Novo imposto sobre operações realizadas na Bolsa
jvasco27 Escreveu:Blue Epsilon Escreveu:Estamos a falar de uma taxa que o zé comum vai pagar quando comprar umas acções e vai para o bolso do estado? Ou é algo que se aplica só aos bancos?
Podes ter a certeza que é o zé comum que vai pagar. A implantação dessa taxa é do mais simples que há. Ao realizares qualquer operação de bolsa, vais ver que o recibo da transação incluirá, após a comissão do banco/corretora, uma linha singela "Taxa Tobin do Cherne", com o simpático valor de 0,01% da transação. Pago por ti, naturalmente.
E assim fica a opinião pública satisfeita porque finalmente os tubarões da alta finança são penalizados. E o Cherne pode até incluir no CV uma referência ao seu papel de defensor de pobres e oprimidos.
Escusado será dizer que o montante arrecadado com a nova taxa servirá para:
a) proporcionar uma vida mais folgada à burocracia da UE
b) ajudar a resgatar bancos (oh ironia...) em dificuldades
E la nave va...
Para mim vai ser igual... eu vou refletir esse valor no consumidor final.
Fecho o trade mais caro 0,01%.

PS. pode é haver um agravamento da inflação.

Blue Epsilon Escreveu:Estamos a falar de uma taxa que o zé comum vai pagar quando comprar umas acções e vai para o bolso do estado? Ou é algo que se aplica só aos bancos?
Podes ter a certeza que é o zé comum que vai pagar. A implantação dessa taxa é do mais simples que há. Ao realizares qualquer operação de bolsa, vais ver que o recibo da transação incluirá, após a comissão do banco/corretora, uma linha singela "Taxa Tobin do Cherne", com o simpático valor de 0,01% da transação. Pago por ti, naturalmente.
E assim fica a opinião pública satisfeita porque finalmente os tubarões da alta finança são penalizados. E o Cherne pode até incluir no CV uma referência ao seu papel de defensor de pobres e oprimidos.
Escusado será dizer que o montante arrecadado com a nova taxa servirá para:
a) proporcionar uma vida mais folgada à burocracia da UE
b) ajudar a resgatar bancos (oh ironia...) em dificuldades
E la nave va...
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Realmente ao ler o que o Durão Barroso disse, até parece que não se pagam taxas de bolsa, ou impostos de mais-valias... Parece que as transacções são de borla e não se pagam impostos....
Estamos a falar de uma taxa que o zé comum vai pagar quando comprar umas acções e vai para o bolso do estado? Ou é algo que se aplica só aos bancos?
É que ele refere o "sector bancário", e eu como investidor não pertenço a esse sector.
Se querem taxar os bancos taxem, mas não ponham a malta que investe no mercado no mesmo saco!
Estamos a falar de uma taxa que o zé comum vai pagar quando comprar umas acções e vai para o bolso do estado? Ou é algo que se aplica só aos bancos?
É que ele refere o "sector bancário", e eu como investidor não pertenço a esse sector.
Se querem taxar os bancos taxem, mas não ponham a malta que investe no mercado no mesmo saco!
OK, agora expliquem-me como se eu tivesse 4 anos...
Quando vendo uma acção e ganho dinheiro com isso, o estado aplica-me uma taxa de mais-valias. Em que medida esta nova taxa é justa?
Tenho a impressão que as pessoas acham que não se pagam impostos com as transações da bolsa. Ou eu estou enganado, ou o resto das pessoas todas estão.
Quando vendo uma acção e ganho dinheiro com isso, o estado aplica-me uma taxa de mais-valias. Em que medida esta nova taxa é justa?
Tenho a impressão que as pessoas acham que não se pagam impostos com as transações da bolsa. Ou eu estou enganado, ou o resto das pessoas todas estão.
Taxa europeia sobre transacções financeiras renderá 55 mil milhões por ano
28 Setembro 2011 | 09:17
Lusa
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que o executivo comunitário adoptou hoje mesmo uma proposta para criar uma taxa sobre as transacções financeiras.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que o executivo comunitário adoptou hoje mesmo uma proposta para criar uma taxa sobre as transacções financeiras.
"Nos últimos três anos, os Estados-membros, devo dizer os contribuintes, prestaram ajudas e garantias no valor de 4,6 biliões de euros ao sector financeiro. É tempo de o sector financeiro dar agora uma contribuição à sociedade. É por isso que estou muito orgulhoso por anunciar que a Comissão adoptou hoje uma proposta para uma taxa sobre as transacções financeiras", disse.
Durão Barroso sublinhou que se a proposta hoje apresenta pelo seu executivo for implementada "pode gerar uma receita de cerca de 55 mil milhões de euros por ano".
"Algumas pessoas perguntam porquê. Porquê? É uma questão de justiça. Se os nossos agricultores, os nossos trabalhadores, todos os sectores da economia, da indústria à agricultura aos serviços, pagam um contributo à sociedade, o sector bancário deve também dar um contributo à sociedade", disse, perante os aplausos da assembleia.
28 Setembro 2011 | 09:17
Lusa
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que o executivo comunitário adoptou hoje mesmo uma proposta para criar uma taxa sobre as transacções financeiras.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que o executivo comunitário adoptou hoje mesmo uma proposta para criar uma taxa sobre as transacções financeiras.
"Nos últimos três anos, os Estados-membros, devo dizer os contribuintes, prestaram ajudas e garantias no valor de 4,6 biliões de euros ao sector financeiro. É tempo de o sector financeiro dar agora uma contribuição à sociedade. É por isso que estou muito orgulhoso por anunciar que a Comissão adoptou hoje uma proposta para uma taxa sobre as transacções financeiras", disse.
Durão Barroso sublinhou que se a proposta hoje apresenta pelo seu executivo for implementada "pode gerar uma receita de cerca de 55 mil milhões de euros por ano".
"Algumas pessoas perguntam porquê. Porquê? É uma questão de justiça. Se os nossos agricultores, os nossos trabalhadores, todos os sectores da economia, da indústria à agricultura aos serviços, pagam um contributo à sociedade, o sector bancário deve também dar um contributo à sociedade", disse, perante os aplausos da assembleia.
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PMACS Escreveu:Euro/Crise: Alemanha admite aplicar taxa sobre transações financeiras só na zona euro
Berlim, 17 set (Lusa) -- O ministro das Finanças alemão admitiu que a taxa sobre as transações financeiras defendida pela Alemanha e pela França seja aplicada apenas na zona euro e não em toda a UE, numa entrevista a publicar domingo.
"A proibição das vendas a descoberto, as chamadas vendas 'a nu', era apenas o início das medidas", afirmou Wolfgang Schauble ao Bild am Sonntag, segundo excertos divulgados hoje.
"Antes do fim do outono, vamos criar uma taxa sobre as transações financeiras. Se for necessário, estou convencido, apenas na zona euro", acrescentou.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/13070821.html
Acho que esta medida é um tiro no pé para os países da zona euro.
Quem deverá estar a rir deverão ser americanos e ingleses.
O capital hoje está na zona euro a amanhã poderá estar noutro país qualquer.


Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
Taxa
Embora seja hoje notícia a verdadeira novidade é que poderá não ser extensível a toda a zona euro. O mercado há muito incorporou esta notícia, pois do ponto de vista sócio-político o adiamento da medida começava a ser insustentável. O povo de há muito se questiona em relação ao valor social do trabalho da gente que anda nos mercados e que faz disso vida. Pode haver algum preconceito, mas no mínimo e para já há que pô-los a pagar qualquer coisinha para a comunidade. Acho bem! Nada contra! E se falarmos então de póker não tarda os políticos deitam-lhes a mão com vontade.
Euro/Crise: Alemanha admite aplicar taxa sobre transações financeiras só na zona euro
Berlim, 17 set (Lusa) -- O ministro das Finanças alemão admitiu que a taxa sobre as transações financeiras defendida pela Alemanha e pela França seja aplicada apenas na zona euro e não em toda a UE, numa entrevista a publicar domingo.
"A proibição das vendas a descoberto, as chamadas vendas 'a nu', era apenas o início das medidas", afirmou Wolfgang Schauble ao Bild am Sonntag, segundo excertos divulgados hoje.
"Antes do fim do outono, vamos criar uma taxa sobre as transações financeiras. Se for necessário, estou convencido, apenas na zona euro", acrescentou.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/13070821.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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França e Alemanha querem discutir taxa Tobin na próxima reunião do G20
28 Agosto 2011 | 11:54
Lusa
O ministro francês da Economia reconheceu que existem "pontos essenciais" por determinar sobre o imposto sobre transacções financeiras (taxa Tobin), defendido pela França e Alemanha, mas espera que a proposta esteja pronta para a próxima reunião do G20.
François Baroin disse, numa entrevista hoje publicada pelo Journal de Dimanche, que a França e a Alemanha ainda não têm "uma posição definitiva" sobre alguns aspectos como por exemplo a definição do cobrador do imposto (Comissão Europeia ou Estados-membros) e a percentagem a aplicar.
Paris e Berlim esperam apresentar "uma posição concreta" a Bruxelas já em Setembro, segundo o ministro.
No último encontro bilateral entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, a taxa Tobin foi discutida.
Este imposto foi idealizado pelo economista norte-americano James Tobin em 1972, consistindo na aplicação de uma pequena taxa sobre os fluxos de capital para dissuadir os especuladores e criar novas receitas para os cofres públicos.
A França e a Alemanha esperam conseguir avanços "na reunião do G20", que decorrerá nos dias 3 e 4 de Novembro, disse o ministro francês.
Por outro lado, numa entrevista hoje publicada pelo jornal alemão Bild am Sonntag, Angela Merkel mostrou-se convicta que a crise na zona euro não fará disparar a inflação, voltando a afastar a ideia de criação de eurobonds (obrigações europeias) e expressando a sua convicção de que a Europa sairá fortalecida da atual situação.
"Compreendo a preocupação dos cidadãos mas posso afirmar que os receios sobre um aumento da inflação é injustificado. Não existe nenhum indício nesse sentido", afirmou a chanceler, realçando que a moeda única europeia "deve continuar a ser uma divisa estável" com os esforços feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) para conter a inflação.
Sobre os eurobonds, Merkel disse serem "um instrumento absolutamente erróneo para superar a crise", considerando que "com eles a Europa não conseguirá o objectivo de atacar de raíz o enorme endividamento de vários países. Os eurobonds não fariam mais do que facilitar a criação de dívida".
Por fim, Merkel mostrou-se esperançada que a Alemanha e a União Europeia saiam mais estáveis e competitivas da crise.
28 Agosto 2011 | 11:54
Lusa
O ministro francês da Economia reconheceu que existem "pontos essenciais" por determinar sobre o imposto sobre transacções financeiras (taxa Tobin), defendido pela França e Alemanha, mas espera que a proposta esteja pronta para a próxima reunião do G20.
François Baroin disse, numa entrevista hoje publicada pelo Journal de Dimanche, que a França e a Alemanha ainda não têm "uma posição definitiva" sobre alguns aspectos como por exemplo a definição do cobrador do imposto (Comissão Europeia ou Estados-membros) e a percentagem a aplicar.
Paris e Berlim esperam apresentar "uma posição concreta" a Bruxelas já em Setembro, segundo o ministro.
No último encontro bilateral entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, a taxa Tobin foi discutida.
Este imposto foi idealizado pelo economista norte-americano James Tobin em 1972, consistindo na aplicação de uma pequena taxa sobre os fluxos de capital para dissuadir os especuladores e criar novas receitas para os cofres públicos.
A França e a Alemanha esperam conseguir avanços "na reunião do G20", que decorrerá nos dias 3 e 4 de Novembro, disse o ministro francês.
Por outro lado, numa entrevista hoje publicada pelo jornal alemão Bild am Sonntag, Angela Merkel mostrou-se convicta que a crise na zona euro não fará disparar a inflação, voltando a afastar a ideia de criação de eurobonds (obrigações europeias) e expressando a sua convicção de que a Europa sairá fortalecida da atual situação.
"Compreendo a preocupação dos cidadãos mas posso afirmar que os receios sobre um aumento da inflação é injustificado. Não existe nenhum indício nesse sentido", afirmou a chanceler, realçando que a moeda única europeia "deve continuar a ser uma divisa estável" com os esforços feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) para conter a inflação.
Sobre os eurobonds, Merkel disse serem "um instrumento absolutamente erróneo para superar a crise", considerando que "com eles a Europa não conseguirá o objectivo de atacar de raíz o enorme endividamento de vários países. Os eurobonds não fariam mais do que facilitar a criação de dívida".
Por fim, Merkel mostrou-se esperançada que a Alemanha e a União Europeia saiam mais estáveis e competitivas da crise.
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Bruxelas leva nova taxa sobre transacções financeiras ao G20
Económico com Lusa
18/08/11 16:42
A nova taxa sobre transacções financeiras será "muito reduzida" e contribuirá para o orçamento comunitário.
"A Comissão Europeia está a preparar uma proposta legislativa para este Outono para uma taxa sobre as transacções financeiras. O trabalho já está em marcha. A proposta será apresentada em Outubro, ou antes da próxima cimeira do G20", explicou a porta-voz comunitária Cristina Arigho, citada pela Efe.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, já solicitaram aos respectivos ministros das Finanças a elaboração de uma proposta franco-alemã comum até ao final de Setembro, com o objectivo de contribuir para as reflexões da Comissão Europeia.
A Associação Europeia de Mercados Financeiros, por sua vez, opõe-se a esta ideia. O director executivo, Simon Lewis, afirmou, na quarta-feira, em comunicado, que a "indústria dos serviços financeiros não deveria ser considerada como uma fonte adicional de receitas através de impostos".
Fontes comunitárias, citadas pela Efe, afirmaram que a taxa que será proposta será "muito baixa" e que abrangerá os 27 e não apenas os 17 países da zona euro para evitar "discrepâncias".
Vários países têm já uma taxa sobre as transacções ou um imposto semelhante, como a Bélgica, o Chipre, a França, o Reino Unido, a Finlândia, a Grécia, a Irlanda, o Luxemburgo, a Polónia e a Itália.
Dependendo do alcance, a taxa sobre transacções financeiras poderia gerar um encaixe entre 15.000 e 20.000 milhões de euros, avançaram fontes comunitárias.
Económico com Lusa
18/08/11 16:42
A nova taxa sobre transacções financeiras será "muito reduzida" e contribuirá para o orçamento comunitário.
"A Comissão Europeia está a preparar uma proposta legislativa para este Outono para uma taxa sobre as transacções financeiras. O trabalho já está em marcha. A proposta será apresentada em Outubro, ou antes da próxima cimeira do G20", explicou a porta-voz comunitária Cristina Arigho, citada pela Efe.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, já solicitaram aos respectivos ministros das Finanças a elaboração de uma proposta franco-alemã comum até ao final de Setembro, com o objectivo de contribuir para as reflexões da Comissão Europeia.
A Associação Europeia de Mercados Financeiros, por sua vez, opõe-se a esta ideia. O director executivo, Simon Lewis, afirmou, na quarta-feira, em comunicado, que a "indústria dos serviços financeiros não deveria ser considerada como uma fonte adicional de receitas através de impostos".
Fontes comunitárias, citadas pela Efe, afirmaram que a taxa que será proposta será "muito baixa" e que abrangerá os 27 e não apenas os 17 países da zona euro para evitar "discrepâncias".
Vários países têm já uma taxa sobre as transacções ou um imposto semelhante, como a Bélgica, o Chipre, a França, o Reino Unido, a Finlândia, a Grécia, a Irlanda, o Luxemburgo, a Polónia e a Itália.
Dependendo do alcance, a taxa sobre transacções financeiras poderia gerar um encaixe entre 15.000 e 20.000 milhões de euros, avançaram fontes comunitárias.
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Governos holandeses, ingleses e suecos estão contra.
http://www.bloomberg.com/news/2011-08-1 ... rkets.html
Basta um dos países não concordar, e não há lei.
The British government, which oversees Europe’s biggest financial center, is preparing to clash with its French and German counterparts over the levy, which would be applied in all 27 European Union countries. Finance chiefs failed to agree on a transactions tax in September 2010, amid opposition from nations including the U.K. The Swedish and Dutch governments also said today that they oppose the plans. EU taxation proposals require unanimous support from the bloc’s 27 governments to become law.
http://www.bloomberg.com/news/2011-08-1 ... rkets.html
Basta um dos países não concordar, e não há lei.
First rule of central banking: When the ship starts to sink, central bankers must bail like hell.
PMACS Escreveu:Londres também não quer taxa nas transacções financeiras
O Reino Unido diz que a criação de uma taxa sobre as transacções financeiras terá de ser aplicada em todo o mundo.
Os britânicos estão com esta conversa mas já têm um imposto deste calibre há quase 50 anos - chama-se UK Stamp Duty e incide sobre todas as operações de compra, num total de 0,5% (no passado chegou a ser de 2%).
Demagogia q.b.
Editado pela última vez por Elias em 17/8/2011 21:58, num total de 1 vez.
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Londres também não quer taxa nas transacções financeiras
O Reino Unido diz que a criação de uma taxa sobre as transacções financeiras terá de ser aplicada em todo o mundo.
O presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel fizeram a proposta na terça-feira, após uma cimeira bilateral que decorreu em Paris que tinha como objectivo dar uma nova injecção de confiança nos mercados financeiros da zona euro, abalados com a crise da dívida soberana. O governo do Reino Unido, país que está fora da zona euro, afirmou que vai estudar a proposta, junto com outros países da União Europeia.
Um porta-voz do ministério das Finanças britânico, citado pela agência noticiosa France Presse afirmou, no entanto, que "qualquer transacção financeira terá de ser aplicada globalmente, ou as transacções abrangidas simplesmente vão deslocar-se para os países que não aplicam a taxa".
A Associação de Britânica de Bancos fez eco da posição do governo de Londres, alertando para eventuais efeitos negativos no mercado caso a UE aplica de forma unilateral as novas taxas.
"Temos de assegurar que, caso os decisores políticos estejam activamente a considerar uma taxa, que esta seja também activamente considerada por decisores de todo o mundo, ou a consequência será a distorção dos mercados e a perda de receitas, com impactos no crescimento económico", disse um porta-voz da associação.
http://economico.sapo.pt/noticias/londr ... 24786.html
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― Confucius
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a coisa não deve ser fácil
pelo descrito dá a ideia de ser o resultado duma conversa à mesa, entre um casal, que mais parece já estarem a tratar da separação de bens
http://news.yahoo.com/analysis-viability-sarkozys-euro-crisis-ideas-145339924.html
pelo descrito dá a ideia de ser o resultado duma conversa à mesa, entre um casal, que mais parece já estarem a tratar da separação de bens
http://news.yahoo.com/analysis-viability-sarkozys-euro-crisis-ideas-145339924.html
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Arte-Sacra Escreveu:Penso que o modelo já foi aplicado na Suécia.
Foi devastador. O Volume teve uma quebra imediata de 85%. E ficou-se pelo downsizing dos 85% nos anos seguintes.
E não deve ser por acaso que os suecos se opõe, já passaram por isso. Sem uma implementação global a liquidez foge de um lado para o outro.
O ministro das Finanças da Suécia, Peter Norman, disse que o imposto não deverá ajudar os esforços europeus para acalmar os mercados e, também, que a sua implementação teria de ser global. “Acho difícil saber como é que um imposto sobre transacções na União Europeia teria algum efeito positivo”, disse o ministro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=501915
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Ao final da noite, a Comissão Europeia, liderada por Durão Barroso, aplaudiu a proposta, considerando a nova taxa um instrumento chave para assegurar que o sector da banca contribua de forma mais justa para as contas públicas.
Completamente marginalizado...
Este Durão Barroso cada vez mais parece um Bobo da Corte.

Holanda opõe-se a taxa sobre transacções financeiras
É o primeiro 'não' oficial à proposta de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy para a criação de uma taxa sobre transacções financeira.
O ministro das Finanças holandês, Jan Kees de Jager, declarou hoje que o Governo está contra a nova taxa na zona euro sobre transacções financeiras, sugerida ontem pela Alemanha e França.
"Estamos contra a taxas europeias. O Governo holandês sempre sublinhou que uma taxa deveria ser implementada de forma global. Caso contrário (...) haverá uma grande distorção. As pessoas podem facilmente mudar as taxas para outra jurisdição", afirmou hoje De Jager no Parlamento.
Trata-se, assim, do primeiro "não" oficial à proposta do eixo franco-alemão.
Ontem, em Paris, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy anunciaram um conjunto de propostas para salvaguardar a zona euro da crise de dívida. Entre as propostas, os dois líderes sugeriram aos países membros a criação de uma taxa sobre transacções financeiras.
Ao final da noite, a Comissão Europeia, liderada por Durão Barroso, aplaudiu a proposta, considerando a nova taxa um instrumento chave para assegurar que o sector da banca contribua de forma mais justa para as contas públicas.
Todavia, a reacção dos mercados foi negativa. As principais praças europeias abriram a perder, em alguns casos, mais de 1%. Também o Deutsche Boerse e as acções da London Stock Exchange Group chegaram a afundar 4% e 6%, respectivamente.
http://economico.sapo.pt/noticias/holan ... 24783.html
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Sobre o caso da Suécia, cito da Wikipedia anglófona:
Sweden's experience with financial transaction taxes
Wrobel's paper highlighted the Swedish experience with financial transaction taxes.[43] In January 1984, Sweden introduced a 0.5% tax on the purchase or sale of an equity security. Thus a round trip (purchase and sale) transaction resulted in a 1% tax. In July 1986 the rate was doubled. In January 1989, a considerably lower tax of 0.002% on fixed-income securities was introduced for a security with a maturity of 90 days or less. On a bond with a maturity of five years or more, the tax was 0.003%.
The revenues from taxes were disappointing; for example, revenues from the tax on fixed-income securities were initially expected to amount to 1,500 million Swedish kronor per year. They did not amount to more than 80 million Swedish kronor in any year and the average was closer to 50 million.[44] In addition, as taxable trading volumes fell, so did revenues from capital gains taxes, entirely offsetting revenues from the equity transactions tax that had grown to 4,000 million Swedish kronor by 1988.[45]
On the day that the tax was announced, share prices fell by 2.2%. But there was leakage of information prior to the announcement, which might explain the 5.35% price decline in the 30 days prior to the announcement. When the tax was doubled, prices again fell by another 1%. These declines were in line with the capitalized value of future tax payments resulting from expected trades. It was further felt that the taxes on fixed-income securities only served to increase the cost of government borrowing, providing another argument against the tax.
Even though the tax on fixed-income securities was much lower than that on equities, the impact on market trading was much more dramatic. During the first week of the tax, the volume of bond trading fell by 85%, even though the tax rate on five-year bonds was only 0.003%. The volume of futures trading fell by 98% and the options trading market disappeared. On 15 April 1990, the tax on fixed-income securities was abolished. In January 1991 the rates on the remaining taxes were cut in half and by the end of the year they were abolished completely. Once the taxes were eliminated, trading volumes returned and grew substantially in the 1990s.
Tobin tax proponents reaction to the Swedish experience
The Swedish experience of a transaction tax was with purchase or sale of equity securities, fixed income securities and derivatives. In global international currency trading, however, the situation could, some argue, look quite different. In 2000, Round argued as follows:
[The Tobin tax] could boost world trade by helping to stabilize exchange rates. Wildly fluctuating rates play havoc with businesses dependent on foreign exchange as prices and profits move up and down, depending on the relative value of the currencies being used. When importers and exporters can’t be certain from one day to the next what their money is worth, economic planning – including job creation – goes out the window. Reduced exchange-rate volatility means that businesses would need to spend less money ‘hedging’ (buying currencies in anticipation of future price changes), thus freeing up capital for investment in new production.[35]
Wrobel's studies do not address the global economy as a whole, as James Tobin did when he spoke of "the nineties' crises in Mexico, South East Asia and Russia,"[7][46] which included the 1994 economic crisis in Mexico, the 1997 Asian Financial Crisis, and the 1998 Russian financial crisis.
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Re: Acabou a negociação em intraday e o swing trading
Arte-Sacra Escreveu:Estes políticos conseguiram dar cabo do trading ...
Vejam a análise do Cárpatos em: http://www.serenitymarkets.com/ficha_co ... &id=120739
Donde sobressai:
"Un trader pequeño particular, tiene 30.000 euros en su cuenta con un broker, y opera con un solo futuro del eurostoxx en cada entrada. Es decir ahora mismo, cada vez que entra tiene un nominal de 20.000 euros en la entrada y 20.000 euros en la salida.
Es intradía agresivo y al día entra y sale pongamos 4 veces.
En total negocia al día 160.000 euros de nominales.
Esto es algo totalmente posible y muy normal, hay gente que hace mucho más y con menos dinero.
Pongamos que trabaja 200 sesiones al año, es decir negocia 32.000.000 millones de euros al año si no me he equivocado
Tendría que pagar 80.000 euros al año, es decir 6.700 euros al mes, lo cual haría que abandonara inmediatamente la especulación.
Todos los clientes intradía de ese broker o banco se saldrían, y lo malo sería que los institucionales dejarían de operar tan agresivamente. "
No Forex então... é para esquecer e dedicar à pesca.
Através deste artigo, não sei em que fonte o Carpatos se baseou, em cada operação de compra ou de venda incide uma taxa de transação financeira de 0,25% (=80.000 / 32.000.000), quem se dedicar ao day trading bem pode dizer adeus à atividade especulativa!

Isto vai dar muita berraria...

Cem
Editado pela última vez por Cem pt em 17/8/2011 15:35, num total de 1 vez.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Arte-Sacra Escreveu:PMACS Escreveu:Arte-Sacra Escreveu:PMACS Escreveu:Suponho que este imposto seja descontado pelo broker no spread!
Porquê?
Quais são os impostos que são descontados pelo broker no spread?
Eu disse suponho, foi uma afirmação em tom de interrogação!
Se tu fizeres um trade, tens que declarar as duas operações,compra e venda.Agora imagina quem faz scalp.Quantas centenas ou milhares de operações tem de declarar!
Nops.
Com uma taxa liberatória o imposto é retido na hora e não precisas de declarar nada.
Então essa taxa é retida pelo broker?
Se tiveres conta num broker dos States, não pagas essa taxa?
Este é o meu 1º ano de trading e como tal surjem estas dúvidas de iniciante!
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PMACS Escreveu:Arte-Sacra Escreveu:PMACS Escreveu:Suponho que este imposto seja descontado pelo broker no spread!
Porquê?
Quais são os impostos que são descontados pelo broker no spread?
Eu disse suponho, foi uma afirmação em tom de interrogação!
Se tu fizeres um trade, tens que declarar as duas operações,compra e venda.Agora imagina quem faz scalp.Quantas centenas ou milhares de operações tem de declarar!
Nops.
Com uma taxa liberatória o imposto é retido na hora e não precisas de declarar nada.
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