA avançou para mil milhões de euros no primeiro semestre de 2011. Resultado líquido caiu para 227,9 milhões de euros.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora explica que, “em resultado da transacção da Vivo em 27 de Setembro de 2010, a PT ajustou as suas demonstrações financeiras de 2010, de forma a reconhecer a Vivo como operação descontinuada e, após a aquisição em 28 de marco de 2011 de uma participação de 25,3% na Oi e de uma participação de 14,1% na Contax, a PT consolidou proporcionalmente os activos e passivos dessas participações na sua demonstração da posição financeira em 31 de marco de 2011 e a demonstração de resultados desde 1 de Abril de 2011"
O resultado líquido da operadora liderada por Zeinal Bava (na foto) desceu, assim, 13,8%, de 264,5 milhões de euros, nos primeiros seis meses de 2010, para 227,9 milhões de euros, entre Janeiro e Junho do presente ano.
A operadora adianta ainda que a quebra dos lucros foi afectada por efeitos cambiais, devido à desvalorização do dólar face ao euro.
Já as receitas operacionais da PT quase duplicaram. Nesta rúbrica, a empresa de telecomunicações conseguiu alcançar 2,7 mil milhões de euros, reflectindo a consolidação da Oi, o que não aconteceu no semestre homólogo, quando estava a ser consolidada a 50% a Vivo, que foi vendida à Telefónica.
No final de Julho, a operadora tinha divulgado já resultados preliminares do semestre, excluindo as operações no Brasil. Nessa altura, foi anunciado que as receitas semestrais da Portugal Telecom nos mercados fora do Brasil tinham descido mais de 5%.
Contudo, tendo em conta que 59% das receitas da PT são originadas a nível internacional, com um contributo de 55% do Brasil, as receitas operacionais contando com este mercado sul-americano subiram 45% para 2,7 mil milhões de euros no referido período.
O EBITDA da operadora chegou aos mil milhões de euros entre Janeiro e Junho, crescendo 33,8% face ao mesmo período do ano passado. O incremento deveu-se, igualmente, à consolidação da Oi no balanço da PT.
A Oi apresentou receitas de 832 milhões de euros e um EBITDA de 285 milhões de euros, refere o comunicado.
Ainda antes de a brasileira ser consolidada nas suas contas, a operadora cujo “chairman” é Henrique Granadeiro tinha já informado que o mercado internacional registara um progresso em relação às receitas. Salienta agora que o aumento se fixou em 327 milhões de euros, naquela que é uma subida de 14,8% face ao primeiro semestre de 2010.
Por sua vez, o Capex (investimento operacional) da empresa atingiu os 418 milhões de euros.
A dívida líquida consolidada, “ajustada pelo montante a receber da Telefónica e excluindo a consolidação proporcional da dívida líquida da Oi e da Contax, incluindo as holdings, e pelo efeito fiscal relacionado com a transferência dos planos de pensões regulamentares para o Estado Português”, ascendeu a 4.269 milhões de euros no final do semestre. Ainda assim, a dívida líquida consolidada aumentou de 2.100 milhões de euros no final do ano, para 8.875 milhões de euros no final do semestre.
Este aumento de 6.775 milhões de euros é essencialmente explicado pela aquisição dos investimentos na Oi e na Contax por 3.728 milhões de euros e pela distribuição de dividendos realizada pela empresa de telecomunicações.
Actividade doméstica contrai
No mercado nacional a evolução foi negativa, com as receitas a diminuírem 7,6% nos primeiros seis meses do ano, face ao primeiro semestre de 2010.
Na rede fixa, as receitas operacionais registaram uma quebra de 5,5% para 917,4 milhões de euros, enquanto no segmento móvel, a TMN viu as receitas operacionais decrescerem 11,6% para 609,7 milhões, o que, segundo a operadora, “reflecte as condições económicas adversas, incluindo o aumento do IVA, juntamente com o aumento da popularidade dos planos tribais.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503759
31 Agosto 2011 | 07:59
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt
As receitas operacionais cresceram para 2,7 mil milhões de euros e o EBITDA avançou para mil milhões de euros no primeiro semestre de 2011. Resultado líquido caiu para 227,9 milhões de euros.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora explica que, “em resultado da transacção da Vivo em 27 de Setembro de 2010, a PT ajustou as suas demonstrações financeiras de 2010, de forma a reconhecer a Vivo como operação descontinuada e, após a aquisição em 28 de marco de 2011 de uma participação de 25,3% na Oi e de uma participação de 14,1% na Contax, a PT consolidou proporcionalmente os activos e passivos dessas participações na sua demonstração da posição financeira em 31 de marco de 2011 e a demonstração de resultados desde 1 de Abril de 2011"
O resultado líquido da operadora liderada por Zeinal Bava (na foto) desceu, assim, 13,8%, de 264,5 milhões de euros, nos primeiros seis meses de 2010, para 227,9 milhões de euros, entre Janeiro e Junho do presente ano.
A operadora adianta ainda que a quebra dos lucros foi afectada por efeitos cambiais, devido à desvalorização do dólar face ao euro.
Já as receitas operacionais da PT quase duplicaram. Nesta rúbrica, a empresa de telecomunicações conseguiu alcançar 2,7 mil milhões de euros, reflectindo a consolidação da Oi, o que não aconteceu no semestre homólogo, quando estava a ser consolidada a 50% a Vivo, que foi vendida à Telefónica.
No final de Julho, a operadora tinha divulgado já resultados preliminares do semestre, excluindo as operações no Brasil. Nessa altura, foi anunciado que as receitas semestrais da Portugal Telecom nos mercados fora do Brasil tinham descido mais de 5%.
Contudo, tendo em conta que 59% das receitas da PT são originadas a nível internacional, com um contributo de 55% do Brasil, as receitas operacionais contando com este mercado sul-americano subiram 45% para 2,7 mil milhões de euros no referido período.
O EBITDA da operadora chegou aos mil milhões de euros entre Janeiro e Junho, crescendo 33,8% face ao mesmo período do ano passado. O incremento deveu-se, igualmente, à consolidação da Oi no balanço da PT.
A Oi apresentou receitas de 832 milhões de euros e um EBITDA de 285 milhões de euros, refere o comunicado.
Ainda antes de a brasileira ser consolidada nas suas contas, a operadora cujo “chairman” é Henrique Granadeiro tinha já informado que o mercado internacional registara um progresso em relação às receitas. Salienta agora que o aumento se fixou em 327 milhões de euros, naquela que é uma subida de 14,8% face ao primeiro semestre de 2010.
Por sua vez, o Capex (investimento operacional) da empresa atingiu os 418 milhões de euros.
A dívida líquida consolidada, “ajustada pelo montante a receber da Telefónica e excluindo a consolidação proporcional da dívida líquida da Oi e da Contax, incluindo as holdings, e pelo efeito fiscal relacionado com a transferência dos planos de pensões regulamentares para o Estado Português”, ascendeu a 4.269 milhões de euros no final do semestre. Ainda assim, a dívida líquida consolidada aumentou de 2.100 milhões de euros no final do ano, para 8.875 milhões de euros no final do semestre.
Este aumento de 6.775 milhões de euros é essencialmente explicado pela aquisição dos investimentos na Oi e na Contax por 3.728 milhões de euros e pela distribuição de dividendos realizada pela empresa de telecomunicações.
Actividade doméstica contrai
No mercado nacional a evolução foi negativa, com as receitas a diminuírem 7,6% nos primeiros seis meses do ano, face ao primeiro semestre de 2010.
Na rede fixa, as receitas operacionais registaram uma quebra de 5,5% para 917,4 milhões de euros, enquanto no segmento móvel, a TMN viu as receitas operacionais decrescerem 11,6% para 609,7 milhões, o que, segundo a operadora, “reflecte as condições económicas adversas, incluindo o aumento do IVA, juntamente com o aumento da popularidade dos planos tribais.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503759
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Poll
Lucro da PT deverá cair 34% no segundo trimestre
Económico
30/08/11 12:46
O lucro líquido da Portugal Telecom, que pela primeira vez consolida a Oi, terá tido uma queda homóloga de 34% no segundo trimestre de 2011.
De acordo com a média das estimativas de 6 analistas consultados pela Reuters, as receitas terão tido uma subida de 82%, ajustada à venda da Vivo, para 1.697 M€, enquanto o EBITDA terá crescido 65% para 611 M€.
A PT já tinha divulgado os seus resultados provisórios, excluindo a posição na Oi, e a brasileira também já divulgou as suas contas trimestrais.
A maior 'telecom' portuguesa anunciou uma queda homóloga de 6,5% nas receitas, excluindo os negócios no Brasil, no segundo trimestre de 2011, para 872,6 M€, devido à recessão económica em Portugal, enquanto o EBITDA caiu 5,3% para 350,7 M€. Já a Oi teve um lucro líquido de 354 milhões de reais no segundo trimestre, uma queda de 13,7% em comparação com o mesmo período de 2010.
"Dados os dados que já foram divulgados, no 'trading update' e nos resultados da Oi, antecipamos que a PT vá divulgar um EBITDA superior à nossa estimativa (603 M€)", disse Alexandra Delgado, analista do Millennium investment banking, numa nota de hoje.
"Tanto as receitas (da Oi) como o EBITDA vieram acima das nossas estimativas. A margem EBITDA foi de 35% no trimestre, ainda que resultante da diminuição de provisões", adiantou.
A PT detém 25,6% da Oi, tendo entrado na brasileira depois da venda, em 2010, da participação que detinha na Vivo à parceira Telefónica.
"A Oi vai ser consolidada proporcionalmente a partir do segundo trimestre de 2011 o que torna difícil fazer comparações em termos de resultados financeiros consolidados", referiu Teresa Martinho, analista do Banif, numa nota.
Os analistas vêem a Oi como o potencial 'driver' para uma valorização da PT, numa altura em que o grupo está a ter pressão nos seus negócios domésticos devido à recessão económica e à austeridade em Portugal.
As acções da PT seguiam a desvalorizar 0,9% para 5,74 euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/lucro ... 25526.html
Lucro da PT deverá cair 34% no segundo trimestre
Económico
30/08/11 12:46
O lucro líquido da Portugal Telecom, que pela primeira vez consolida a Oi, terá tido uma queda homóloga de 34% no segundo trimestre de 2011.
De acordo com a média das estimativas de 6 analistas consultados pela Reuters, as receitas terão tido uma subida de 82%, ajustada à venda da Vivo, para 1.697 M€, enquanto o EBITDA terá crescido 65% para 611 M€.
A PT já tinha divulgado os seus resultados provisórios, excluindo a posição na Oi, e a brasileira também já divulgou as suas contas trimestrais.
A maior 'telecom' portuguesa anunciou uma queda homóloga de 6,5% nas receitas, excluindo os negócios no Brasil, no segundo trimestre de 2011, para 872,6 M€, devido à recessão económica em Portugal, enquanto o EBITDA caiu 5,3% para 350,7 M€. Já a Oi teve um lucro líquido de 354 milhões de reais no segundo trimestre, uma queda de 13,7% em comparação com o mesmo período de 2010.
"Dados os dados que já foram divulgados, no 'trading update' e nos resultados da Oi, antecipamos que a PT vá divulgar um EBITDA superior à nossa estimativa (603 M€)", disse Alexandra Delgado, analista do Millennium investment banking, numa nota de hoje.
"Tanto as receitas (da Oi) como o EBITDA vieram acima das nossas estimativas. A margem EBITDA foi de 35% no trimestre, ainda que resultante da diminuição de provisões", adiantou.
A PT detém 25,6% da Oi, tendo entrado na brasileira depois da venda, em 2010, da participação que detinha na Vivo à parceira Telefónica.
"A Oi vai ser consolidada proporcionalmente a partir do segundo trimestre de 2011 o que torna difícil fazer comparações em termos de resultados financeiros consolidados", referiu Teresa Martinho, analista do Banif, numa nota.
Os analistas vêem a Oi como o potencial 'driver' para uma valorização da PT, numa altura em que o grupo está a ter pressão nos seus negócios domésticos devido à recessão económica e à austeridade em Portugal.
As acções da PT seguiam a desvalorizar 0,9% para 5,74 euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/lucro ... 25526.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Re: comentario
Elias Escreveu:Curioso000 Escreveu:Amigo Palmix,
aparentemente foi arrastada pelo PSI ...
Curioso000, os índices não arrastam acções. As acções é que arrastam os índices
Amigo Palmix,
obrigado pela correção. O que queria dizer era exactamento o oposto.

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Re: comentario
Curioso000 Escreveu:Amigo Palmix,
aparentemente foi arrastada pelo PSI ...
Curioso000, os índices não arrastam acções. As acções é que arrastam os índices

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Re: comentario
Palmix Escreveu:Curioso000 Escreveu:Amigo Palmix,
aparentemente foi arrastada pelo PSI ...
Possa...Arrastada e de que maneira...isto vai parar onde?
Nos 2 cêntimos?
Isto é uma loucura
Não sei se vai cair mais, se amanhã vai subir 300%, se logo vão lançar uma OPA, se para a semana decreta Falencia ou se vai baixar 80% este ano...
Mas sei uma coisa... Neste momento a PT apresenta um Dividend Yeld superior a 10%

Eu estou nesta menina a quase 9 Euros de preço médio lol, mas não estou muito preocupado com a actual cotação. As ultimas emissões de dividendos reembolsaram-me 25% do investimento feito até agora.
Pode ser um erro permanecer numa cotada pela politica de dividendos, mas neste caso da PT (Investimento feito a MLp) tem-se revelado proveitosa. Se como se esperar mantiver-se a politica de Dividendos, com o fim da Golden Share e o crescimento da OI, esta menina pode valorizar nos proximos anos.
Ps: Estrutura do capital da PT a 10/08/2011
Entidade / nº Acções / %
Grupo Espirito Santo 90.274.180 10,07%
RS Holding 90.111.159 10,05%
Capital Research and Management 89.569.399 9,99%
Telemar Norte Leste S.A. 62.755.860 7,00%
Caixa Geral de Depósitos 56.158.965 6,26%
Brandes Investments Partners 46.953.365 5,24%
The Income Fund of America 46.135.276 5,15% -
Norges Bank 46.043.374 5,14% 5,14%
Europacific Growth Fund 26.045.000 2,91% -
Grupo Visabeira 23.642.885 2,64% 2,64%
Barclays Plc 22.012.731 2,46%
BlackRock Inc. 21.025.118 2,35%
Controlinveste International Finance 20.419.325 2,28%
Telefónica 18.122.661 2,02%
UBS 17.961.777 2,00% 2,00%
BN
Re: comentario
Curioso000 Escreveu:Amigo Palmix,
aparentemente foi arrastada pelo PSI ...
Possa...Arrastada e de que maneira...isto vai parar onde?
Nos 2 cêntimos?
Isto é uma loucura
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comentario
Amigo Palmix,
aparentemente foi arrastada pelo PSI ...
aparentemente foi arrastada pelo PSI ...
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dia 31 de maio
Alguém me pode explicar o que aconteceu a esta acção desde o dia 31 de Maio?
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marco acho que sim.
o candidato natural seria a telefónica, mas tanto quanto sei existe um "pacto de não agressão" ate 2000 e tanto (17 ou 18 acho eu) que inviabiliza uma opa. para alem de a rivalidade português espanhol criar tensões...
mas a telefonia seria capaz de ter grandes sinergias...
assim...
o candidato natural seria a telefónica, mas tanto quanto sei existe um "pacto de não agressão" ate 2000 e tanto (17 ou 18 acho eu) que inviabiliza uma opa. para alem de a rivalidade português espanhol criar tensões...
mas a telefonia seria capaz de ter grandes sinergias...
assim...
Ou muito me engano ou a PT vai dar um salto e vai ser opada pela France Telecom.
Motivos:
- a FT já disse várias vezes que quer sair da SonaeCom, mesmo esta tendo aumentado os lucros
- a PT já não tem Golden Share controlada pelo estado
- actualmente os BRIC são mercados apeteciveis e o Brasil é um deles, juntamente com a OI e com alguns negócios que a PT ainda tem na Vivo.
Faz sentido esta especulação?
Motivos:
- a FT já disse várias vezes que quer sair da SonaeCom, mesmo esta tendo aumentado os lucros
- a PT já não tem Golden Share controlada pelo estado
- actualmente os BRIC são mercados apeteciveis e o Brasil é um deles, juntamente com a OI e com alguns negócios que a PT ainda tem na Vivo.
Faz sentido esta especulação?
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BNP Paribas sobe recomendação e corta preço-alvo da Portugal Telecom
27 Julho 2011 | 10:25
Numa nota de análise em que reduzem o preço-alvo da PT, os analistas referem “algumas tendências animadoras” no mercado português e dizem que os títulos estão subavaliados.
O banco de investimento reduziu o preço-alvo de 8,20 euros para 7,30 euros, devido à redução das estimativas da operadora e ao maior custo do capital para as empresas portuguesas. Ainda assim, a recomendação atribuida à Portugal Telecom subiu de “underweight” para “neutral”.
Para os analistas, a Portugal Telecom “está a ir na direcção certa em Portugal” e deverá agora concentrar-se na reestruturação da Oi. Uma tarefa que “provavelmente é um desafio maior do que antecipado na altura do investimento” na operadora brasileira.
A reestruturação da Oi vai “exigir um investimento significativo”, mas a operadora brasileira tem capacidade de gerar “free cash flows” e baixo endividamento, “pelo que poderá pagar um dividendo atractivo, desde que os interesses dos accionistas” estejam alinhados nesse sentido, explica o banco. A reorganização da participada no Brasil permitirá também “manter a confiança na sustentabilidade do dividendo”.
Além disso, “a queda acentuada dos últimos dois meses deixa” a Portugal Telecom com um potencial de valorização significativo, refere a nota de analistas assinada por uma equipa liderada por Mathieu Robilliard.
Pela positiva os analistas destacam ainda que “a Portugal Telecom tem uma vantagem estrutural: já investiu na banda larga e vai cobrir um terço das habitações até ao final do ano”, o que lhe permitirá reduzir as despesas de investimento antes dos concorrentes.
A Portugal Telecom deprecia 1,20% para 6,109 e o preço-alvo de 7,30 euros confere-lhe um potencial de valorização de 19,5%. Um potencial que justifica a recomendação de “neutral” para as acções.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=498217
27 Julho 2011 | 10:25
Numa nota de análise em que reduzem o preço-alvo da PT, os analistas referem “algumas tendências animadoras” no mercado português e dizem que os títulos estão subavaliados.
O banco de investimento reduziu o preço-alvo de 8,20 euros para 7,30 euros, devido à redução das estimativas da operadora e ao maior custo do capital para as empresas portuguesas. Ainda assim, a recomendação atribuida à Portugal Telecom subiu de “underweight” para “neutral”.
Para os analistas, a Portugal Telecom “está a ir na direcção certa em Portugal” e deverá agora concentrar-se na reestruturação da Oi. Uma tarefa que “provavelmente é um desafio maior do que antecipado na altura do investimento” na operadora brasileira.
A reestruturação da Oi vai “exigir um investimento significativo”, mas a operadora brasileira tem capacidade de gerar “free cash flows” e baixo endividamento, “pelo que poderá pagar um dividendo atractivo, desde que os interesses dos accionistas” estejam alinhados nesse sentido, explica o banco. A reorganização da participada no Brasil permitirá também “manter a confiança na sustentabilidade do dividendo”.
Além disso, “a queda acentuada dos últimos dois meses deixa” a Portugal Telecom com um potencial de valorização significativo, refere a nota de analistas assinada por uma equipa liderada por Mathieu Robilliard.
Pela positiva os analistas destacam ainda que “a Portugal Telecom tem uma vantagem estrutural: já investiu na banda larga e vai cobrir um terço das habitações até ao final do ano”, o que lhe permitirá reduzir as despesas de investimento antes dos concorrentes.
A Portugal Telecom deprecia 1,20% para 6,109 e o preço-alvo de 7,30 euros confere-lhe um potencial de valorização de 19,5%. Um potencial que justifica a recomendação de “neutral” para as acções.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=498217
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