BCP - Tópico Geral
Olha...trocaram por Ganhar...
ainda bem, tem tradutor automático 

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Novo preço médio
JCFM Escreveu:pvg80713 Escreveu:nota : Mínimo absoluto acabado de fazer : 0,243 ! ! !
E o prémio do maçarico mais burro do ano vai para mim. Isso nunca mais acaba.
Não deu para esperar mais... 0,244 veio mesmo a calhar.
Novo preço médio 0,27... ainda faltam 10% para o break even
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Eu nada sei ...
mas sabes que fiquei a favor do celibato dos padres é ganhar quando aparecem os filhos ... a estrutura mental altera-se logo,dizem que é biológico. Desculpem a expressão, mas aqui no Norte é normal e sinceramente é o que me vai na alma .
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Re: Eu pertenci a este clube ...
pvg80713 Escreveu:nota : Mínimo absoluto acabado de fazer : 0,243 ! ! !
E o prémio do maçarico mais burro do ano vai para mim. Isso nunca mais acaba.
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Re: Eu pertenci a este clube ...
cinco kapa Escreveu:recebia convocatórias em papel timbrado de alto coturno, era um indefectível, tinha orgulho no clube, "eles" tratavam-me como um deles e enviavam-me uma revista extraordinária repleta de sonhos, era dono do banco ... de repente tudo isto se transformou, tive o bom senso de sair da sociedade lambendo algumas feridas, mas sem colapsar . Quem foi o culpado (s), não sei, mas isto aconteceu antes e não teve nada a ver com a crise actual.
recebias cartas do Presidente...
eu também !
isto aconteceu antes ? do Sócrates ? eu não concordo !
nota : Mínimo absoluto acabado de fazer : 0,243 ! ! !
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@Sinhô Serra Lapa,
Qdo os pequenotes, como tu e eu, detêm uma posição longa num título e um (ou vários) fundo shorta massivamente esse título cai logo o carmo e a trindade e vimos logo gritar alto e bom som "malditos especuladores sem escrúpulos" (como se nós, pequenotes, não fossemos igualmente especuladores).
No entanto quando esses "malditos especuladores sem escrúpulos" fecham a posição curta e/ou entram massivamente longos no título nós, tu e eu, pequenotes, ficamos calados e felizes da vida por a acção ter subido tanto.
Sol na eira e chuva no nabal é que é impossível.
Qdo os pequenotes, como tu e eu, detêm uma posição longa num título e um (ou vários) fundo shorta massivamente esse título cai logo o carmo e a trindade e vimos logo gritar alto e bom som "malditos especuladores sem escrúpulos" (como se nós, pequenotes, não fossemos igualmente especuladores).

No entanto quando esses "malditos especuladores sem escrúpulos" fecham a posição curta e/ou entram massivamente longos no título nós, tu e eu, pequenotes, ficamos calados e felizes da vida por a acção ter subido tanto.

Sol na eira e chuva no nabal é que é impossível.
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Eu pertenci a este clube ...
recebia convocatórias em papel timbrado de alto coturno, era um indefectível, tinha orgulho no clube, "eles" tratavam-me como um deles e enviavam-me uma revista extraordinária repleta de sonhos, era dono do banco ... de repente tudo isto se transformou, tive o bom senso de sair da sociedade lambendo algumas feridas, mas sem colapsar . Quem foi o culpado (s), não sei, mas isto aconteceu antes e não teve nada a ver com a crise actual.
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fooman Escreveu:Valete.paus Escreveu:Todos os investidores desta instituição deveriam unir-se para linchar/expulsar quem tenta derrubar o nosso banco.
Parem de criticar e vão á vossa vida.
É lamentável ver pessoas a denegrir e a gozar com o estado actual do BCP. Pensem em quem lá trabalha e em quem lá investiu.
Proponho uma coesão dos investidores bem intencionados para erguer e inverter a cotação, visto que tem sido vitima de tentativa de aniquilação especulativa sem escrupulos.
Tenho dito.
Valete.paus
Com todo o respeito que merece tenho-lhe a dizer o seguinte:
* São os accionistas os culpados de tudo isto, mais ninguém;
* Foram eles que validaram a gestão anterior e a actual;
* Foi a falta de "espinha dorsal" (accionistas com "eles" no sítio) que aniquilou a confiança existente no BCP;
* O mercado tá-se pouco borrifando para as boas intenções, disso está o inferno cheio;
* A "coesão" que fala já devia ter vindo há muito mais tempo, aquando da entrada desta direcção que está no poleiro para garantir a aniquilação do banco;
Lembro-me daqueles que compraram PT Multimédia a 140... foi bem pior para eles porque os avisos foram escassos... agora no BCPPL ??? Um banco privado com um conselho de administração político de gente que nunca fez nada de útil na vida???? Estão a brincar comigo? Epah, pelo menos leiam os CVs da malta!!
O mercado é implacável para os menos preparados, limpa-lhes as poupanças e espera que eles voltem, porque é a única maneira da malta aprender.
com a anterior Administração o BCP não estava esta desgraça......
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Valete.paus Escreveu:Todos os investidores desta instituição deveriam unir-se para linchar/expulsar quem tenta derrubar o nosso banco.
Parem de criticar e vão á vossa vida.
É lamentável ver pessoas a denegrir e a gozar com o estado actual do BCP. Pensem em quem lá trabalha e em quem lá investiu.
Proponho uma coesão dos investidores bem intencionados para erguer e inverter a cotação, visto que tem sido vitima de tentativa de aniquilação especulativa sem escrupulos.
Tenho dito.
Valete.paus
Com todo o respeito que merece tenho-lhe a dizer o seguinte:
* São os accionistas os culpados de tudo isto, mais ninguém;
* Foram eles que validaram a gestão anterior e a actual;
* Foi a falta de "espinha dorsal" (accionistas com "eles" no sítio) que aniquilou a confiança existente no BCP;
* O mercado tá-se pouco borrifando para as boas intenções, disso está o inferno cheio;
* A "coesão" que fala já devia ter vindo há muito mais tempo, aquando da entrada desta direcção que está no poleiro para garantir a aniquilação do banco;
Lembro-me daqueles que compraram PT Multimédia a 140... foi bem pior para eles porque os avisos foram escassos... agora no BCPPL ??? Um banco privado com um conselho de administração político de gente que nunca fez nada de útil na vida???? Estão a brincar comigo? Epah, pelo menos leiam os CVs da malta!!
O mercado é implacável para os menos preparados, limpa-lhes as poupanças e espera que eles voltem, porque é a única maneira da malta aprender.
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AutoMech Escreveu:Bom testemunho Leigo e foi pena não teres respeitado os stops mentais. Certamente que ficou, pelo menos, a aprendizagem, ainda que cara. Num cenário como o do BCP é um erro pensar que já não pode cair mais. Em bolsa tudo pode sempre cair mais (até ao limite da falência, em que a acção pode valer valer zero).
Estou em crer que o facto de as acções de uma determinada empresa se aproximarem dos 0 Eur não quer dizer necessariamente que a referida empresa está a falir.
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Gostei deste artigo do site ecnomico, explica bem e simples.
‘Hedge funds’ que tentam lucrar com a crise do euro estão entre os maiores ‘short sellers’ do mercado nacional.
Apostar na queda de títulos do sector financeiro em mercados periféricos. É a cartilha dos gestores de ‘hedge funds' para lucrar com a crise de dívida soberana. E as acções nacionais não escapam às estratégias curtas de alguns dos ‘hedge funds' mais conceituados de Londres e Wall Street.
Um dos exemplos é o britânico Fortelus que é um dos dez ‘hedge funds' que detém ou deteve posições curtas relevantes em acções nacionais e segue essa cartilha. Quando atingem determinados patamares, os investidores são obrigados a comunicar as posições curtas à CMVM (supervisor do mercado de capitais). O fundo gerido por um antigo funcionário do Goldman Sachs construiu uma posição curta no BCP, equivalente a 0,5% do capital do banco liderado por Carlos Santos Ferreira em Julho do ano passado. O Fortelus, que tem quase 500 milhões de euros sob gestão, apostou forte nos títulos mais vulneráveis à crise de dívida soberana. Em Abril deste ano, por exemplo, o ‘hedge fund' comunicou ao regulador grego posições curtas nos quatro maiores bancos gregos. O modo de actuação não é novo. Em 2008, o fundo gerido por Tim Babich, considerado um dos gestores de ‘hedge funds' mais promissores em Londres, revelou interesses a descoberto no London Scottish Bank, que acabaria por colapsar, e no Bradford & Bingley, que viria a ser intervencionado pelo Estado.
‘Short sellers' querem acções com liquidez
O BCP é o título que desperta maior interesse por parte dos ‘short sellers'. Além de fazer parte do sector financeiro, o mais sensível à crise de dívida soberana, o banco tem outro factor adicional essencial para os ‘short sellers': liquidez em bolsa. Esta característica é fundamental para a utilização destas estratégias arriscadas, para que os investidores possam desfazer-se o mais rapidamente possível das suas posições caso o negócio não corra como o previsto.
Outra gestora que apostou nas quedas do BCP foi a londrina TT International, que tem ajustado frequentemente as suas posições a descoberto no banco. Segundo publicações especializadas da indústria de ‘hedge funds', a TT tem 13 mil milhões de euros sob gestão e terá conseguido lucrar em 2010 com posições a apostarem na subida do ouro, na queda do euro face ao dólar e na descida do sector bancário, principalmente o espanhol. Estratégia semelhante tem a GLG Partners, que também coloca fichas na descida das acções do BCP. Eleita por diversas vezes como a melhor gestora de ‘hegde funds' a operar na Europa, a empresa, que tem 16 mil milhões de euros sob gestão, continua pessimista sobre a crise de dívida soberana. Em notas enviadas recentemente aos clientes, a GLG promete explorar as fraquezas do sector financeiro europeu, principalmente dos bancos italianos. A razão para as apostas baixistas são o efeito da crise de dívida no sector financeiro e as metas de capital que a banca terá de atingir para cumprir os critérios de Basileia.
Mas não são apenas ‘hedge funds' que montam estratégias para lucrar com a crise do euro a estarem curtos no BCP. Um dos maiores gestores de ‘hedge funds' mundiais, o norte-americano Stephen Mandel da Lone Pine Capital, comunicou à CMVM que detinha interesses a descoberto no banco. Este investidor privilegia os fundamentais das empresas em detrimento da envolvente macroeconómica. Também a Marshall Wace, que investe segundo um sistema informático criado pelos seus gestores, construiu posições curtas no BCP.
EDP Renováveis e Altri na mira dos ‘short sellers'
Apesar de ser o título mais procurado pelo ‘short sellers', os investidores curtos não se ficam apenas pelas apostas baixistas no BCP. A gestora norte-americana AQR Capital construiu no ano passado posições curtas na EDP Renováveis. Os gestores da AQR, antigos funcionários do Goldman, eram, até 2008, dos mais reputados e bem pagos em Wall Street, mas sofreram com a tempestade financeira. Utilizam preferencialmente estratégias quantitativas para decidirem os seus investimentos.
Também as acções da Altri caíram nos radares dos ‘short sellers'. A Otus Capital construiu posições a descoberto na empresa no ano passado, apesar de ter vindo a reduzir essa aposta este ano. Este ‘hedge fund' é especializado no investimento em acções de empresas de pequena e média capitalização.
Já a Portugal Telecom e o BPI também foram alvo de posições curtas. Nestes casos, os investimentos foram feitos pelo Barclays e a Pictet.
‘Hedge funds’ que tentam lucrar com a crise do euro estão entre os maiores ‘short sellers’ do mercado nacional.
Apostar na queda de títulos do sector financeiro em mercados periféricos. É a cartilha dos gestores de ‘hedge funds' para lucrar com a crise de dívida soberana. E as acções nacionais não escapam às estratégias curtas de alguns dos ‘hedge funds' mais conceituados de Londres e Wall Street.
Um dos exemplos é o britânico Fortelus que é um dos dez ‘hedge funds' que detém ou deteve posições curtas relevantes em acções nacionais e segue essa cartilha. Quando atingem determinados patamares, os investidores são obrigados a comunicar as posições curtas à CMVM (supervisor do mercado de capitais). O fundo gerido por um antigo funcionário do Goldman Sachs construiu uma posição curta no BCP, equivalente a 0,5% do capital do banco liderado por Carlos Santos Ferreira em Julho do ano passado. O Fortelus, que tem quase 500 milhões de euros sob gestão, apostou forte nos títulos mais vulneráveis à crise de dívida soberana. Em Abril deste ano, por exemplo, o ‘hedge fund' comunicou ao regulador grego posições curtas nos quatro maiores bancos gregos. O modo de actuação não é novo. Em 2008, o fundo gerido por Tim Babich, considerado um dos gestores de ‘hedge funds' mais promissores em Londres, revelou interesses a descoberto no London Scottish Bank, que acabaria por colapsar, e no Bradford & Bingley, que viria a ser intervencionado pelo Estado.
‘Short sellers' querem acções com liquidez
O BCP é o título que desperta maior interesse por parte dos ‘short sellers'. Além de fazer parte do sector financeiro, o mais sensível à crise de dívida soberana, o banco tem outro factor adicional essencial para os ‘short sellers': liquidez em bolsa. Esta característica é fundamental para a utilização destas estratégias arriscadas, para que os investidores possam desfazer-se o mais rapidamente possível das suas posições caso o negócio não corra como o previsto.
Outra gestora que apostou nas quedas do BCP foi a londrina TT International, que tem ajustado frequentemente as suas posições a descoberto no banco. Segundo publicações especializadas da indústria de ‘hedge funds', a TT tem 13 mil milhões de euros sob gestão e terá conseguido lucrar em 2010 com posições a apostarem na subida do ouro, na queda do euro face ao dólar e na descida do sector bancário, principalmente o espanhol. Estratégia semelhante tem a GLG Partners, que também coloca fichas na descida das acções do BCP. Eleita por diversas vezes como a melhor gestora de ‘hegde funds' a operar na Europa, a empresa, que tem 16 mil milhões de euros sob gestão, continua pessimista sobre a crise de dívida soberana. Em notas enviadas recentemente aos clientes, a GLG promete explorar as fraquezas do sector financeiro europeu, principalmente dos bancos italianos. A razão para as apostas baixistas são o efeito da crise de dívida no sector financeiro e as metas de capital que a banca terá de atingir para cumprir os critérios de Basileia.
Mas não são apenas ‘hedge funds' que montam estratégias para lucrar com a crise do euro a estarem curtos no BCP. Um dos maiores gestores de ‘hedge funds' mundiais, o norte-americano Stephen Mandel da Lone Pine Capital, comunicou à CMVM que detinha interesses a descoberto no banco. Este investidor privilegia os fundamentais das empresas em detrimento da envolvente macroeconómica. Também a Marshall Wace, que investe segundo um sistema informático criado pelos seus gestores, construiu posições curtas no BCP.
EDP Renováveis e Altri na mira dos ‘short sellers'
Apesar de ser o título mais procurado pelo ‘short sellers', os investidores curtos não se ficam apenas pelas apostas baixistas no BCP. A gestora norte-americana AQR Capital construiu no ano passado posições curtas na EDP Renováveis. Os gestores da AQR, antigos funcionários do Goldman, eram, até 2008, dos mais reputados e bem pagos em Wall Street, mas sofreram com a tempestade financeira. Utilizam preferencialmente estratégias quantitativas para decidirem os seus investimentos.
Também as acções da Altri caíram nos radares dos ‘short sellers'. A Otus Capital construiu posições a descoberto na empresa no ano passado, apesar de ter vindo a reduzir essa aposta este ano. Este ‘hedge fund' é especializado no investimento em acções de empresas de pequena e média capitalização.
Já a Portugal Telecom e o BPI também foram alvo de posições curtas. Nestes casos, os investimentos foram feitos pelo Barclays e a Pictet.
_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
Realmente, é impressionante olhar para o gráfico do BCP, como alguem já aqui disse, dá impressão que há quem tenha informação que não seja do conhecimento do restante publico.
Para além de todos os problemas que aqui têm sido falados:
- insuficiência de capital
- buraco n fundos de pensões
- ..
algo que podia ser feito era haver algum esclarecimento ao mercado quanto à posição do governo em caso de uma opa, sou de opinião que uma coisa que penaliza o bcp é a ideia presente que em caso de opa, os poderes governamentais (Banco de Portugal, Governo, Presidente), iriam inviabilizar a coisa, a exemplo do que aconteceu há uns anos quando da tentativa pelo BBVA.
Para além de todos os problemas que aqui têm sido falados:
- insuficiência de capital
- buraco n fundos de pensões
- ..
algo que podia ser feito era haver algum esclarecimento ao mercado quanto à posição do governo em caso de uma opa, sou de opinião que uma coisa que penaliza o bcp é a ideia presente que em caso de opa, os poderes governamentais (Banco de Portugal, Governo, Presidente), iriam inviabilizar a coisa, a exemplo do que aconteceu há uns anos quando da tentativa pelo BBVA.
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Hedge funds’ que tentam lucrar com a crise do euro estão entre os maiores ‘short sellers’ do mercado nacional.
Apostar na queda de títulos do sector financeiro em mercados periféricos. É a cartilha dos gestores de ‘hedge funds' para lucrar com a crise de dívida soberana. E as acções nacionais não escapam às estratégias curtas de alguns dos ‘hedge funds' mais conceituados de Londres e Wall Street.~
Um dos exemplos é o britânico Fortelus que é um dos dez ‘hedge funds' que detém ou deteve posições curtas relevantes em acções nacionais e segue essa cartilha. Quando atingem determinados patamares, os investidores são obrigados a comunicar as posições curtas à CMVM (supervisor do mercado de capitais). O fundo gerido por um antigo funcionário do Goldman Sachs construiu uma posição curta no BCP, equivalente a 0,5% do capital do banco liderado por Carlos Santos Ferreira em Julho do ano passado. O Fortelus, que tem quase 500 milhões de euros sob gestão, apostou forte nos títulos mais vulneráveis à crise de dívida soberana. Em Abril deste ano, por exemplo, o ‘hedge fund' comunicou ao regulador grego posições curtas nos quatro maiores bancos gregos. O modo de actuação não é novo. Em 2008, o fundo gerido por Tim Babich, considerado um dos gestores de ‘hedge funds' mais promissores em Londres, revelou interesses a descoberto no London Scottish Bank, que acabaria por colapsar, e no Bradford & Bingley, que viria a ser intervencionado pelo Estado.
‘Short sellers' querem acções com liquidez
O BCP é o título que desperta maior interesse por parte dos ‘short sellers'.
Além de fazer parte do sector financeiro, o mais sensível à crise de dívida soberana, o banco tem outro factor adicional essencial para os ‘short sellers': liquidez em bolsa. Esta característica é fundamental para a utilização destas estratégias arriscadas, para que os investidores possam desfazer-se o mais rapidamente possível das suas posições caso o negócio não corra como o previsto.
Outra gestora que apostou nas quedas do BCP foi a londrina TT International, que tem ajustado frequentemente as suas posições a descoberto no banco. Segundo publicações especializadas da indústria de ‘hedge funds', a TT tem 13 mil milhões de euros sob gestão e terá conseguido lucrar em 2010 com posições a apostarem na subida do ouro, na queda do euro face ao dólar e na descida do sector bancário, principalmente o espanhol. Estratégia semelhante tem a GLG Partners, que também coloca fichas na descida das acções do BCP. Eleita por diversas vezes como a melhor gestora de ‘hegde funds' a operar na Europa, a empresa, que tem 16 mil milhões de euros sob gestão, continua pessimista sobre a crise de dívida soberana. Em notas enviadas recentemente aos clientes, a GLG promete explorar as fraquezas do sector financeiro europeu, principalmente dos bancos italianos. A razão para as apostas baixistas são o efeito da crise de dívida no sector financeiro e as metas de capital que a banca terá de atingir para cumprir os critérios de Basileia.
Mas não são apenas ‘hedge funds' que montam estratégias para lucrar com a crise do euro a estarem curtos no BCP. Um dos maiores gestores de ‘hedge funds' mundiais, o norte-americano Stephen Mandel da Lone Pine Capital, comunicou à CMVM que detinha interesses a descoberto no banco. Este investidor privilegia os fundamentais das empresas em detrimento da envolvente macroeconómica. Também a Marshall Wace, que investe segundo um sistema informático criado pelos seus gestores, construiu posições curtas no BCP.
In Diário Económico
Apostar na queda de títulos do sector financeiro em mercados periféricos. É a cartilha dos gestores de ‘hedge funds' para lucrar com a crise de dívida soberana. E as acções nacionais não escapam às estratégias curtas de alguns dos ‘hedge funds' mais conceituados de Londres e Wall Street.~
Um dos exemplos é o britânico Fortelus que é um dos dez ‘hedge funds' que detém ou deteve posições curtas relevantes em acções nacionais e segue essa cartilha. Quando atingem determinados patamares, os investidores são obrigados a comunicar as posições curtas à CMVM (supervisor do mercado de capitais). O fundo gerido por um antigo funcionário do Goldman Sachs construiu uma posição curta no BCP, equivalente a 0,5% do capital do banco liderado por Carlos Santos Ferreira em Julho do ano passado. O Fortelus, que tem quase 500 milhões de euros sob gestão, apostou forte nos títulos mais vulneráveis à crise de dívida soberana. Em Abril deste ano, por exemplo, o ‘hedge fund' comunicou ao regulador grego posições curtas nos quatro maiores bancos gregos. O modo de actuação não é novo. Em 2008, o fundo gerido por Tim Babich, considerado um dos gestores de ‘hedge funds' mais promissores em Londres, revelou interesses a descoberto no London Scottish Bank, que acabaria por colapsar, e no Bradford & Bingley, que viria a ser intervencionado pelo Estado.
‘Short sellers' querem acções com liquidez
O BCP é o título que desperta maior interesse por parte dos ‘short sellers'.
Além de fazer parte do sector financeiro, o mais sensível à crise de dívida soberana, o banco tem outro factor adicional essencial para os ‘short sellers': liquidez em bolsa. Esta característica é fundamental para a utilização destas estratégias arriscadas, para que os investidores possam desfazer-se o mais rapidamente possível das suas posições caso o negócio não corra como o previsto.
Outra gestora que apostou nas quedas do BCP foi a londrina TT International, que tem ajustado frequentemente as suas posições a descoberto no banco. Segundo publicações especializadas da indústria de ‘hedge funds', a TT tem 13 mil milhões de euros sob gestão e terá conseguido lucrar em 2010 com posições a apostarem na subida do ouro, na queda do euro face ao dólar e na descida do sector bancário, principalmente o espanhol. Estratégia semelhante tem a GLG Partners, que também coloca fichas na descida das acções do BCP. Eleita por diversas vezes como a melhor gestora de ‘hegde funds' a operar na Europa, a empresa, que tem 16 mil milhões de euros sob gestão, continua pessimista sobre a crise de dívida soberana. Em notas enviadas recentemente aos clientes, a GLG promete explorar as fraquezas do sector financeiro europeu, principalmente dos bancos italianos. A razão para as apostas baixistas são o efeito da crise de dívida no sector financeiro e as metas de capital que a banca terá de atingir para cumprir os critérios de Basileia.
Mas não são apenas ‘hedge funds' que montam estratégias para lucrar com a crise do euro a estarem curtos no BCP. Um dos maiores gestores de ‘hedge funds' mundiais, o norte-americano Stephen Mandel da Lone Pine Capital, comunicou à CMVM que detinha interesses a descoberto no banco. Este investidor privilegia os fundamentais das empresas em detrimento da envolvente macroeconómica. Também a Marshall Wace, que investe segundo um sistema informático criado pelos seus gestores, construiu posições curtas no BCP.
In Diário Económico
Valete.paus Escreveu:Eu bem sei que todos vós desejam a queda da cotação, pois estão todos curtos.
Quem permite que este jogo de casino continue, não está a pensar nos funcionários e na sobrevivência desta instituição. Eu tenho quase 1,4% e continuo a acumular, pois sei que vou ter o meu merecido prémio.
Aviso: cuidado com o que está para vir muito brevemente.
Os accionistas do Bcp em boa parte proporcionaram esta perda de valor, diga-se. O Berardo nos últimos tempos desapareceu do espaço mediático, e acho que todos sabemos porquê.
O Bcp é um bom exemplo de uma acção que achámos que está barata, mas que depois ainda fica mais barata.
o k mais me impressiona é k os tubarões que shortam sabem bem que estão a tirar aos que têm menos que eles...
http://economico.sapo.pt/noticias/quem- ... 25072.html
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leigo Escreveu:Quando embarcar de novo no navio chamado BCP será somente quando perder a sensação que este é o Titanic
A melhor forma de superares esse "trauma" será esqueceres que o BCP existe e procurares oportunidades noutros títulos.
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Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:As únicas coisas que não caem a zero são as commodities porque têm um valor implícito, ainda que possa ser baixo.
Mas é claro que podem cair até zero, nomeadamente no dia em que ninguém estiver disposto a pagar por elas.
Isso é teórico Elias. Estamos a falar de cereais, açucar, café, aluminio, cobre, prata, ouro, etc. que são utilizados para produzir outros bens.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:As únicas coisas que não caem a zero são as commodities porque têm um valor implícito, ainda que possa ser baixo.
Mas é claro que podem cair até zero, nomeadamente no dia em que ninguém estiver disposto a pagar por elas.
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Bom testemunho Leigo e foi pena não teres respeitado os stops mentais. Certamente que ficou, pelo menos, a aprendizagem, ainda que cara. Num cenário como o do BCP é um erro pensar que já não pode cair mais. Em bolsa tudo pode sempre cair mais (até ao limite da falência, em que a acção pode valer valer zero).
As únicas coisas que não caem a zero são as commodities porque têm um valor implícito, ainda que possa ser baixo.
As únicas coisas que não caem a zero são as commodities porque têm um valor implícito, ainda que possa ser baixo.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Há uns tempos atrás entrei longo no BCP. Após cada queda dizia para mim mesmo que,apesar de ter fixado um stop mental que infelizmente nunca passou disso mesmo, não ia vender pois certamente era uma armadilha para os touros e de seguida iria subir para um valor superior ao da minha compra. As quedas continuaram e o argumento para não vender passou a ser o de que estaria encontrado um fundo e que o mais provável seria não descer mais. Não se verificando o acima descrito o argumento mudou para que se vendesse é que teria menos- valias e que quando vendo é que ela começa a subir. O que é certo é que "caí em mim" e no dia 5/08 desfiz-me da minha posição altamente perdedora. Desde então a cotação já desceu 11,11% em relação ao meu valor de venda...
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e estahttp://www.jornaldenegocios.pt/home ... &id=502735
Os três maiores bancos portugueses cotados na bolsa de Lisboa necessitam, em conjunto, de refinanciar pouco mais de 700 milhões de euros de dívida até ao final do ano. É um montante baixo, que reflecte o facto das instituições nacionais terem antecipado as necessidades no primeiro semestre. Este montante será obtido, na sua maioria, junto do Banco Central Europeu (BCE).
Os três maiores bancos portugueses cotados na bolsa de Lisboa necessitam, em conjunto, de refinanciar pouco mais de 700 milhões de euros de dívida até ao final do ano. É um montante baixo, que reflecte o facto das instituições nacionais terem antecipado as necessidades no primeiro semestre. Este montante será obtido, na sua maioria, junto do Banco Central Europeu (BCE).
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