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Caldeirão da Bolsa

Eurogrupo reúne de emergência

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por LFA1 » 11/7/2011 16:10

Niguém tem uma resposta perfeita para essa pergunta, por isso, tal como disse num anterior post, não me parece que isso seja relevante, o que me parece relevante é apontar caminhos para ultrapassar esta crise da dívida soberana.
 
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por Elias » 11/7/2011 16:06

LFA1 Escreveu:A palavra independente tinha nesse post o sentido de sgnificar que não seriam agências de rating controladas por parte dos decisores da política da zona euro. Tão só.


Bem, mas então seriam controladas por quem, exactamente?
 
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por LFA1 » 11/7/2011 16:02

A palavra independente tinha nesse post o sentido de sgnificar que não seriam agências de rating controladas por parte dos decisores da política da zona euro. Tão só.
 
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por Quico » 11/7/2011 15:58

m2010 Escreveu:O meu piriquito estava a falar com o meu peixe........e algo de monstruoso, está para acontecer nos mercados.,,,.........CrasHHHHHHHHH!

100% líquido.

Um abraço.



Porque não shortas antes?
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por Elias » 11/7/2011 15:57

LFA1 Escreveu:Não se trata de uma economia avaliada por quem a planeia, essa avaliação pode ser efectuada na mesma por agências de rating independentes


Agências independentes? Mas alguém acredita que uma agência de rating possa ser independente? :roll:
 
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por LFA1 » 11/7/2011 15:51

Quico escreveu

Uma economia planificada centralmente, em que a avaliação do seu estado é feita por quem a planeia, dispensa agências de rating.
Bute! Vamos a isso...

Não se trata de uma economia avaliada por quem a planeia, essa avaliação pode ser efectuada na mesma por agências de rating independentes (que, já agora, importa diversificar), organismos externos, etc.
Por outro lado, não se trata de uma economia planificada centralmente, a não ser naquele mínimo indispensável para garantir que os critérios que presidiram à criação da moeda única tenham expressão prática.
 
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por atomez » 11/7/2011 15:45

LFA1 Escreveu:Os EUA têm crescimento económico porque ainda não adoptaram as medidas de restrição orçamental que vão ter forçosamente de aplicar, porque quando isso suceder, estou absolutamente convencido que também por lá vai haver uma travessia do deserto.

Não, porque outra diferença é que lá o Estado representa uns 25% da economia e cá é mais de 50%.

Uma restrição orçamental lá tem muito menos impacto na eonomia do que cá.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Trisquel » 11/7/2011 15:45

Ninguém quer aceitar que a Europa é um projecto egoísta com lideranças fracas e cínicas, sim cínicas!

Basta ler/ouvir os comentários dos lideres Europeus para se chegar a essa conclusão, ex: quando da aprovação de novas medidas de austeridade na Grécia a Srª Merkel foi a primeira a vir a público aplaudir, porque será?

Ninguém aceita o fracasso do projecto Europeu e as agencias de rating são bodes expiatórios para o insucesso demonstrado.

O tempo aperta para ver quem cai primeiro a Europa ou os Estados Unidos, assim existe um culpado para os nossos fracassos.

Ambos os projectos podem não ter um final feliz mas o dos States já tem um anitos, nós somos crianças e com problemas estruturais sem solução. Talvez a diferença entre as avaliações passe por se mostrar solidariedade, consistência e maturidade no tratamento dos nossos problemas!
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por m2010 » 11/7/2011 15:41

O meu piriquito estava a falar com o meu peixe........e algo de monstruoso, está para acontecer nos mercados.,,,.........CrasHHHHHHHHH!

100% líquido.

Um abraço.
 
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por Be Cool » 11/7/2011 15:37

LFA1 Escreveu:Os EUA têm crescimento económico porque ainda não adoptaram as medidas de restrição orçamental que vão ter forçosamente de aplicar, porque quando isso suceder, estou absolutamente convencido que também por lá vai haver uma travessia do deserto.


Nem mais...até agora tentaram apagar o incêndio fazendo chover dinheiro sobre ele. Mas provavelmente nem um dilúvio o vai apagar.
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por Quico » 11/7/2011 15:36

LFA1 Escreveu:Os EUA têm crescimento económico porque ainda não adoptaram as medidas de restrição orçamental que vão ter forçosamente de aplicar, porque quando isso suceder, estou absolutamente convencido que também por lá vai haver uma travessia do deserto.


Apesar de tudo, a economia dos EUA está muitíssimo longe de viver "dependurada" no estado como a nossa.
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por LFA1 » 11/7/2011 15:29

Os EUA têm crescimento económico porque ainda não adoptaram as medidas de restrição orçamental que vão ter forçosamente de aplicar, porque quando isso suceder, estou absolutamente convencido que também por lá vai haver uma travessia do deserto.
 
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por Quico » 11/7/2011 15:28

Elias Escreveu:Mas há uma diferença entre Portugal e os EUA: é que os EUA têm crescimento económico e isso é uma grande almofada para o crescimento da dívida.


Mesmo assim... cuidado! :-k
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por Quico » 11/7/2011 15:25

Uma economia planificada centralmente, em que a avaliação do seu estado é feita por quem a planeia, dispensa agências de rating.
Bute! Vamos a isso... :roll:


P.S. - Nunca defendi que as agências de rating são entidades perfeitas e desinteressadas (pelo contrario). Realismo acima de tudo: as opiniões de cada uma valem o que valem. Mas... para os dois lados: um analista não é necessariamente só melhor porque diz aquilo que queremos ouvir.
Mas se preferem viver num mundo de "faz de conta", em que vos garantam que tudo está perfeito, força nisso...
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por Elias » 11/7/2011 15:23

Mas há uma diferença entre Portugal e os EUA: é que os EUA têm crescimento económico e isso é uma grande almofada para o crescimento da dívida.
 
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por LFA1 » 11/7/2011 15:21

Que credibilidade pode ter uma agência de rating que perante dois países à beira da bancarrota (EUA e Portugal) dá a nota máxima a um e uma nota equivalente a lixo a outro? A resposta parece-me óbvia.
Agora a questão central não é esta, nem sequer tem que ver com agências de rating. A questão central é como é que a zona euro vai conseguir sobreviver à crise da dívida soberana?
A meu ver, nada pode ficar na mesma, ou seja, ou se dá um significativo passo em frente, no sentido de se caminhar para a emissão de eurobonds ou outro mecanismo similar, com o que tal implica, nomeadamente em termos de reguação interna das finanças da zona euro, provavelmente com a criação de um organismo central que gerirá as finanças dos diversos países (com a quebra de soberania de cada um deles que tal envolve), ou se dá um significativo passo atrás, expulsando da zona euro diversos países que não conseguiram cumprir com os critérios que uma moeda única pressupõe. Neste último caso, corre-se o risco de pura e simplesmente o euro implodir e desaparecer.
Agora, tenho para mim como certo que este tipo de empréstimos (a juros incomportáveis para as economias de países em bancarrota) da zona euro a países em dificuldades económicas nada vai resolver, antes pelo contrário, apenas vai agravar a posição de tais paíeses (que se veêm a braços com uma dívida e juros galopantes) e da própria zona euro que perde força e credibilidade a cada momento que passa e a cada novo país que aparece para pedir ajuda.
Cumps
 
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Portugal o escudo da Europa!!! Não é o Euro!!!

por Trisquel » 11/7/2011 15:13

Maria João Rodrigues: "Moody’s enviou uma mensagem para a Europa"
11 Julho 2011 | 13:50
Bruno Simões - brunosimoes@negocios.pt

Maria João Rodrigues, conselheira das instituições portuguesas, considera que a a agência Moody’s "quis mostrar que não acredita na solução europeia para o problema grego", por isso cortou o "rating" de Portugal. A economista defende ainda uma agência de rating europeia.
A recente descida da notação financeira da dívida soberana portuguesa para o nível “lixo” tem um alcance que se expande em muito para além do território português, no entender da conselheira das instituições europeias Maria João Rodrigues. “A desvalorização que aconteceu na semana passada – e que roça o extraordinário – não teve nada a ver com Portugal, mas serviu para a agência mostrar que não acredita na solução europeia para o problema grego e enviar uma mensagem à Europa”, resumiu.

Ressalvando que considera que os mercados são importantes, Maria João Rodrigues considera, ainda assim, que “se as agências americanas avaliam de uma forma, outras avaliarão de outra forma”. Para a conselheira, uma agência de “rating” europeia seria necessária desde que desse “todas as garantias de credibilidade”.

A introdução de uma nova agência deveria ainda estar ligada a “um acompanhamento mais credível dos orçamentos da União Europeia. Não é possível estar na zona euro sem mais disciplina orçamental”. Esta é uma altura de “crise, em agravamento crescente, da Zona Euro, e a situação é séria”.

Maria João Rodrigues falava numa iniciativa da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com o apoio do Negócios, que debatia o papel da mulher nas empresas, ao mesmo tempo que os líderes europeus se reuniam de forma extraordinária em Bruxelas para concertar, precisamente, posições sobre eventuais soluções para a Grécia.


Na sua intervenção, defendeu ainda juros mais baixos para os países que foram resgatados e uma maior solidariedade dentro da Zona Euro.
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Cada um melhor que outro!

por Trisquel » 11/7/2011 15:09

Eurodeputada do PS quer comissão especial em Estrasburgo

Edite Estrela pede inquérito às agências de rating
A líder da delegação do PS no Parlamento Europeu, Edite Estrela, propôs esta segunda-feira a criação de uma comissão parlamentar especial de inquérito ao funcionamento das agências de notação de risco muito criticadas nos últimos dias.

Edite Estrela enviou uma carta aos restantes 21 eurodeputados portugueses, independentemente da cor política, para que cada um defenda junto da sua família europeia a criação desta comissão especial.

As agências de notação de riscos foram, mais uma vez, muito criticadas na semana passada depois de uma delas, a Moody's, ter cortado o 'rating' de Portugal em quatro níveis para 'lixo'.

A União Europeia tem tomado várias medidas para aumentar a regulamentação e a supervisão destas empresas mas a falta de consenso entre os 27 tem impedido grandes avanços nesta área.

"É inadmissível a forma como algumas destas agências têm avaliado a situação em Portugal, declarou Edite Estrelas, acrescentando que os ataques destas "visam atingir o euro".
Cumpts.
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Primera medida concreta desde que estalló la crisis

por Be Cool » 11/7/2011 14:25

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por artista_ » 11/7/2011 13:46

"Pior a emenda que..." Limitar os poderes ou encontrar alternativas de análise compreende-se, agora tentar condicionar o analista é que é uma estupidez... até porque, se o analista estiver de má fé, encontrará certamente argumentos para fundamentar o que quiser! :)
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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por charles » 11/7/2011 13:42

Agências de "rating" podem vir a ser obrigadas a mostrar dados que fundamentem cortes
(11-07-2011 13:33:00)

Dias após Portugal ter visto a sua classificação cortada pela Moody’s, até ao patamar de “lixo”, o comissário europeu para os assuntos financeiros, Michel Barnier, revelou que as empresas de “rating” podem ser forçadas a apresentar as análises que efectuam aos países e na qual se baseiam para cortar as classificações dos países da União Europeia.

Num discurso em Paris, citado pela Bloomberg, o responsável europeu sublinhou que as agências de notação “ocupam um lugar muito importante na Europa” pelo que, acrescentou, está a ser considerada “a publicação obrigatória das análises que levam à modificação do “rating” e a obrigação de realizar uma análise mais completa com mais regularidade”.

Barnier disse ainda que os países podem ganhar assim a possibilidade de consultar os dados usados pelas agências para cortar as classificações. “Nós estamos a considerar introduzir requisitos que poderiam permitir a um governo consultar a precisão dos dados utilizados por uma agência antes da classificação ser cortada” frisou, no seu discurso na capital francesa.Após o corte na classificação portuguesa, várias foram as personalidades europeias que criticaram a actuação da agência norte-americana.

Após o “downgrade” por parte da Moody’s, a questão da criação de uma agência de notação europeia ganhou novo fôlego.

Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, já salientou que os esforços para a criação de uma agência europeia deviam ser intensificados e Olli Rehn, o comissário europeu dos assuntos económicos e monetários, disse que a Comissão Europeia está a estudar a possibilidade de criar uma agência de "rating" europeia.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Re: A quem argumenta

por nelsonfilipe » 11/7/2011 11:49

quimboio Escreveu:Se...então...
"As pessoas que acham que as agências de raiting não avaliam, de forma justa que desatem a comprar dívida Portuguesa".
Bem se pensam assim também devem estar cheios de dívida americana...AAA+


Nem uma coisa nem outra. Como o director do baixo alentejo de uma rede bancos disse: "O mundo inteiro está sob uma bomba prestes a explodir e o rastilho já vai a meio."
Acho que nem é preciso argumentar mais nada...
 
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A quem argumenta

por quimboio » 11/7/2011 11:39

Se...então...
"As pessoas que acham que as agências de raiting não avaliam, de forma justa que desatem a comprar dívida Portuguesa".
Bem se pensam assim também devem estar cheios de dívida americana...AAA+
 
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por rjmsilva » 11/7/2011 11:38

já que ninguém ligou ao súbdito (Medina Carreira) que se fartou de gritar, pelo menos ouvem o alfaiate do vizinho.
 
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por urukai » 11/7/2011 11:36

rjmsilva Escreveu:Esta coisa das agências derating lembra-me aquela estória das novas roupas do Rei, só que aqui a moodys gritou que o rei vai nu e ninguém se riu do rei, mas desataram a malhar em quem teve a lata de constatar o óbvio.


mais uma vez a analogia falha.

Quem está a dizer o rei vai nu não é um súbdito do Rei mas sim o Alfaite do Rei da nação vizinha que por acaso nem se importava de conquistar o reino do rei que, apesar de tudo, está mesmo nu.
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