BES - Tópico Geral
BPI: Venda do Saxo Bank tem impacto "magro" no "core tier 1" do BES
26 Agosto 2011 | 14:49
O encaixe do BES com a venda da sua participação no Saxo Bank tem um impacto neutral nos rácios de capital e no desempenho financeiro, diz o BPI.
O BES vendeu 3,7% dos 5% que detém no Saxo Bank e encaixou 15 milhões de euros com a operação. Se completar a venda dos restantes 1,3% o encaixe pode ascender a 20 milhões de euros, refere o BPI.
O impacto desta operação no rácio “core tier 1” é de “uns magros dois pontos base” disse o analista Carlos Peixoto do BPI, que acrescente que a operação também foi “neutral” para os resultados financeiros.
O fundo TPG, que comprou a posição do BES tem uma opção de compra sobre os 1,3% que o banco ainda detém no seu congénere holandês. O Espírito Santo Financial Group também vendeu uma posição de 3,7% no Saxo e, tal como o banco liderado por Ricardo Salgado, mantém uma posição de 1,3%.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=503215
26 Agosto 2011 | 14:49
O encaixe do BES com a venda da sua participação no Saxo Bank tem um impacto neutral nos rácios de capital e no desempenho financeiro, diz o BPI.
O BES vendeu 3,7% dos 5% que detém no Saxo Bank e encaixou 15 milhões de euros com a operação. Se completar a venda dos restantes 1,3% o encaixe pode ascender a 20 milhões de euros, refere o BPI.
O impacto desta operação no rácio “core tier 1” é de “uns magros dois pontos base” disse o analista Carlos Peixoto do BPI, que acrescente que a operação também foi “neutral” para os resultados financeiros.
O fundo TPG, que comprou a posição do BES tem uma opção de compra sobre os 1,3% que o banco ainda detém no seu congénere holandês. O Espírito Santo Financial Group também vendeu uma posição de 3,7% no Saxo e, tal como o banco liderado por Ricardo Salgado, mantém uma posição de 1,3%.
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
O risco de aquisição do BES e' mínimo, pois já estão preparados para o aumento capital. O BPI ou o BCP, estando as quedas a começar e sem dinheiro para o aumento capital, correm o risco de ter cotação com muitos zeros a esquerda
venham os Angolanos, mas mais baratinho que o BPN, ficando entao BCAP e BAPI.

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Se realmente precisarem do aumento de capital (admirava-me muito se não precisassem), ao nível que as cotações estão, duvido que não venham para baixo dos €2,00 com o AC...
Pode ser que me engane.
JCS

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JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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O cerco está a apertar na banca...
JCS
Bancos precisam de 1.300 milhões até ao fim do ano
Filipe Alves
10/08/11 08:48
CGD, BCP e BES têm de ter ‘core tier I’ de 9% este ano. Mas a análise da ‘troika’ pode dificultar a sua estratégia.
Os três maiores bancos nacionais necessitam de obter 1,3 mil milhões de euros até ao final do ano, para cumprirem a meta de 9% fixada pela ‘troika' para o rácio ‘core Tier I'. Caixa, Millennium BCP e BES têm várias alternativas à disposição, como vendas de activos ou aumentos de capital, mas a ‘troika' poderá dificultar-lhes ainda mais a vida, se avançar com uma desvalorização das carteiras de crédito, no âmbito da análise que vai começar em Setembro.
O ‘core Tier I' é um rácio que indica a solidez financeira dos bancos e, de acordo com o memorando celebrado com a ‘troika', deverá ser de pelo menos 9% no final deste ano e de 10% no fim de 2012. Os bancos que não conseguirem cumprir estas metas poderão recorrer a uma linha de capitalização pública no valor de 12 mil milhões de euros, com a desvantagem de passarem a ter o Estado como accionista com poderes especiais, até a dívida ser saldada.
Pelas contas do Diário Económico - no pressuposto de que a Troika não altera os critérios contabilísticos dos bancos nacionais - o BES será a instituição que necessita de mais capital para cumprir as novas metas. Com um rácio ‘core Tier I' de 8,1% no final do primeiro semestre, o banco liderado por Ricardo Salgado precisa de angariar 533 milhões de euros até ao final do ano.
Neste contexto, o BES tem vindo a vender activos, como as participações no Bradesco e no Saxo Bank, sendo ainda expectável a realização de um aumento de capital. Na apresentação de contas semestrais, referindo que não se sabe se poderá haver alterações dos critérios contabilísticos, Ricardo Salgado alertou para os ‘timings' da análise da ‘troika', nomeadamente no caso de ser necessário um eventual aumento de capital.
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Não sei se se livra da nacionalização (se acontecer) e segue o caminho dos outros, mas dos cotados parece-me o mais sólido...
JCS
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riscas essa noticia tem 4 dias...
a mim parece-me mais que o bes é o banco mais solido em portugal. quando as perpectivas internacionais sao positivas, como o bce andar a comprar divida de espanha e italia, o bes dispara logo. já nao é a primeira vez, quando há uma boa noticia para a banca o bes é sempre dos que sobe mais dentro da banca nacional.
EDIT: alias dos bancos cotados o bes foi o que caiu menos este ano (-15,6%)
a mim parece-me mais que o bes é o banco mais solido em portugal. quando as perpectivas internacionais sao positivas, como o bce andar a comprar divida de espanha e italia, o bes dispara logo. já nao é a primeira vez, quando há uma boa noticia para a banca o bes é sempre dos que sobe mais dentro da banca nacional.
EDIT: alias dos bancos cotados o bes foi o que caiu menos este ano (-15,6%)
Re: BES
RISCAS Escreveu:Oque se passa com o BES ? Até ao momento esta a remar contra a maré !!! Há alguma noticia ?
Será por causa da seguinte noticia ?
2011-08-04 19:32
BES passou a maior accionista da PT com 10,07% do capital
(04/08/2011)
O Banco Espírito Santo (BES) tornou-se o maior accionista da Portugal Telecom (PT), através da Avistar, passando a deter 10,07 por cento do capital da empresa liderada por Zeinal Bava.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Portugal Telecom informou que «de acordo com informação recebida do BES, a 30 de Junho de 2011, eram imputáveis ao BES os direitos de voto inerentes a 90.274.180 ações da PT, representativas de 10,07 por cento do respectivo capital social e direitos de voto».
Antes destas mudanças, a Capital Research and Management Company era o principal acionista, seguido da Ongoing, que se mantém no segundo maior, com 10,05 por cento do capital da empresa de telecomunicações.
Por sua vez, a Capital Research and Management Company reduziu a sua participação, passando a deter uma participação inferior a 10 por cento dos direitos de voto correspondentes ao capital social da PT.
«Depois da alienação, a 29 de Julho de 2011, em mercado regulamentado, de um total de 149.861 ações da PT, passou a deter um total de 89.569.399 ações ordinárias da PT, representativas de 9,99% do respectivo capital social e dos correspondentes direitos de voto», acrescentou.
Em comunicado ao regulador de mercado, a Portugal Telecom anunciou também que o banco norueguês Norges Bank passou a deter uma participação superior a cinco por cento dos direitos de voto correspondentes ao capital social da PT.
«Esta participação resultou da recepção, no dia 28 de Julho de 2011, de um total de 2.854.359 ações da PT, a título de garantia por acções emprestadas. Adicionalmente, a PT foi informada de que, na sequência da transação acima referida, passou a ser imputável ao Norges Bank um total de 46.043.374 acções ordinárias da PT, representativas de 5,14 por cento do respectivo capital social e dos correspondentes direitos de voto».
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flag?
Possível bandeira no gráfico do BES?
Alguém com "mãozinhas" quer comentar?
Um abraço
Alguém com "mãozinhas" quer comentar?
Um abraço
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Aumento de Capital = Descida nos preços.
JCS
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BES pretende prorrogação do prazo para eventual aumento de capital
Negócios
02/08/11, 10:29
OJE/Lusa
O presidente do BES, Ricardo Salgado, defendeu ontem a prorrogação para 2012 do prazo para fazer um eventual aumento de capital, no seguimento da inspecção que a troika fará a partir de Setembro.
Durante a apresentação dos resultados semestrais do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado desejou que a equipa da troika responsável pela monitorização do plano para o sector esteja disponível para "afinações, ligeiras alterações", de modo a que os bancos possam cumprir os objectivos. Para o banqueiro, o plano não precisa de ser revisto; basta a disponibilidade.
Sobre o eventual aumento de capital, Salgado afirmou que a decisão só será tomada depois da inspecção da troika ao banco que, tal como nas outras instituições, começará no início de Setembro e deverá terminar em Novembro.
"Em relação ao aumento de capital, decidiremos quando tivermos a avaliação da troika". No entanto, se for preciso fazê-lo, o banqueiro entende que a operação dificilmente será concluída antes do final de 2011.
"Se as equipas da troika acabarem [a inspecção aos bancos] em meados de Novembro, já não nos resta muito tempo para ir ao mercado de capitais. Espero que haja compreensão, porque no fim do ano os mercados estão um pouco fechados. Deveríamos poder ir no primeiro trimestre do ano que vem", disse Ricardo Salgado.
O BES tinha, em 30 de Junho, um rácio de capital de core tier 1 de 8,2%, ainda abaixo dos 9% que têm de ser atingidos até final deste ano, como estipulado no acordo com a troika. Em 2012, este rácio deve chegar aos 10%.
O responsável especificou ainda que, em caso de necessidade de reforço de capital, não pretende recorrer ao fundo de capitalização, que está dotado de 12 mil milhões de euros, por entender que significaria "grandes penalidades" para os accionistas do BES. "O capital accionista seria prejudicado, pelo que a obrigação da administração é defender os accionistas e ir ao mercado. Mas é bom saber que existe essa almofada", afirmou Salgado.
Os lucros do BES no primeiro semestre baixaram 44,7% em termos homólogos (face ao mesmo período do ano passado) para 156 milhões de euros.
Negócios
02/08/11, 10:29
OJE/Lusa
O presidente do BES, Ricardo Salgado, defendeu ontem a prorrogação para 2012 do prazo para fazer um eventual aumento de capital, no seguimento da inspecção que a troika fará a partir de Setembro.
Durante a apresentação dos resultados semestrais do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado desejou que a equipa da troika responsável pela monitorização do plano para o sector esteja disponível para "afinações, ligeiras alterações", de modo a que os bancos possam cumprir os objectivos. Para o banqueiro, o plano não precisa de ser revisto; basta a disponibilidade.
Sobre o eventual aumento de capital, Salgado afirmou que a decisão só será tomada depois da inspecção da troika ao banco que, tal como nas outras instituições, começará no início de Setembro e deverá terminar em Novembro.
"Em relação ao aumento de capital, decidiremos quando tivermos a avaliação da troika". No entanto, se for preciso fazê-lo, o banqueiro entende que a operação dificilmente será concluída antes do final de 2011.
"Se as equipas da troika acabarem [a inspecção aos bancos] em meados de Novembro, já não nos resta muito tempo para ir ao mercado de capitais. Espero que haja compreensão, porque no fim do ano os mercados estão um pouco fechados. Deveríamos poder ir no primeiro trimestre do ano que vem", disse Ricardo Salgado.
O BES tinha, em 30 de Junho, um rácio de capital de core tier 1 de 8,2%, ainda abaixo dos 9% que têm de ser atingidos até final deste ano, como estipulado no acordo com a troika. Em 2012, este rácio deve chegar aos 10%.
O responsável especificou ainda que, em caso de necessidade de reforço de capital, não pretende recorrer ao fundo de capitalização, que está dotado de 12 mil milhões de euros, por entender que significaria "grandes penalidades" para os accionistas do BES. "O capital accionista seria prejudicado, pelo que a obrigação da administração é defender os accionistas e ir ao mercado. Mas é bom saber que existe essa almofada", afirmou Salgado.
Os lucros do BES no primeiro semestre baixaram 44,7% em termos homólogos (face ao mesmo período do ano passado) para 156 milhões de euros.
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Analistas destacam tendência mista nos resultados do BES e foco na desalavancagem
02 Agosto 2011 | 11:24
Do lado positivo, o Caixa BI menciona a margem financeira e as receitas com comissões. Pela negativa, são sublinhadas algumas tendências do balanço. Já o Millennium IB frisa o foco da gestão do banco no processo de desalavancagem.
O BES anunciou ontem, depois do fecho da sessão, que sofreu uma queda de 44,7% dos lucros no primeiro semestre deste ano, para os 156 milhões de euros. Os reforço das provisões foi determinante para a queda dos lucros.
O Caixa BI projectava um resultado líquido, consolidado, de 161 milhões de euros. O analista André Rodrigues destaca que os resultados anunciados foram influenciados por vários itens não recorrentes, como é o caso da venda da participação no Bradesco, os dividendos da EDP e PT e as perdas associadas ao programa de desalavancagem, como a venda de partes das carteiras de crédito.
Neste período, o banco já obteve mais lucros no exterior do que na actividade em Portugal. Os lucros das unidades internacionais desceram 13,1% para 83,5 milhões de euros, um valor que é superior ao doméstico. Em Portugal, os lucros caíram 61% para 72,5 milhões de euros.
O desempenho “positivo da actividade doméstica” é também um aspecto sublinhado pelo Caixa BI.
Por outro lado, a margem financeira totalizou os 542,8 milhões de euros, um valor quase em linha com os 546,3 milhões de euros em igual período do ano passado, registando uma evolução estável também em base trimestral, “o que denota resiliência na actual conjuntura”.
“Entendemos que os resultados apresentam uma dinâmica mista, com uma resiliência evidente ao nível da margem financeira e uma dinâmica bastante positiva das receitas com comissões, que permitiu um aumento de cerca de 1% no produto bancário ‘core’ do banco”, ressalva André Rodrigues.
De forma negativa, “foram notórias (tal como no final do primeiro trimestre de 2011) algumas dinâmicas menos encorajadoras ao nível do balanço”.
Já António Seladas e Rita Silva, analistas do Millennium IB, sublinham os “dados melhores do que as nossas estimativas, no geral”. Contudo, estes números foram “quase ofuscados pelas imparidades e provisões de crédito mais elevadas”.
Relativamente à margem financeira, que continua estável há cerca de três trimestres, com o mercado doméstico a comportar-se “muito melhor” do que as suas previsões e melhor do que nos dois trimestres precedentes.
Os mesmos especialistas frisam que, no âmbito do processo de desalavancagem e do cumprimento dos requisitos acordados com a troika, “a gestão está inequivocamente focada e sabe exactamente como lidar com esta turbulência”.
O Caixa BI confere uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 4,00 euros às acções do banco liderado por Ricardo Salgado. Já o Millennium IB atribui-lhe uma avaliação de 3,60 euros e um “rating” de “comprar”.
As acções do banco seguem a depreciar 0,41% para os 2,541 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=499361
02 Agosto 2011 | 11:24
Do lado positivo, o Caixa BI menciona a margem financeira e as receitas com comissões. Pela negativa, são sublinhadas algumas tendências do balanço. Já o Millennium IB frisa o foco da gestão do banco no processo de desalavancagem.
O BES anunciou ontem, depois do fecho da sessão, que sofreu uma queda de 44,7% dos lucros no primeiro semestre deste ano, para os 156 milhões de euros. Os reforço das provisões foi determinante para a queda dos lucros.
O Caixa BI projectava um resultado líquido, consolidado, de 161 milhões de euros. O analista André Rodrigues destaca que os resultados anunciados foram influenciados por vários itens não recorrentes, como é o caso da venda da participação no Bradesco, os dividendos da EDP e PT e as perdas associadas ao programa de desalavancagem, como a venda de partes das carteiras de crédito.
Neste período, o banco já obteve mais lucros no exterior do que na actividade em Portugal. Os lucros das unidades internacionais desceram 13,1% para 83,5 milhões de euros, um valor que é superior ao doméstico. Em Portugal, os lucros caíram 61% para 72,5 milhões de euros.
O desempenho “positivo da actividade doméstica” é também um aspecto sublinhado pelo Caixa BI.
Por outro lado, a margem financeira totalizou os 542,8 milhões de euros, um valor quase em linha com os 546,3 milhões de euros em igual período do ano passado, registando uma evolução estável também em base trimestral, “o que denota resiliência na actual conjuntura”.
“Entendemos que os resultados apresentam uma dinâmica mista, com uma resiliência evidente ao nível da margem financeira e uma dinâmica bastante positiva das receitas com comissões, que permitiu um aumento de cerca de 1% no produto bancário ‘core’ do banco”, ressalva André Rodrigues.
De forma negativa, “foram notórias (tal como no final do primeiro trimestre de 2011) algumas dinâmicas menos encorajadoras ao nível do balanço”.
Já António Seladas e Rita Silva, analistas do Millennium IB, sublinham os “dados melhores do que as nossas estimativas, no geral”. Contudo, estes números foram “quase ofuscados pelas imparidades e provisões de crédito mais elevadas”.
Relativamente à margem financeira, que continua estável há cerca de três trimestres, com o mercado doméstico a comportar-se “muito melhor” do que as suas previsões e melhor do que nos dois trimestres precedentes.
Os mesmos especialistas frisam que, no âmbito do processo de desalavancagem e do cumprimento dos requisitos acordados com a troika, “a gestão está inequivocamente focada e sabe exactamente como lidar com esta turbulência”.
O Caixa BI confere uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 4,00 euros às acções do banco liderado por Ricardo Salgado. Já o Millennium IB atribui-lhe uma avaliação de 3,60 euros e um “rating” de “comprar”.
As acções do banco seguem a depreciar 0,41% para os 2,541 euros.
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Primeiro semestre
Lucros do BES caem 44,7% com reforço de provisões para crédito malparado (act)
01 Agosto 2011 | 16:48
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O BES registou uma queda de 44,7% dos lucros do primeiro semestre deste ano, um valor que ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas. Os reforço das provisões foi determinante para a queda dos lucros, num período em que o banco já obteve mais lucros no exterior do que na actividade em Portugal.
O BES registou uma queda de 44,7% dos lucros do primeiro semestre deste ano, um valor que ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas. Os reforço das provisões foi determinante para a queda dos lucros, num período em que o banco já obteve mais lucros no exterior do que na actividade em Portugal.
O resultado líquido do banco liderado por Ricardo Salgado caiu para 156 milhões de euros, o que compara com os 282 milhões registados em igual período do ano passado, revelou o BES em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Os analistas consultados pela Lusa estimavam um lucro médio de 149,72 milhões de euros.
Em comunicado o banco justifica a queda dos lucros com “o reforço considerável do provisionamento em consequência da degradação dos riscos actuais e previsíveis decorrentes do agravamento da recessão económica”.
Lucros no exterior superam Portugal
Reflexo da degradação dos resultados da actividade do BES em Portugal, os lucros das unidades internacionais desceram 13,1% para 83,5 milhões de euros, um valor que já é superior ao doméstico. Em Portugal os lucros do BES caíram 61% para 72,5 milhões de euros.
No mesmo período do ano passado os lucros em Portugal (186,1 milhões de euros) mais que duplicaram o verificado nas unidades no exterior (96,1 milhões).
O reforço de provisões no primeiro semestre totalizou 469,7 milhões de euros, o que representa quase o dobro (+96,7%) do verificado no mesmo período do ano passado, que ascendeu a 238,8 milhões de euros.
Este forte crescimento resultou sobretudo da dotação de provisões para crédito, que ascendeu a 305,4 milhões de euros (+75%), um valor que inclui um reforço complementar de 126 milhões de euros.
O reforço das provisões no crédito no semestre ocorre num período em que aumentou o crédito malparado, reflexo da deterioração da economia portuguesa. O crédito vencido há mais de 90 dias representa agora 2,35% do total, contra 1,7% no período homólogo, tendo o BES optado por reforçar as provisões do crédito vencido para 163%.
Além das provisões para crédito, o BES efectuou reforços de provisões para títulos no primeiro semestre que atingiram 56,4 milhões de euros e para outros activos pelo valor de 107,9 milhões de euros.
O BES chegou a Junho com um produto bancário de 1,27 mil milhões de euros, um crescimento de 11,3% face ao período homólogo. O crescimento mais ténue nos custos (3%), permitiu ao resultado bruto registar um aumento mais acentuado de 19,4% para 690,5 milhões de euros. o BES salienta em comunicado que “excluindo as novas consolidações e o agravamento nos encargos sociais obrigatórios os custos operativos teriam registado uma redução de 3,8%”.
Deste modo, as provisões efectuadas foram determinantes para a queda do resultado líquido.
Ainda a pesar de forma negativa nos resultados esteve o aumento de impostos, que totalizaram 79,2 milhões de euros, penalizados pela contribuição sobre o sector bancário, no valor de 15,2 milhões de euros.
Foram também vários os itens extraordinários que condicionaram os resultados do BES no semestre. O banco apurou uma mais-valia de 143,6 milhões de euros com a venda da posição no Bradesco, recebeu um dividendo extraordinário da Portugal Telecom no montante de 58,5 milhões de euros
Pela negativa o BES incorreu em perdas nas vendas de crédito de 53,8 milhões de euros, sendo que o banco assinala que os ganhos “não recorrentes não tiveram efeito no resultado devido à prudência colocada na política de provisionamento”.
As acções do BES fecharam a sessão a cair 6,85% para 2,461 euros, num dia de perdas acentuadas na banca europeia.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=499207
Lucros do BES caem 44,7% com reforço de provisões para crédito malparado (act)
01 Agosto 2011 | 16:48
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O BES registou uma queda de 44,7% dos lucros do primeiro semestre deste ano, um valor que ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas. Os reforço das provisões foi determinante para a queda dos lucros, num período em que o banco já obteve mais lucros no exterior do que na actividade em Portugal.
O BES registou uma queda de 44,7% dos lucros do primeiro semestre deste ano, um valor que ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas. Os reforço das provisões foi determinante para a queda dos lucros, num período em que o banco já obteve mais lucros no exterior do que na actividade em Portugal.
O resultado líquido do banco liderado por Ricardo Salgado caiu para 156 milhões de euros, o que compara com os 282 milhões registados em igual período do ano passado, revelou o BES em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Os analistas consultados pela Lusa estimavam um lucro médio de 149,72 milhões de euros.
Em comunicado o banco justifica a queda dos lucros com “o reforço considerável do provisionamento em consequência da degradação dos riscos actuais e previsíveis decorrentes do agravamento da recessão económica”.
Lucros no exterior superam Portugal
Reflexo da degradação dos resultados da actividade do BES em Portugal, os lucros das unidades internacionais desceram 13,1% para 83,5 milhões de euros, um valor que já é superior ao doméstico. Em Portugal os lucros do BES caíram 61% para 72,5 milhões de euros.
No mesmo período do ano passado os lucros em Portugal (186,1 milhões de euros) mais que duplicaram o verificado nas unidades no exterior (96,1 milhões).
O reforço de provisões no primeiro semestre totalizou 469,7 milhões de euros, o que representa quase o dobro (+96,7%) do verificado no mesmo período do ano passado, que ascendeu a 238,8 milhões de euros.
Este forte crescimento resultou sobretudo da dotação de provisões para crédito, que ascendeu a 305,4 milhões de euros (+75%), um valor que inclui um reforço complementar de 126 milhões de euros.
O reforço das provisões no crédito no semestre ocorre num período em que aumentou o crédito malparado, reflexo da deterioração da economia portuguesa. O crédito vencido há mais de 90 dias representa agora 2,35% do total, contra 1,7% no período homólogo, tendo o BES optado por reforçar as provisões do crédito vencido para 163%.
Além das provisões para crédito, o BES efectuou reforços de provisões para títulos no primeiro semestre que atingiram 56,4 milhões de euros e para outros activos pelo valor de 107,9 milhões de euros.
O BES chegou a Junho com um produto bancário de 1,27 mil milhões de euros, um crescimento de 11,3% face ao período homólogo. O crescimento mais ténue nos custos (3%), permitiu ao resultado bruto registar um aumento mais acentuado de 19,4% para 690,5 milhões de euros. o BES salienta em comunicado que “excluindo as novas consolidações e o agravamento nos encargos sociais obrigatórios os custos operativos teriam registado uma redução de 3,8%”.
Deste modo, as provisões efectuadas foram determinantes para a queda do resultado líquido.
Ainda a pesar de forma negativa nos resultados esteve o aumento de impostos, que totalizaram 79,2 milhões de euros, penalizados pela contribuição sobre o sector bancário, no valor de 15,2 milhões de euros.
Foram também vários os itens extraordinários que condicionaram os resultados do BES no semestre. O banco apurou uma mais-valia de 143,6 milhões de euros com a venda da posição no Bradesco, recebeu um dividendo extraordinário da Portugal Telecom no montante de 58,5 milhões de euros
Pela negativa o BES incorreu em perdas nas vendas de crédito de 53,8 milhões de euros, sendo que o banco assinala que os ganhos “não recorrentes não tiveram efeito no resultado devido à prudência colocada na política de provisionamento”.
As acções do BES fecharam a sessão a cair 6,85% para 2,461 euros, num dia de perdas acentuadas na banca europeia.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=499207
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Mr Pontes 01 Agosto 2011 - 20:44
BES: lucros de 156 M de Eur, totalmente absorvidos em perda de -373 M de Eur levada directamente ao Balanço em obrigações. Target 2,948 Eur (antes 3,909 Eur). Recomendação: NEUTRAL
O BES foi fortemente atingido pela actual crise económica e financeira, portuguesa.
Com a quebra acentuada de resultados para 156 M de Eur, o BES perdeu directamente no Balanço (sem passar por Resultados) 373,37 M de Eur em perda de fair value em obrigações. Juntando as duas situações, os ganhos levados directamente a Resultados, e as perdas levadas directamente a Balanço (por ainda não se ter atingido a maturidade), dá um prejuizo expressivo de -217,37 M de Eur em apenas 6 meses de 2011.< ...
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O BES foi fortemente atingido pela actual crise económica e financeira, portuguesa.
Com a quebra acentuada de resultados para 156 M de Eur, o BES perdeu directamente no Balanço (sem passar por Resultados) 373,37 M de Eur em perda de fair value em obrigações. Juntando as duas situações, os ganhos levados directamente a Resultados, e as perdas levadas directamente a Balanço (por ainda não se ter atingido a maturidade), dá um prejuizo expressivo de -217,37 M de Eur em apenas 6 meses de 2011.
Até Angola que tinha contribuido com 27,1 M de Eur de lucro no 1T2011, apenas contribuiu com 14,6 M de Eur no 2T2011, ou seja quebrou para quase metade, e não foi por provisões, foi por quebra da Margem Financeira.
Avaliação: Com 275,2 M de Eur de Resultados operacionais liquidos de impostos e de minoritários, o meu modelo de discounted cash flow, com uma taxa de desconto de 7,5%, dá uma avaliação de 3,10 Eur, por cada uma das 1.166,7 milhões de acções do BES. Mas, tal como fiz com o BPI por motivo semelhante, há a descontar o efeito das perdas em obrigações levadas no primeiro semestre de 2011 directamente a Capital Proprio no Balanço, e que proximamente irão afectar negativamente resultados à medida que se atingir a maturidade. Pelo que há a descontar 0,1519 Eur por acção, dessas perdas em obrigações. Pelo que o meu target actual do BES passa para 2,948 Eur, uma queda acentuada do meu target anterior de 3,909 Eur (de 01 de Fevereiro de 2011), ou seja uma revisão em baixa de -24,5%.
Recomendação: NEUTRAL, pois tem apenas potencial de 19,8% perante o fecho de hoje em 2,461 Eur.
cogumelo Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/bes-vai-vender-participacao-de-10-no-saxo-bank_123838.htmlO BES pretende vender a participação que detém no dinamarquês Saxo Bank, revelou hoje o CEO do banco, Ricardo Salgado.
"Temos previsto ceder essa posição [10% do Saxo Bank] num prazo não muito longínquo", afirmou Ricardo Salgado durante a apresentação dos resultados do BES. Essa posição está dividida, em partes iguais, pelo BES e pelo Espírito Santo Financial Group.
Na mesma ocasião, Ricardo Salgado comentou as notícias que referiam que a 'troika' poderia apertar os critérios contabilísticos para avaliação das carteiras de crédito dos bancos nacionais.
"Vamos ter contacto directo com a 'troika' na próxima semana e temos de aguardar a entrada de inspecções. Não sabemos se vai haver alterações desses critérios contabilísticos", disse o presidente do BES. "Relativamente à mão dura da 'troika' é possível, mas não sabemos como vai actuar nos bancos portugueses", acrescentou.
Manifestando-se confiante em relação à solidez do banco, Salgado afirmou ainda que a exposição do BES à dívida pública portuguesa é de 3,3 mil milhões de euros, 3 mil milhões dos quais com maturidade inferior a um ano.
O BES anunciou hoje que o lucro do primeiro semestre desceu 44,7% para 156 milhões de euros nos seis primeiros meses do ano. Apesar da queda, o resultado ficou acima da estimativa média dos seis analistas sondados pela Reuters.
Se 3.000 milhões são de maturidade inferior a um ano,então o BES não corre o risco de não o receber...

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http://economico.sapo.pt/noticias/bes-v ... 23838.html
O BES pretende vender a participação que detém no dinamarquês Saxo Bank, revelou hoje o CEO do banco, Ricardo Salgado.
"Temos previsto ceder essa posição [10% do Saxo Bank] num prazo não muito longínquo", afirmou Ricardo Salgado durante a apresentação dos resultados do BES. Essa posição está dividida, em partes iguais, pelo BES e pelo Espírito Santo Financial Group.
Na mesma ocasião, Ricardo Salgado comentou as notícias que referiam que a 'troika' poderia apertar os critérios contabilísticos para avaliação das carteiras de crédito dos bancos nacionais.
"Vamos ter contacto directo com a 'troika' na próxima semana e temos de aguardar a entrada de inspecções. Não sabemos se vai haver alterações desses critérios contabilísticos", disse o presidente do BES. "Relativamente à mão dura da 'troika' é possível, mas não sabemos como vai actuar nos bancos portugueses", acrescentou.
Manifestando-se confiante em relação à solidez do banco, Salgado afirmou ainda que a exposição do BES à dívida pública portuguesa é de 3,3 mil milhões de euros, 3 mil milhões dos quais com maturidade inferior a um ano.
O BES anunciou hoje que o lucro do primeiro semestre desceu 44,7% para 156 milhões de euros nos seis primeiros meses do ano. Apesar da queda, o resultado ficou acima da estimativa média dos seis analistas sondados pela Reuters.
cumps,
cogumelo
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Lucros do BES podem ter caído 43% nos primeiros seis meses do ano
29 Julho 2011 | 12:41
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Estimativas do Caixa BI para o segundo trimestre apontam para uma queda homóloga de 38,6%.
O BES deverá reportar, na segunda-feira, uma queda de 42,9% do resultado líquido no primeiro semestre, para 161 milhões de euros, contra 282,2 milhões no período homólogo do ano passado, segundo as estimativas do Caixa BI.
Relativamente ao segundo trimestre, o Caixa BI prevê, na sua nota de “análise”, que os lucros do BES tenham ascendido a 100,1 milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 38,6% face aos 163,1 milhões registados entre Abril e Junho de 2010. Quando comparado com o primeiro trimestre (60,9 milhões), o lucro sobe 64,5%.
Segundo o “research”, o resultado do banco liderado por Ricardo Salgado será impactado por um conjunto de factos de carácter tendencialmente não recorrente, sendo de destacar a venda de participação que o BES detinha no Banco Bradesco (mais-valia de cerca de 125 milhões de euros).
Além disso, a análise destaca os cerca de 135 milhões referentes aos dividendos recebidos pelas participações na Portugal Telecom (incluindo o “dividendo extraordinário” de 0,65 euros) e na EDP.
O Caixa BI refere também, nos factos de realce, o efeito associado à venda de uma parcela da carteira de crédito do banco e o efeito da recompra de obrigações próprias.
“Continuamos a entender que, tendo em conta não só o enquadramento macroeconómico em Portugal, mas também o conjunto de exigências definidas no Memorando de Entendimento acordado com a troika, o principal desafio para o sector está relacionado com a capacidade para efectuar a desalavancagem da sua actividade, diminuindo o respectivo nível de risco, mantendo ao mesmo tempo um fluxo adequado de financiamento à economia real”, salienta a análise assinada por André Rodrigues.
As dificuldades de financiamento dos bancos nacionais nos mercados internacionais (maior pressão nos custos de financiamento) e a potencial deterioração da qualidade dos seus activos deverão ser analisados com detalhe, acrescenta o “research”, sublinhando que “será também bastante importante avaliar a evolução da dependência junto do BCE”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=498845
29 Julho 2011 | 12:41
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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Estimativas do Caixa BI para o segundo trimestre apontam para uma queda homóloga de 38,6%.
O BES deverá reportar, na segunda-feira, uma queda de 42,9% do resultado líquido no primeiro semestre, para 161 milhões de euros, contra 282,2 milhões no período homólogo do ano passado, segundo as estimativas do Caixa BI.
Relativamente ao segundo trimestre, o Caixa BI prevê, na sua nota de “análise”, que os lucros do BES tenham ascendido a 100,1 milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 38,6% face aos 163,1 milhões registados entre Abril e Junho de 2010. Quando comparado com o primeiro trimestre (60,9 milhões), o lucro sobe 64,5%.
Segundo o “research”, o resultado do banco liderado por Ricardo Salgado será impactado por um conjunto de factos de carácter tendencialmente não recorrente, sendo de destacar a venda de participação que o BES detinha no Banco Bradesco (mais-valia de cerca de 125 milhões de euros).
Além disso, a análise destaca os cerca de 135 milhões referentes aos dividendos recebidos pelas participações na Portugal Telecom (incluindo o “dividendo extraordinário” de 0,65 euros) e na EDP.
O Caixa BI refere também, nos factos de realce, o efeito associado à venda de uma parcela da carteira de crédito do banco e o efeito da recompra de obrigações próprias.
“Continuamos a entender que, tendo em conta não só o enquadramento macroeconómico em Portugal, mas também o conjunto de exigências definidas no Memorando de Entendimento acordado com a troika, o principal desafio para o sector está relacionado com a capacidade para efectuar a desalavancagem da sua actividade, diminuindo o respectivo nível de risco, mantendo ao mesmo tempo um fluxo adequado de financiamento à economia real”, salienta a análise assinada por André Rodrigues.
As dificuldades de financiamento dos bancos nacionais nos mercados internacionais (maior pressão nos custos de financiamento) e a potencial deterioração da qualidade dos seus activos deverão ser analisados com detalhe, acrescenta o “research”, sublinhando que “será também bastante importante avaliar a evolução da dependência junto do BCE”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=498845
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
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