José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!
Dialoga á esquerda e á direita.... isto sugere-me que utilize ambas as mãos! pró gamanço!!
Pelo menos a direita, sugere-me.... utilizará só a mão direita para nos gamar! A ver vamos como diz o ceguinho!!
Agora este Sócretino! é preciso muita lata! Sempre em altas!
O que mais preocupa é que 30% dos votantes vão.... supostamente votar neste pseudo-engenheiro de seu nome PINOQUIO!!
Mas é o país de asnos e jumentos que temos! Mas mete dó isso mete!!
abraço
Paulo Campos e José Sócrates são tão "fixes" como ter hemorróidas
Num discurso na Guarda, Paulo Campos - secretário de Estado adjunto e cabeça de lista do PS neste distrito, mais um milagre da ascensão socialista cujo nome aparece em tudo o que é de surpreendente nos últimos anos de governação, decidiu desatar num berreiro gritando "Sócrates é fixe", uma histeria que quase terminava em apoplexia, como se Sócrates fosse uma espécie de novo Soares embrulhado em papel de forrar as gavetas das cuecas.
Mas quem é este Paulo Campos? Segundo o jornal I: "Paulo Campos teve entre 1994 e 2002 uma empresa de produção de espectáculos (chamada Puro Prazer). O negócio acabou por fechar, mas - de acordo com a Rádio Renascença - a entrada no governo permitiu ao actual secretário de Estado adjunto das Obras Públicas dar emprego aos seus antigos sócios. E foi nos CTT, que estão sob tutela de Paulo Campos.
Em Junho de 2005, Marcos Afonso Batista foi nomeado administrador dos Correios de Portugal e de mais cinco empresas do grupo. Já em Abril de 2009, Luís Pinheiro Piteira - que tem apenas a frequência do terceiro ano da licenciatura em Contabilidade - assumiu funções como administrador da Empresa de Arquivo de Documentação (empresa participada dos CTT) e este ano passou a acumular funções na Payshop, onde também é administrador"
Mas pior! Leia-se a justificação para as nomeações dada pelo próprio Paulo Campos em entrevista, é simplesmente hilariante!
O senhor Secretário de Estado há-de admitir que nomear dois ex-sócios para uma empresa sob a sua tutela não é o procedimento mais feliz.
- Como já expliquei em comunicado esses dois meus ex-sócios foram escolhidos exclusivamente em função da sua competência e vasta experiencia na área da gestão.
O que aconteceu à empresa que fundaram nos anos 90?
- Cessou a sua actividade. Acabou. Terminou. Basicamente morreu.
Então esses bons gestores levaram à falência uma empresa privada?
- Não levaram nada à falência, o que se passa é que essa empresa, a Puro Prazer, tinha uma função muito específica: organizar a Semana Académica de Lisboa de 1995.
Fundaram uma empresa só para organizar uma festa?
- Sim.
E organizar uma festa torna os seus sócios competentes para trabalhar nos CTT?
- Então não?! E você se calhar já não se recorda mas aquilo foi uma festa de arromba. E distribuir cartas é muito mais fácil que distribuir rodadas de imperial.
Eu diria mais: num governo de José Sócrates é mais fácil ser secretário de Estado adjunto do que distribuir rodadas de Imperial. Uma valente vassourada nesta gente toda. Já no dia 5! Expresso
http://clix.expresso.pt/paulo-campos-e- ... eo=f652933
Num discurso na Guarda, Paulo Campos - secretário de Estado adjunto e cabeça de lista do PS neste distrito, mais um milagre da ascensão socialista cujo nome aparece em tudo o que é de surpreendente nos últimos anos de governação, decidiu desatar num berreiro gritando "Sócrates é fixe", uma histeria que quase terminava em apoplexia, como se Sócrates fosse uma espécie de novo Soares embrulhado em papel de forrar as gavetas das cuecas.
Mas quem é este Paulo Campos? Segundo o jornal I: "Paulo Campos teve entre 1994 e 2002 uma empresa de produção de espectáculos (chamada Puro Prazer). O negócio acabou por fechar, mas - de acordo com a Rádio Renascença - a entrada no governo permitiu ao actual secretário de Estado adjunto das Obras Públicas dar emprego aos seus antigos sócios. E foi nos CTT, que estão sob tutela de Paulo Campos.
Em Junho de 2005, Marcos Afonso Batista foi nomeado administrador dos Correios de Portugal e de mais cinco empresas do grupo. Já em Abril de 2009, Luís Pinheiro Piteira - que tem apenas a frequência do terceiro ano da licenciatura em Contabilidade - assumiu funções como administrador da Empresa de Arquivo de Documentação (empresa participada dos CTT) e este ano passou a acumular funções na Payshop, onde também é administrador"
Mas pior! Leia-se a justificação para as nomeações dada pelo próprio Paulo Campos em entrevista, é simplesmente hilariante!
O senhor Secretário de Estado há-de admitir que nomear dois ex-sócios para uma empresa sob a sua tutela não é o procedimento mais feliz.
- Como já expliquei em comunicado esses dois meus ex-sócios foram escolhidos exclusivamente em função da sua competência e vasta experiencia na área da gestão.
O que aconteceu à empresa que fundaram nos anos 90?
- Cessou a sua actividade. Acabou. Terminou. Basicamente morreu.
Então esses bons gestores levaram à falência uma empresa privada?
- Não levaram nada à falência, o que se passa é que essa empresa, a Puro Prazer, tinha uma função muito específica: organizar a Semana Académica de Lisboa de 1995.
Fundaram uma empresa só para organizar uma festa?
- Sim.
E organizar uma festa torna os seus sócios competentes para trabalhar nos CTT?
- Então não?! E você se calhar já não se recorda mas aquilo foi uma festa de arromba. E distribuir cartas é muito mais fácil que distribuir rodadas de imperial.
Eu diria mais: num governo de José Sócrates é mais fácil ser secretário de Estado adjunto do que distribuir rodadas de Imperial. Uma valente vassourada nesta gente toda. Já no dia 5! Expresso
http://clix.expresso.pt/paulo-campos-e- ... eo=f652933
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Mares tu confundes a ti e a quem lé os teus argumentos. Chega-se a um ponto que não se consegue entender e responder aos teus argumentos e ideias dada a enorme confusão que transmites.
Tu partes do principio de que a redução da TSU é realizada só em proveito das empresas e condenas o facto de não existirem condições aplicadas ás empresas, nomeadamente por achares que as empresas portuguesas não estão organizadas e preparadas de modo a produzir efeito na economia portuguesa.
Ora como é possível condenar uma boa ideia ou opção (ainda não passa disso) sem conhecer a dimensão e consequências concretas dessa medida?... Nunca foi realizada, ainda não se conhecem em que condições pode ser aplicada nem ainda foram conhecidas propostas para a concretização e sua aplicação.
Tu condenas algo que desconheces, nem argumentos ou factos comprovados pelo teu conhecimento ou experiência apresentas, simplesmente porque tu não os tens. Os teus argumentos são pura intuição, retóricos e com base no que lés e ouves da comunicação social ou de uma classe politica nunca foi capaz de ir além da demagogia e populismo.
O que tu não sabes e a maioria dos portugueses com menos conhecimento e experiência ignoram, é que qualquer investimento em Portugal em quase todos sectores implica obrigatoriamente e de forma directa uma subida das importações.
Isto acontece porque Portugal possui grandes carências e problemas estruturais a nível industrial e económico. Tem poucos recursos, mas sobretudo é extremamente deficitário em equipamentos e componentes tecnológicos de fabrico nacional.
Ou seja, Portugal para investir na agricultura, nas pescas e noutros sectores da industria tem automaticamente que importar bens e produtos de modo a possuir meios para desenvolver as suas industrias e economia.
Isto é um facto que a maioria das pessoas não comentam porque ignora significativamente o estado e características da nossa industria. Desconhecem que quando apelam e incentivam o investimento na nossa economia estão a aumentar o nosso défice comercial e se esse investimento no curto/médio-prazo resulta, já no longo-prazo prejudica o país.
A solução para o nosso país é deveras complicada e não vão ser as medidas do passado a resolver os nossos problemas. Dai que gastar tempo em discutir e insistir nas medidas do passado, para além de ser um desperdício é também uma futilidade que o país não pode suportar mais.
Interessa pois olhar para o futuro, discutindo nossas medidas e aceitar novos desafios.
Não tenho mais tempo para discutir e desenvolver este tema, mas deixo aqui uma noticia publicada hoje que espelha bem a visão de fora sobre o nosso país:
"Dinamarca não é o novo Portugal"
É este o título da publicação canadiana "The Globe and Mail", na semana em que se soube que além de Portugal, também a Dinamarca está em recessão.
A Dinamarca entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano. A forte queda do consumo das famílias levou a que o PIB do país registasse uma contracção de 0,5% nos primeiros três meses.
Com esta contracção da economia - que surpreendeu os analistas inquiridos pela agência francesa AFP -, a Dinamarca passou a ser um dos dois países da UE actualmente em recessão, de par com Portugal. Contudo, na sua edição de hoje, o “The Globe and Mail” vem assegurar que a Dinamarca não é o novo Portugal. E explica porquê.
“Em primeiro lugar, o ‘rating’ AAA da Dinamarca é sólido. O Estado português apresenta o dobro do endividamento e a classificação da sua dívida está quatro níveis abaixo”, sublinha aquela publicação.
Em seguida, prossegue o jornal, “a legislação laboral flexível na Dinamarca coloca o país em 9º lugar a nível mundial em termos de competitividade, segundo o Fórum Económico Mundial. Devido a um mercado laboral excessivamente restritivo, Portugal classifica-se na 46ª posição, atrás da Túnisia e do Bahrein. Não admira que a taxa de desemprego em Portugal (12,6%) esteja cerca de um terço acima da dinamarquesa”.
“A Dinamarca ainda tem os seus problemas. O endividamento das famílias, de 300% do rendimento – um dos mais altos níveis do mundo desenvolvido – já começou a ‘fazer mossa’. E apesar de os dinamarqueses serem ricos em activos, esses mesmos activos são, na sua maioria, ilíquidos”, salienta o jornal, citando o Exane BNP Paribas.
Em resultado desta excessiva alavancagem, há agora mais casas no mercado dinamarquês do que durante o auge da crise financeira mundial – três vezes o registado na Suécia, apesar de a Dinamarca ter apenas metade da população.”Mas enquanto o crédito está a crescer a um ritmo de cerca de 6% na Suécia, na Dinamarca está estagnado, dificultando a absorção do excesso de casas”, alerta o “The Globe and Mail”.
Mas apesar de todas estas dificuldades, “a Dinamarca não vai precisar de um resgate-à-portuguesa nos próximos tempos”, garante o jornal. “No entanto, os investidores devem ter em atenção os efeitos negativos do seu mercado imobiliário, que ainda não atingiu o fundo”, conclui.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=488451
Tu partes do principio de que a redução da TSU é realizada só em proveito das empresas e condenas o facto de não existirem condições aplicadas ás empresas, nomeadamente por achares que as empresas portuguesas não estão organizadas e preparadas de modo a produzir efeito na economia portuguesa.
Ora como é possível condenar uma boa ideia ou opção (ainda não passa disso) sem conhecer a dimensão e consequências concretas dessa medida?... Nunca foi realizada, ainda não se conhecem em que condições pode ser aplicada nem ainda foram conhecidas propostas para a concretização e sua aplicação.
Tu condenas algo que desconheces, nem argumentos ou factos comprovados pelo teu conhecimento ou experiência apresentas, simplesmente porque tu não os tens. Os teus argumentos são pura intuição, retóricos e com base no que lés e ouves da comunicação social ou de uma classe politica nunca foi capaz de ir além da demagogia e populismo.
O que tu não sabes e a maioria dos portugueses com menos conhecimento e experiência ignoram, é que qualquer investimento em Portugal em quase todos sectores implica obrigatoriamente e de forma directa uma subida das importações.
Isto acontece porque Portugal possui grandes carências e problemas estruturais a nível industrial e económico. Tem poucos recursos, mas sobretudo é extremamente deficitário em equipamentos e componentes tecnológicos de fabrico nacional.
Ou seja, Portugal para investir na agricultura, nas pescas e noutros sectores da industria tem automaticamente que importar bens e produtos de modo a possuir meios para desenvolver as suas industrias e economia.
Isto é um facto que a maioria das pessoas não comentam porque ignora significativamente o estado e características da nossa industria. Desconhecem que quando apelam e incentivam o investimento na nossa economia estão a aumentar o nosso défice comercial e se esse investimento no curto/médio-prazo resulta, já no longo-prazo prejudica o país.
A solução para o nosso país é deveras complicada e não vão ser as medidas do passado a resolver os nossos problemas. Dai que gastar tempo em discutir e insistir nas medidas do passado, para além de ser um desperdício é também uma futilidade que o país não pode suportar mais.
Interessa pois olhar para o futuro, discutindo nossas medidas e aceitar novos desafios.
Não tenho mais tempo para discutir e desenvolver este tema, mas deixo aqui uma noticia publicada hoje que espelha bem a visão de fora sobre o nosso país:
"Dinamarca não é o novo Portugal"
É este o título da publicação canadiana "The Globe and Mail", na semana em que se soube que além de Portugal, também a Dinamarca está em recessão.
A Dinamarca entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano. A forte queda do consumo das famílias levou a que o PIB do país registasse uma contracção de 0,5% nos primeiros três meses.
Com esta contracção da economia - que surpreendeu os analistas inquiridos pela agência francesa AFP -, a Dinamarca passou a ser um dos dois países da UE actualmente em recessão, de par com Portugal. Contudo, na sua edição de hoje, o “The Globe and Mail” vem assegurar que a Dinamarca não é o novo Portugal. E explica porquê.
“Em primeiro lugar, o ‘rating’ AAA da Dinamarca é sólido. O Estado português apresenta o dobro do endividamento e a classificação da sua dívida está quatro níveis abaixo”, sublinha aquela publicação.
Em seguida, prossegue o jornal, “a legislação laboral flexível na Dinamarca coloca o país em 9º lugar a nível mundial em termos de competitividade, segundo o Fórum Económico Mundial. Devido a um mercado laboral excessivamente restritivo, Portugal classifica-se na 46ª posição, atrás da Túnisia e do Bahrein. Não admira que a taxa de desemprego em Portugal (12,6%) esteja cerca de um terço acima da dinamarquesa”.
“A Dinamarca ainda tem os seus problemas. O endividamento das famílias, de 300% do rendimento – um dos mais altos níveis do mundo desenvolvido – já começou a ‘fazer mossa’. E apesar de os dinamarqueses serem ricos em activos, esses mesmos activos são, na sua maioria, ilíquidos”, salienta o jornal, citando o Exane BNP Paribas.
Em resultado desta excessiva alavancagem, há agora mais casas no mercado dinamarquês do que durante o auge da crise financeira mundial – três vezes o registado na Suécia, apesar de a Dinamarca ter apenas metade da população.”Mas enquanto o crédito está a crescer a um ritmo de cerca de 6% na Suécia, na Dinamarca está estagnado, dificultando a absorção do excesso de casas”, alerta o “The Globe and Mail”.
Mas apesar de todas estas dificuldades, “a Dinamarca não vai precisar de um resgate-à-portuguesa nos próximos tempos”, garante o jornal. “No entanto, os investidores devem ter em atenção os efeitos negativos do seu mercado imobiliário, que ainda não atingiu o fundo”, conclui.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=488451
Editado pela última vez por JMHP em 2/6/2011 16:17, num total de 1 vez.
Isto está escrito e foi entregue ao mundo
02/06/2011
Já próximos do dia de eleições, muito se ouve e se diz sobre os programas de governo. Agora, algo é certo: teremos de seguir o que está acordado com o FMI e com a UE.
Por isso, para sabermos o que nos vai acontecer nos próximos três anos, nada melhor do que consultar o Memorando de Entendimento entre o Governo Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI. Tenho para mim que esse vai ser o próximo programa de governo. Aliás, como dizia um amigo: "Isto está escrito e foi entregue ao mundo pelo FMI e pela UE e não por uns brincalhões quaisquer".
Do conhecimento que tenho do Memorando de Entendimento, no acordo com o FMI e a UE estamos comprometidos, do lado da despesa, a definir um plano a aplicar em 2010 para reduzir os impostos e taxas sobre o trabalho (pareceu-me uma boa notícia para as empresas), compensando com o aumento de outros impostos (afinal não era assim tão boa). Do lado da receita, comprometemo-nos a reduzir os gastos fiscalmente aceites em IRC em 150 milhões/ano, reduzir as deduções fiscais em sede de IRS em 150 milhões/ano, taxar em IRS todas as transferências sociais para ganhar 150 milhões/ano, etc.
Tendo pesquisado informação mais detalhada sobre as implicações destas medidas na tributação das empresas e começado a fazer lista de implicações fiscais potenciais em IRC que os meus clientes empresas deverão ter em conta, pelo menos nos próximos 3 anos, concluí que nos comprometemos a reduzir os gastos fiscalmente aceites em IRC em 150 milhões/ano, através de, designadamente:
• Eliminação de todas as taxas reduzidas de IRC:
O meu primeiro pensamento foi: "Uma só taxa parece uma boa ideia, é mais simples, todos pagam 25%". O seguinte foi " hum, isto vai ter impacto ao nível dos benefícios fiscais à interioridade, onde as empresas neste momento podem beneficiar de taxas de IRC de 10% e 15% por se localizarem em zonas do interior menos desenvolvidas".
• Eliminação de benefícios fiscais:
Eu comecei a cortar nos benefícios fiscais logo na eliminação de taxas reduzidas. E a verdade é que imagino um corte mais profundo, que pode afectar regimes de que grande parte das empresas em Portugal beneficiam, como a criação líquida de postos de trabalho, ou outros mais específicos, como o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) ou benefícios contratuais de apoio ao investimento, à internacionalização e à investigação e desenvolvimento.
• Limitação das deduções de prejuízos fiscais de exercícios anteriores (com impacto nos prejuízos fiscais já existentes) e redução do reporte de prejuízos fiscais para 3 anos:
Já passámos de 6 para 4 anos o reporte de prejuízos fiscais, agora será para 3 anos. Começa a já não ser descabido pensar que os prejuízos poderão deixar de ser reportáveis.
• Reforço das regras de tributação de viaturas das empresas:
O Orçamento de Estado para 2011 já veio agravar a tributação autónoma sobre viaturas e imagino que a tendência se mantenha nos próximos anos. Eu diria até que qualquer dia teremos a tributação autónoma sobre viaturas, e sobre outras despesas, a ter mais peso na arrecadação de impostos pelo Estado do que o próprio imposto sobre o lucro das empresas.
As empresas que possam ter direito a benefícios fiscais, que aproveitem agora e que recuperem os prejuízos ficais de exercícios anteriores, já que no futuro os mesmos podem estar com os dias contados. E quanto à tributação das viaturas, bem, até pode ser uma boa notícia para os ecologistas, mas não será certamente para o sector automóvel.
Tome nota
O Memorando de Entendimento entre o Governo Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI inclui diversas medidas fiscais relevantes, de onde se destaca a redução dos gastos fiscalmente aceites em IRC em 150 milhões/ano, a conseguir através de, designadamente:
• Eliminação de todas as taxas reduzidas de IRC;
• Eliminação de benefícios fiscais;
• Limitação das deduções de prejuízos fiscais de exercícios anteriores (com impacto nos prejuízos fiscais já existentes) e redução do reporte de prejuízos fiscais para 3 anos;
• Reforço das regras de tributação de viaturas das empresas.
Para mais informação:
www.pwc.com/pt/pt/
pwcinforfisco.
* alexandra.nunes@pt.pwc.com
02/06/2011
Já próximos do dia de eleições, muito se ouve e se diz sobre os programas de governo. Agora, algo é certo: teremos de seguir o que está acordado com o FMI e com a UE.
Por isso, para sabermos o que nos vai acontecer nos próximos três anos, nada melhor do que consultar o Memorando de Entendimento entre o Governo Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI. Tenho para mim que esse vai ser o próximo programa de governo. Aliás, como dizia um amigo: "Isto está escrito e foi entregue ao mundo pelo FMI e pela UE e não por uns brincalhões quaisquer".
Do conhecimento que tenho do Memorando de Entendimento, no acordo com o FMI e a UE estamos comprometidos, do lado da despesa, a definir um plano a aplicar em 2010 para reduzir os impostos e taxas sobre o trabalho (pareceu-me uma boa notícia para as empresas), compensando com o aumento de outros impostos (afinal não era assim tão boa). Do lado da receita, comprometemo-nos a reduzir os gastos fiscalmente aceites em IRC em 150 milhões/ano, reduzir as deduções fiscais em sede de IRS em 150 milhões/ano, taxar em IRS todas as transferências sociais para ganhar 150 milhões/ano, etc.
Tendo pesquisado informação mais detalhada sobre as implicações destas medidas na tributação das empresas e começado a fazer lista de implicações fiscais potenciais em IRC que os meus clientes empresas deverão ter em conta, pelo menos nos próximos 3 anos, concluí que nos comprometemos a reduzir os gastos fiscalmente aceites em IRC em 150 milhões/ano, através de, designadamente:
• Eliminação de todas as taxas reduzidas de IRC:
O meu primeiro pensamento foi: "Uma só taxa parece uma boa ideia, é mais simples, todos pagam 25%". O seguinte foi " hum, isto vai ter impacto ao nível dos benefícios fiscais à interioridade, onde as empresas neste momento podem beneficiar de taxas de IRC de 10% e 15% por se localizarem em zonas do interior menos desenvolvidas".
• Eliminação de benefícios fiscais:
Eu comecei a cortar nos benefícios fiscais logo na eliminação de taxas reduzidas. E a verdade é que imagino um corte mais profundo, que pode afectar regimes de que grande parte das empresas em Portugal beneficiam, como a criação líquida de postos de trabalho, ou outros mais específicos, como o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) ou benefícios contratuais de apoio ao investimento, à internacionalização e à investigação e desenvolvimento.
• Limitação das deduções de prejuízos fiscais de exercícios anteriores (com impacto nos prejuízos fiscais já existentes) e redução do reporte de prejuízos fiscais para 3 anos:
Já passámos de 6 para 4 anos o reporte de prejuízos fiscais, agora será para 3 anos. Começa a já não ser descabido pensar que os prejuízos poderão deixar de ser reportáveis.
• Reforço das regras de tributação de viaturas das empresas:
O Orçamento de Estado para 2011 já veio agravar a tributação autónoma sobre viaturas e imagino que a tendência se mantenha nos próximos anos. Eu diria até que qualquer dia teremos a tributação autónoma sobre viaturas, e sobre outras despesas, a ter mais peso na arrecadação de impostos pelo Estado do que o próprio imposto sobre o lucro das empresas.
As empresas que possam ter direito a benefícios fiscais, que aproveitem agora e que recuperem os prejuízos ficais de exercícios anteriores, já que no futuro os mesmos podem estar com os dias contados. E quanto à tributação das viaturas, bem, até pode ser uma boa notícia para os ecologistas, mas não será certamente para o sector automóvel.
Tome nota
O Memorando de Entendimento entre o Governo Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI inclui diversas medidas fiscais relevantes, de onde se destaca a redução dos gastos fiscalmente aceites em IRC em 150 milhões/ano, a conseguir através de, designadamente:
• Eliminação de todas as taxas reduzidas de IRC;
• Eliminação de benefícios fiscais;
• Limitação das deduções de prejuízos fiscais de exercícios anteriores (com impacto nos prejuízos fiscais já existentes) e redução do reporte de prejuízos fiscais para 3 anos;
• Reforço das regras de tributação de viaturas das empresas.
Para mais informação:
www.pwc.com/pt/pt/
pwcinforfisco.
* alexandra.nunes@pt.pwc.com
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
JMHP Escreveu:Mares Escreveu:
JMHP,
na tua resposta transpareçe que, a competitividade das empresas exportadoras passa mais por uma redução do custo do trabalho (com a redução da TSU), será feita muito à semelhança daquilo que já é feito pelo uso de mão de obra barata (visto que o salário português é dos mais baixos da Europa), e não propriamente pelo aumento de outros factores de competitividade ou de transferência de parte desses ganhos para o trabalhador.
Sendo assim, e desculpa dizer-te, mas isso espelha bem a mentalidade "tacanha" do empresário português (o de laborar enquanto dá e quando não dêr ficam as dívidas sociais para a sociedade as pagar).
Pois que a redução da TSU não é mais que desresponsabilização dos compromissos sociais actuais das empresas, transferíndo esses custos para o futuro, quando já muitas dessas empresas nem sequer existirão. Como hrança dessa medida terêmos uma Segurança Social falída dando reformas miseráveis àqueles que contribuíram para a riqueza dessas empresas e para o desenvolvimento do país.
Também não fico admirado quando dizes "faz bastante sentido porque torna os custos laborais mais baixos sobretudo nos impostos de modo a evitar que se mexa nos salários dos trabalhadores". A única vantagem que vês nesta medida é reduzir os custos laborais para o empregador (fazendo aumentar os seus lucros), mas que caso contrário terá de se mexer nos salários (que só pode indicar diminuír o salários destes, num país onde o salário já é muito baixo). Até poderías dizer... "Esta medida reduz os encargos das empresas com o Estado, mas será compensado com o aumento do rendimento dos trabalhadores e assim aumentar a riqueza nacional". Infelizmente não o disseste, mas isso também não me surpreende (espero que entendas isto, não é uma crítica pessoal, mas sim com a mentalidade típica reinante).
Curioso é observar como facilmente se "cola" palavras populares, pobres e de sentido critico aos empresários, gestores e políticos... "Tacanhos".
Ignorando o essencial de que todas as classes da sociedade constitui e pertencem ao Povo. Sim, os trabalhadores, pobres e miseráveis deste país, também são tacanhos, ignorantes e com falta de massa critica.
Mas dado que é comum ouvirem-se criticas aos empresários como uma classe "tacanha" e que só defende o interesse próprio (como se isso fosse caso único e exclusivo desta classe)... Porque razão assistimos e lemos relatórios internacionais criticando as leis laborais portuguesas como sendo demasiado rígidas e que promovem aumento dos custos laborais?!
Portugal é reconhecido nos estudos e relatórios de estatísticas internacionais como sendo um país com condições laborais demasiadas rígidas e com custos elevados que tornam o país pouco competitivo comparativamente a outros países mais atractivos para investimento.
Se isto não são motivos suficientes para discutirmos abertamente de modo reformarmos o sistema laboral, então não sei o que será.... Por algum motivo a Irlanda à beira da bancarrota e em negociação com a Troika recusou o aumento dos impostos sobre as empresas, mesmo pagando por isso um juro mais elevado.
Eu bem sei que é fácil e simples criticar os empresários pelos baixos salários em Portugal, mas os factos e situação do país infelizmente impõem essa realidade. De facto somos um país com uma média salarial baixa, mas mesmo assim Portugal é considerado internacionalmente um país pouco atractivo para investimento e criticado sobretudo pelas suas leis laborais e impostos elevados.
A culpa é dos empresários nacionais?!
Mares, sabes qual a recompensa ou consequência quando uma empresa resolve premiar e recompensar um trabalhador através do aumento salarial?!.... Aumento do valor de impostos a pagar ao Estado. Além do aumento da massa salarial, a empresa aumenta automaticamente o seu compromisso fiscal... Motivador não achas?!
JMHP,
podemos dar as voltas que quisermos, mas todos sabemos que o problema está no peso/inefeciência do Estado. Esse é o verdadeiro problema.
O que as empresas ou que os empregados descontam para o Estado, nunca será recebído pelos trabalahdores. Esses descontos ficam na máquina do Estado.
A redução da TSU reduzirá os custos para as empresas, mas as medidas para compensar as perdas de arrecadação cairá no curto prazo no trabalhador e no longo prazo na Seg. Social do mesmo trabalhador.
E já temos os salários mais baixos da Europa.
A Irlanda é uma economia competitíva, altamente tecnológica e integrada no mercado global. Por isso mesmo, eles lutaram por uma TSU baixa, pois para eles é uma vantagem competitiva. Eles negociaram as condições do empréstimo.
A realidade portuguêsa é bem diferente da irlandêsa. Deveríamos também ter colocado condições nas negociações, aquelas que para muitos referem como "protecioninstas e inaceitáveis".
Mas quem negociou com a "troika"? São aqueles que trocam o país por uns subsidios ou que aceitam as condições que prejudicam os trabalhadores do privado para assim preservarem os "direitos adquirídos" do Estado.
JMHP Escreveu:Mares Escreveu:Passadas estas críticas sobre a redução da TSU e à "herança" que ela irá deixar para o trabalhador português, vamos então discutír a minha proposta (introdução de factores de diferenciação positiva na produção nacional, visando a redução na importação de produtos primários).
Essas criticas e os teus argumentos revelam desconhecimento da realidade da economia e mundo empresarial nacional. São em tudo idênticas e fundamentadas de forma retórica por aqueles que apenas discutem estes assuntos de forma descomprometida e afastados da realidade.
Num mundo de cegos, dizer que "isto está mal porque somos todos cegos e a culpa é de quem possui um olho só" a mensagem é simples e compreendida por quase todos, quando verdadeiramente interessa é discutir aquilo que desconhecemos e nos colocou na situação... "Porque razão estamos todos cegos?!"
Ninguém está cego. Se existe retórica poderás entender que não é no trabalhador.
Existem "grupos de pressão" e poderás identificá-los onde quiseres. Parece-me que nesta negociação, os vários grupos estiveram representados e os beneficios estão aí para serem distribuídos por alguns e os esforços dirigídos somente para os restantes.
JMHP Escreveu:Mares Escreveu:Contestas estas medidas (eliminação temporária dos impostos nos produtos nacionais), rotulando-as de medidas "protecionistas" e descabídas perante as leis europeias. Pareçe-me que desconheçes as práticas de muitos países europeus, quando é para defender a produção nacional desses países. Também, parece-me que desconheçes as "contra-partidas" que os países europeus (os mais fracos e subsidio-dependentes) negociaram com os países mais fortes da CE para a sua adesão à CE. Defenderes a transferência de riqueza, dos países mais frágeis para os países mais fortes, a troco de uns subsidios, só poderá dar uma indicação de subsidio-dependência típica dos mais fracos e não uma postura dos mais fortes.
A argumentação de "reduzír o IVA nos produtos alimentares é aumentar a despesa ou o consumo" é falacíoso e redutor. Assim como, "as empresas recuperam IVA, logo uma redução do IVA não produz efeito na competitividade das empresas" é um argumento fraco e desligado da realidade social, não promove o desenvolvimento sustentado nem atende às realidades locais.
A diminuição do IVA nos produtos alimentares é uma forma prática de diminuír os custos dos bens essencias em tempos de crise, que beneficia toda a sociedade e principalmente as classes mais desfavorecídas. Sendo esses produtos nacionais, transferes também riqueza para quem os produz, incrementa o emprego e desenvolve as regiões.
Portugal precisa sim, de reduzír rapidamente as importações, ganhar competitivadade com os produtos importados e assim equilibrando a balança comercial. A produção nacional desses produtos gera riqueza, gera emprego, faz uma melhor distribuição dos recursos, etc, etc...
Para terminar, a única coisa que concordo contigo é que é "uma decisão politica". Faço-te apenas lembrar, que decisões politicas feitas no passado (que destruíram a capacidade produtíva nacional) explicam em grande parte a situação actual em que se encontra Portugal!
Que grande confusão ai vai:
- Nunca referi que sou a favor de medidas de subsidio-dependência como forma de sustentabilidade das empresas. Isso é contra a minha natureza e visão sobre o funcionamento e desenvolvimento da economia.
- Não existe na Europa discriminação ou proteccionismo dos produtos nacionais ou regionais através dos impostos e sobretudo pelas taxas do IVA como factor diferenciador. Isso é absolutamente proibido na EU e é uma das medidas fundamentais da unificação dos mercados na Europa. Porem existem países que promovem melhor do que outros o apoio á produção nacional e exportação de produtos através do apoio à industria por meio fiscais (TSU, etc...), crédito e apoios temporários para melhores condições de produção e comercio de forma a melhorar a competitividade.
- Portugal não é auto-sustentável nos produtos alimentares e não possui uma politica agricula competitiva e desenvolvida adequada ás exigências dos mercados. Pode e deve investir na promoção, modernização e desenvolvimento da agricultura através da implementação de medidas e condições para o investimento de particulares nessa industria.
- As empresas recuperam IVA logo, a taxa do IVA não é factor decisivo nem promotor da competitividade das empresas. PONTO!
O IVA incide sobre o consumo e a despesa, logo não afecta o sector da industria e produção, mas o consumo e com consumo é algo que Portugal tem obrigatoriamente de reduzir sobretudo produtos importados, algo que o IVA não consegue evitar.
- Sem duvida que foram as politicas feitas no passado que conduziram o país a esta situação actual deplorável e insustentável, politicas de toda a espécie, sociais, laborais, investimentos, subsídios, etc... Quase todas suportadas pelo aumento da despesa, créditos, divida e de impostos. Curioso é que foram essas politicas tinham como objectivo aumentar a qualidade de vida das pessoas e proteger os mais desfavorecidos..... Hoje a realidade demonstra um resultado bem diferente para quem acordou tarde demais, o país empurra quase todos para a falência, a longo-prazo nem os ricos escapam (os que ficam cá...).
A redução da TSU não garante nenhum aumento de competitividade das empresas. Reduz os custos, mas daí à forma como será aproveitado vai uma grande distância.
A TSU não é a panaceia para tornar os produtos competitívos no mercado global. A redução de impostos poderá ser de várias formas. Medidas podem ser negociadas, tal como fez a Irlanda. Não vejo o que impede de Portugal não fazer o mesmo (só se for por "tacanhice" ou desinteresse dos dirigentes).
Portugal não é auto-sustentável nos produtos alimentares, conforme tabela anexa. Poderá tornar-se competitíva sim e com efeitos rápidos (e todos os factores que apontei no meu texto).
As medidas a implantar na produção tem impacto directo de ~30% no défice na balança comercial. Diz-me que sector competitívo existe em Portugal, de forma a que tenha esse ganho na balança comercial tão significativo? A mesma pergunta fica para os ganhos na sociedade.
Deixo um quadro com a estrutura das exportações e importações em Portugal, de 2009.
Esse é o quadro do nosso "desenvolvimento".
É sobre ele que devêmos vêr os sectores competitívos da economia portuguêsa, onde os esforços devêm ser aplicados e onde se deva intervír para reduzír a nossa dependência com o exterior.
- Anexos
-
- Exportacoes_Importacoes_Portugal_2009.PNG (58.22 KiB) Visualizado 3221 vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Lion_Heart Escreveu:CAPÍTULO II
Dos crimes de responsabilidade de titular de cargo político em especial
Artigo 7.º
Traição à Pátria
O titular de cargo político que, com flagrante desvio ou abuso das suas funções ou com grave violação dos inerentes deveres, ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência, tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro, ou submeter a soberania estrangeira, o todo ou uma parte do território português, ofender ou puser em perigo a independência do País será punido com prisão de dez a quinze anos.
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar a petição online: «Para julgar em tribunal o eng. José Sócrates por gestão danosa dos dinheiros publicos»
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVe ... P2011N9288
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado,
Acabei de ler e assinar a petição online: «Para julgar em tribunal o eng. José Sócrates por gestão danosa dos dinheiros publicos»
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVe ... P2011N9288
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado,
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Não estou a defender qualquer medida protecionista, não é isso. Mas eles não meteram essa frase num contexto qualquer, eles apontaram o dedo aos artigos espanhois, o que me parece bem diferente de meter um simples selo a dizer que o produto é português.
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
tavaverquenao2 Escreveu:Em relação a protecionismo ou xenofobia, já ouvi hoje num dos canais, que existem lojas na alemanha que colocam frases do tipo: Aqui não se vendem produtos espanhois. Isto faz-me lembrar uma certa alemanha quando as lojas dos judeus eram marcadas.
Não confundas as coisas. Uma coisa é uma loja ou uma empresa posicionar-se no mercado, em termos de marketing, como bem entender. Aliás, nós também temos (e bem) os selos dos produtos nacionais para incentivar o seu consumo.
Outra bem diferente seria aplicar impostos diferentes a produtos locais ou estrangeiros. Se é para fazer isso então defendam a saída da UE porque na sua origem esteve, para os mais novinhos ou esquecidos, o mercado comum (muito antes da circulação de pessoas ou da moeda única).
Além disso, não sei onde viste, mas não me surpreenderia que isso fosse a propósito dos produtos hortícolas espanhóis e na sequência do problema dos pepinos.
O que é preciso é levantar poeira. Cheira a desespero depois das últimas sondagens.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Em relação a protecionismo ou xenofobia, já ouvi hoje num dos canais, que existem lojas na alemanha que colocam frases do tipo: Aqui não se vendem produtos espanhois. Isto faz-me lembrar uma certa alemanha quando as lojas dos judeus eram marcadas.
Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
Mares Escreveu:
JMHP,
na tua resposta transpareçe que, a competitividade das empresas exportadoras passa mais por uma redução do custo do trabalho (com a redução da TSU), será feita muito à semelhança daquilo que já é feito pelo uso de mão de obra barata (visto que o salário português é dos mais baixos da Europa), e não propriamente pelo aumento de outros factores de competitividade ou de transferência de parte desses ganhos para o trabalhador.
Sendo assim, e desculpa dizer-te, mas isso espelha bem a mentalidade "tacanha" do empresário português (o de laborar enquanto dá e quando não dêr ficam as dívidas sociais para a sociedade as pagar).
Pois que a redução da TSU não é mais que desresponsabilização dos compromissos sociais actuais das empresas, transferíndo esses custos para o futuro, quando já muitas dessas empresas nem sequer existirão. Como hrança dessa medida terêmos uma Segurança Social falída dando reformas miseráveis àqueles que contribuíram para a riqueza dessas empresas e para o desenvolvimento do país.
Também não fico admirado quando dizes "faz bastante sentido porque torna os custos laborais mais baixos sobretudo nos impostos de modo a evitar que se mexa nos salários dos trabalhadores". A única vantagem que vês nesta medida é reduzir os custos laborais para o empregador (fazendo aumentar os seus lucros), mas que caso contrário terá de se mexer nos salários (que só pode indicar diminuír o salários destes, num país onde o salário já é muito baixo). Até poderías dizer... "Esta medida reduz os encargos das empresas com o Estado, mas será compensado com o aumento do rendimento dos trabalhadores e assim aumentar a riqueza nacional". Infelizmente não o disseste, mas isso também não me surpreende (espero que entendas isto, não é uma crítica pessoal, mas sim com a mentalidade típica reinante).
Curioso é observar como facilmente se "cola" palavras populares, pobres e de sentido critico aos empresários, gestores e políticos... "Tacanhos".
Ignorando o essencial de que todas as classes da sociedade constitui e pertencem ao Povo. Sim, os trabalhadores, pobres e miseráveis deste país, também são tacanhos, ignorantes e com falta de massa critica.
Mas dado que é comum ouvirem-se criticas aos empresários como uma classe "tacanha" e que só defende o interesse próprio (como se isso fosse caso único e exclusivo desta classe)... Porque razão assistimos e lemos relatórios internacionais criticando as leis laborais portuguesas como sendo demasiado rígidas e que promovem aumento dos custos laborais?!
Portugal é reconhecido nos estudos e relatórios de estatísticas internacionais como sendo um país com condições laborais demasiadas rígidas e com custos elevados que tornam o país pouco competitivo comparativamente a outros países mais atractivos para investimento.
Se isto não são motivos suficientes para discutirmos abertamente de modo reformarmos o sistema laboral, então não sei o que será.... Por algum motivo a Irlanda à beira da bancarrota e em negociação com a Troika recusou o aumento dos impostos sobre as empresas, mesmo pagando por isso um juro mais elevado.
Eu bem sei que é fácil e simples criticar os empresários pelos baixos salários em Portugal, mas os factos e situação do país infelizmente impõem essa realidade. De facto somos um país com uma média salarial baixa, mas mesmo assim Portugal é considerado internacionalmente um país pouco atractivo para investimento e criticado sobretudo pelas suas leis laborais e impostos elevados.
A culpa é dos empresários nacionais?!
Mares, sabes qual a recompensa ou consequência quando uma empresa resolve premiar e recompensar um trabalhador através do aumento salarial?!.... Aumento do valor de impostos a pagar ao Estado. Além do aumento da massa salarial, a empresa aumenta automaticamente o seu compromisso fiscal... Motivador não achas?!
Mares Escreveu:Passadas estas críticas sobre a redução da TSU e à "herança" que ela irá deixar para o trabalhador português, vamos então discutír a minha proposta (introdução de factores de diferenciação positiva na produção nacional, visando a redução na importação de produtos primários).
Essas criticas e os teus argumentos revelam desconhecimento da realidade da economia e mundo empresarial nacional. São em tudo idênticas e fundamentadas de forma retórica por aqueles que apenas discutem estes assuntos de forma descomprometida e afastados da realidade.
Num mundo de cegos, dizer que "isto está mal porque somos todos cegos e a culpa é de quem possui um olho só" a mensagem é simples e compreendida por quase todos, quando verdadeiramente interessa é discutir aquilo que desconhecemos e nos colocou na situação... "Porque razão estamos todos cegos?!"
Mares Escreveu:Contestas estas medidas (eliminação temporária dos impostos nos produtos nacionais), rotulando-as de medidas "protecionistas" e descabídas perante as leis europeias. Pareçe-me que desconheçes as práticas de muitos países europeus, quando é para defender a produção nacional desses países. Também, parece-me que desconheçes as "contra-partidas" que os países europeus (os mais fracos e subsidio-dependentes) negociaram com os países mais fortes da CE para a sua adesão à CE. Defenderes a transferência de riqueza, dos países mais frágeis para os países mais fortes, a troco de uns subsidios, só poderá dar uma indicação de subsidio-dependência típica dos mais fracos e não uma postura dos mais fortes.
A argumentação de "reduzír o IVA nos produtos alimentares é aumentar a despesa ou o consumo" é falacíoso e redutor. Assim como, "as empresas recuperam IVA, logo uma redução do IVA não produz efeito na competitividade das empresas" é um argumento fraco e desligado da realidade social, não promove o desenvolvimento sustentado nem atende às realidades locais.
A diminuição do IVA nos produtos alimentares é uma forma prática de diminuír os custos dos bens essencias em tempos de crise, que beneficia toda a sociedade e principalmente as classes mais desfavorecídas. Sendo esses produtos nacionais, transferes também riqueza para quem os produz, incrementa o emprego e desenvolve as regiões.
Portugal precisa sim, de reduzír rapidamente as importações, ganhar competitivadade com os produtos importados e assim equilibrando a balança comercial. A produção nacional desses produtos gera riqueza, gera emprego, faz uma melhor distribuição dos recursos, etc, etc...
Para terminar, a única coisa que concordo contigo é que é "uma decisão politica". Faço-te apenas lembrar, que decisões politicas feitas no passado (que destruíram a capacidade produtíva nacional) explicam em grande parte a situação actual em que se encontra Portugal!
Que grande confusão ai vai:
- Nunca referi que sou a favor de medidas de subsidio-dependência como forma de sustentabilidade das empresas. Isso é contra a minha natureza e visão sobre o funcionamento e desenvolvimento da economia.
- Não existe na Europa discriminação ou proteccionismo dos produtos nacionais ou regionais através dos impostos e sobretudo pelas taxas do IVA como factor diferenciador. Isso é absolutamente proibido na EU e é uma das medidas fundamentais da unificação dos mercados na Europa. Porem existem países que promovem melhor do que outros o apoio á produção nacional e exportação de produtos através do apoio à industria por meio fiscais (TSU, etc...), crédito e apoios temporários para melhores condições de produção e comercio de forma a melhorar a competitividade.
- Portugal não é auto-sustentável nos produtos alimentares e não possui uma politica agricula competitiva e desenvolvida adequada ás exigências dos mercados. Pode e deve investir na promoção, modernização e desenvolvimento da agricultura através da implementação de medidas e condições para o investimento de particulares nessa industria.
- As empresas recuperam IVA logo, a taxa do IVA não é factor decisivo nem promotor da competitividade das empresas. PONTO!
O IVA incide sobre o consumo e a despesa, logo não afecta o sector da industria e produção, mas o consumo e com consumo é algo que Portugal tem obrigatoriamente de reduzir sobretudo produtos importados, algo que o IVA não consegue evitar.
- Sem duvida que foram as politicas feitas no passado que conduziram o país a esta situação actual deplorável e insustentável, politicas de toda a espécie, sociais, laborais, investimentos, subsídios, etc... Quase todas suportadas pelo aumento da despesa, créditos, divida e de impostos. Curioso é que foram essas politicas tinham como objectivo aumentar a qualidade de vida das pessoas e proteger os mais desfavorecidos..... Hoje a realidade demonstra um resultado bem diferente para quem acordou tarde demais, o país empurra quase todos para a falência, a longo-prazo nem os ricos escapam (os que ficam cá...).
Mares Escreveu:Nunca viste-me defender a saída da CE e o que defendo é precisamente o contrário (mas pronto,... o que fazer...).
Defendes práticas proteccionistas, o que é contrário à UE (e não CE).
E depois, como se isso não bastasse, mencionas a OMC. Convém recordar que o GATT, entre outras coisas:
impede o tratamento diferenciado aos produtos internacionais para evitar desfavorecê-los na competição com os produtos nacionais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C ... %C3%A9rcio
Ou seja, precisamente o contrário do que tu dizes quando defendes que os produtos locais devem ter um IVA mais baixo do que os importados.
Que grande confusão que vai nessa cabeça Mares

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Mares Escreveu:
Relativamente a práticas protecionistas (ou a contestação delas) é prática comum e suas disputas estão diariamente presentes na OMC.
A nossa negociação não deverá somente passar por mais um "empréstimo a um pobre falído", mas sim em modelos de desenvolvimento sustentável que garantam o pagamento dessa dívida e levem ao bem estar de todos.
Prática protecionista não é um modelo de desenvolvimento sustentável.
Que modelos de desenvolvimento sustentável sugere você ?
A330
- Mensagens: 1503
- Registado: 30/1/2005 12:51
- Localização: Lx
AutoMech Escreveu: Mares, se depender de ti todas as empresas devem trabalhar por solidariedade e o lucro deve ser confiscado imediatamente, à boa moda do comunismo puro e duro.
E, já agora, é pena insistires em práticas proteccionistas que são proibidas pela UE e dizeres que os outros é que desconhecem o tema.
Assume de uma vez a tua posição oficial de que devemos sair da união Europeia. Ao longo das tuas intervenções no forum já ficou clara que essa é a tua opinião (e se não é então tens uma confusão tremenda de ideias, muitas delas antagónicas).
AutoMech,
traz dados novos à discussão e nada que faça qualquer tipo de rotulagem ideológica.
Nunca viste-me defender a saída da CE e o que defendo é precisamente o contrário (mas pronto,... o que fazer...).
A componente social sendo desprezada em qualquer medida, torna-a simplista e redutora.
Relativamente a práticas protecionistas (ou a contestação delas) é prática comum e suas disputas estão diariamente presentes na OMC.
A nossa negociação não deverá somente passar por mais um "empréstimo a um pobre falído", mas sim em modelos de desenvolvimento sustentável que garantam o pagamento dessa dívida e levem ao bem estar de todos.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares, se depender de ti todas as empresas devem trabalhar por solidariedade e o lucro deve ser confiscado imediatamente, à boa moda do comunismo puro e duro.
E, já agora, é pena insistires em práticas proteccionistas que são proibidas pela UE e dizeres que os outros é que desconhecem o tema.
Assume de uma vez a tua posição oficial de que devemos sair da união Europeia. Ao longo das tuas intervenções no forum já ficou clara que essa é a tua opinião (e se não é então tens uma confusão tremenda de ideias, muitas delas antagónicas).
E, já agora, é pena insistires em práticas proteccionistas que são proibidas pela UE e dizeres que os outros é que desconhecem o tema.
Assume de uma vez a tua posição oficial de que devemos sair da união Europeia. Ao longo das tuas intervenções no forum já ficou clara que essa é a tua opinião (e se não é então tens uma confusão tremenda de ideias, muitas delas antagónicas).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
JMHP Escreveu:Mares Escreveu:
Já deixei a minha opinião, quanto à redução da TSU. Considero-a desnecessária visto que, as empresas exportadoras estão bastante bem (pois não dependem do mercado interno) e muito menos se esta fôr para beneficiar principalmente as empresas grandes, muitas delas que contribuem negativamente para a balança comercial.
Em vez da redução da TSU, prefería vêr a eliminação do IVA para os produtos portuguêses (agrícolas, pescas, silvícultura ...), durante os próximos 3 anos. Estes sectores permitem reduzír as importações (onde somos fortemente deficitários), gera empregos em Portugal e ajudaría a transferír riqueza para uma faixa da população mais empobrecída por politicas erradas durante várias décadas. Este trabalho devería ser municipal, onde devería haver coordenação direcionada para as necessidades de cada região.
Qual é a tua posição em relação a esta questão?
Mares, desculpa mas os teus argumentos em relação a esta questão é um absurdo e revela até alguma ignorância nas medidas que propões:
- A descida da TSU é apenas uma medida politica entre outras possíveis, mas que faz bastante sentido porque torna os custos laborais mais baixos sobretudo nos impostos de modo a evitar que se mexa nos salários dos trabalhadores.
A ideia de desvalorizar a redução da TSU porque as empresas exportadoras não necessitam dado que estão "bem" devido ao aumento de exportação revela desconhecimento e ignorância sobre os mercados externos. São mercados extremamente competitivos, voláteis e exigentes em investimentos quase permanentes. A redução da TSU não é o "santo Grall" das empresas, mas é uma medida no sentido de tornar as empresas mais competitivas e sobretudo quando necessitamos de aumentar as exportações ao longo das próximas décadas.
- "A eliminação do IVA para os produtos portuguêses (agrícolas, pescas, silvícultura ...), durante os próximos 3 anos", é um absurdo e até me surpreende ler isto vindo de uma pessoa como tu que anda sempre a discutir estes assuntos.
As medidas e praticas de proteccionismo são absolutamente proibidas pela EU, sobretudo pela eliminação do IVA em produtos nacionais que é um imposto europeu sobre a despesa ou consumo.
Portugal necessita de reduzir rapidamente a taxa de consumo e despesa, logo a redução do IVA agora e no futuro não é uma opção mas antes seria uma medida no sentido errado.
Por outro lado as empresas recuperam IVA, logo uma redução do IVA não produz efeito na competitividade das empresas.
JMHP,
na tua resposta transpareçe que, a competitividade das empresas exportadoras passa mais por uma redução do custo do trabalho (com a redução da TSU), será feita muito à semelhança daquilo que já é feito pelo uso de mão de obra barata (visto que o salário português é dos mais baixos da Europa), e não propriamente pelo aumento de outros factores de competitividade ou de transferência de parte desses ganhos para o trabalhador.
Sendo assim, e desculpa dizer-te, mas isso espelha bem a mentalidade "tacanha" do empresário português (o de laborar enquanto dá e quando não dêr ficam as dívidas sociais para a sociedade as pagar).
Pois que a redução da TSU não é mais que desresponsabilização dos compromissos sociais actuais das empresas, transferíndo esses custos para o futuro, quando já muitas dessas empresas nem sequer existirão. Como hrança dessa medida terêmos uma Segurança Social falída dando reformas miseráveis àqueles que contribuíram para a riqueza dessas empresas e para o desenvolvimento do país.
Também não fico admirado quando dizes "faz bastante sentido porque torna os custos laborais mais baixos sobretudo nos impostos de modo a evitar que se mexa nos salários dos trabalhadores". A única vantagem que vês nesta medida é reduzir os custos laborais para o empregador (fazendo aumentar os seus lucros), mas que caso contrário terá de se mexer nos salários (que só pode indicar diminuír o salários destes, num país onde o salário já é muito baixo). Até poderías dizer... "Esta medida reduz os encargos das empresas com o Estado, mas será compensado com o aumento do rendimento dos trabalhadores e assim aumentar a riqueza nacional". Infelizmente não o disseste, mas isso também não me surpreende (espero que entendas isto, não é uma crítica pessoal, mas sim com a mentalidade típica reinante).
Passadas estas críticas sobre a redução da TSU e à "herança" que ela irá deixar para o trabalhador português, vamos então discutír a minha proposta (introdução de factores de diferenciação positiva na produção nacional, visando a redução na importação de produtos primários).
Contestas estas medidas (eliminação temporária dos impostos nos produtos nacionais), rotulando-as de medidas "protecionistas" e descabídas perante as leis europeias. Pareçe-me que desconheçes as práticas de muitos países europeus, quando é para defender a produção nacional desses países. Também, parece-me que desconheçes as "contra-partidas" que os países europeus (os mais fracos e subsidio-dependentes) negociaram com os países mais fortes da CE para a sua adesão à CE. Defenderes a transferência de riqueza, dos países mais frágeis para os países mais fortes, a troco de uns subsidios, só poderá dar uma indicação de subsidio-dependência típica dos mais fracos e não uma postura dos mais fortes.
A argumentação de "reduzír o IVA nos produtos alimentares é aumentar a despesa ou o consumo" é falacíoso e redutor. Assim como, "as empresas recuperam IVA, logo uma redução do IVA não produz efeito na competitividade das empresas" é um argumento fraco e desligado da realidade social, não promove o desenvolvimento sustentado nem atende às realidades locais.
A diminuição do IVA nos produtos alimentares é uma forma prática de diminuír os custos dos bens essencias em tempos de crise, que beneficia toda a sociedade e principalmente as classes mais desfavorecídas. Sendo esses produtos nacionais, transferes também riqueza para quem os produz, incrementa o emprego e desenvolve as regiões.
Portugal precisa sim, de reduzír rapidamente as importações, ganhar competitivadade com os produtos importados e assim equilibrando a balança comercial. A produção nacional desses produtos gera riqueza, gera emprego, faz uma melhor distribuição dos recursos, etc, etc...
Para terminar, a única coisa que concordo contigo é que é "uma decisão politica". Faço-te apenas lembrar, que decisões politicas feitas no passado (que destruíram a capacidade produtíva nacional) explicam em grande parte a situação actual em que se encontra Portugal!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: AlfaTrader, Google [Bot], Jonas74, Manchini888, OCTAMA, Pmart 1, PMP69 e 219 visitantes