Sobre a Portucel ...
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E ainda ...
... de Vicente PintoNota:
Transcrevo do Diário Económico de hoje, 21 de Outubro:
"Segundo fontes envolvidas no processo, terá havido alguma "ingenuidade" da parte de Carlos Tavares, que acreditou que convenceria a Sonae dos méritos desta opção estratégica para a Portucel".
..........." Segundo outra fonte, "Carlos Tavares sempre acreditou que a Sonae não iria hostilizar desta forma o Governo"
(realces meus)
Transcrevo do Diário Económico de hoje, 21 de Outubro:
"Segundo fontes envolvidas no processo, terá havido alguma "ingenuidade" da parte de Carlos Tavares, que acreditou que convenceria a Sonae dos méritos desta opção estratégica para a Portucel".
..........." Segundo outra fonte, "Carlos Tavares sempre acreditou que a Sonae não iria hostilizar desta forma o Governo"
(realces meus)
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Sobre a Portucel ...
... Industrial, muito "engraçada" esta passagem de um texto de Vicente Pinto, sobre a privatização à vista:
Todo este processo se realizou com grande à vontade de todos os seus intervenientes, alguma informação e muita desinformação, e os órgãos de comunicação social a manifestarem pouco interesse e um inesperado silêncio da parte da SONAE.
A certa altura, nas últimas semanas, começou a andar no ar um certo cheiro a desconforto com a hipótese do Estado (PORTUCEL, SGPS, SA) vir a ser travado no seu desejo de que a assembleia geral aprovasse a proposta do agrupamento COFINA-LECTA.
Não são conhecidos pormenores mas sabe-se que na noite de 12 para 13 (a assembleia seria a 14) houve uma reunião,...
...dou a palavra ao Expresso:
"O ministro da Economia está pessoalmente envolvido, tendo acompanhado durante parte da noite de segunda-feira uma reunião com representantes da Sonae. Três são os homens fortes de Belmiro de Azevedo neste processo;.............. Carlos Moreira da Silva,.............peça incontornável deste dossiê, que esteve ausente da reunião mas manteve-se sempre a par do que se passava no encontro..
(Realces, meus)
(Quem tenha alguma experiência destas lides, lê e não poderá deixar de sorrir - o facto de o Senhor Ministro ir a esta reunião, nas condições referidas, mostra o aperto em que se encontrava. No dia 17, reúne com o Sr. Eng. Belmiro de Azevedo. O Sr. Eng. tinha obrigado o Senhor Ministro a subir as escadas para chegar até si.)
Mas, deixemos os parêntesis.
Concordo inteiramente com o articulista do Expresso. O Senhor Ministro da Economia está pessoalmente envolvido, e isso é mau; poderá levar a que, eventualmente, se pense que este envolvimento o transforma em parte quando deveria manter-se irredutivelmente como arbitro no processo e na defesa dos interesses do país.
Que os Srs. Engs. Belmiro de Azevedo e Paulo Fernandes, no ardor e entusiasmo desta luta por interesses particulares gigantescos, se possam esquecer dos interesses do país é totalmente compreensível e admissível ...
... Mas o Governo não deve esquecer-se que a PORTUCEL é uma empresa em que o Estado detém a maioria do capital e não deve esquecer-se de respeitar e fazer respeitar as leis que ele próprio fez e que regem esta privatização.
Se o Decreto-Lei nº 6/2003 e a Resolução do Conselho de Ministros nº 65/2003 forem respeitados, os interesses do país ficam protegidos.
Infelizmente, o Senhor Ministro da Economia não foi capaz de assegurar essa protecção.
Todo este processo se realizou com grande à vontade de todos os seus intervenientes, alguma informação e muita desinformação, e os órgãos de comunicação social a manifestarem pouco interesse e um inesperado silêncio da parte da SONAE.
A certa altura, nas últimas semanas, começou a andar no ar um certo cheiro a desconforto com a hipótese do Estado (PORTUCEL, SGPS, SA) vir a ser travado no seu desejo de que a assembleia geral aprovasse a proposta do agrupamento COFINA-LECTA.
Não são conhecidos pormenores mas sabe-se que na noite de 12 para 13 (a assembleia seria a 14) houve uma reunião,...
...dou a palavra ao Expresso:
"O ministro da Economia está pessoalmente envolvido, tendo acompanhado durante parte da noite de segunda-feira uma reunião com representantes da Sonae. Três são os homens fortes de Belmiro de Azevedo neste processo;.............. Carlos Moreira da Silva,.............peça incontornável deste dossiê, que esteve ausente da reunião mas manteve-se sempre a par do que se passava no encontro..
(Realces, meus)
(Quem tenha alguma experiência destas lides, lê e não poderá deixar de sorrir - o facto de o Senhor Ministro ir a esta reunião, nas condições referidas, mostra o aperto em que se encontrava. No dia 17, reúne com o Sr. Eng. Belmiro de Azevedo. O Sr. Eng. tinha obrigado o Senhor Ministro a subir as escadas para chegar até si.)
Mas, deixemos os parêntesis.
Concordo inteiramente com o articulista do Expresso. O Senhor Ministro da Economia está pessoalmente envolvido, e isso é mau; poderá levar a que, eventualmente, se pense que este envolvimento o transforma em parte quando deveria manter-se irredutivelmente como arbitro no processo e na defesa dos interesses do país.
Que os Srs. Engs. Belmiro de Azevedo e Paulo Fernandes, no ardor e entusiasmo desta luta por interesses particulares gigantescos, se possam esquecer dos interesses do país é totalmente compreensível e admissível ...
... Mas o Governo não deve esquecer-se que a PORTUCEL é uma empresa em que o Estado detém a maioria do capital e não deve esquecer-se de respeitar e fazer respeitar as leis que ele próprio fez e que regem esta privatização.
Se o Decreto-Lei nº 6/2003 e a Resolução do Conselho de Ministros nº 65/2003 forem respeitados, os interesses do país ficam protegidos.
Infelizmente, o Senhor Ministro da Economia não foi capaz de assegurar essa protecção.
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