BCP - Tópico Geral
Tridion Escreveu:Supermann não tens valor mínimo para negociares uma acção? Alguns traders acham que acções abaixo de um valor mínimo são perigosamente especulativas e por isso nem as consideram para negociar.
Obrigado.
O indicador Super tendencia no ProRealTime talvez consiga ajudar algo de valor minimo e maximo durante certo periodo ..............
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Supermann Escreveu:Pata-Hari Escreveu:É engraçado porque me pergunto quanto tempo é que vai ser necessário para o mercado (quem brinca às acções) entender/descontar que o valor vai ser diluído pelas inevitáveis entradas de capital do estado. o PSG diz isso claramente, mais um a aperceber-se e a dizer alto. Quando é que isso vai estar descontado...?
Pata mas misso é o que eeu tenho vindo a dizer aqui também.
Que não é preciso o banco falir para os accionistas que estão nisto para o longo prazo perderem tudo.
Basta que ass acções se vao diluindo com as entradas de capital do Estado.
Veja-se o AIB que cota a 0,14 €.
Com a entrada do estado ainda vão ter muito que cair, lá para os 0,03€
Mas a situação do bcp não tem nada a ver com a do AIB, que estoirou por estar carregado de ativos tóxicos (crise subprime)...
Pata-Hari Escreveu:É engraçado porque me pergunto quanto tempo é que vai ser necessário para o mercado (quem brinca às acções) entender/descontar que o valor vai ser diluído pelas inevitáveis entradas de capital do estado. o PSG diz isso claramente, mais um a aperceber-se e a dizer alto. Quando é que isso vai estar descontado...?
Pata mas misso é o que eeu tenho vindo a dizer aqui também.
Que não é preciso o banco falir para os accionistas que estão nisto para o longo prazo perderem tudo.
Basta que ass acções se vao diluindo com as entradas de capital do Estado.
Veja-se o AIB que cota a 0,14 €.
Com a entrada do estado ainda vão ter muito que cair, lá para os 0,03€
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Pata-Hari Escreveu:É engraçado porque me pergunto quanto tempo é que vai ser necessário para o mercado (quem brinca às acções) entender/descontar que o valor vai ser diluído pelas inevitáveis entradas de capital do estado. o PSG diz isso claramente, mais um a aperceber-se e a dizer alto. Quando é que isso vai estar descontado...?
Pata,
isto é válido..... para todos os bancos.
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É engraçado porque me pergunto quanto tempo é que vai ser necessário para o mercado (quem brinca às acções) entender/descontar que o valor vai ser diluído pelas inevitáveis entradas de capital do estado. o PSG diz isso claramente, mais um a aperceber-se e a dizer alto. Quando é que isso vai estar descontado...?
Supermann Escreveu:AutoMech Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Short?
Onde?
Com o volume a aumentar na subida...
Deves estar com isso ao contrário?
LOL, desconfio que o Supermann é dos que usa uma pequena parte dos lucros acumulados para reforçar a favor da tendência principal, em pontos em que o reward / risk é enorme. É um ganancioso este tipo
Supermann, obrigado pelo comentário sobre o Sortino Ratio. Não conhecia e parece bastante interessante, muito mais do que o simples Sharpe.
Sim é algo que acho que afecta negativamente o valor para um trend follower por exemplo.
Considera qualquer tipo de volatilidade não descurando uma da outra...
Ora, volatilidade positiva não há mal nenhum... haver disparos para cima na nossa curva de capital não tem qualquer problema, e isso o racio de Sharpe considera como negativo.
O Sortino ratio considera apenas a volatilidade negativa, que a meu ver é o mais importante e uma medida muito mais real da performance.
Quanto à nova alocação de capital em novas posições como já haveria referido anteriormente é uma parte que ainda está muito subjectiva e que não quantifiquei compeltamente. Regra geral uso % de risco de equity a metade normal do que seria, tipo 1% do equity tratando-a como se fosse uma nova posição. As vezes posso ser um pouco mais agressivo ou menos, essa é a parte que ainda está um pouco subjectiva e ainda não vislumbrei quantificação para isso
Vocês sabem disto pra cacete! O Santos Ferreira devia era contratar-vos.

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AutoMech Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Short?
Onde?
Com o volume a aumentar na subida...
Deves estar com isso ao contrário?
LOL, desconfio que o Supermann é dos que usa uma pequena parte dos lucros acumulados para reforçar a favor da tendência principal, em pontos em que o reward / risk é enorme. É um ganancioso este tipo
Supermann, obrigado pelo comentário sobre o Sortino Ratio. Não conhecia e parece bastante interessante, muito mais do que o simples Sharpe.
Sim é algo que acho que afecta negativamente o valor para um trend follower por exemplo.
Considera qualquer tipo de volatilidade não descurando uma da outra...
Ora, volatilidade positiva não há mal nenhum... haver disparos para cima na nossa curva de capital não tem qualquer problema, e isso o racio de Sharpe considera como negativo.
O Sortino ratio considera apenas a volatilidade negativa, que a meu ver é o mais importante e uma medida muito mais real da performance.
Quanto à nova alocação de capital em novas posições como já haveria referido anteriormente é uma parte que ainda está muito subjectiva e que não quantifiquei compeltamente. Regra geral uso % de risco de equity a metade normal do que seria, tipo 1% do equity tratando-a como se fosse uma nova posição. As vezes posso ser um pouco mais agressivo ou menos, essa é a parte que ainda está um pouco subjectiva e ainda não vislumbrei quantificação para isso

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Supermann Escreveu:yabadoo Escreveu:Supermann Escreveu:Vamos na 3a sessão de bolsa desde que tinha dito do sinal short.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
Eu entrei sensivelmente ao mesmo preço que tu (.347) e também estou quase break even. O meu problema agora é encontrar um ponto para começar a piramidar a posição sem aumentar o risco inicial.
Break-even?
Se entraste ai não estás a break-even ... estás a ganhar é quase 7%
Quanto ao piramidar existem variantes. No entanto apenas quando esta posição tiver "sem risco" ou seja com stop no minimo no break-even então sim pode-se construir novas posições, mas apenas quando as condições assim o digam. Algo similar ao que aconteceu a semana passada ou junto a resistências
Olá Superman
Eu estava a referir-me à colocação do stop na posição de break-even, isto é sensivelmente junto ao valor da entrada.
Reconheço que talvez tenha sido pouco claro, agora que releio o post.
Quanto à piramidagem, se lá chegar, vou ser um pouco menos ambicioso do que pareces sugerir e pretendo usar uma piramidagem invertida em que o capital em risco é alimentado por uma percentagem dos lucros obtidos até essa entrada. Pressupõe portanto que o stop esteja já bem além da posição de break-even.
Um abraço.
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." (Fernando Pessoa)
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Las_Vegas Escreveu:Short?
Onde?
Com o volume a aumentar na subida...
Deves estar com isso ao contrário?
LOL, desconfio que o Supermann é dos que usa uma pequena parte dos lucros acumulados para reforçar a favor da tendência principal, em pontos em que o reward / risk é enorme. É um ganancioso este tipo

Supermann, obrigado pelo comentário sobre o Sortino Ratio. Não conhecia e parece bastante interessante, muito mais do que o simples Sharpe.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Las_Vegas Escreveu:Supermann Escreveu:Vamos na 3a sessão de bolsa desde que tinha dito do sinal short.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
Short?
Onde?
Com o volume a aumentar na subida...
Deves estar com isso ao contrário?

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yabadoo Escreveu:Supermann Escreveu:Vamos na 3a sessão de bolsa desde que tinha dito do sinal short.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
Eu entrei sensivelmente ao mesmo preço que tu (.347) e também estou quase break even. O meu problema agora é encontrar um ponto para começar a piramidar a posição sem aumentar o risco inicial.
Break-even?
Se entraste ai não estás a break-even ... estás a ganhar é quase 7%
Quanto ao piramidar existem variantes. No entanto apenas quando esta posição tiver "sem risco" ou seja com stop no minimo no break-even então sim pode-se construir novas posições, mas apenas quando as condições assim o digam. Algo similar ao que aconteceu a semana passada ou junto a resistências
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pc05 Escreveu:masterpro Escreveu:Alguém utiliza o BestTrading Pro? estava a analisar a ferramenta e queria saber como é que se faz o short-selling nomeadamente do BCP, ando de volta daquilo mas é muito confuso![]()
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Ainda bem que não engrenaste hoje com a coisa ... não era um bom dia!!!!
Nem hoje nem tão cedo, estou a utilizar uma Conta Demo para me familiarizar com o sistema, mas é muito confuso, por isso é que pedia a alguma alma caridosa que me auxiliasse






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Supermann Escreveu:Vamos na 3a sessão de bolsa desde que tinha dito do sinal short.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
Short?
Onde?
Com o volume a aumentar na subida...
Deves estar com isso ao contrário?

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Supermann Escreveu:Vamos na 3a sessão de bolsa desde que tinha dito do sinal short.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
Eu entrei sensivelmente ao mesmo preço que tu (.347) e também estou quase break even. O meu problema agora é encontrar um ponto para começar a piramidar a posição sem aumentar o risco inicial.
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Vamos na 3a sessão de bolsa desde que tinha dito do sinal short.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
O sinal foi válido e funcionou, neste momento já está sem risco, pelo que não corro o "risco" de engolir as palavras em seco como disse ontem.
Foi um excelente ponto para adicionar shorts. Vamos ver como desenvolve os próximos dias, se vai continuar por ai abaixo ou não. No entanto desde que aconteceu aquele "pico" de curto prazo a banca já desceu ~10% sensivelmente.
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Muito do que o Pedro Santos Guerreiro escreve no " Negócios " merece a minha discordância.
Contudo, neste caso, assenta que nem uma luva naquilo que penso sobre os próximos 2 a 3 anos da banca em Portugal.
São estas as razões que estão a pôr o BCP nos 0,30 e os restantes bancos a preços de pataqueira. Depois, ainda há quem fale em OPA's? só a brincar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=497987
Cumprimentos,
Muito do que o Pedro Santos Guerreiro escreve no " Negócios " merece a minha discordância.
Contudo, neste caso, assenta que nem uma luva naquilo que penso sobre os próximos 2 a 3 anos da banca em Portugal.
São estas as razões que estão a pôr o BCP nos 0,30 e os restantes bancos a preços de pataqueira. Depois, ainda há quem fale em OPA's? só a brincar.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=497987
A guerra deixou de ser surda: bancos e Banco de Portugal estão em braço-de-ferro.
A polémica usa nomes técnicos mas a pergunta é simples: devem os bancos pedir capital ao Estado? A questão é vital mas ameaça tornar-se filosófica: será evitável, essa nacionalização temporária? Dificilmente.
Primeiro, os caldos de galinha: não há risco para os depositantes. E não há, precisamente, porque há dinheiro do Estado, da troika, 12 mil milhões para capitalização e 35 mil milhões para liquidez. O risco não é hoje dos depositantes. É dos accionistas. É de quem precisa de crédito.
Decifremos: o Banco de Portugal quer que os bancos vendam carteiras de crédito. Mas como o risco de Portugal é alto, os bancos têm de vender essas carteiras com desconto. Ou seja, com prejuízo. Isso reduz dividendos e aumenta as necessidades de capital. E como dificilmente se encontra quem queira investir num banco português, a alternativa é pedir ao Estado: recorrer aos 12 mil milhões de euros.
Os bancos não querem. Temem saída de capitais. Não querem prejuízos, não querem ficar mais pequenos, não querem perder o controlo do presente e do futuro - e não querem o que uma intervenção estatal obriga: a entrada dos políticos (embora esteja previsto que o Estado seja "accionista silencioso"), limites aos salários das administrações e suspensão de dividendos. As acções desvalorizariam. Para os accionistas de referência, ainda pior, pois sem dividendos não podem pagar as suas próprias dívidas nem amealhar para mais tarde recomprar a posição do Estado. E lá vão os bancos para o controlo estrangeiro.
Na conferência de banca ontem do "Económico", foi este confronto que se tornou visível. O que permanece invisível é que a escolha não existe. É uma questão de tempo. E tempo é dinheiro.
Os bancos nunca estiveram preocupados com as novas regras de malparado e não stressaram com os testes de resistência porque estes não simularam o valor de mercado nos seus balanços da dívida pública dos países aflitos. O medo dos bancos está noutro teste, que arranca depois do Verão: a reavaliação das carteiras de crédito. É disso que Salgado e Ulrich falam quando falam de critérios "fundamentalistas".
Em Setembro, dezenas de técnicos da troika vão entrar nos bancos com uma tarefa que já fizeram na Irlanda: "varrer" os créditos e verificar se os activos que estão dados como garantia são suficientes. Na Irlanda, foram esses critérios "fundamentalistas" que levaram às nacionalizações.
Exemplo: um crédito à habitação de 200 mil euros tem como garantia o imóvel avaliado em 250 mil euros. A troika aplica uma nova métrica e diz que o imóvel vale apenas 170 mil euros. Então, ou o cliente reforça as garantias ("dá" mais património), ou o banco tem de "cobrir" a diferença com provisões. Multiplique este exemplo por milhares de créditos, empresas de imobiliário e construção, PME aflitas: dá uma imparidade enorme. Um buraco. E portanto pede-se intervenção do Estado.
A questão é que o buraco já existe na economia e não vai ser possível apartar a banca: é uma economia que se endividou de mais em consumo, imobiliário e projectos de baixo retorno. O problema está implícito nos bancos, sob a forma de crédito malparado aprazado. Mesmo o pagamento das dívidas do Estado, que aqui defendemos, refresca os bancos mas, do ponto de vista da troika, não muda a "equação" da economia: mantém-se a dívida pública, cria-se mais dívida privada.
Os bancos juram que não. O Banco de Portugal parece convencido de que sim. E, portanto, quer antecipar. Não é para ganhar tempo, é para salvar a economia em vez de salvar os bancos. Se não houver aumentos de capital, a alternativa será tapar a desvalorização das carteiras de crédito, encarecendo ainda mais o crédito às empresas. E as empresas estão a morrer de asfixia financeira. A quebra do investimento a que se assiste é dramática. Sem investimento, a economia não descola, a única coisa que crescerá é o desemprego.
Chegados aqui, é essencial perceber o que é hoje o Banco de Portugal. Já não é o "sindicato" dos bancos, como no passado. É o membro do Banco Central Europeu que tem mais de 40 mil milhões emprestados aos nossos bancos e é o interlocutor do FMI, que passa um terço do cheque da troika. É por isso que o Banco de Portugal tomou o controlo do Ministério das Finanças e, agora, da Caixa. Não é o Banco de Portugal: é a troika. Quem paga é a troika. Quem manda é a troika. E ainda bem. Porque o Governo parece, afinal, enclausurado no passado, desperdiçando a oportunidade de mudança da economia e cismando nos mesmos vícios: falta de corte de despesa, partidarização da Caixa - e falta de comando.
Chegará a hora de vermos as vantagens e as desvantagens das nacionalizações parciais da banca. De repartir culpas. Mas uma trave continua mestra: a economia precisa de uma banca forte. E isso vai, muito provavelmente, exigir uma nacionalização temporária, que mudará para sempre a propriedade e a gestão da banca em Portugal, menos alinhada com o Estado e que lute pela poupança. E mais estrangeira.
Como Sócrates dizia, o mundo mudou. E a banca, que sempre foi visionária, é quem está agora em negação. Vai ter de perder dinheiro. Vai ter de tirar as pequenas e médias empresas do espremedor. Vai ter de deixar de achar que a troika é idiota.
Eis o grande paradoxo: os liberais é que defendem a entrada temporária do Estado nos bancos. Vai ser impossível explicar, mas a ajuda do Estado aos bancos não será a ajuda aos donos dos bancos. Ao contrário do que parece, isso é que vai trazer perdas para os seus accionistas. Por isso é que eles não querem. Por isso é que a economia precisa. Como veremos nos próximos meses.
Cumprimentos,
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