Pedro Passos Coelho
Na maioria das aquisições e para a generalidade das empresas, o IVA suportado na aquisições das matérias primas e mercadorias é dedutível, pelo que o seu aumento poderá ter um impacto na tesouraria de curto prazo dessa empresa, mas não tem qualquer impacto nos resultados operacionais... Basicamente, o IVA não é dedutível nas despesas com deslocações, nos combustíveis das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, artigos para oferta, etc... ou então para as empresas em sectores isentos de IVA (p. ex., compra e venda de imóveis, serviços médicos, etc.)...
Se o Estado fosse célere a processar os reembolsos de IVA às empresas exportadoras, o impacto desse aumento de IVA na tesouraria seria esbatido no tempo...
Se o Estado fosse célere a processar os reembolsos de IVA às empresas exportadoras, o impacto desse aumento de IVA na tesouraria seria esbatido no tempo...
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A TSU é um custo do factor trabalho, logo por consequência lógica esta medida vai reduzir este custo a TODAS as empresas que tenham trabalhadores (parece-me lógico... digo eu).
Ninguém afirmou o contrário...
Reduzindo um custo, a medida vai aumentar a competitividade de TODAS as empresas, em contraponto por exemplo, aos maiores custos suportados pelo IVA (em concorrência com empresas de outros países), a gasolina ser mais cara ou por exemplo a factura da electricidade (tudo custos para uma empresa que estrangulam a competitividade do sector privado).
A redução do custo do trabalho não implica por si só um aumento da competitividade. Como diz JMHP, e bem
Obviamente uma medida destas tem necessariamente que ser implementada de forma responsável e com garantias que produza efeitos, nomeadamente no investimento e sendo possível no recrutamento de novos colaboradores qualificados gerando assim empregos. Basta que sejam criadas as ferramentas e legislação adequadas à concretização da aplicação dessas medidas, mas de forma simples, sem burocracia e de modo a beneficiar a rapidez e execução.
Agora o que acontece é que estes senhores apresentação medidas, e não fazem a mínima ideia de como vão implementa-las!! Claramente notório pela sequência de contradições, e de disparates que se seguiram à apresentação desta proposta! É isto que me preocupa realmente, a falta de experiência e preparação para a execução desta e outras medidas!!
O meu amigo berlusconi está preocupado com os malandros dos empresários (das grandes empresas, presume-se). Pois eu também o estou (principalmente com os das pequenas que muitos têm uma mentalidade caceteira e são pouco instruidos), mas apesar de reconhecer que é um dos males de Portugal, estou convicto que só com um tecido empresarial dinâmico, ou pelo menos competitivo, pode o país começar a crescer.

Numa coisa estamos de acordo, a necessidade de um tecido empresarial dinâmico, acrescento, logo competitivo é essencial para o país crescer. A competitividade pode surgir de várias formas, a que mais me agrada é do aumento da produtividade pelo aumento da competência!
Em relação aos malandros, existem os bons e os maus malandros, eu apenas me preocupo com os maus, e esse podem ser grandes ou pequenos empresários....
Estou de acordo com o resto do seu comentário...
Agora gostava de ouvir a vossa opinião em relação ao seguinte:
Parece-me que uma medida deste tipo incide claramente do lado da oferta (aumento da competitividade das empresas), pelo que o seu efeito será retardado, e só surtirá efeito num clima de retoma, nenhuma empresa irá aumentar os seus quadros nas actuais circunstâncias...
Pergunto, ingenuamente, porque não traduzir a baixa da TSU num aumento da massa salarial??
Iríamos actuar directamente na procura, aumentando níveis de consumo, aumentando directamente todos os padrões de vida, aumentando a produtividade (partindo do principio, que o trabalho bem pago é mais produtivo!), enfim estimulando toda a economia e até a sociedade...
Está ideia agrada-me particularmente!!:P

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Re: Mal de nós....
rasteiro Escreveu:se esse filho da p----a, ficar outra vez no poleiro.
Os Portugueses andam mesmo chónés....
Abraçospocoyo Escreveu:migluso Escreveu:É com base no princípio da não arbitrariedade, ou melhor, da menor arbitrariedade possível, que defendo uma taxa única de IRS.
É por pensamentos destes que os Socrates ganham eleições.
Axas que ele fica no poleiro?? Sinceramente depois do debate com o Passos Coelho, perdeu a eleições defenitivamente, considero até que o Passos Colho irá passear durante toda a campanha..
Como é possivel alguém ainda votar no Socrates?
Só percebo qiue o faça se de alguma forma estiver preso à maquina Socialista que invadiu Portugal, ou seja, não é um voto em consciência mas para defender um interesse próprio.
A máquina Socialista asfixiou a sociedade privada com impostos para financiar o aparelho ineficiente do ESTADO ocupado por fieis do Socrates!
Actreditam mesmo que no PS ninguém perceba que Socrates levou o País à ruina? Não é possivel . . .está todos apenas agarrados ao lider para que não caiam com ele!
Só percebo qiue o faça se de alguma forma estiver preso à maquina Socialista que invadiu Portugal, ou seja, não é um voto em consciência mas para defender um interesse próprio.
A máquina Socialista asfixiou a sociedade privada com impostos para financiar o aparelho ineficiente do ESTADO ocupado por fieis do Socrates!
Actreditam mesmo que no PS ninguém perceba que Socrates levou o País à ruina? Não é possivel . . .está todos apenas agarrados ao lider para que não caiam com ele!
Melhor que ganhar tudo num dia, é não perder tudo num dia
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pocoyo Escreveu:migluso Escreveu:pocoyo Escreveu:migluso Escreveu:É com base no princípio da não arbitrariedade, ou melhor, da menor arbitrariedade possível, que defendo uma taxa única de IRS.
É por pensamentos destes que os Socrates ganham eleições.
Pois, neste país é uma heresia sequer pensar em semelhante coisa...
Uma heresia não digo, mas uma injustiça não tenho duvidas.
Dado que não apresentas nenhum argumento de defesa do teu pensamento, concluo que a palavra heresia não poderia ter sido melhor aplicada, pois parece que para ti trata-se de uma fé.
Eu posso considerar injusto que quem trabalhe mais e melhor ou produza mais valor para a sociedade seja mais tributado por isso.
Mas a ideia seria debater argumentos racionais, e não de fé.
Já agora, o que está por detrás das taxas progressivas é o conceito da utilidade marginal decrescente do dinheiro.
Não nego o conceito de utilidade marginal decrescente, mas já duvido que a redistribuição levada a cabo pelo Estado seja mais eficaz do que o processo poupança-investimento-emprego.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:pocoyo Escreveu:migluso Escreveu:É com base no princípio da não arbitrariedade, ou melhor, da menor arbitrariedade possível, que defendo uma taxa única de IRS.
É por pensamentos destes que os Socrates ganham eleições.
Pois, neste país é uma heresia sequer pensar em semelhante coisa...
Uma heresia não digo, mas uma injustiça não tenho duvidas.
pocoyo Escreveu:migluso Escreveu:É com base no princípio da não arbitrariedade, ou melhor, da menor arbitrariedade possível, que defendo uma taxa única de IRS.
É por pensamentos destes que os Socrates ganham eleições.
Pois, neste país é uma heresia sequer pensar em semelhante coisa...
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Mal de nós....
se esse filho da p----a, ficar outra vez no poleiro.
Os Portugueses andam mesmo chónés....
Abraços
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Abraços
pocoyo Escreveu:migluso Escreveu:É com base no princípio da não arbitrariedade, ou melhor, da menor arbitrariedade possível, que defendo uma taxa única de IRS.
É por pensamentos destes que os Socrates ganham eleições.
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rui a. in BLASFÉMIAS
estado social?
Custa insistir, dá trabalho e é chato, mas não pode ser de outro modo, porque muitos portugueses insistem, não obstante as evidências que todos os dias lhes entram olhos dentro, na convicção de que o “Estado Social” é uma coisa extraordinária, quase saída do Paraíso, e que o que tem falhado no caso português (para aqueles que admitem que o estado social português falhou) são os homens que o governam. Mais ou menos como aquela estória de que o “socialismo puro”, o que se encontra nos livros de Marx e de Engels, nunca foi posto em prática e que o modelo soviético foi uma reles corruptela de tão belos ideais. Num caso e no outro não é assim. O socialismo soviético existiu mesmo, e não esteve muito distante do que fora ditado pelos teorizadores do sistema, e o Estado Social não é um bom modelo político em parte nenhuma do mundo. Vamos lá, então, à fundamentação.
Primeiro, o problema da ingenuidade. Quem acredita cegamente nas virtudes do Estado Social, acredita, com igual obliteração visual, na racionalidade altruísta e objectiva da decisão pública. Ora, está mais do que estudado e demonstrado (desde, pelo menos, Maquiavel), que na tomada de decisão pública o dito “bem comum”, ou, para usarmos linguagem mais técnica, o “interesse público”, compõe muito limitadamente os motivos que levam à decisão e ao sentido que ela toma. Em regimes democráticos, isto é, em regimes de concorrência aberta de partidos que disputam o poder, esta tendência natural agrava-se muito mais. Por outras palavras, numa decisão pública interferem inúmeros factores, muito para além e muito antes do “interesse público” ser sequer ponderado: critérios subjectivos (como as tendências ideológicas do decisor); critérios de interesse pessoal (a progressão da carreira política, um chefe a quem se tem de agradar, uma ordem vinda de cima à qual se tem de obedecer), de interesse tribal (o que é mais conveniente para o partido e para os seus, para os eleitores da minha secção partidária, para os colegas do ministério), já para não falar de interesses obscuros (as comissões para aprovar projectos, os empregos prometidos nas administrações das empresas concorrentes a uma obra pública, o dinheiro secretamente depositado numa offshore, etc….). No meio de tudo isto, o dito “interesse público”, o tal que deveria servir de fundamento à actividade política e para a satisfação do qual estaria destinado o dinheiro dos nossos impostos, só costuma servir na medida em que dele possam resultar mais votos para o partido do governo. Por essa mesma razão é que, como todos sabemos, os anos de eleições são sempre de fartas inaugurações e de concretização de promessas antigas tardiamente cumpridas, muitas vezes adiadas por causa dos calendários eleitorais.
Segundo, porque a decisão política não é imediatamente escrutinável, razão pela qual só por ingenuidade se pode acreditar que os políticos e governantes faltosos e incumpridores possam ser imediatamente questionados quando agem contra o dito “interesse público”. Num regime de forte pendor parlamentar como o nosso, o parlamento, cujos deputados da maioria que sustenta o governo são frequentemente indicados pelo chefe do governo que deveriam fiscalizar, não controla coisa nenhuma. E se o parlamento não fiscaliza a acção governativa, muito menos o podem fazer os cidadãos, cada vez mais distantes da tomada de decisão política e limitados ao exercício cíclico do voto em partidos de sistemas políticos completamente fechados. Depois, porque não é necessário ser um político desonesto para se tomarem más decisões. Quem duvida, por exemplo, da honestidade pessoal de António Guterres. E quantas das suas decisões governativas honestamente tomadas não prejudicaram seriamente o país?
Terceiro, e isto está também mais do que estudado, porque a famosa redistribuição de rendimentos, que fundamenta a filosofia do Estado Social, não funciona em proveito dos mais necessitados, a quem chega (quando chega) uma ínfima percentagem dos rendimentos cobrados. Ou seja: por que razão cobra o estado cada vez mais impostos e contrai mais débito externo, e, ao contrário de todos os compromissos dos responsáveis, a vida piora de qualidade, o desemprego aumenta, os serviços públicos encerram portas, as pensões são reduzidas, etc.? É porque a maior parte desses rendimentos se fica pela burocracia e por custos financeiros muito mais elevados do que justificaria o serviço em causa. É que neles se incluem, para além dos custos normais do produto, outros factores. Vejam-se, por exemplo, os desperdícios do ensino superior público (comparem-se os custos relativos de alunos homólogos entre o sistema público e privado, por exemplo, mesmo descontando a dita “qualidade” superior do primeiro em relação ao segundo) e tirem-se as inevitáveis conclusões. É assim que se empobrece um país, como se empobreceu Portugal nos últimos vinte anos: um estado com uma racionalidade própria, a cobrar impostos progressivamente mais elevados para sustentar serviços de duvidosa qualidade, retirando capital à economia (privada, claro, que outra não há), fragilizando-a, tirando-lhe competitividade e oxigênio, até ao estertor final…
Quarto, porque o crescimento do Estado Social é inevitável e esse crescimento entorpece, anestesia e adormece um país. Retira-lhe competitividade, reduz-lhe a produtividade, seca a sua riqueza e amolece o tecido social, que transforma num conjunto amorfo de pessoas sem ambição, cautelosas, cheias de medo e à espera que os outros (o governo) façam por elas o que elas deveriam fazer por si mesmas. A verificação desta evidência é simples de fazer: basta olhar para a história portuguesa dos últimos vinte anos, em que a privatização da economia e a venda de parte significativa do sector público do estado geraram, em vez da redução do funcionalismo público, o seu aumento exponencial: do começo da década de 80, em que tudo estava praticamente estatizado, aos dias de hoje, quando vivemos numa economia de mercado, o funcionalismo público mais do que duplicou. O crescimento do estado é, assim, um processo natural numa sociedade disposta a aceitar o princípio de que o estado é um dinamizador social e económico, porque há sempre mais uma razão, mais um argumento, mais uma justificação plausível para ele crescer. A burocracia, o funcionalismo público, os “serviços”, isto é, o aparelho do estado é autopoiético. Só um estado funcionalmente muito limitado, com um governo pequeno em número de servidores e, sobretudo, em funções e competências constitucionalmente atribuídas, com uma sociedade confiante e ciente de que é a ela que cabe desenvolver o país, pode funcionar. E, mesmo assim, todas as cautelas são escassas e a vigilância tem que ser permanente e constante.
Por último e para pouparmos trabalho a todos, não me venham com a eterna conversa da Suécia dos anos 70 e 80, como exemplo do paraíso terrestre onde os governantes são impolutos e o estado cumpre angelicamente a missão social para o qual terá nascido. Nem a Suécia de hoje é a desses tempos (o estado encolheu bastante as unhas desde as reformas e as privatizações impostas, nos anos 90, pela grave crise de produtividade em que o país se encontrava), nem uma sociedade a quem o governo confisca unilateralmente metade da riqueza produzida pelo trabalho individual é uma sociedade livre, por mais escolas, hospitais e estradas que ofereça como contrapartida. Numa sociedade livre, o respeito pelos frutos proveniente do trabalho honesto é um direito fundamental, e os indivíduos só transferem para o estado a renda que entendem ser necessária para que este garanta o que é básico para que possam viver em sociedade. É assim desde a Magna Carta e tudo o que vá para além disto, tudo o que seja confiscar propriedade sem consentimento expresso do legítimo proprietário, só pode ter um nome: roubo.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Berluscony Escreveu:Privatizar 50% das empresas de transporte?! Estás a falar de quais? Das que dão dinheiro? ou das que dão prejuízo, e têm um carácter vincadamentee social, dando mobilidade às pessoas e bens em zonas desfavorecidas?!
50% numa primeira fase, demonstrar às pessoas que o serviço continuaria a existir e muito provavelmente com melhor qualidade, para depois privatizar o resto.
Estás preocupado que o autocarro não passe na zona desfavorecida, mas, preocupas-te igualmente que essa zona desfavorecida não tenha um talho ou uma farmácia? Em caso afirmativo, achas que deveria existir esse serviço público?
O princípio do Estado social é a solidariedade entre os cidadãos. Há muitas formas diferentes de gerir essa solidariedade. A minha não passa, com toda a certeza, por gerir empresas de transporte.
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MarcoAntonio Escreveu:Mas a história é outra quando se está a discutir a regulamentação em si... e a sua introdução é, regra geral, arbitrária: depende da vontade do legislador. Afinal, outro poderia ter decidido de forma diferente com a mesma propriedade.
Exacto. Normalmente a arbitrariedade reflecte-se quando a construção da lei não assenta em princípios sólidos e objectivos.
Por exemplo, a taxa do IVA do golfe. Ouvi há dias dizer que as práticas desportivas pagam 6% e era com base nesse argumento que o sector reivindicava aquela taxa. A ser verdade, passo a dar razão ao sector. O hipismo penso pagar 6%. Qual a lógica de uma lei assim? Se a lei assenta no princípio de taxar pela taxa de IVA reduzida as práticas desportivas, porque razão o golfe pagava 23%? Não é considerado desporto?
No fundo, uma lei, quanto mais particularizar, mais arbitrária é logo à partida.
É com base no princípio da não arbitrariedade, ou melhor, da menor arbitrariedade possível, que defendo uma taxa única de IRS.
Ainda há pouco tempo li em algum lado (julgo que num estudo que o Expresso fez) que um dos grandes problemas para os agentes económicos, no âmbito da justiça, é o facto das nossas leis estarem constantemente a mudar.
Não li o que vou dizer a seguir no estudo, mas para mim aquele facto é uma evidência da arbitrariedade que está presente nas nossas leis.
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A redução da TSU apenas se deveria aplicar às empresas exportadoras na respectiva proporção do mercado. E ai poderia aplicar-se desde já uma redução de 4%.
De resto talvez apenas fosse aplicavel nas empresas de bens não transaccionaveis em quase monopolio onde fosse possivel "obrigar" à reflexão da redução no preço final beneficiando o consumidor.
BN
Garfield
De resto talvez apenas fosse aplicavel nas empresas de bens não transaccionaveis em quase monopolio onde fosse possivel "obrigar" à reflexão da redução no preço final beneficiando o consumidor.
BN
Garfield
Berluscony Escreveu:Porquê tanta preocupação que o dinheiro vá para o bolso de empresários asfixiados, que descontam como os seus trabalhadores, mas que não têm direito a subsídio de desemprego?
Que mentalidade...
Acho que ninguém está preocupado que o dinheiro vá para o bolso dos asfixiados, a questão é que esta medida não é a pensar nestes empresários, é a pensar nas grandes empresas!
Desculpem apanhar a conversa com uma página de atraso, mas uma pessoa não pode estar sempre com o canal ligado

A TSU é um custo do factor trabalho, logo por consequência lógica esta medida vai reduzir este custo a TODAS as empresas que tenham trabalhadores (parece-me lógico... digo eu).
Reduzindo um custo, a medida vai aumentar a competitividade de TODAS as empresas, em contraponto por exemplo, aos maiores custos suportados pelo IVA (em concorrência com empresas de outros países), a gasolina ser mais cara ou por exemplo a factura da electricidade (tudo custos para uma empresa que estrangulam a competitividade do sector privado).
Em termos relativos diminui-se assim um custo, promove-se o seu uso mais intensivo e naturalmente se aumenta o emprego (de pequenas e de grandes empresas, naturalmente).
O meu amigo berlusconi está preocupado com os malandros dos empresários (das grandes empresas, presume-se). Pois eu também o estou (principalmente com os das pequenas que muitos têm uma mentalidade caceteira e são pouco instruidos), mas apesar de reconhecer que é um dos males de Portugal, estou convicto que só com um tecido empresarial dinâmico, ou pelo menos competitivo, pode o país começar a crescer.
Preocupa-me no entanto e igualmente, os comodistas que vivem de subsídios ou de conhecimentos de amigos para arranjarem um emprego no Estado, ou em alguma das suas empresas comparticipadas, e que vai ser pago por todos, incluindo os malandros dos empresários e os coitados dos contribuintes.
O país não pode continuar com metade da sua gente a viver com salários, pensões ou subsídios estatais. Não há empresa ou empreendedor que aguente esta asfixia que tudo taxa e que a tudo cobra imposto (já viu a sua conta de electricidade?), em Portugal, o sol sai demasiado caro.
E não tenha dúvidas, que se não crescer, nem os seus netos conhecerão uma vida diferente que não seja a do desemprego e/ou emigração.
Se há medidas que devem ser tomadas, serão todas as que aumentem a competitividade, a concorrência e a agilidade das empresas portuguesas (salvaguardo que sem mexer em direitos "fundamentais", o que é muito diferente de "adquiridos").
Não é por acaso que consta como uma das medidas do capítulo de "críticas" do acordo com o FMI.
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urukai Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:Lá está, não prestam atenção aos promenores, aquilo é um video não uma foto.
Eu estou a falar desta foto:
Em que um indiano de 40 e tal anos (provavelmente imigrante) tem uma bandeira da juventude socialista!
LOL!!! Mas vê-se logo que esse indiano é a mascote do PSD, deve andar a passar fome com o PSD! Saudades do tempo das vacas gordas e das grandes merendas do Isaltino.

Não faz mal!...
Berluscony Escreveu:JMHP, as PME podem ter até 250 trabalhadores, deixo uma tabela do INE (2007), que revela o nº de empresas por escalão de nº de trabalhadores:
Total 1 101 681
Menos de 10 pessoas 1 051 195
10 - 49 pessoas 43 443
50 - 249 pessoas 6 124
250 e mais pessoas 919
Ou seja, mais de 99% das empresas portuguesas tem menos de 50 trabalhadores, tu felizmente estás nos 1%:lol:
E como é obvio beneficias em larga medida da proposta apresentada! A questão a que me referia é se realmente a baixa da TSU, se vai traduzir, como dizes, no investimento e aumento do trabalho qualificado, e consequente aumento de produtividade e competitividade!
Quando me referia a direccionar a baixa da TSU para as PME, referia-me ao grosso das PME, ou seja, com menos de 50 trabalhadores.
Obviamente uma medida destas tem necessariamente que ser implementada de forma responsável e com garantias que produza efeitos, nomeadamente no investimento e sendo possível no recrutamento de novos colaboradores qualificados gerando assim empregos. Basta que sejam criadas as ferramentas e legislação adequadas à concretização da aplicação dessas medidas, mas de forma simples, sem burocracia e de modo a beneficiar a rapidez e execução.
O interesse é nacional e sobretudo dos empresários e trabalhadores. Hoje o mercado é implacável com as empresas e empresários que não se adaptam ou estão menos preparados ás condições do mercado livre e competitivo.
Não faz qualquer sentido os políticos e sobretudo o PS colocar resistência ás medidas que possuem potencial de crescimento e diminuição dos custos sobretudo na economia e emprego. Deveria concentrar-se a discutir e debater estas medidas em prol de criar condições para a sua implementação de forma eficaz do que cair na demagogia na procura do seu interesse eleitoral.
Berluscony Escreveu:Já agora o que achas o regime especial de isenção das SGPS??
Será uma arbitrariedade ou um regulação discriminatória??
Sim, parece ser uma medida discriminatória. Mas admito que desconheço a matéria.
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Berluscony Escreveu:A arbitrariedade é o oposto da regulamentação!
Acho que ele se está a referir à arbitrariedade da(s) regra(s) em si...
Decisões com base numa regulamentação pré-existente não são arbitrárias (baseiam-se nas regras instituídas pela regulamentação).
Mas a história é outra quando se está a discutir a regulamentação em si... e a sua introdução é, regra geral, arbitrária: depende da vontade do legislador. Afinal, outro poderia ter decidido de forma diferente com a mesma propriedade.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
migluso Escreveu:Berluscony Escreveu:Acho que ninguém está preocupado que o dinheiro vá para o bolso dos asfixiados, a questão é que esta medida não é a pensar nestes empresários, é a pensar nas grandes empresas!
Porquê? Vai ser inserido algum critério de discriminação? Desconheço. Espero que a medida seja para TODAS as empresas. É necessário acabar com a arbitrariedade de uma vez por todas.
E já agora, não é preciso subir impostos para colmatar esta redução da TSU. Basta privatizar 50% de todas as empresas públicas de transporte. Para além da receita imediata, poupa-se em despesa futura.
Não é preciso aumentar impostos e seria bom que o PSD ou quem fosse para o governo percebesse isso.
Aumentar impostos é prejudicial para o crescimento.
A arbitrariedade é o oposto da regulamentação! Não sei se era isso que quererias dizer, mas no meu ponto de vista a intervenção do estado deve ser regulada e orientada de forma a potenciar os seus efeitos!
Privatizar 50% das empresas de transporte?! Estás a falar de quais? Das que dão dinheiro? ou das que dão prejuízo, e têm um carácter vincadamentee social, dando mobilidade às pessoas e bens em zonas desfavorecidas?!
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Berluscony Escreveu:Acho que ninguém está preocupado que o dinheiro vá para o bolso dos asfixiados, a questão é que esta medida não é a pensar nestes empresários, é a pensar nas grandes empresas!
Porquê? Vai ser inserido algum critério de discriminação? Desconheço. Espero que a medida seja para TODAS as empresas. É necessário acabar com a arbitrariedade de uma vez por todas.
E já agora, não é preciso subir impostos para colmatar esta redução da TSU. Basta privatizar 50% de todas as empresas públicas de transporte. Para além da receita imediata, poupa-se em despesa futura.
Não é preciso aumentar impostos e seria bom que o PSD ou quem fosse para o governo percebesse isso.
Aumentar impostos é prejudicial para o crescimento.
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