Situação na Grécia - Tópico Geral
Grécia abre negociações decisivas com a banca
26 Julho 2011 | 12:27
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Atenas abre quinta-feira uma ronda decisiva de negociações com os principais bancos para confirmar a intenção destes participarem no segundo pacote de ajuda, "perdoando", em média, 21% dos créditos concedidos ao país. Processo de reestruturação da dívida deve começar em Agosto.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=498007
26 Julho 2011 | 12:27
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Atenas abre quinta-feira uma ronda decisiva de negociações com os principais bancos para confirmar a intenção destes participarem no segundo pacote de ajuda, "perdoando", em média, 21% dos créditos concedidos ao país. Processo de reestruturação da dívida deve começar em Agosto.
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Moody’s baixa rating da Grécia e ameaça com declaração de “incumprimento”
25.07.2011 - 09:26 Por Paulo Miguel Madeira
publico
A agência de notação de risco de crédito Moody’s baixou hoje em três níveis a nota (rating) da Grécia, deixando-a apenas um nível acima de “incumprimento”.
A Moody’s considera, numa curta nota disponibilizada online, que o acordo europeu de quinta-feira, em que o novo pacote de resgate financeiro da Grécia prevê a participação de credores privados, faz com que seja agora “virtualmente certo que incorrerão em perdas de crédito”. Assim, a agência diz também que, “quando e se essas trocas de dívida ocorrerem”, a Moody’s defini-las-á como “incumprimento pelo Governo grego na sua dívida pública”, com reflexo na nota do país, que agora passou de Caa1 para Ca.
Por outro lado, a agência considera também que o acordo de quinta-feira beneficia todos os países da zona euro, por “conter o risco de contágio que provavelmente se seguiria a um incumprimento desordeiro de pagamento da dívida grega existente”, mas apenas no que respeita ao risco de “contágio de curto prazo”.
A agência alerta ainda para que, ao contrário do que é sugerido pelas declarações públicas de vários responsáveis, o novo pacote de apoio financeiro à Grécia “estabelece um precedente” para futuros para reestruturações futuras de dívida “se as finanças de outros países da zona euro se tornarem tão problemáticas como as da Grécia”.
Assim, e apesar da taxas de juro mais baixas a pagar por Portugal e pela Irlanda e de prazos mais alargados de reembolso dos créditos de resgate, a Moody’s considera que o impacto das medidas anunciadas quinta-feira após a cimeira de líderes europeus deverá ser “neutral” para os credores da Irlanda de Portugal.
No entanto, para outros países europeu credores que não têm nota "Aaa" a perspectiva é diferente, e a agência considera que o precedente de aceitação de incumprimento têm um impacto mais desfavorável para os credores desses países – casos da Espanha e de Itália – do que os elementos positivos, onde a Moody’s inclui “impacto de curto prazo no sentimento do mercado”.
Notícia acutalizada às 9h57
25.07.2011 - 09:26 Por Paulo Miguel Madeira
publico
A agência de notação de risco de crédito Moody’s baixou hoje em três níveis a nota (rating) da Grécia, deixando-a apenas um nível acima de “incumprimento”.
A Moody’s considera, numa curta nota disponibilizada online, que o acordo europeu de quinta-feira, em que o novo pacote de resgate financeiro da Grécia prevê a participação de credores privados, faz com que seja agora “virtualmente certo que incorrerão em perdas de crédito”. Assim, a agência diz também que, “quando e se essas trocas de dívida ocorrerem”, a Moody’s defini-las-á como “incumprimento pelo Governo grego na sua dívida pública”, com reflexo na nota do país, que agora passou de Caa1 para Ca.
Por outro lado, a agência considera também que o acordo de quinta-feira beneficia todos os países da zona euro, por “conter o risco de contágio que provavelmente se seguiria a um incumprimento desordeiro de pagamento da dívida grega existente”, mas apenas no que respeita ao risco de “contágio de curto prazo”.
A agência alerta ainda para que, ao contrário do que é sugerido pelas declarações públicas de vários responsáveis, o novo pacote de apoio financeiro à Grécia “estabelece um precedente” para futuros para reestruturações futuras de dívida “se as finanças de outros países da zona euro se tornarem tão problemáticas como as da Grécia”.
Assim, e apesar da taxas de juro mais baixas a pagar por Portugal e pela Irlanda e de prazos mais alargados de reembolso dos créditos de resgate, a Moody’s considera que o impacto das medidas anunciadas quinta-feira após a cimeira de líderes europeus deverá ser “neutral” para os credores da Irlanda de Portugal.
No entanto, para outros países europeu credores que não têm nota "Aaa" a perspectiva é diferente, e a agência considera que o precedente de aceitação de incumprimento têm um impacto mais desfavorável para os credores desses países – casos da Espanha e de Itália – do que os elementos positivos, onde a Moody’s inclui “impacto de curto prazo no sentimento do mercado”.
Notícia acutalizada às 9h57
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DJ Merkel: Incumprimento Grécia Não é Um Objetivo
BERLIM (DJ Bolsa)- A chanceler alemã, Angela Merkel, disse no domingo que não está à procura de um incumprimento da Grécia como consequência dos esforços da Zona Euro para dar ânimo à economia do país, mas acrescentou que o envolvimento do setor privado num novo pacote de ajuda é crucial.
"Estamos a tentar tudo o que podemos para prevenir" um incumprimento, disse Merkel. "Mas digo de forma muito clara: uma parceria com os investidores privados mostra que na Grécia temos um problema único por causa do elevado nível de dívida".
A Alemanha está a insistir que os investidores participem "voluntariamente" num novo pacote de ajuda à Grécia, talvez ao aceitarem maturidades mais longas na dívida grega que já detêm. Mas o Banco Central Europeu tem criticado esses esforços, receando que as agências de rating vejam o plano com um incumprimento "seletivo", que poderia penalizar profundamente os mercados financeiros.
Merkel disse ainda que a União Europeia deveria criar a sua própria agência de rating.
"Penso que, a médio prazo, é importante que a Europa tenha uma agência de rating", disse Merkel.
Os líderes da Zona Euro estão a preparar-se para se reunirem em Bruxelas na quinta-feira para definirem um novo pacote de ajuda para a Grécia. Merkel disse que a cimeira só valerá a pena se for para acordar uma solução concreta para o novo programa.
"Só viajo [para Bruxelas] se for para obter um resultado", disse Merkel. "Naturalmente, continua a trabalhar-se nisto e há muito a discutir (...) Defini a minha agenda para ter tempo de ir na quinta-feira e penso que é extremamente necessário."
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.)
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 217 786 468) (AFM)
BERLIM (DJ Bolsa)- A chanceler alemã, Angela Merkel, disse no domingo que não está à procura de um incumprimento da Grécia como consequência dos esforços da Zona Euro para dar ânimo à economia do país, mas acrescentou que o envolvimento do setor privado num novo pacote de ajuda é crucial.
"Estamos a tentar tudo o que podemos para prevenir" um incumprimento, disse Merkel. "Mas digo de forma muito clara: uma parceria com os investidores privados mostra que na Grécia temos um problema único por causa do elevado nível de dívida".
A Alemanha está a insistir que os investidores participem "voluntariamente" num novo pacote de ajuda à Grécia, talvez ao aceitarem maturidades mais longas na dívida grega que já detêm. Mas o Banco Central Europeu tem criticado esses esforços, receando que as agências de rating vejam o plano com um incumprimento "seletivo", que poderia penalizar profundamente os mercados financeiros.
Merkel disse ainda que a União Europeia deveria criar a sua própria agência de rating.
"Penso que, a médio prazo, é importante que a Europa tenha uma agência de rating", disse Merkel.
Os líderes da Zona Euro estão a preparar-se para se reunirem em Bruxelas na quinta-feira para definirem um novo pacote de ajuda para a Grécia. Merkel disse que a cimeira só valerá a pena se for para acordar uma solução concreta para o novo programa.
"Só viajo [para Bruxelas] se for para obter um resultado", disse Merkel. "Naturalmente, continua a trabalhar-se nisto e há muito a discutir (...) Defini a minha agenda para ter tempo de ir na quinta-feira e penso que é extremamente necessário."
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DJ Dívida Grécia no "Fio da Navalha", Diz Chefe Missão FMI
ATENAS (DJ Bolsa)- A dívida da Grécia está "no fio da navalha" diz o chefe da missão do FMI para Atenas numa entrevista publicada no domingo, apelando a um revigoramento das reformas estruturais no vasto setor público grego.
"A dívida grega é sustentável mas está, como costumamos dizer, no fio da navalha", disse Poul Thomsen, vice-diretor para a Europa do Fundo Monetário Internacional, ao diário Ethnos.
"As políticas devem ser cumpridas como o previsto, ou a sustentabilidade da dívida vai ser colocada em dúvida", disse. "O programa não vai continuar a dar os resultados desejados sem um reforço das reformas estruturais no setor público de forma a assegurar uma redução do deficit e sem mais reformas para levar a uma recuperação económica no próximo ano."
Os EUA e o Fundo Monetário Internacional resgataram Atenas no ano passado com um pacote no valor de EUR110 mil milhões (EUR110 mil milhões), mas o país continua a atravessar sérias dificuldades financeiras, com as empresas de rating a relegarem as obrigações da Grécia para território lixo.
A dívida de Atenas disparou para mais de EUR350 mil milhões (EUR350 bilhões) e a hostilidade do mercado fez com que o país não avançasse para novas emissões de dívida, forçando os líderes europeus a terem de desenhar um novo pacote de ajuda.
Os países da Zona Euro vão reunir-se numa cimeira extraordinária no dia 21 de julho, em Bruxelas, para discutir como enfrentar a crise da dívida e definir os contornos de um novo empréstimo à Grécia.
Na semana passada, o FMI salientou que Atenas precisa de mais EUR100 mil milhões (EUR100 bilhões) para evitar um default e que essa ajuda deverá vir da UE e dos credores privados.
Também alertou que a dívida da Grécia vai atingir os 172% do produto no próximo ano.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.)
(END) Dow Jones Newswires
July 18, 2011 04:41 ET (08:41 GMT)
ATENAS (DJ Bolsa)- A dívida da Grécia está "no fio da navalha" diz o chefe da missão do FMI para Atenas numa entrevista publicada no domingo, apelando a um revigoramento das reformas estruturais no vasto setor público grego.
"A dívida grega é sustentável mas está, como costumamos dizer, no fio da navalha", disse Poul Thomsen, vice-diretor para a Europa do Fundo Monetário Internacional, ao diário Ethnos.
"As políticas devem ser cumpridas como o previsto, ou a sustentabilidade da dívida vai ser colocada em dúvida", disse. "O programa não vai continuar a dar os resultados desejados sem um reforço das reformas estruturais no setor público de forma a assegurar uma redução do deficit e sem mais reformas para levar a uma recuperação económica no próximo ano."
Os EUA e o Fundo Monetário Internacional resgataram Atenas no ano passado com um pacote no valor de EUR110 mil milhões (EUR110 mil milhões), mas o país continua a atravessar sérias dificuldades financeiras, com as empresas de rating a relegarem as obrigações da Grécia para território lixo.
A dívida de Atenas disparou para mais de EUR350 mil milhões (EUR350 bilhões) e a hostilidade do mercado fez com que o país não avançasse para novas emissões de dívida, forçando os líderes europeus a terem de desenhar um novo pacote de ajuda.
Os países da Zona Euro vão reunir-se numa cimeira extraordinária no dia 21 de julho, em Bruxelas, para discutir como enfrentar a crise da dívida e definir os contornos de um novo empréstimo à Grécia.
Na semana passada, o FMI salientou que Atenas precisa de mais EUR100 mil milhões (EUR100 bilhões) para evitar um default e que essa ajuda deverá vir da UE e dos credores privados.
Também alertou que a dívida da Grécia vai atingir os 172% do produto no próximo ano.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.)
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July 18, 2011 04:41 ET (08:41 GMT)
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DJ Alemanha/Min Fin: Temos Assegurar Grécia Pode Financiar Dívida
(DJ Bolsa)- O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, assinalou um abrandamento da posição do seu país na crise da dívida grega, dizendo que a Europa tem de ter a certeza que Atenas pode lidar com as suas dívidas, disse um jornal esta sexta-feira.
"Temos de assegurar que a Grécia pode suportar e financiar as suas dívidas", disse Schaeuble ao Westdeutsche Allgemeine Zeitung, de acordo com um comunicado de imprensa do jornal antes de um artigo na edição de sábado.
De acordo com o jornal, Schaeuble expressou confiança de que a Europa pode "ultrapassar a situação crítica" e prometeu uma "solução rápida" para a crise grega.
O ministro rejeitou a ideia da emissão de obrigações por toda a Zona Euro, como oposta aos governos individuais, dizendo que isso seria um "erro", disse o jornal.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.)
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(DJ Bolsa)- O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, assinalou um abrandamento da posição do seu país na crise da dívida grega, dizendo que a Europa tem de ter a certeza que Atenas pode lidar com as suas dívidas, disse um jornal esta sexta-feira.
"Temos de assegurar que a Grécia pode suportar e financiar as suas dívidas", disse Schaeuble ao Westdeutsche Allgemeine Zeitung, de acordo com um comunicado de imprensa do jornal antes de um artigo na edição de sábado.
De acordo com o jornal, Schaeuble expressou confiança de que a Europa pode "ultrapassar a situação crítica" e prometeu uma "solução rápida" para a crise grega.
O ministro rejeitou a ideia da emissão de obrigações por toda a Zona Euro, como oposta aos governos individuais, dizendo que isso seria um "erro", disse o jornal.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.)
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EuroVerde Escreveu:Um conselho: esqueçam a Grécia e concentrem-se no desenrolar do EUA.
Depende. Depende do que vier primeiro, o D da Grécia ou o D dos EUA e depende dos objectivos que tens (se estás preocupado com a evolução dos mercados, do EUR/USD a curto, médio, longo prazo, ou se a tua preocupação é apenas passar as tuas poupanças para USD ou para EUR ou CHF)...
Como bom europeu resolvi ser solidário e vim passar umas férias à Grécia (à conta de umas patacas ganhas com o BCP).
Pois só vos digo uma coisa: pelo que me tenho apercebido eles, de facto, têm estado muito mal habituados.Dizem-me que as coisas subiram um disparate.O que vejo é que a maior parte delas ainda é mais barata do que em Portugal.Dou um exemplo: como li que o preço do tabaco tinha disparado vim carregado de SG's. Surpresa das surpresas um maço que em Portugal custa 4 euros aqui fica-se pelos 2 e 40.
Haveria muito mais para contar. Como, por exemplo, o turismo. Isto é um país na falência? Temos muito que pedalar para oferecer serviços iguais aos deles destinados à classe média. A idéia que fica é que se nós pensamos que eles estão com a corda na garganta nós temos o nó muito mais apertado. Só que devemos ter sido anestesiados para não doer tanto...
Pois só vos digo uma coisa: pelo que me tenho apercebido eles, de facto, têm estado muito mal habituados.Dizem-me que as coisas subiram um disparate.O que vejo é que a maior parte delas ainda é mais barata do que em Portugal.Dou um exemplo: como li que o preço do tabaco tinha disparado vim carregado de SG's. Surpresa das surpresas um maço que em Portugal custa 4 euros aqui fica-se pelos 2 e 40.
Haveria muito mais para contar. Como, por exemplo, o turismo. Isto é um país na falência? Temos muito que pedalar para oferecer serviços iguais aos deles destinados à classe média. A idéia que fica é que se nós pensamos que eles estão com a corda na garganta nós temos o nó muito mais apertado. Só que devemos ter sido anestesiados para não doer tanto...
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Elias Escreveu:As "yields" já atingiram os 31,806% e seguem agora a ganhar 165 pontos base 31,695%.
Isto são mesmo juros de quem não vai pagar, se pagassem até seria um excelente negócios pedir dinheiro à Cofidis e outras do género para investir em dívida Grega!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Grécia já discutiu efeitos de "incumprimento selectivo" com maior banco helénico
Administradores do National Bank of Greece terão dito ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças que é possível lidar com "incumprimento selectivo" do país. Mas é preciso continuar a receber liquidez de fontes como o BCE.
O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou (na foto), e o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, reuniram-se ontem com os responsáveis do National Bank of Greece, o maior banco do país.
As implicações de um “incumprimento selectivo” da dívida da Grécia foram o tema do encontro.
De acordo com a publicação grega "Imerisia", citada pela Bloomberg, o chairman da instituição, Vassilios Rapanos, e o administrador executivo (CEO), Apostolos Tamvakakis, terão dito aos responsáveis do Executivo que se podia lidar com um “incumprimento selectivo” e que este podia também ser temporário.
Contudo, para que isso seja assim, é preciso que o Banco Central Europeu (BCE), ou qualquer outra fonte, continue a providenciar liquidez para o sistema bancário helénico, revela a mesma fonte.
As agências de “rating” têm indicado que poderão reduzir ainda mais a notação financeira da Grécia. Isto se um segundo pacote de resgate, que está neste momento a ser discutido, envolver a participação dos privados.
Ainda ontem, a Fitch reduziu a classificação de risco da nação para “CCC”, apenas um degrau acima de níveis em que a agência já considera que o país entrou em incumprimento.
“Tal como já afirmámos antes, o envolvimento do sector privado será encarado como um sinal de apuros da dívida soberana da Grécia e poderá levar a um ‘rating’ ao nível do ‘default’”, comunicou ontem a agência.
Administradores do National Bank of Greece terão dito ao primeiro-ministro e ao ministro das Finanças que é possível lidar com "incumprimento selectivo" do país. Mas é preciso continuar a receber liquidez de fontes como o BCE.
O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou (na foto), e o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, reuniram-se ontem com os responsáveis do National Bank of Greece, o maior banco do país.
As implicações de um “incumprimento selectivo” da dívida da Grécia foram o tema do encontro.
De acordo com a publicação grega "Imerisia", citada pela Bloomberg, o chairman da instituição, Vassilios Rapanos, e o administrador executivo (CEO), Apostolos Tamvakakis, terão dito aos responsáveis do Executivo que se podia lidar com um “incumprimento selectivo” e que este podia também ser temporário.
Contudo, para que isso seja assim, é preciso que o Banco Central Europeu (BCE), ou qualquer outra fonte, continue a providenciar liquidez para o sistema bancário helénico, revela a mesma fonte.
As agências de “rating” têm indicado que poderão reduzir ainda mais a notação financeira da Grécia. Isto se um segundo pacote de resgate, que está neste momento a ser discutido, envolver a participação dos privados.
Ainda ontem, a Fitch reduziu a classificação de risco da nação para “CCC”, apenas um degrau acima de níveis em que a agência já considera que o país entrou em incumprimento.
“Tal como já afirmámos antes, o envolvimento do sector privado será encarado como um sinal de apuros da dívida soberana da Grécia e poderá levar a um ‘rating’ ao nível do ‘default’”, comunicou ontem a agência.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Juros da dívida grega a 2 anos sobem 165 pontos base
14 Julho 2011 | 08:23
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Os juros da dívida grega a 2 anos atingiram esta manhã os 31,8% depois da Fitch ter cortado o "rating" da dívida em três níveis para "CCC". As "yields" irlandesas a três anos avançam mais de 100 pontos base para os 21,1% e as italianas sobem em todos os prazos.
O corte de "rating" efectuado ontem pela Fitch fez disparar os juros da dívida grega a dois anos. As "yields" já atingiram os 31,806% e seguem agora a ganhar 165 pontos base 31,695%.
A Fitch cortou ontem o "rating" da Grécia em três níveis, para "CCC", último nível de "lixo" antes de entrar no patamar que a agência considera ser de incumprimento.
Este corte, explicou a agência de rating, reflecte a "ausência de um novo programa UE-FMI, credível e plenamente financiado, para a Grécia, de par com um aumento da incerteza em torno do papel dos credores privados em qualquer financiamento futuro".
A forte subida dos juros a dois anos, e a tendência de queda nas restantes maturidades, significa que os investidores apostam cada vez mais que a Grécia não vai ser capaz de honrar os compromissos da sua dívida e, possivelmente, entrar em incumprimento.
A ministra espanhola das Finanças, Elena Salgado, afirmou, numa entrevista, que a Grécia precisa de mais ajuda dos parceiros da União Europeia para evitar um incumprimento da dívida.
"Um incumprimento da dívida seria muito mau, em especial para o grego, e tudo deve ser feito para o evitar", afirmou a um jornal alemão.
A responsável espanhola afirmou esta semana, no final do encontro do Eurogrupo, que a participação dos investidores privados no segundo pacote de ajuda à Grécia é "uma má ideia". No mesmo dia, o presidente do governo espanhol afirmou que o debate sobre o envolvimentos dos privados no novo resgate "começou mal" e culpou a Alemanha pela actual situação da Grécia. Zapatero apelou aos países europeus, e em especial os mais poderosos, para assumirem maiores responsabilidades na resolução da crise da dívida grega.
Em forte alta seguem também os juros da dívida irlandesa a três anos. Estes sobem 106 pontos base 21,172%. Nas restantes maturidade a tendência é igualmente de queda.
A Irlanda também foi esta semana alvo de um corte de "rating" por parte da agência Moody’s. Na passada terça-feira, precisamente uma semana após ter cortado o rating da divida portuguesa para lixo, a agência baixou a avaliação da dívida irlandesa para lixo.
Em Itália, os juros da dívida pública estão em alta em todas as maturidades, num dia em que Tesouro italiano realiza um leilão triplo de títulos a longo prazo.
14 Julho 2011 | 08:23
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Os juros da dívida grega a 2 anos atingiram esta manhã os 31,8% depois da Fitch ter cortado o "rating" da dívida em três níveis para "CCC". As "yields" irlandesas a três anos avançam mais de 100 pontos base para os 21,1% e as italianas sobem em todos os prazos.
O corte de "rating" efectuado ontem pela Fitch fez disparar os juros da dívida grega a dois anos. As "yields" já atingiram os 31,806% e seguem agora a ganhar 165 pontos base 31,695%.
A Fitch cortou ontem o "rating" da Grécia em três níveis, para "CCC", último nível de "lixo" antes de entrar no patamar que a agência considera ser de incumprimento.
Este corte, explicou a agência de rating, reflecte a "ausência de um novo programa UE-FMI, credível e plenamente financiado, para a Grécia, de par com um aumento da incerteza em torno do papel dos credores privados em qualquer financiamento futuro".
A forte subida dos juros a dois anos, e a tendência de queda nas restantes maturidades, significa que os investidores apostam cada vez mais que a Grécia não vai ser capaz de honrar os compromissos da sua dívida e, possivelmente, entrar em incumprimento.
A ministra espanhola das Finanças, Elena Salgado, afirmou, numa entrevista, que a Grécia precisa de mais ajuda dos parceiros da União Europeia para evitar um incumprimento da dívida.
"Um incumprimento da dívida seria muito mau, em especial para o grego, e tudo deve ser feito para o evitar", afirmou a um jornal alemão.
A responsável espanhola afirmou esta semana, no final do encontro do Eurogrupo, que a participação dos investidores privados no segundo pacote de ajuda à Grécia é "uma má ideia". No mesmo dia, o presidente do governo espanhol afirmou que o debate sobre o envolvimentos dos privados no novo resgate "começou mal" e culpou a Alemanha pela actual situação da Grécia. Zapatero apelou aos países europeus, e em especial os mais poderosos, para assumirem maiores responsabilidades na resolução da crise da dívida grega.
Em forte alta seguem também os juros da dívida irlandesa a três anos. Estes sobem 106 pontos base 21,172%. Nas restantes maturidade a tendência é igualmente de queda.
A Irlanda também foi esta semana alvo de um corte de "rating" por parte da agência Moody’s. Na passada terça-feira, precisamente uma semana após ter cortado o rating da divida portuguesa para lixo, a agência baixou a avaliação da dívida irlandesa para lixo.
Em Itália, os juros da dívida pública estão em alta em todas as maturidades, num dia em que Tesouro italiano realiza um leilão triplo de títulos a longo prazo.
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Penso que ainda não tinha havido nenhuma classificação, por parte das agências,que reflectissem uma nova ajuda/reestruturação da dívida grega.arece-me que os mercados já incorporaram essa ajuda, parece-me pior para os mercados as demoras da europa na resposta aos problemas dos paíse periféricos. Mais ainda,as respostas ainda não convenceram. Vamos ver como reagem amanhã os mercados. cumpts
Laa vamos noos...
artista Escreveu:Enfim, é o que já se esperava, amanhã veremos se os mercados já tinham isto descontado ou se aproveitam a "dica" para mais umas pancadas fortes?|
A teoria da conspirac,ao teraa agora um pouco mais de dificuldade... foi a Moody's agora a Fitch... sao os alemaes (a chanceler Mercon), sao os americanos... ai credo ! a gente ee que nao fez nadinha... somos de boas contas e isto ee uma onda de destruic,a da Europa e, em particular, da Nac,ao de Viriato e da Dona Urraca.
Nao arrepiem caminho nao...


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Enfim, é o que já se esperava, amanhã veremos se os mercados já tinham isto descontado ou se aproveitam a "dica" para mais umas pancadas fortes?|
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Fitch coloca Grécia a um nível de incumprimento
13 Julho 2011 | 18:00
A agência de notação financeira Fitch cortou o "rating" da Grécia para "CCC", último nível de "lixo" antes de entrar no patamar que a agência considera ser de incumprimento.
A Fitch cortou o "rating" da dívida soberana da Grécia de 'B+' para 'CCC'. Abaixo de 'CCC', a classificação da agência passa para o patamar 'D', que já é considerado "default".
Hoje, a Fitch tinha referido de manhã que a Itália não estava na "situação desesperada da Grécia".
A Fitch colocou assim a sua classificação da dívida grega no patamar equivalente ao “rating” da Moody’s e da Standard & Poor’s.
Além do “rating” da dívida de longo prazo, a Fitch desceu também a notação da dívida de curto prazo da república helénica, de ‘B’ para ‘C’.
Em comunicado, a agência norte-americana informa igualmente que retirou estes “ratings” de vigilância negativa, o que significa que não estará iminente um novo corte.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=495837
EDIT: não reparei que o PMAC já tinha postado a notícia.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Fitch downgrades Greece to CCC
Fitch downgrades Greece on lack of funding program
(Reuters) - Fitch Ratings on Wednesday downgraded Greece deeper into junk territory, citing the absence of a new and fully funded financing program for the country.
Heightened uncertainty surrounding the role of private creditors in any future funding programs from the European Union and the International Monetary Fund also weighed on the decision, as well as Greece's weakening macroeconomic outlook, Fitch said in a statement.
The ratings agency cut Greece's rating by four notches to CCC, a rating that implies a substantial risk of default. The new rating was removed from credit watch negative.
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Grécia paga 4,9% para emitir 1,625 mil ME em dívida a seis meses
12.07.2011
sic noticias
A Grécia foi hoje buscar aos mercados 1,625 mil milhões de euros, num leilão de obrigações do tesouro a seis meses, com a taxa de juro a manter-se estável nos 4,9 por cento.
O leilão ocorreu um dia depois do primeiro-ministro grego ter admitido que o programa de austeridade que Atenas está a aplicar poderá não ser suficiente, caso os líderes europeus não ajam com mais rapidez para salvar o país da bancarrota.
A taxa de juro que a Grécia pagou manteve-se assim semelhante à última vez que Atenas foi aos mercados, há cerca de um mês atrás, mas continua a estar muito acima do que os outros países da zona euro têm de enfrentar, chegando aos 17 por cento pelos títulos a dez anos, mantendo assim fora dos mercados a dívida grega de maturidades mais longas.
Apesar das preocupações dos mercados estarem, na atualidade, virados para a Itália e para Espanha, a Grécia, que evitou por pouco um incumprimento no início deste mês, continua a causar receios junto dos investidores.
Atenas está a negociar um segundo resgate, com os ministros das Finanças da zona euro sem conseguirem, na segunda-feira, chegar a acordo quanto a um segundo plano de resgate à Grécia.
12.07.2011
sic noticias
A Grécia foi hoje buscar aos mercados 1,625 mil milhões de euros, num leilão de obrigações do tesouro a seis meses, com a taxa de juro a manter-se estável nos 4,9 por cento.
O leilão ocorreu um dia depois do primeiro-ministro grego ter admitido que o programa de austeridade que Atenas está a aplicar poderá não ser suficiente, caso os líderes europeus não ajam com mais rapidez para salvar o país da bancarrota.
A taxa de juro que a Grécia pagou manteve-se assim semelhante à última vez que Atenas foi aos mercados, há cerca de um mês atrás, mas continua a estar muito acima do que os outros países da zona euro têm de enfrentar, chegando aos 17 por cento pelos títulos a dez anos, mantendo assim fora dos mercados a dívida grega de maturidades mais longas.
Apesar das preocupações dos mercados estarem, na atualidade, virados para a Itália e para Espanha, a Grécia, que evitou por pouco um incumprimento no início deste mês, continua a causar receios junto dos investidores.
Atenas está a negociar um segundo resgate, com os ministros das Finanças da zona euro sem conseguirem, na segunda-feira, chegar a acordo quanto a um segundo plano de resgate à Grécia.
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Euro/Crise
Zona euro admite incumprimento selectivo da Grécia
Económico com Lusa
12/07/11 10:15
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A zona euro já não exclui a possibilidade de um incumprimento selectivo da Grécia no quadro de um 2º plano de ajuda ao país.
"Esta opção não está excluída", disse hoje aos jornalistas o ministro das Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, pouco antes da reunião com os seus homólogos europeus em Bruxelas.
De Jager referia-se ao incumprimento selectivo da Grécia que foi debatido durante a reunião do Eurogrupo de segunda-feira, em que foi abordada a situação da Grécia.
Segundo o ministro, a conclusão a que chegaram os ministros na segunda-feira foi "um passo em frente" já que conseguiu desenlaçar um nó de uma "declaração contraditória" ao quererem "por um lado o envolvimento do sector privado" e "por outro lado evitar um incumprimento selectivo".
Jan Kees de Jager considerou que esta posição era "uma contradição" e que, ao ser quebrada, permite avançar com uma nova ajuda à Grécia.
"Nas próximas duas semanas, o grupo de trabalho pode preparar um mandato mais amplo, com diversas opções", disse.
Os ministros das Finanças da União Europeia vão discutir hoje os testes de stress ao sistema bancário europeu. No entanto, De Jager não quis avançar qualquer informação sobre o tema.
"É muito importante ter testes de stress credíveis. Eu vou ouvir primeiro e comento mais tarde", afirmou.
Zona euro admite incumprimento selectivo da Grécia
Económico com Lusa
12/07/11 10:15
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A zona euro já não exclui a possibilidade de um incumprimento selectivo da Grécia no quadro de um 2º plano de ajuda ao país.
"Esta opção não está excluída", disse hoje aos jornalistas o ministro das Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, pouco antes da reunião com os seus homólogos europeus em Bruxelas.
De Jager referia-se ao incumprimento selectivo da Grécia que foi debatido durante a reunião do Eurogrupo de segunda-feira, em que foi abordada a situação da Grécia.
Segundo o ministro, a conclusão a que chegaram os ministros na segunda-feira foi "um passo em frente" já que conseguiu desenlaçar um nó de uma "declaração contraditória" ao quererem "por um lado o envolvimento do sector privado" e "por outro lado evitar um incumprimento selectivo".
Jan Kees de Jager considerou que esta posição era "uma contradição" e que, ao ser quebrada, permite avançar com uma nova ajuda à Grécia.
"Nas próximas duas semanas, o grupo de trabalho pode preparar um mandato mais amplo, com diversas opções", disse.
Os ministros das Finanças da União Europeia vão discutir hoje os testes de stress ao sistema bancário europeu. No entanto, De Jager não quis avançar qualquer informação sobre o tema.
"É muito importante ter testes de stress credíveis. Eu vou ouvir primeiro e comento mais tarde", afirmou.
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