Portugal Telecom - Tópico Geral
Já me livrei dessa tentação...de facto a caça ao dividendo é um erro...só por mera sorte se consegue bons resultados, uma OPA por exemplo, como aconteceu na Pt. Mas contudo, muito arriscado...para quem tem acções na PT desde os 4-5€ pode ser uma boa estratégia, mas sempre numa visão de
longo prazo. Noutros tempos também não ouvi o Ulisses, a inexperiência de quem começa a negociar leva a erros tremendos, mas nada com aprender com os mesmos.
É apenas a minha opinião. Obrigado Ulisses
longo prazo. Noutros tempos também não ouvi o Ulisses, a inexperiência de quem começa a negociar leva a erros tremendos, mas nada com aprender com os mesmos.
É apenas a minha opinião. Obrigado Ulisses
Treidar Escreveu:"Zeinal Bava eleito o sexto melhor CEO da Europa
Inquérito conduzido pela Thomson Reuters coloca o CEO da operadora como o segundo melhor entre as empresas de telecomunicações europeias.
Zeinal Bava foi eleito o sexto melhor CEO da Europa, de acordo com uma sondagem efectuada pela Thomson Reuters junto de gestoras de activos e casas de investimento.
O CEO da PT melhorou assim a posição de ocupava no ano passado (17º) e surge em segundo lugar no “ranking” dos melhores CEO do sector das telecomunicações. Em primeiro está René Obermann, CEO da Deutsche Telekom, que ocupa também o primeiro lugar quando considerado todos os sectores.
À frente de Zeinal, no “ranking” geral, estão ainda Chris Viehbacher, da Sanofi, Paul Polman, da Unilever, Martin Senn, da Zurich e Ignacio Galan, da Iberdrola.
Zeinal Bava, que é o único português no top 25 dos melhores CEO da Europa, surge assim à frente de César Alierta, considerado o oitavo melhor presidente executivo quando analisados todos os sectores, e terceiro tendo apenas em conta as telecomunicações.
Este estudo foi efectuado tendo em conta todas as cotadas europeias e reflecte a opinião recolhida junto de 2.250 gestoras de activos e 2500 analistas de 240 casas de investimento.
A PT integra mais gestores na lista dos melhores da Europa, com o administrador financeiro da operadora, Pacheco de Melo, a ser considerado o quarto melhor CFO das operadoras europeias e a figurar em 17º lugar no “ranking” geral. O “investor relations” Nuno Vieira foi eleito o segundo melhor do sector."
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=489961
O Bava, tem tido uma postura de crescimento e inovação, mas será apenas isso que lhe confere o título de 6º melhor CEO da Europa?
O que se comparou para se chegar a essa conclusão?
Será que se comparou:
- o crescimento do endividamento das outras empresas face ao valor real da empresa? (parece que aqui a PT deu um trambolhão enorme )
- o número de outsourcings face ao número de quadros e a quantidade de conhecimento da empresa que fica dependente de terceiros?
- o crescimento real da empresa?
- os compromissos de dividendos que são iguais ou superiores ao crescimento da empresa?
Tenho dúvidas!
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"Zeinal Bava eleito o sexto melhor CEO da Europa
Inquérito conduzido pela Thomson Reuters coloca o CEO da operadora como o segundo melhor entre as empresas de telecomunicações europeias.
Zeinal Bava foi eleito o sexto melhor CEO da Europa, de acordo com uma sondagem efectuada pela Thomson Reuters junto de gestoras de activos e casas de investimento.
O CEO da PT melhorou assim a posição de ocupava no ano passado (17º) e surge em segundo lugar no “ranking” dos melhores CEO do sector das telecomunicações. Em primeiro está René Obermann, CEO da Deutsche Telekom, que ocupa também o primeiro lugar quando considerado todos os sectores.
À frente de Zeinal, no “ranking” geral, estão ainda Chris Viehbacher, da Sanofi, Paul Polman, da Unilever, Martin Senn, da Zurich e Ignacio Galan, da Iberdrola.
Zeinal Bava, que é o único português no top 25 dos melhores CEO da Europa, surge assim à frente de César Alierta, considerado o oitavo melhor presidente executivo quando analisados todos os sectores, e terceiro tendo apenas em conta as telecomunicações.
Este estudo foi efectuado tendo em conta todas as cotadas europeias e reflecte a opinião recolhida junto de 2.250 gestoras de activos e 2500 analistas de 240 casas de investimento.
A PT integra mais gestores na lista dos melhores da Europa, com o administrador financeiro da operadora, Pacheco de Melo, a ser considerado o quarto melhor CFO das operadoras europeias e a figurar em 17º lugar no “ranking” geral. O “investor relations” Nuno Vieira foi eleito o segundo melhor do sector."
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=489961
Inquérito conduzido pela Thomson Reuters coloca o CEO da operadora como o segundo melhor entre as empresas de telecomunicações europeias.
Zeinal Bava foi eleito o sexto melhor CEO da Europa, de acordo com uma sondagem efectuada pela Thomson Reuters junto de gestoras de activos e casas de investimento.
O CEO da PT melhorou assim a posição de ocupava no ano passado (17º) e surge em segundo lugar no “ranking” dos melhores CEO do sector das telecomunicações. Em primeiro está René Obermann, CEO da Deutsche Telekom, que ocupa também o primeiro lugar quando considerado todos os sectores.
À frente de Zeinal, no “ranking” geral, estão ainda Chris Viehbacher, da Sanofi, Paul Polman, da Unilever, Martin Senn, da Zurich e Ignacio Galan, da Iberdrola.
Zeinal Bava, que é o único português no top 25 dos melhores CEO da Europa, surge assim à frente de César Alierta, considerado o oitavo melhor presidente executivo quando analisados todos os sectores, e terceiro tendo apenas em conta as telecomunicações.
Este estudo foi efectuado tendo em conta todas as cotadas europeias e reflecte a opinião recolhida junto de 2.250 gestoras de activos e 2500 analistas de 240 casas de investimento.
A PT integra mais gestores na lista dos melhores da Europa, com o administrador financeiro da operadora, Pacheco de Melo, a ser considerado o quarto melhor CFO das operadoras europeias e a figurar em 17º lugar no “ranking” geral. O “investor relations” Nuno Vieira foi eleito o segundo melhor do sector."
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=489961
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Participação Qualificada
"A Portugal Telecom, SGPS, S.A. (“PT”) informa que o Norges Bank passou a deter uma participação superior a 5% dos
direitos de voto correspondentes ao capital social da PT.
Esta participação resultou da receção, no dia 7 de junho de 2011, de um total de 5.542.187 ações da PT, a título de
garantia por ações emprestadas.
Adicionalmente, a PT foi informada de que, na sequência da transacção acima referida, passou a ser imputável ao
Norges Bank um total de 46.422.026 ações ordinárias da PT, representativas de 5,18% do respetivo capital social e
dos correspondentes direitos de voto.
Este comunicado é feito nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 17º do Código dos Valores Mobiliários e
no Regulamento da CMVM n.º 5/2008, na sequência de comunicação recebida por fax do Norges Bank (o Banco
Central da Noruega), com sede na Bankplassen 2, P.O. Box 1179 Sentrum, Oslo, Noruega, através do Norges Bank
Investment Management (“NBIM”)."
Fonte: http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PQ34312.pdf
direitos de voto correspondentes ao capital social da PT.
Esta participação resultou da receção, no dia 7 de junho de 2011, de um total de 5.542.187 ações da PT, a título de
garantia por ações emprestadas.
Adicionalmente, a PT foi informada de que, na sequência da transacção acima referida, passou a ser imputável ao
Norges Bank um total de 46.422.026 ações ordinárias da PT, representativas de 5,18% do respetivo capital social e
dos correspondentes direitos de voto.
Este comunicado é feito nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 17º do Código dos Valores Mobiliários e
no Regulamento da CMVM n.º 5/2008, na sequência de comunicação recebida por fax do Norges Bank (o Banco
Central da Noruega), com sede na Bankplassen 2, P.O. Box 1179 Sentrum, Oslo, Noruega, através do Norges Bank
Investment Management (“NBIM”)."
Fonte: http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PQ34312.pdf
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Boa tarde.
Sou novo no Caldeirão, mas já o venho acompanhando há algum tempo. Ultimamente sigo este tópico com muito interesse (estou dentro).
As quedas dos últimos dias deve-se essencialmente aos recentes cortes de rating, conjugado com a situação económica e financeira do país? Ou há algo mais?
Será que tem havido grandes disparos de stops?
Sou novo no Caldeirão, mas já o venho acompanhando há algum tempo. Ultimamente sigo este tópico com muito interesse (estou dentro).
As quedas dos últimos dias deve-se essencialmente aos recentes cortes de rating, conjugado com a situação económica e financeira do país? Ou há algo mais?
Será que tem havido grandes disparos de stops?
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Zezezinho Escreveu:CaixaBI atribui potencial de subida de 15% à Portugal Telecom
08 Junho 2011 | 09:03
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Casa de investimento reiniciou cobertura da operadora com uma recomendação de acumular e um preço-alvo de 8,50 euros.
O CaixaBI retomou a cobertura da Portugal Telecom com uma avaliação de 8,50 euros para as acções, o que representa um potencial de subida de 15% face à cotação actual.
A recomendação é de “acumular”, com o CaixaBI a assinalar que a Portugal Telecom espera manter um perfil de crescimento e atingir o seu objectivo estratégico de alcançar 100 milhões de clientes em todo o mundo.
Contudo, o CaixaBI lança o alerta que a “Oi não é a Vivo e o risco de execução é agora maior e existem bastantes desafios pela frente”.
Ainda assim, o analista Guido Varatojo acredita que a Portugal Telecom “será capaz de beneficiar a Oi com o seu know-how e melhorar a sua posição competitiva”, isto numa altura em que a atenção e a procura de crescimento estará sobretudo no Brasil, devido às “expectativas mais negativas sobre a economia portuguesa”.
Apesar do “ambiente económico bastante difícil” em Portugal, o CaixaBI espera que “o sucesso da oferta de Pay-TV e banda larga” da empresa liderada por Zeinal Bava ajude “a compensar parcialmente o difícil ambiente económico e a má performance do segmento empresarial e wholesale”. O que ainda assim deverá obrigar a adiar a inversão de deterioração do EBITDA para 2012.
As acções da Portugal Telecom recuam 1,31% para 7,362 euros.
Carlos Tavares arrasa recomendações dos analistas
Hoje
O relatório da CMVM não diz, mas mostra números que revelam que seguir os "research" pode ser um mau negócio.
O "Jornal de Negócios" avança com as conclusões da CMVM que sublinha que ouvir analistas pode ser prejudicial. Há um enviesamento nas recomendações dos analistas para as cotadas da Bolsa de Lisboa. A grande maioria é de "comprar". Mas nem sempre seguir estes conselhos é a estratégia mais acertada. Pelo menos, é isso que revela uma simulação da CMVM. Quem o fez perdeu dinheiro.
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CaixaBI atribui potencial de subida de 15% à Portugal Telecom
08 Junho 2011 | 09:03
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Casa de investimento reiniciou cobertura da operadora com uma recomendação de acumular e um preço-alvo de 8,50 euros.
O CaixaBI retomou a cobertura da Portugal Telecom com uma avaliação de 8,50 euros para as acções, o que representa um potencial de subida de 15% face à cotação actual.
A recomendação é de “acumular”, com o CaixaBI a assinalar que a Portugal Telecom espera manter um perfil de crescimento e atingir o seu objectivo estratégico de alcançar 100 milhões de clientes em todo o mundo.
Contudo, o CaixaBI lança o alerta que a “Oi não é a Vivo e o risco de execução é agora maior e existem bastantes desafios pela frente”.
Ainda assim, o analista Guido Varatojo acredita que a Portugal Telecom “será capaz de beneficiar a Oi com o seu know-how e melhorar a sua posição competitiva”, isto numa altura em que a atenção e a procura de crescimento estará sobretudo no Brasil, devido às “expectativas mais negativas sobre a economia portuguesa”.
Apesar do “ambiente económico bastante difícil” em Portugal, o CaixaBI espera que “o sucesso da oferta de Pay-TV e banda larga” da empresa liderada por Zeinal Bava ajude “a compensar parcialmente o difícil ambiente económico e a má performance do segmento empresarial e wholesale”. O que ainda assim deverá obrigar a adiar a inversão de deterioração do EBITDA para 2012.
As acções da Portugal Telecom recuam 1,31% para 7,362 euros.
Pode questionar-se se o negócio da oi será ou não bom, mas o facto é que a situação de crédito parece-me bastante melhor do que há um ano apesar de uma vista rápida no balanço parecer querer sugerir o contrário.
Por exemplo indo à página da PT e verificar alguns indicadores chave, numa primeira avaliação parece que a dívida líquida se deteriorou muito seriamente de há um ano a esta parte - de 5660 para 7429 milhões de euros. Essa variação associada à deterioração da situação financeira em Portugal parece sugerir que a degradação do rating faz sentido.
No entanto parte da dívida líquida é associada às empresas onde existe investimento de referência e onde há consolidação de contas. Na verdade a situação de crédito da vivo e da oi dizem respeito à PT, mas tendo estas empresas já notação de rating e tendo um mapa de receitas que suporta o custo do endividamento faz sentido ver a evolução da dívida líquida sem a consolidação destas participadas.
É que por exemplo a dívida líquida da oi é bastante maior que a da vivo, só que o mapa de receitas é também mais "grosso". E o ebidta da oi é significativamente maior que o que existia na vivo. Também é verdade que a consolidação da vivo era a 50%, mas a participação económica era de apenas 29%, sendo que na oi a % é de 25%, ou seja economicamente a exposição é muito semelhante.
Retirando oi e vivo, chega-se à conclusão de que a dívida líquida de março de 2010 até hoje variou de 5373 (sem vivo) para 5400 (7400 - 2000 afectos ao perímetro de consolidação da oi). Praticamente inalterado parece? mas não, é que ainda falta uma tranche de 2000 milhões da telefónica que não é ainda liquidez e por isso ainda não desconta na dívida líquida.
Ou seja a posição de dívida líquida da holding sem a consolidação dos negócios no Brasil baixou de mais de 5000 milhões para um valor um pouco acima de 3000 milhões (se considerarmos sem risco de crédito a valor a haver da telefónica), apesar de já se ter liquidado o valor de entrada na oi. Ainda não entram aqui os dividendos pagos de 1,3 euros sendo que no mês de Junho a dívida líquida seria por isso mil milhões mais alta. Convem lembrar no entanto que desses mil milhões, cerca de metade são referentes a um dividendo ordinário que encontra correspondência com o caixa operacional gerado.
No entanto e como a situação económica do País está degradada poderia rever-se o risco apesar de uma diminuição do endividamento, só que o ebidta continua forte agora com uma estrutura de custos mais contida.
Por exemplo indo à página da PT e verificar alguns indicadores chave, numa primeira avaliação parece que a dívida líquida se deteriorou muito seriamente de há um ano a esta parte - de 5660 para 7429 milhões de euros. Essa variação associada à deterioração da situação financeira em Portugal parece sugerir que a degradação do rating faz sentido.
No entanto parte da dívida líquida é associada às empresas onde existe investimento de referência e onde há consolidação de contas. Na verdade a situação de crédito da vivo e da oi dizem respeito à PT, mas tendo estas empresas já notação de rating e tendo um mapa de receitas que suporta o custo do endividamento faz sentido ver a evolução da dívida líquida sem a consolidação destas participadas.
É que por exemplo a dívida líquida da oi é bastante maior que a da vivo, só que o mapa de receitas é também mais "grosso". E o ebidta da oi é significativamente maior que o que existia na vivo. Também é verdade que a consolidação da vivo era a 50%, mas a participação económica era de apenas 29%, sendo que na oi a % é de 25%, ou seja economicamente a exposição é muito semelhante.
Retirando oi e vivo, chega-se à conclusão de que a dívida líquida de março de 2010 até hoje variou de 5373 (sem vivo) para 5400 (7400 - 2000 afectos ao perímetro de consolidação da oi). Praticamente inalterado parece? mas não, é que ainda falta uma tranche de 2000 milhões da telefónica que não é ainda liquidez e por isso ainda não desconta na dívida líquida.
Ou seja a posição de dívida líquida da holding sem a consolidação dos negócios no Brasil baixou de mais de 5000 milhões para um valor um pouco acima de 3000 milhões (se considerarmos sem risco de crédito a valor a haver da telefónica), apesar de já se ter liquidado o valor de entrada na oi. Ainda não entram aqui os dividendos pagos de 1,3 euros sendo que no mês de Junho a dívida líquida seria por isso mil milhões mais alta. Convem lembrar no entanto que desses mil milhões, cerca de metade são referentes a um dividendo ordinário que encontra correspondência com o caixa operacional gerado.
No entanto e como a situação económica do País está degradada poderia rever-se o risco apesar de uma diminuição do endividamento, só que o ebidta continua forte agora com uma estrutura de custos mais contida.
Pedro Carriço
A PTC, está a levar por arrastão, ou seja: Portugal e PTC no mesmo saco.
Para mim isso significa "golo fora de jogo", mas que valeu uma valente descida, ou seja foi mesmo golo e o arbitro não viu.
É a vida na bolsa, tudo conta, tudo vale, pois os abutres estão ao virar da esquina e atacam sem dó nem piedade, mas com interesses concertados (veja-se o caso da Nokia).
O Tio Belmiro, disse na entrevista, que não tem dinheiro para uma eventual OPA.
Oi que isto está a ficar feio, mas um dado é certo, deixem a golden share cair, a Caixa vender a participação que ainda detem na PTC, deixem a OI ficar com os 10%, depois falamos...
Um abraço.
Para mim isso significa "golo fora de jogo", mas que valeu uma valente descida, ou seja foi mesmo golo e o arbitro não viu.
É a vida na bolsa, tudo conta, tudo vale, pois os abutres estão ao virar da esquina e atacam sem dó nem piedade, mas com interesses concertados (veja-se o caso da Nokia).
O Tio Belmiro, disse na entrevista, que não tem dinheiro para uma eventual OPA.
Oi que isto está a ficar feio, mas um dado é certo, deixem a golden share cair, a Caixa vender a participação que ainda detem na PTC, deixem a OI ficar com os 10%, depois falamos...
Um abraço.
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- Registado: 2/1/2010 15:38
Curioso000 ,
Ninguem obrigou ninguem nesta venda da VIVO . Como bem dizes, a PT tinha e tem uma Golden Share que não permite ser "opada" ( embora me pareça que isso vái brevemente , e finalmente, acabar ). Venderam porque foram atrás do dinheiro , que sem duvida foi um bom prémio .
Se a OI fosse tão boa, a Telefonica tinha vendido a VIVO à PT e investia mas era na OI .
Se a opção estratégica fosse a correcta , procuravam talvez obter uma maior posição na OI ( talvez, que eu não sêi até quanto o "permitem " ).
Quanto ao futuro da OI...se deixarem o Zeinal ir para lá "mexer" naquilo ( e o gajo é bom é nisso de organizar as empresas e "afiná-las" ), pode ser que que consigam ali alguma coisa. Mas isso é num futuro incerto e longiquo , enquanto a VIVO era já uma certeza , limpinha , arrumadinha e pronta a render.
E há tambem esse aspecto importante de na VIVO, ser um parceiro de igual para igual com a Telefonica e aqui...ter 23% . Não é bem a mesma coisa.
...mas pode ser que sim, esperemos que sim. Enquanto o Bava estiver à frente daquilo ( e eu sou um confesso admirador das competencias do gajo ),é de esperar coisas boas. Não concordo nada com esta opção estrategica de venda da VIVO, mas , a verdade é que a minha opinião é baseada em dados muito vagos.
Um abraço ,
The Mechanic
Ninguem obrigou ninguem nesta venda da VIVO . Como bem dizes, a PT tinha e tem uma Golden Share que não permite ser "opada" ( embora me pareça que isso vái brevemente , e finalmente, acabar ). Venderam porque foram atrás do dinheiro , que sem duvida foi um bom prémio .
Se a OI fosse tão boa, a Telefonica tinha vendido a VIVO à PT e investia mas era na OI .
Se a opção estratégica fosse a correcta , procuravam talvez obter uma maior posição na OI ( talvez, que eu não sêi até quanto o "permitem " ).
Quanto ao futuro da OI...se deixarem o Zeinal ir para lá "mexer" naquilo ( e o gajo é bom é nisso de organizar as empresas e "afiná-las" ), pode ser que que consigam ali alguma coisa. Mas isso é num futuro incerto e longiquo , enquanto a VIVO era já uma certeza , limpinha , arrumadinha e pronta a render.
E há tambem esse aspecto importante de na VIVO, ser um parceiro de igual para igual com a Telefonica e aqui...ter 23% . Não é bem a mesma coisa.
...mas pode ser que sim, esperemos que sim. Enquanto o Bava estiver à frente daquilo ( e eu sou um confesso admirador das competencias do gajo ),é de esperar coisas boas. Não concordo nada com esta opção estrategica de venda da VIVO, mas , a verdade é que a minha opinião é baseada em dados muito vagos.
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Prezado "The Mechanic",
Em minha opinião, a PT não se desfez do activo VIVO de livre vontade, foi sim obrigada a desfazer-se do mesmo sob pena e ameaças de ser literalmente "engolida" (OPAda pela Telefónica). Tal só não aconteceu devido à GoldenShare que o estado ainda detém na Empresa.
Eu diria que a venda da VIVO (não esquecer que foi uma venda em alta e aclamada pelo mercado!!) e a compra da Oi, foi uma excelente vitória na "secretaria", que caso não tivesse acontecido, traduzir-se-ia hoje em menos alguns (muitos) milhões anuais fora de Portugal assim como no desmantelamento de uma das empresas mais rentáveis (e empregadoras) do País. (Relembro que p.ex. quer a SONAECOM quer a VODAFONE têm sede social fora de Portugal).
O mais curioso é que, contas feitas, a PT ainda ficou com a Oi, um monstro das Telco no Brasil e na américa Latina, com uma margem significativa para crescer.
O tempo falará, e explicará por que é que ter vendido a VIVO naquele momento foi um excelente negócio (ou não!?) e ter comprado a Oi naquele momento terá sido ainda melhor (ou não!?).
Cumprimentos
Em minha opinião, a PT não se desfez do activo VIVO de livre vontade, foi sim obrigada a desfazer-se do mesmo sob pena e ameaças de ser literalmente "engolida" (OPAda pela Telefónica). Tal só não aconteceu devido à GoldenShare que o estado ainda detém na Empresa.
Eu diria que a venda da VIVO (não esquecer que foi uma venda em alta e aclamada pelo mercado!!) e a compra da Oi, foi uma excelente vitória na "secretaria", que caso não tivesse acontecido, traduzir-se-ia hoje em menos alguns (muitos) milhões anuais fora de Portugal assim como no desmantelamento de uma das empresas mais rentáveis (e empregadoras) do País. (Relembro que p.ex. quer a SONAECOM quer a VODAFONE têm sede social fora de Portugal).
O mais curioso é que, contas feitas, a PT ainda ficou com a Oi, um monstro das Telco no Brasil e na américa Latina, com uma margem significativa para crescer.
O tempo falará, e explicará por que é que ter vendido a VIVO naquele momento foi um excelente negócio (ou não!?) e ter comprado a Oi naquele momento terá sido ainda melhor (ou não!?).
Cumprimentos
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Na altura , o accionista da PT ficou todo contente com os Dividendos astronomicos a distribuir , fruto da descapitalização e do desinvestimento da empresa . Bom, nem todos . Talvez o Estado de Sócrates, que viu entrar uma batelão de dinheiro necessário ao equilibrio das contas e talvez a Banca , que viu entrar dinheiro nos seus cofres desesperados por liquidez .E talvez outros .
Mas quando uma empresa como a PT hipoteca o seu crescimento certo ( vulvo VIVO )em troca da distribuição pura e dura do seu capital por accionistas e pelo investimento em algo minoritário e incerto ( vulgo OI ), naturalmente , tem é de receber downgrades .
Eu, se vender o meu Ouro e for de férias , fico mais contente no futuro próximo , mas não fico de certeza mais rico no futuro a curto-medio e longo prazo, face a essa venda e desbaratização do capital.
A PT vendeu os anéis e foi de férias . Agora tem de fazer pela vidinha, se quer arranjar mais anéis . Até lá ( e isso será um futuro distante ) , está mais pobre e face ao potencial que tinha, não diria que "vale perto de lixo", mas vale de certeza muito menos do que valia e tem muito menos perspectivas de alguma vez chegar ao que valia.
Nessa optica, é natural que haja desinvestimento por parte dos accionistas em geral e descrédito perante analistas e agencias de rating . Estavam à espera de quê ?
Um abraço ,
The Mechanic
Mas quando uma empresa como a PT hipoteca o seu crescimento certo ( vulvo VIVO )em troca da distribuição pura e dura do seu capital por accionistas e pelo investimento em algo minoritário e incerto ( vulgo OI ), naturalmente , tem é de receber downgrades .
Eu, se vender o meu Ouro e for de férias , fico mais contente no futuro próximo , mas não fico de certeza mais rico no futuro a curto-medio e longo prazo, face a essa venda e desbaratização do capital.
A PT vendeu os anéis e foi de férias . Agora tem de fazer pela vidinha, se quer arranjar mais anéis . Até lá ( e isso será um futuro distante ) , está mais pobre e face ao potencial que tinha, não diria que "vale perto de lixo", mas vale de certeza muito menos do que valia e tem muito menos perspectivas de alguma vez chegar ao que valia.
Nessa optica, é natural que haja desinvestimento por parte dos accionistas em geral e descrédito perante analistas e agencias de rating . Estavam à espera de quê ?
Um abraço ,
The Mechanic
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"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Moody’s corta "rating" da PT e coloca-o a um nível do lixo (act)
07 Junho 2011 | 09:20
A agência de notação financeira baixou o "rating" da operadora de Baa2 para Baa3 e avisa que pode cortar mais.
Na passada sexta-feira também a agência de notação financeira Standard & Poor's cortou o "rating" da Portugal Telecom, deixando-o também a apenas um nível de ser classificado como "lixo", o grau a que se deixa de aconselhar investimento. As condições económicas difíceis que se vivem em Portugal vão continuar a pesar sobre as receitas e o EBITDA da companhia, na opinião da S&P.
“A revisão em baixa de hoje e a possibilidade de mais cortes reflectem a expectativa de que os rácios financeiros da PT vão permanecer fracos, como resultado das pressões concorrenciais e a tendência para que os gastos de consumo no mercado doméstico continuem a deteriorar-se”, escreve a Moody’s num relatório citado pela Bloomberg. A mesma fonte acrescenta que “este maior enfraquecimento no ambiente operacional poderá ser vir das prováveis medidas de austeridade adicionais e reformas estruturais que Portugal tende a implementar a curto e a médio prazo para que o País resolva os problemas económicos do défice”.
“Apesar das posições fortes de mercado da Portugal Telecom quer no fixo quer no móvel e o sucesso com a banda larga e estratégias de TV paga, a revisão em baixa reflecte as preocupações de que a deterioração do ambiente macroeconómico em Portugal vá prejudicar a capacidade da empresa”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=489327
07 Junho 2011 | 09:20
A agência de notação financeira baixou o "rating" da operadora de Baa2 para Baa3 e avisa que pode cortar mais.
Na passada sexta-feira também a agência de notação financeira Standard & Poor's cortou o "rating" da Portugal Telecom, deixando-o também a apenas um nível de ser classificado como "lixo", o grau a que se deixa de aconselhar investimento. As condições económicas difíceis que se vivem em Portugal vão continuar a pesar sobre as receitas e o EBITDA da companhia, na opinião da S&P.
“A revisão em baixa de hoje e a possibilidade de mais cortes reflectem a expectativa de que os rácios financeiros da PT vão permanecer fracos, como resultado das pressões concorrenciais e a tendência para que os gastos de consumo no mercado doméstico continuem a deteriorar-se”, escreve a Moody’s num relatório citado pela Bloomberg. A mesma fonte acrescenta que “este maior enfraquecimento no ambiente operacional poderá ser vir das prováveis medidas de austeridade adicionais e reformas estruturais que Portugal tende a implementar a curto e a médio prazo para que o País resolva os problemas económicos do défice”.
“Apesar das posições fortes de mercado da Portugal Telecom quer no fixo quer no móvel e o sucesso com a banda larga e estratégias de TV paga, a revisão em baixa reflecte as preocupações de que a deterioração do ambiente macroeconómico em Portugal vá prejudicar a capacidade da empresa”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=489327
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
UBS baixa "target" da PT em um euro para ajustar dividendo
06 Junho 2011 | 12:02
Casa de investimento considera resultado das eleições "positivo" e indica que decisão de corte de notação financeira por parte da S&P teve apenas "pequeno impacto" na sexta-feira.
O UBS Investment Research baixou o “target” da Portugal Telecom em um euro para os oito euros de forma a ajustar o dividendo de 1,3 euros que foi atribuído aos accionistas.
Dado que a cotada fechou a sessão de sexta-feira nos 7,59 euros, o potencial de valorização é de 5%. Caso o preço-alvo se mantivesse nos mesmos nove euros para a PT anteriores, a subida possível seria de 19%.
Na sexta-feira, a operadora liderada por Zeinal Bava distribuiu um dividendo de 1,3 euros, que incluía uma remuneração extraordinária de 0,65 euros originados pela venda da Vivo à Telefónica.
A casa de investimento considera que o resultado das eleições, vencidas pelo PPD-PSD, são “positivas”, com a possibilidade de coligação com o CDS-PP, já que permitirá a implementação das medidas impostas pela troika.
Já a decisão de sexta-feira da agência de “rating” Standard & Poor’s teve um “impacto pequeno” nos mercados de dívida nesse dia. A agência de notação financeira cortou o “rating” da PT para "BBB-", apenas um nível acima de “lixo”.
Por sua vez, o Banif Investment Bank considera que o impacto desta posição é “negativo”, já que a empresa continua a ser afectada negativamente pelas condições macroeconómicas do país. Ainda assim, a corretora salienta que nas necessidades de financiamento estão cobertas até 2013.
O CaixaBI afirma que é um acto que “não foi totalmente inesperado”, “dado o ‘rating’ da República Portuguesa se encontrar já em ‘BBB-‘ e a expectativa de que novas medidas de austeridade poderão ser anunciadas em breve”.
Na sessão bolsista de hoje, a PT perde 0,59% para 7,545 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=489135
06 Junho 2011 | 12:02
Casa de investimento considera resultado das eleições "positivo" e indica que decisão de corte de notação financeira por parte da S&P teve apenas "pequeno impacto" na sexta-feira.
O UBS Investment Research baixou o “target” da Portugal Telecom em um euro para os oito euros de forma a ajustar o dividendo de 1,3 euros que foi atribuído aos accionistas.
Dado que a cotada fechou a sessão de sexta-feira nos 7,59 euros, o potencial de valorização é de 5%. Caso o preço-alvo se mantivesse nos mesmos nove euros para a PT anteriores, a subida possível seria de 19%.
Na sexta-feira, a operadora liderada por Zeinal Bava distribuiu um dividendo de 1,3 euros, que incluía uma remuneração extraordinária de 0,65 euros originados pela venda da Vivo à Telefónica.
A casa de investimento considera que o resultado das eleições, vencidas pelo PPD-PSD, são “positivas”, com a possibilidade de coligação com o CDS-PP, já que permitirá a implementação das medidas impostas pela troika.
Já a decisão de sexta-feira da agência de “rating” Standard & Poor’s teve um “impacto pequeno” nos mercados de dívida nesse dia. A agência de notação financeira cortou o “rating” da PT para "BBB-", apenas um nível acima de “lixo”.
Por sua vez, o Banif Investment Bank considera que o impacto desta posição é “negativo”, já que a empresa continua a ser afectada negativamente pelas condições macroeconómicas do país. Ainda assim, a corretora salienta que nas necessidades de financiamento estão cobertas até 2013.
O CaixaBI afirma que é um acto que “não foi totalmente inesperado”, “dado o ‘rating’ da República Portuguesa se encontrar já em ‘BBB-‘ e a expectativa de que novas medidas de austeridade poderão ser anunciadas em breve”.
Na sessão bolsista de hoje, a PT perde 0,59% para 7,545 euros.
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
m2010 Escreveu:Vejo tudo ao contrário, fim golden share, investimento fora de Portugal com peso maior que no mercado interno, provável OPA da SonaeCom (desta vez não está láo Socrates e já não hà golden share).
No Brasil os drives do crecimento de receitas: JO e Mundial de futebol.
Ainda este ano novo dividendo intercalar.
Até lá são motivos mais que sufucientes para apostar em PTC.
Um abraço.
Quando a PTC tinha a VIVO era diferente do que estar na OI.
Na Vivo a PTC tinha metade dos direitos de decisão da empresa à semelhança da Telefónica. A par disso a PTC tinha lá inúmeras soluções das empresas do seu grupo.
Na OI a PTC tem apenas 23% do poder de negociação e ainda não tem lá as suas soluções.
A vivo tinha um rendimento garantido, ao par que a Oi ainda tem um caminho a fazer para ter um rendimento garantido.
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