Preço das casas dá maior salto de sempre no arranque da garantia pública

[Ovelha_Chone]

A taxa é baixa num produto mas no outro não é, não seria normal as pessoas trocarem simplemente de produto?

Não percebi, trocar para qual?

Dos certificados de aforro para os certificados de tesouro.

Na noticia diz que no semestre houve um decrescimo de 2.326 milhoes nos CA e um acréscimo de 552 milhões nos CTs.

Acho estranha a fuga.

[Elias]

A taxa é baixa num produto mas no outro não é, não seria normal as pessoas trocarem simplemente de produto?

Não percebi, trocar para qual?

[Ovelha_Chone]

A taxa é baixa num produto mas no outro não é, não seria normal as pessoas trocarem simplemente de produto?

[PT_Trader]

Quer isto dizer que sairam 1774 milhões destes produtos. Os portugueses acham que é mais seguro ter o dinheiro num banco do que no estado, ou estão a mandar o dinheiro lá para fora.

O que acham disto?

O que os portugueses acham é que a taxa de juro é muito baixa, e colocaram o seu dinheiro em produtos mais atractivos.

[Elias]

Eu acho incompreensível que o Estado não aumente as taxas de juro praticadas, de modo a tornar este produto mais atractivo e a conseguir captar mais poupanças.

Só uma pessoa desatenta ao mercado pode estar interessada em "pôr o dinheiro a render" a uma taxa de 1,4%

http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2011/C ... al_CPP.pdf

[Ovelha_Chone]

Até Junho os portugueses apenas subscreveram 195 milhões de euros de certificados de aforro e resgataram 2.521 milhões.

As subscrições de certificados de aforro atingiram em Junho o valor mínimo desde, pelo menos, 2003. De acordo com o boletim mensal de Julho do IGCP, o valor de subscrições foi de apenas 28 milhões de euros contra 332 milhões de euros resgatados.

Este foi o trigésimo mês consecutivo de subscrições líquidas negativas. É também um valor recorde em termos semestrais, com as famílias portuguesas a retirarem dos certificados de aforro 2.521 milhões de euros, cerca de 1,3 vezes mais que o registado em todo o ano de 2010.

Contabilizando as novas subscrições de apenas 195 milhões de euros, obtêm-se um saldo líquido de subscrições negativo de 2.326 milhões de euros. Um valor recorde.

Numa situação diferente estão os certificados do Tesouro que voltaram a somar um saldo líquido mensal de subscrições positivo: 24 milhões de euros.

Nos primeiros seis meses do ano os cofres do Estado registaram a subscrição de 722 milhões de euros em certificados do Tesouro e o resgate de 170 milhões de euros. Contas feitas, o saldo líquido de subscrição destes instrumentos foi de 552 milhões de euros no primeiro semestre de 2011.

Recorde-se que a taxa de juro bruta para novas subscrições de certificados de Aforro, Série C, em Julho de 2011 foi fixada em 1,533%, enquanto a taxa ilíquida dos juros dos certificados de aforro em Julho fixou-se nos 7,1%, para uma aplicação a 10 anos

Quer isto dizer que sairam 1774 milhões destes produtos. Os portugueses acham que é mais seguro ter o dinheiro num banco do que no estado, ou estão a mandar o dinheiro lá para fora.

O que acham disto?