... o céu como limite...
2 mensagens
|Página 1 de 1
LOL, onde será que já ouvi isto, em 2000, 2001 ou 2002...
Atençao que pode haver um dia que não para de descer onde era suposto parar, pois quando nos habituamos a uma determinada coisa, é precisamente quando nos surpreendemos...
Adoro a justificação de mais-valias para uma queda... continuo bear.
Cumprimentos,
Atençao que pode haver um dia que não para de descer onde era suposto parar, pois quando nos habituamos a uma determinada coisa, é precisamente quando nos surpreendemos...
Adoro a justificação de mais-valias para uma queda... continuo bear.
Cumprimentos,
- Mensagens: 7
- Registado: 3/12/2002 1:28
... o céu como limite...
Mercado corrige com mais-valias
in Diário de Notícias
2003-10-25 13:29
Ao fim de duas semanas de apresentação de resultados, o panorama não podia ser melhor. A maioria das empresas bateu as estimativas dos analistas, apresentando aumentos das vendas e de eficiência. Muitas houve que chegaram a subir as suas próprias estimativas para 2004. Para a totalidade das empresas de Wall Street, o crescimento de resultados cifrou-se em 18%, o que num período de pós-recessão, traumatizado por uma guerra ainda longe do fim contra o terrorismo, e após um dos maiores bear markets a seguir ao grande crash de 1929, é de louvar.
No entanto, o mercado não conseguiu furar os máximos do ano e teve uma das poucas semanas negativas do ano. Porquê? A resposta mais simples e clara e talvez menos intuitiva é que estas já estavam a descontar estas melhorias. Os bons resultados das empresas vieram de encontro com as expectativas dos investidores, que aproveitaram para reduzir posições nos máximos do ano e com bons resultados.
Em termos de inflows, as duas últimas semanas foram das melhores para acções, com os montantes de capital a entrar para fundos desta classe de activos a atingirem níveis bastante interessantes, no entanto, continua muito capital de fora dos mercados. Os actuais níveis de taxas de juro continuam a inundar os mercados de liquidez que terão de ser canalizados mais cedo ou mais tarde para acções. E agora com o profit taking que se verificou nesta earning season mais capital ficou disponível para investir, com a particularidade de este novo capital ser dinheiro de pessoas que já este ano capitalizaram e que não aguentarão muito tempo fora dos mesmos.
Com o aproximar do fim do ano, e com os mercados accionistas a apresentarem performances positivas, aumenta a pressão sobre os institucionais, que estão pouco investidos em acções. A justificação para um claro underweight em acções é aceite quando os mercados estão em queda, mas mal aceite quando eles apresentam boas performances, logo será de esperar que algum do capital destes clientes comece a ser canalizado para os mercados accionistas com o aproximar do final do ano, para que os balanços dos seus portfólios apresentem uma realidade mais coincidente com a realidade das valorizações dos mercados. Este bid sustentará o mercado, ao mesmo tempo que as perspectivas de que a recuperação económica ganhem mais força.
Por Pedro Noronha
Banco BIG
*****************************************************
O céu como limite?
CAP
in Diário de Notícias
2003-10-25 13:29
Ao fim de duas semanas de apresentação de resultados, o panorama não podia ser melhor. A maioria das empresas bateu as estimativas dos analistas, apresentando aumentos das vendas e de eficiência. Muitas houve que chegaram a subir as suas próprias estimativas para 2004. Para a totalidade das empresas de Wall Street, o crescimento de resultados cifrou-se em 18%, o que num período de pós-recessão, traumatizado por uma guerra ainda longe do fim contra o terrorismo, e após um dos maiores bear markets a seguir ao grande crash de 1929, é de louvar.
No entanto, o mercado não conseguiu furar os máximos do ano e teve uma das poucas semanas negativas do ano. Porquê? A resposta mais simples e clara e talvez menos intuitiva é que estas já estavam a descontar estas melhorias. Os bons resultados das empresas vieram de encontro com as expectativas dos investidores, que aproveitaram para reduzir posições nos máximos do ano e com bons resultados.
Em termos de inflows, as duas últimas semanas foram das melhores para acções, com os montantes de capital a entrar para fundos desta classe de activos a atingirem níveis bastante interessantes, no entanto, continua muito capital de fora dos mercados. Os actuais níveis de taxas de juro continuam a inundar os mercados de liquidez que terão de ser canalizados mais cedo ou mais tarde para acções. E agora com o profit taking que se verificou nesta earning season mais capital ficou disponível para investir, com a particularidade de este novo capital ser dinheiro de pessoas que já este ano capitalizaram e que não aguentarão muito tempo fora dos mesmos.
Com o aproximar do fim do ano, e com os mercados accionistas a apresentarem performances positivas, aumenta a pressão sobre os institucionais, que estão pouco investidos em acções. A justificação para um claro underweight em acções é aceite quando os mercados estão em queda, mas mal aceite quando eles apresentam boas performances, logo será de esperar que algum do capital destes clientes comece a ser canalizado para os mercados accionistas com o aproximar do final do ano, para que os balanços dos seus portfólios apresentem uma realidade mais coincidente com a realidade das valorizações dos mercados. Este bid sustentará o mercado, ao mesmo tempo que as perspectivas de que a recuperação económica ganhem mais força.
Por Pedro Noronha
Banco BIG
*****************************************************
O céu como limite?
CAP
- Mensagens: 523
- Registado: 23/11/2002 16:01
- Localização: Vilar de Andorinho
2 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado: