BBVA
Re: BBVA
Resolvi "reactivar" este tópico, pela expectativa dos analistas num rally de final do ano no IBEX-35 e por, entre as entidades favoritas, estar o BBVA.
Alguém pode pf dar uma perspectiva da análise técnica para esta acção?
Obrigado.
http://www.dbolsa.com/forum/topics/rall ... -fuerzas-p
Alguém pode pf dar uma perspectiva da análise técnica para esta acção?
Obrigado.
http://www.dbolsa.com/forum/topics/rall ... -fuerzas-p
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Actualização
Com o fecho de hoje, o BBVA ficou em máximos de 1 ano.
Depois de em Setembro ter quebrado a LTD que a acompanha desde 2010, faz agora um higher high.
Depois de um ano e meio a cotar abaixo dos 7,30€ parece estar disposta a rumar a norte. Vamos ver como fecha a semana.
g.a.
Com o fecho de hoje, o BBVA ficou em máximos de 1 ano.
Depois de em Setembro ter quebrado a LTD que a acompanha desde 2010, faz agora um higher high.
Depois de um ano e meio a cotar abaixo dos 7,30€ parece estar disposta a rumar a norte. Vamos ver como fecha a semana.
g.a.
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"You want to know a little about a lot"
Antonio7 Escreveu:Boas,
Alguem por favor, pode colocar um grafico actualizado e respectiva analise. Obrigado.
Estou apensar entrar neste titulo na espectativa de uma boa valorização devido ao LTRO do BCE de 28 Fevereiro.
Considerando que o BBVA vai aproveitar esta oportunidade de se refinanciar a 3 anos com uma taxa excelente, acham provável uma boa valorização ou será que este acontecimento já esta descontado pelo mercado?
Este banco foi recomendado (16 Fev) pelo Golman Sachs como um dos maiores beneficiários (Top pick - conviction buy) do LTRO, a par do BNP Paribas e Erst Bank.
Cumprimentos
O BBVA tem andado numa luta incessante para ver se consegue quebrar a sua LtdLp.
Como positivo vejo o facto de estar acima de todas as suas MM. Nomeadamente da MME200 que por norma tem servido de resistência e que agora (como já se viu) poderá dervir de suporte.
Nota final para a sua LtaMp que poderá também ela servir de suporte no futuro. Tal já aconteceu no dia 9 de Janeiro deste ano quando segurou a cotação em conjunto com o seu suporte horizontal a 5,90.
Espero ter ajudado...
Gráficos:
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Boas,
Alguem por favor, pode colocar um grafico actualizado e respectiva analise. Obrigado.
Estou apensar entrar neste titulo na espectativa de uma boa valorização devido ao LTRO do BCE de 28 Fevereiro.
Considerando que o BBVA vai aproveitar esta oportunidade de se refinanciar a 3 anos com uma taxa excelente, acham provável uma boa valorização ou será que este acontecimento já esta descontado pelo mercado?
Este banco foi recomendado (16 Fev) pelo Golman Sachs como um dos maiores beneficiários (Top pick - conviction buy) do LTRO, a par do BNP Paribas e Erst Bank.
Cumprimentos
Alguem por favor, pode colocar um grafico actualizado e respectiva analise. Obrigado.
Estou apensar entrar neste titulo na espectativa de uma boa valorização devido ao LTRO do BCE de 28 Fevereiro.
Considerando que o BBVA vai aproveitar esta oportunidade de se refinanciar a 3 anos com uma taxa excelente, acham provável uma boa valorização ou será que este acontecimento já esta descontado pelo mercado?
Este banco foi recomendado (16 Fev) pelo Golman Sachs como um dos maiores beneficiários (Top pick - conviction buy) do LTRO, a par do BNP Paribas e Erst Bank.
Cumprimentos
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Espanha
Lucros do BBVA cairam 34,8%
Económico com Lusa
02/02/12 08:40
O banco espanhol BBVA anunciou hoje lucros líquidos de 3.004 milhões de euros em 2011, menos 34,8% do que no ano anterior, após ajustamentos no fundo de comércio do seu banco nos Estados Unidos.
No início deste ano, o segundo banco espanhol já tinha anunciado que os seus resultados seriam afetados pela atualização do valor contabilístico do seu negócio nos EUA, cujo impacto ascendeu a 1.011 milhões de euros.
Se esse efeito extraordinário fosse retirado, os lucros teriam alcançado os 4.015 milhões de euros, ainda assim 12,8% menos do que em 2010 e ligeiramente abaixo das previsões dos analistas.
Para o presidente do BBVA, Francisco González, os dados demonstram que apesar do "ambiente de crise internacional muito forte, especialmente na Europa, o BBVA mantém a sua capacidade de gerar receitas e continuar a crescer".
"O BBVA está forte, gera emprego, mantém uma política de riscos colada ao terreno e continua a investir em tecnologia, processos e pessoas para estar na liderança da banca mundial do século 21", sublinha numa primeira avaliação dos resultados.
Na informação remetida à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV), o BBVA garante que cumprirá facilmente os novos critérios da Autoridade Bancária Europeia (AEB) sobre "core capital", que ascendia, no final de dezembro, a 10,3%.
O nível de crédito malparado caiu para 4% no final do ano, com uma cobertura de 61%. A margem de interesses caiu 1,2% para 13.160 milhões de euros, o crédito a clientes aumentou 3,7% para 361.310 milhões de euros e os recursos de clientes cresceram 2,3% para 282.173 milhões de euros.
O BBVA refere ter aumentado o número de funcionários 3,4% para 110.645 pessoas, com uma criação líquida de 518 postos de trabalho em Espanha, terminando o ano com 7.457 escritórios.
http://economico.sapo.pt/noticias/lucro ... 37266.html
Lucros do BBVA cairam 34,8%
Económico com Lusa
02/02/12 08:40
O banco espanhol BBVA anunciou hoje lucros líquidos de 3.004 milhões de euros em 2011, menos 34,8% do que no ano anterior, após ajustamentos no fundo de comércio do seu banco nos Estados Unidos.
No início deste ano, o segundo banco espanhol já tinha anunciado que os seus resultados seriam afetados pela atualização do valor contabilístico do seu negócio nos EUA, cujo impacto ascendeu a 1.011 milhões de euros.
Se esse efeito extraordinário fosse retirado, os lucros teriam alcançado os 4.015 milhões de euros, ainda assim 12,8% menos do que em 2010 e ligeiramente abaixo das previsões dos analistas.
Para o presidente do BBVA, Francisco González, os dados demonstram que apesar do "ambiente de crise internacional muito forte, especialmente na Europa, o BBVA mantém a sua capacidade de gerar receitas e continuar a crescer".
"O BBVA está forte, gera emprego, mantém uma política de riscos colada ao terreno e continua a investir em tecnologia, processos e pessoas para estar na liderança da banca mundial do século 21", sublinha numa primeira avaliação dos resultados.
Na informação remetida à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV), o BBVA garante que cumprirá facilmente os novos critérios da Autoridade Bancária Europeia (AEB) sobre "core capital", que ascendia, no final de dezembro, a 10,3%.
O nível de crédito malparado caiu para 4% no final do ano, com uma cobertura de 61%. A margem de interesses caiu 1,2% para 13.160 milhões de euros, o crédito a clientes aumentou 3,7% para 361.310 milhões de euros e os recursos de clientes cresceram 2,3% para 282.173 milhões de euros.
O BBVA refere ter aumentado o número de funcionários 3,4% para 110.645 pessoas, com uma criação líquida de 518 postos de trabalho em Espanha, terminando o ano com 7.457 escritórios.
http://economico.sapo.pt/noticias/lucro ... 37266.html
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BBVA vai registar imparidade de mil milhões por perdas nos EUA
10 Janeiro 2012 | 10:24
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
O segundo maior banco de Espanha vai registar imparidades de cerca de mil milhões de euros por incorporar perdas com no valor contabilístico de aquisições realizadas nos EUA.
O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) terá de incorporar perdas de cerca de mil milhões de euros por conta de alterações ao valor do “goodwill” de activos que comprou nos Estados Unidos da América (EUA).
O banco ressalva que estas perdas não reflectem nem têm impacto na capacidade do que o banco tem de “cash flows”, nem na sua posição de liquidez, nem na sua capacidade pagar dividendos.
O “goodwill” resulta da diferença entre a avaliação de um activo e o valor a que este é comprado, sendo que as regras contabilísticas obrigam os bancos e as empresas a testarem, anualmente, o valor desses activos e a inscreverem nesta conta do balanço eventuais perdas e ganhos com estes activos.
Paradoxalmente, esta perda terá um efeito positivo de 400 milhões de euros nos activos elegíveis para os rácios de capital, devido ao tratamento fiscal dado “goodwill”.
Esta não é a primeira vez que o banco tem de reavaliar o valor dos activos que detém no balanço. Em 2009, o banco registou perdas de 704 milhões de euros na avaliação dos activos detidos nos EUA dizendo que essas perdas reflectiam as perspectivas de crescimento mais sombrias neste mercado.
“Não parece bem quando é feito pela segunda vez”, disse a gestora de fundos do Royal London Asset Management, Andrea Williams, à Bloomberg. A ideia que passa é que os bancos espanhóis têm de registar perdas nos activos imobiliários, disse.
O banco espanhol detém 745 agências no sul dos EUA através de aquisições, recorda a Bloomberg. Uma delas foi a compra do Compass Bancshares por nove mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) em 2007.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=530519
10 Janeiro 2012 | 10:24
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
O segundo maior banco de Espanha vai registar imparidades de cerca de mil milhões de euros por incorporar perdas com no valor contabilístico de aquisições realizadas nos EUA.
O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) terá de incorporar perdas de cerca de mil milhões de euros por conta de alterações ao valor do “goodwill” de activos que comprou nos Estados Unidos da América (EUA).
O banco ressalva que estas perdas não reflectem nem têm impacto na capacidade do que o banco tem de “cash flows”, nem na sua posição de liquidez, nem na sua capacidade pagar dividendos.
O “goodwill” resulta da diferença entre a avaliação de um activo e o valor a que este é comprado, sendo que as regras contabilísticas obrigam os bancos e as empresas a testarem, anualmente, o valor desses activos e a inscreverem nesta conta do balanço eventuais perdas e ganhos com estes activos.
Paradoxalmente, esta perda terá um efeito positivo de 400 milhões de euros nos activos elegíveis para os rácios de capital, devido ao tratamento fiscal dado “goodwill”.
Esta não é a primeira vez que o banco tem de reavaliar o valor dos activos que detém no balanço. Em 2009, o banco registou perdas de 704 milhões de euros na avaliação dos activos detidos nos EUA dizendo que essas perdas reflectiam as perspectivas de crescimento mais sombrias neste mercado.
“Não parece bem quando é feito pela segunda vez”, disse a gestora de fundos do Royal London Asset Management, Andrea Williams, à Bloomberg. A ideia que passa é que os bancos espanhóis têm de registar perdas nos activos imobiliários, disse.
O banco espanhol detém 745 agências no sul dos EUA através de aquisições, recorda a Bloomberg. Uma delas foi a compra do Compass Bancshares por nove mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) em 2007.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=530519
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Aqui fica uma análise ao BBVA.
Ontem fiz uma análise ao Banco Santander e assinalei o padrão em triângulo descendente.
Olhando para os gráficos do BBVA, emerge um padrão em tudo semelhante: LTA de médio prazo que vem desde o início de 2010 e suporte horizontal, neste caso nos 7 euros, por várias vezes testado mas ainda não quebrado consistentemente.
Assim, o comentário é parecido ao que fiz para o Santander, que aqui repito com as devidas adaptações:
Esta figura [triângulo descendente] é rompida com mais frequência pelo lado de baixo, caso este cenário se confirme o BBVA poderá cair até aos 5 euros ou menos.
A probabilidade está pois do lado das quedas. Por outro lado, um fecho acima de 8,50 ou 8,70 - quebrando a LTA e superando os anteriores máximos relativos, poderia significar a inversão de tendência para alta.
Dois gráficos em anexo, o primeiro dos quais em velas semanais.
Declaração de interesses: não tenho posições no BBVA
Ontem fiz uma análise ao Banco Santander e assinalei o padrão em triângulo descendente.
Olhando para os gráficos do BBVA, emerge um padrão em tudo semelhante: LTA de médio prazo que vem desde o início de 2010 e suporte horizontal, neste caso nos 7 euros, por várias vezes testado mas ainda não quebrado consistentemente.
Assim, o comentário é parecido ao que fiz para o Santander, que aqui repito com as devidas adaptações:
Esta figura [triângulo descendente] é rompida com mais frequência pelo lado de baixo, caso este cenário se confirme o BBVA poderá cair até aos 5 euros ou menos.
A probabilidade está pois do lado das quedas. Por outro lado, um fecho acima de 8,50 ou 8,70 - quebrando a LTA e superando os anteriores máximos relativos, poderia significar a inversão de tendência para alta.
Dois gráficos em anexo, o primeiro dos quais em velas semanais.
Declaração de interesses: não tenho posições no BBVA
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O BBVA esta a fazer um forte investimento nos EUA tendo ja creio cerca de 700 balcoes.
Vai patrocinar agora a NBA para ter mais visibilidade e captar clientes.Patrocinador Oficial.
O acordo preve ainda jogos exibiçao creio no Mexico e America Latina.
Vai patrocinar agora a NBA para ter mais visibilidade e captar clientes.Patrocinador Oficial.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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A pedido do helderjsm aqui fica uma actualização ao BBVA.
O valor de referência mais importante neste título parece-me situar-se nos 9,5 - este nível já serviu de suporte, depois de resistência e agora parece ser novamente um suporte. Deve assim ser vigiado com atenção.
A resistência mais importante está nos 13 euros.
Parece estar a desenhar-se uma H&S invertida, que a confirmar-se poderia atirar o BBVA para valores bem superiores à resistência dos 13. Será que vai lá?
O valor de referência mais importante neste título parece-me situar-se nos 9,5 - este nível já serviu de suporte, depois de resistência e agora parece ser novamente um suporte. Deve assim ser vigiado com atenção.
A resistência mais importante está nos 13 euros.
Parece estar a desenhar-se uma H&S invertida, que a confirmar-se poderia atirar o BBVA para valores bem superiores à resistência dos 13. Será que vai lá?
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A última vez que actualizei o BBVA foi em 7 de Abril. Desde então a situação do título degradou-se bastante...
Conforme referi há dois meses, a principal resistência - aquela que poderá ditar o regresso às grandes subidas - situa-se nos 13 euros. Mas antes disso um outro obstáculo se nos apresenta: ele está nos 9,5 (trata-se de uma zona que serviu de suporte em Fevereiro passado e que agora parece constituir uma resistência).
Assim, os touros terão de começar por derrubar os 9,5. Se este objectivo for atingido, poderá pensar-se num novo ataque aos 13 euros.
Conforme referi há dois meses, a principal resistência - aquela que poderá ditar o regresso às grandes subidas - situa-se nos 13 euros. Mas antes disso um outro obstáculo se nos apresenta: ele está nos 9,5 (trata-se de uma zona que serviu de suporte em Fevereiro passado e que agora parece constituir uma resistência).
Assim, os touros terão de começar por derrubar os 9,5. Se este objectivo for atingido, poderá pensar-se num novo ataque aos 13 euros.
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Deixo aqui uma actualização ao BBVA.
O título levou uma grande sova nos primeiros dois meses do ano e parece agora querer recuperar.
Contudo, olhando para o gráfico de médio-longo prazo é fácil verificar que os 13 euros são a referência mais relevante nesta acção - serviram de suporte no início de 2008, tendo depois assumido o papel de resistência no final de 2009 e no início de 2010.
Tendo em conta o momento aparentemente favorável, se os mercados ajudarem é possível que os 13 euros sejam novamente visitados, mas a história recente mostra que essa zona constitui um bastião dos vendedores e por isso não deverá ser fácil vencê-la.
O título levou uma grande sova nos primeiros dois meses do ano e parece agora querer recuperar.
Contudo, olhando para o gráfico de médio-longo prazo é fácil verificar que os 13 euros são a referência mais relevante nesta acção - serviram de suporte no início de 2008, tendo depois assumido o papel de resistência no final de 2009 e no início de 2010.
Tendo em conta o momento aparentemente favorável, se os mercados ajudarem é possível que os 13 euros sejam novamente visitados, mas a história recente mostra que essa zona constitui um bastião dos vendedores e por isso não deverá ser fácil vencê-la.
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...
O BBVA publicita ‘spreads’ desde 0,35% e financiamentos até 100%. O Económico foi analisar o produto.
"O crédito à habitação que se adapta verdadeiramente à sua vida". O produto não é novo mas é a mais recente aposta do BBVA. A campanha, que existe há cerca de um ano, conheceu nas últimas semanas um novo ímpeto. Entre outros, o BBVA publicita a oferta de 200 euros por mês no primeiro ano de vigência do contrato, ‘spreads' desde 0,35% e financiamento até 100%. Parece bom de mais para ser verdade mas não é propriamente mentira. Simplesmente estas condições excepcionais não são de fácil acesso e, na prática, serão também dificilmente acumuláveis. O Diário Económico decidiu analisar o produto.
‘Spread' desde 0,35%
É possível mas não é fácil. Para que o BBVA conceda um ‘spread' de 0,35% existem à partida duas condições: o valor do empréstimo não pode ser superior a 50% da avaliação do imóvel - ou seja, o rácio de financiamento terá de ser inferior a 50% do valor da casa - e, cumulativamente, terá de subscrever os seguintes produtos: domiciliação de ordenado e de três pagamentos domésticos, seguro de vida e multiriscos, um cartão de crédito e um PPR ou fundo de pensões BBVA. Caso decida não subscrever estes produtos, e mantendo um rácio de financiamento inferior a 50%, o ‘spread' passa para os 0,95%, o que é, ainda assim, o melhor ‘spread' do mercado (de acordo com o simulador da Deco Proteste, com dados actualizados a 2 de Fevereiro) para este cenário. Necessário ainda ressalvar que, perante condições semelhantes, também o Santander e o Deutsche Bank podem chegar a um ‘spread' de 0,35%.
Financiamento até 100%
Quando a larga maioria dos bancos coloca o limite máximo de financiamento nos 90% do valor de avaliação do imóvel (ou mesmo abaixo desse valor), o BBVA permite um financiamento até 100%. No entanto, estes 100% de financiamento dizem respeito ao valor pedido de empréstimo e são concedidos apenas em casos em que o valor do imóvel supere em 10% o valor do crédito pedido. Ou seja, o valor do rácio financiamento/garantia será de 90%, tal como acontece nos outros bancos.
Oferta de 200 euros por mês
É uma oferta atractiva: 200 euros por mês, durante um ano, mas apenas para créditos iguais ou superiores a 120 mil euros. O que quer dizer que, se quiser usufruir de um ‘spread' de 0,35%, o valor de avaliação do imóvel terá de ser igual ou superior a 240 mil euros - já que este ‘spread' só é aplicável a rácios de financiamento inferiores a 50%.
Alteração da taxa fixa para variável e vice-versa
Pode alterar a modalidade da taxa contratada, só não o pode fazer a qualquer momento. Se optar por começar com uma taxa variável (indexada à Euribor a três meses) terá de mantê-la durante o primeiro ano de contrato. Findo o prazo receberá uma carta que lhe dá a hipótese de continuar com a taxa variável ou mudar para uma taxa fixa a três anos - poderá também nesta altura negociar com o banco outros prazos (5, 12, 15, 20, 25 ou 30 anos). No final do prazo que escolher pode novamente optar por ter uma taxa variável. Já se começar com uma taxa fixa pode mudar para variável no final do prazo contratado que, neste caso, tem um mínimo de três anos, não lhe sendo vedada a hipótese de passado um ano poder voltar à taxa fixa.
Adiamento de três prestações consecutivas por ano
Pode adiar o pagamento de três prestações consecutivas por ano, até um máximo de 12 durante toda a vigência do contrato. No entanto, de cada vez que optar pelo adiamento da prestação (seja uma, duas ou três prestações) só poderá voltar a fazê-lo volvidos 12 meses. O valor destas mensalidades é depois diluído pelo restante prazo em falta do contrato.
Cumps.
"O crédito à habitação que se adapta verdadeiramente à sua vida". O produto não é novo mas é a mais recente aposta do BBVA. A campanha, que existe há cerca de um ano, conheceu nas últimas semanas um novo ímpeto. Entre outros, o BBVA publicita a oferta de 200 euros por mês no primeiro ano de vigência do contrato, ‘spreads' desde 0,35% e financiamento até 100%. Parece bom de mais para ser verdade mas não é propriamente mentira. Simplesmente estas condições excepcionais não são de fácil acesso e, na prática, serão também dificilmente acumuláveis. O Diário Económico decidiu analisar o produto.
‘Spread' desde 0,35%
É possível mas não é fácil. Para que o BBVA conceda um ‘spread' de 0,35% existem à partida duas condições: o valor do empréstimo não pode ser superior a 50% da avaliação do imóvel - ou seja, o rácio de financiamento terá de ser inferior a 50% do valor da casa - e, cumulativamente, terá de subscrever os seguintes produtos: domiciliação de ordenado e de três pagamentos domésticos, seguro de vida e multiriscos, um cartão de crédito e um PPR ou fundo de pensões BBVA. Caso decida não subscrever estes produtos, e mantendo um rácio de financiamento inferior a 50%, o ‘spread' passa para os 0,95%, o que é, ainda assim, o melhor ‘spread' do mercado (de acordo com o simulador da Deco Proteste, com dados actualizados a 2 de Fevereiro) para este cenário. Necessário ainda ressalvar que, perante condições semelhantes, também o Santander e o Deutsche Bank podem chegar a um ‘spread' de 0,35%.
Financiamento até 100%
Quando a larga maioria dos bancos coloca o limite máximo de financiamento nos 90% do valor de avaliação do imóvel (ou mesmo abaixo desse valor), o BBVA permite um financiamento até 100%. No entanto, estes 100% de financiamento dizem respeito ao valor pedido de empréstimo e são concedidos apenas em casos em que o valor do imóvel supere em 10% o valor do crédito pedido. Ou seja, o valor do rácio financiamento/garantia será de 90%, tal como acontece nos outros bancos.
Oferta de 200 euros por mês
É uma oferta atractiva: 200 euros por mês, durante um ano, mas apenas para créditos iguais ou superiores a 120 mil euros. O que quer dizer que, se quiser usufruir de um ‘spread' de 0,35%, o valor de avaliação do imóvel terá de ser igual ou superior a 240 mil euros - já que este ‘spread' só é aplicável a rácios de financiamento inferiores a 50%.
Alteração da taxa fixa para variável e vice-versa
Pode alterar a modalidade da taxa contratada, só não o pode fazer a qualquer momento. Se optar por começar com uma taxa variável (indexada à Euribor a três meses) terá de mantê-la durante o primeiro ano de contrato. Findo o prazo receberá uma carta que lhe dá a hipótese de continuar com a taxa variável ou mudar para uma taxa fixa a três anos - poderá também nesta altura negociar com o banco outros prazos (5, 12, 15, 20, 25 ou 30 anos). No final do prazo que escolher pode novamente optar por ter uma taxa variável. Já se começar com uma taxa fixa pode mudar para variável no final do prazo contratado que, neste caso, tem um mínimo de três anos, não lhe sendo vedada a hipótese de passado um ano poder voltar à taxa fixa.
Adiamento de três prestações consecutivas por ano
Pode adiar o pagamento de três prestações consecutivas por ano, até um máximo de 12 durante toda a vigência do contrato. No entanto, de cada vez que optar pelo adiamento da prestação (seja uma, duas ou três prestações) só poderá voltar a fazê-lo volvidos 12 meses. O valor destas mensalidades é depois diluído pelo restante prazo em falta do contrato.
Cumps.
Actualizo o gráfico do BBVA, a pedido do Ibex79.
Anteriormente assinalei a importância dos 12,60 como resistência. O título anda desde Agosto a tentar furar este nível e em Novembro conseguiu subir um pouco mais, até aos 13,10 euros, mas voltou novamente para baixo.
Face ao panorama, actual, considero que a zona de resistência (que pode ser considerada como estando entre os 12,6 e os 13 euros) ainda não foi vencida.
É de notar que os mínimos relativos têm sido sucessivamente mais elevados, configurando um possível triângulo ascendente.
Anteriormente assinalei a importância dos 12,60 como resistência. O título anda desde Agosto a tentar furar este nível e em Novembro conseguiu subir um pouco mais, até aos 13,10 euros, mas voltou novamente para baixo.
Face ao panorama, actual, considero que a zona de resistência (que pode ser considerada como estando entre os 12,6 e os 13 euros) ainda não foi vencida.
É de notar que os mínimos relativos têm sido sucessivamente mais elevados, configurando um possível triângulo ascendente.
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Este é a pedido do Ibex79.
Tal como a generalidade da banca, o BBVA subiu fortemente desde Março, tendo quase triplicado o seu valor em bolsa no espaço de seis meses e recuperado a cotação de há um ano atrás.
O título está agora junto à importante zona dos 12,50-12,60 (linha horizontal). Considero esta zona importante pois, a julgar pelo histórico do título no ano passado, parece-me provável que aqui haja alguma pressão vendedora. Com efeito, podemos ver que este valor constituiu um suporte até Junho de 2008 e que, uma vez quebrado, a cotação não mais voltou para cima desta zona, por isso o número de "entalados" deverá ser suficientemente grande para desencadear uma onda de vendas. Isto não significa que esta zona não venha a ser vencida, mas isso poderá demorar algum tempo a acontecer.
Tal como a generalidade da banca, o BBVA subiu fortemente desde Março, tendo quase triplicado o seu valor em bolsa no espaço de seis meses e recuperado a cotação de há um ano atrás.
O título está agora junto à importante zona dos 12,50-12,60 (linha horizontal). Considero esta zona importante pois, a julgar pelo histórico do título no ano passado, parece-me provável que aqui haja alguma pressão vendedora. Com efeito, podemos ver que este valor constituiu um suporte até Junho de 2008 e que, uma vez quebrado, a cotação não mais voltou para cima desta zona, por isso o número de "entalados" deverá ser suficientemente grande para desencadear uma onda de vendas. Isto não significa que esta zona não venha a ser vencida, mas isso poderá demorar algum tempo a acontecer.
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Corta estimativas
Goldman Sachs elege BBVA entre os bancos de Espanha
O Goldman Sachs reviu as estimativas para os bancos espanhóis, reflectindo a deterioração da qualidade do crédito dado o ciclo económico do país. O corte nas previsões afectou as avaliações das sete instituições financeiras analisadas. Entre elas, o banco norte-americano destaca, pela positiva, o Santander e o BBVA, sendo este último o eleito no sector em Espanha.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
O Goldman Sachs reviu as estimativas para os bancos espanhóis, reflectindo a deterioração da qualidade do crédito dado o ciclo económico do país. O corte nas previsões afectou as avaliações das sete instituições financeiras analisadas. Entre elas, o banco norte-americano destaca, pela positiva, o Santander e o BBVA, sendo este último o eleito no sector em Espanha.
“Os bancos espanhóis passaram ao lado do pior da actual crise de crédito. No entanto, prevemos que venham a sofrer desproporcionalmente da deterioração da qualidade do crédito na próxima fase do ciclo, dada a escalada do desemprego em Espanha e a extensão dos problemas no sector imobiliário”, refere a equipa de “research” do Goldman Sachs, numa nota a que o Negócios teve acesso.
O banco de investimento salienta que o impacto “deverá ser mais sentido nos operadores domésticos, mas não vemos os bancos internacionais imunes” a este cenário de crise. Os analistas Jernej Omahen, Pawel Dziedzic e Monica Kalia, sublinham que, no entanto, estes últimos (BBVA e Santander) terão uma maior “capacidade de absorver as perdas com o crédito”, por comparação aos seus pares, mais centrados em Espanha.
Neste sentido, o BBVA e o Santander surgem como preferidos do Goldman Sachs, face ao Banest, ao Popular, Banco Pasto, Sabadell e Bankinter. “Continuamos a favorecer o BBVA face ao Santander”, sublinha o banco de investimento, elegendo assim o seu preferido no universo da banca, em Espanha, isto apesar de ter revisto em baixa a recomendação de “comprar” para “neutral”. O potencial é de mais de 50%.
No relatório divulgado hoje, o Goldman Sachs iniciou a cobertura do Banesto com “neutral” e do Banco Pastor com “vender”. Efectuou revisões em baixa às avaliações atribuídas a todos os títulos do universo financeiro de Espanha, incorporando a visão negativa para o sector, que ditou um corte médio de 18% às estimativas de resultados até 2011.
Anterior "target" "Target" actual Cotação actual Potencial Recomendação
Banesto - 5,48 5,66 -3,2% Neutral
Santander 9,00 7,70 5,14 49,8% Neutral
Popular 6,86 3,36 3,96 -15,2% Vender
Pastor - 3,29 3,40 -3,2% Vender
Sabadell 3,83 2,37 3,29 -28,0% Vender
BBVA 12,80 9,40 6,06 55,1% Neutral
Bankinter 6,27 5,33 6,90 -22,8% Vender
Fonte: Goldman Sachs
Goldman Sachs elege BBVA entre os bancos de Espanha
O Goldman Sachs reviu as estimativas para os bancos espanhóis, reflectindo a deterioração da qualidade do crédito dado o ciclo económico do país. O corte nas previsões afectou as avaliações das sete instituições financeiras analisadas. Entre elas, o banco norte-americano destaca, pela positiva, o Santander e o BBVA, sendo este último o eleito no sector em Espanha.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
O Goldman Sachs reviu as estimativas para os bancos espanhóis, reflectindo a deterioração da qualidade do crédito dado o ciclo económico do país. O corte nas previsões afectou as avaliações das sete instituições financeiras analisadas. Entre elas, o banco norte-americano destaca, pela positiva, o Santander e o BBVA, sendo este último o eleito no sector em Espanha.
“Os bancos espanhóis passaram ao lado do pior da actual crise de crédito. No entanto, prevemos que venham a sofrer desproporcionalmente da deterioração da qualidade do crédito na próxima fase do ciclo, dada a escalada do desemprego em Espanha e a extensão dos problemas no sector imobiliário”, refere a equipa de “research” do Goldman Sachs, numa nota a que o Negócios teve acesso.
O banco de investimento salienta que o impacto “deverá ser mais sentido nos operadores domésticos, mas não vemos os bancos internacionais imunes” a este cenário de crise. Os analistas Jernej Omahen, Pawel Dziedzic e Monica Kalia, sublinham que, no entanto, estes últimos (BBVA e Santander) terão uma maior “capacidade de absorver as perdas com o crédito”, por comparação aos seus pares, mais centrados em Espanha.
Neste sentido, o BBVA e o Santander surgem como preferidos do Goldman Sachs, face ao Banest, ao Popular, Banco Pasto, Sabadell e Bankinter. “Continuamos a favorecer o BBVA face ao Santander”, sublinha o banco de investimento, elegendo assim o seu preferido no universo da banca, em Espanha, isto apesar de ter revisto em baixa a recomendação de “comprar” para “neutral”. O potencial é de mais de 50%.
No relatório divulgado hoje, o Goldman Sachs iniciou a cobertura do Banesto com “neutral” e do Banco Pastor com “vender”. Efectuou revisões em baixa às avaliações atribuídas a todos os títulos do universo financeiro de Espanha, incorporando a visão negativa para o sector, que ditou um corte médio de 18% às estimativas de resultados até 2011.
Anterior "target" "Target" actual Cotação actual Potencial Recomendação
Banesto - 5,48 5,66 -3,2% Neutral
Santander 9,00 7,70 5,14 49,8% Neutral
Popular 6,86 3,36 3,96 -15,2% Vender
Pastor - 3,29 3,40 -3,2% Vender
Sabadell 3,83 2,37 3,29 -28,0% Vender
BBVA 12,80 9,40 6,06 55,1% Neutral
Bankinter 6,27 5,33 6,90 -22,8% Vender
Fonte: Goldman Sachs
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.