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Caldeirão da Bolsa

José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por aaugustobb_69 » 20/5/2011 21:42

O Passos parece um menino de coro à beira do Socrates... :lol: :lol: ...eu até me doi abdominais de tanto rir...mas agora a sério pensei que o Passos fosse dar mais luta...o Socras está a dar uma goleada de 10-0...o Passos várias vezes até mudou de côr... :lol: :lol: :lol:
 
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por Marco Martins » 20/5/2011 21:41

Consegue falar do que o PSD tem no programa sobre o trabalho e não fala sobre os 700 mil desempregados!!!


Isto do despedimento da justa causa que o Sócrates fala está claramente escrito no programa da Troika. Basta ler.
 
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por Marco Martins » 20/5/2011 21:38

O Sócrates tem uma léria...

Numas eleições onde deve ser discutido o que o governo fez e o que se prevê fazer no próximo mandato, o artista consegue subverter tudo e conseguir quase só discutir o programa do PSD.

Quem não está atento ao que ele diz é levado com uma facilidade brutal!!!

Ele ameaçava demitir-se em cada PEC e diz que o ano passado não pensava sequer no FMI!!! Quando já isto estava pior que estragado!

Votem nele, votem!!! FMI só vamos ter um e depois é um pontapé para fora da Europa. De certeza que não vamos ter uma ajuda extra como a Grécia.

As mentiras e malabarismos das palavras sempre foram um caminho para um trambolhão!
 
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por Mares » 20/5/2011 21:25


Passos Coelho defende gestão privada de pequenos e médios hospitais

19 de Janeiro de 2010

No livro "Mudar", Passos Coelho explica como os privados têm lugar no seu modelo de gestão da saúde
Pedro Passos Coelho
, o único candidato assumido à liderança do PSD, pretende definir um modelo mais liberal da gestão da saúde em Portugal. No capítulo "De boa saúde" do seu livro "Mudar", Passos Coelho assume "um programa de concessão de gestão a privados de unidades hospitalares de pequena e média dimensão".

A nortear esta medida, impõe-se o "princípio de não agravamento dos custos marginais de exploração das unidades de saúde para os mesmos padrões de serviço". O candidato quer que esta gestão "contribua para a produção de indicadores de comparabilidade entre o desempenho público e privado para serviços e patologias semelhantes, mas também preparando a sua futura eventual privatização".

Passos Coelho encara os gastos com a saúde como uma componente da despesa social do Estado: "A despesa social não pode ser vista de forma separada, segmentada. Não podemos estar a falar da despesa com saúde, da despesa com educação, da despesa com pensões. Temos de falar da despesa social. E essa tem de ter um peso em impostos e um peso no financiamento privado."

No limite, argumenta Passos Coelho, "se temos de gastar mais na saúde, isso deve implicar gastar menos na educação; se gastarmos mais na educação, isso deve ter a contrapartida de gastarmos menos nos apoios sociais, e por aí fora".

Segundo uma estimativa da OCDE, refere o livro, "os gastos totais com saúde, que representam hoje 10% do PIB, poderão passar a 16% em menos de 10 anos". Assim, defende que a racionalização da "despesa com cuidados médicos e de saúde" se deve apoiar na transferência dos custos da saúde para os utentes através de taxas, com a contrapartida dos desagravamentos fiscais. O antigo líder da JSD defende a criação de um sistema de saúde misto, de responsabilidade pública e privada.

Regulação Passos Coelho quer introduzir maior competitividade entre "prestadores públicos e privados de saúde e a efectivação da liberdade de escolha individual", mas reconhece que se podem levantar "problemas de transição delicados". E sugere a escolha criteriosa "das unidades de saúde pública destinadas à concessão de gestão privada". Todo o "processo e ca- lendário que envolve a materialização da liberdade de escolha, recorrendo se for caso disso a experiências-piloto, com uma implementação sequencial", exige "cautela".

A acompanhar a crescente liberalização do sistema de saúde, Passos Coelho advoga a necessidade de "aprofundamento e alargamento das competências da Entidade Reguladora da Saúde [ERS], sobretudo em matérias associadas aos processos de avaliação da gestão privada de equipamentos públicos e das parcerias público-privadas".

No seu livro, o candidato a líder do PSD defende a exclusividade no vínculo laboral dos médicos: "É preferível, mantendo a possibilidade de passar de um lado para o outro, não poder estar nos dois lados ao mesmo tempo e assim evitar o conflito de interesses." E justifica: "A exclusividade de funções será uma medida adequada de racionalização e transparência do sistema de saúde." Esta medida foi, aliás, defendida pelo Ministério da Saúde em 2009, mas acabou por não ir para a frente.

Menos impostos "Tem de haver um compromisso de que a despesa pública não pode ter este peso tão grande, sob a forma de impostos, nos rendimentos dos cidadãos", escreve Passos Coelho. Em resposta ao problema, propõe que "uma parte da despesa com a saúde possa ser efectuada pelas pessoas directamente, à sua escolha".

"Ao assumirem a sua co-responsabilidade nas despesas de saúde, os cidadãos devem ser beneficiados com desagravamentos fiscais", defende Passos Coelho. Isto porque "com o nível a que chegaram as despesas no Sistema Nacional de Saúde, apenas com a sua boa gestão e eficiência não resolvemos o problema". A solução passa por uma "redução efectiva da carga fiscal de modo que os cidadãos e as famílias disponham de um nível de rendimento que lhes permita efectuar estas e outras escolhas sem existir um sentimento implícito de injustiça no modo como os impostos são utilizados pela sociedade". Passos Coelho ressalva, porém, que para "as pessoas de mais baixos rendimentos", "a saúde não poderá deixar de permanecer tendencialmente gratuita, o que é garantido pela isenção de co-pagamentos nos cuidados públicos".

Medicamentos O candidato social-democrata pretende também intervir numa "área nevrálgica para a boa gestão do sistema": a política dos medicamentos. Passos quer uma maior penetração dos genéricos, a criação de unidoses ou minidoses e ainda uma maior liberalização no regime das farmácias.

É também partidário da privatização da formação dos médicos. "Não há razão nenhuma para que não existam escolas privadas de Medicina", escreve.

Com a campanha em andamento, Passos Coelho apresenta "Mudar" dia 21, em Lisboa. Hoje lança o site www.passoscoelho-mudar.com, em que fala das ideias do seu livro.

http://www.ionline.pt/mobile/42550-pass ... -hospitais

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por Quico » 20/5/2011 20:35

PMACS Escreveu:

O PS – aliás, tal como o PSD – tem estudos internos cujos inquéritos não se resumem à intenção de voto, como as sondagens que têm vindo a ser publicadas na comunicação social. E se os dados das intenções de voto ficam próximo dos 30%, já a percentagem dos que excluem a hipótese de votar no actual primeiro-ministro chega a 2/3 do eleitorado.


Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=19633


Posso estar a ser vítima de "wishful thinking" mas, ou me engano muito, ou os resultados vão ser escandalosamente diferentes das sondagens.
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por PMACS » 20/5/2011 20:29

Rejeição preocupa Sócrates


As sondagens divulgadas nas últimas semanas – umas apontando para um empate técnico com o PSD e algumas dando mesmo o PS à frente nas intenções de voto – nem por isso geraram optimismo ou tranquilidade no núcleo mais próximo do primeiro-ministro demissionário e líder do PS.

O SOL apurou que José Sócrates e o seu núcleo duro estão particularmente preocupados com um dado revelado pelos estudos encomendados pelo próprio partido: o facto de uma elevadíssima percentagem de inquiridos recusar em absoluto dar o seu voto ao PS.

Tal facto, mais do que a perda percentual na votação relativamente às eleições de 2009, permite perspectivar uma margem muito estreita (se não mesmo nula) de progressão para Sócrates e o PS ainda poderem sonhar com uma vitória nas urnas no dia 5 de Junho.

O PS – aliás, tal como o PSD – tem estudos internos cujos inquéritos não se resumem à intenção de voto, como as sondagens que têm vindo a ser publicadas na comunicação social. E se os dados das intenções de voto ficam próximo dos 30%, já a percentagem dos que excluem a hipótese de votar no actual primeiro-ministro chega a 2/3 do eleitorado.


Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=19633
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por Quimporta » 20/5/2011 19:06


Tribunal de Contas arrasa renegociação dos contratos nas ex-SCUT


Tribunal de Contas conclui que a renegociação das rendas nas concessões das ex-SCUT tem um custo adicional de €10 mil milhões.
Abílio Ferreira (www.expresso.pt)
12:28 Quinta feira, 12 de maio de 2011

O Tribunal de Contas (TC) vai aprovar uma auditoria que volta a arrasar o modelo das Parcerias Público Privadas (PPP) no sector rodoviário e adverte para a pesada dívida das Estradas de Portugal (EP). A acusação mais relevante é a que se refere à renegociação dos contratos de concessão das ex-SCUT para a introdução de portagens. Os novos contratos vão agravar em 10 mil milhões a fatura do Estado.

(...)
http://aeiou.expresso.pt/tribunal-de-co ... ut=f648428


Depois de ver esta notícia (já tem uns dias) proponho a alteração do titulo do tópico para:

"José Socrates - Esta na Hora de ser HOSPITALIZADO!"


Por natureza sou bastante mais compreensivo com os governos que com as oposições. Quem decide tem sempre uma missão mais espinhosa. O único PM que me tirou verdadeiramente do sério (felizmente por pouco tempo) foi aquele saltava páginas do discurso de tomada de posse.

Nunca me ocorreu antes escrever qualquer post sobre política-partidária, atendendo a estas minhas tendências "mansas". Compreendo mal as discussões entre quem está mal informado, baseadas em percepções e não em realidades.

Agora arrebentei!

Então é assim... Tínhamos portagens à borla (primeira grande asneira), mas aparece alguém que finalmente tem a coragem de tomar a medida que se impõe, porque já se acabou o tempo de alimentar pançudos.

Afinal... Afinal...AFINAAAL!!

Umas voltas para a esquerda, umas voltas para a direita e conseguimos ainda ficar a PAGAR MAIS?!?

Portugueses!! Por favor não me façam ter que emigrar!
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
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por artista_ » 20/5/2011 18:52

marianonunes Escreveu:
Há imagens disso?


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por marianonunes » 20/5/2011 18:48

mcarvalho Escreveu:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1238&did=156379

O empresário que irritou Sócrates: "Ele foi muito hábil na resposta"Inserido em 19-05-2011 17:25


Peter Villax, presidente da Associação das Empresas Familiares, disse ao primeiro-ministro que os actos de José Sócrates não batem com as palavras. O líder do PS foi duro na resposta e Peter Villax, em declarações à Renascença, lamenta que Sócrates tenha transformado a observação num ataque pessoal.




:: NOTÍCIA RELACIONADA
Sócrates irrita-se com pergunta de empresário durante uma conferência


O empresário que esta tarde irritou o primeiro-ministro considera que, “do ponto de vista político, [José Sócrates] foi muito hábil na resposta ". "Transformou a minha pergunta num ataque pessoal e acabou por não responder à questão”, diz à Renascença Peter Villax, presidente da Associação das Empresas Familiares.


O empresário explica que apenas queria saber “como é que era possível que tenhamos perdido tanta competitividade nos últimos anos e o que é que ele ia fazer se fosse reeleito para restabelecer a competitividade do país”. "Irritou-se e não tinha razão para se irritar, porque é uma pergunta séria, de um eleitor”, acrescenta.

O presidente da Associação de Empresas Familiares sublinha que “o engenheiro José Sócrates respondeu que tivemos um excelente desempenho”. “Isso não é verdade”, defende. “O crescimento acumulado do Produto Interno Bruto foi de 3,6%. Em seis anos, é muito pouco.”

Em termos de competitividade, o empresário discorda do primeiro-ministro. O mesmo acontece no que toca às causas da crise. “O senhor engenheiro disse que o grande causador desta crise foi a crise financeira mundial, mas não é verdade”, afirma.

O problema, diz Peter Villax, são os “problemas estruturais”. “Tem que ver com empresários incompetentes, sindicatos do século XIX e políticas de Governo, não só de Sócrates, como de governos anteriores, que não foram correctas”.


A origem da irritação de Sócrates
Hoje, durante uma conferência do "Diário Económico" em Lisboa, Peter Villax disse que os actos de José Sócrates não batem com as palavras. “Fez um discurso muitíssimo bem conseguido, é profundo conhecedor dos problemas, mas eu tenho um problema essencial consigo: os seus actos não reflectem as suas palavras”, afirmou Peter Villax.


A plateia aplaudiu e o empresário acrescentou: “Nos últimos seis anos, o nosso país perdeu sistematicamente competitividade. A base da riqueza do nosso país degradou-se durante o seu Governo”.


José Sócrates, irritado, respondeu que não gostou do que ouviu por uma simples razão: “Faço o meu melhor para que as minhas palavras correspondam exactamente aos meus actos”. E continuou: "Não lhe reconheço autoridade moral para dizer que as suas palavras correspondem melhor aos seus actos do que as minhas”.


Mara Dionísio




Relacionados 19-5-2011
17:35"O primeiro-ministro devia chorar de vergonha"
19-5-2011
16:53Sócrates irrita-se com pergunta de empresário durante uma conferência


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por Las_Vegas » 20/5/2011 18:44

Fonte: Negócios

A mulher do ministro da Justiça contestou a decisão que este tomou de lhe anular o pagamento de uma remuneração-extra por acumulação de serviço, de 72 mil euros – informou ao SOL o gabinete de Alberto Martins.


72 mil euros em horas extras? Na nossa Justiça?
Para quê? Qual é a pressa? Fazer horas extras para os processos andarem aquela velocidade?

Aquela porcaria anda tão devagar que mais um bocadinho não se nota nada.

Se é para manter a Justiça na mesma então é cortar.
Mas cortar a sério.

10% para a rua !

Obrigado.
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por pepi » 20/5/2011 16:47

Fernando Braga de Matos Escreveu:Pior é impossível
20 Maio2011 | 11:23
Fernando Braga de Matos

(Onde o autor explica que em Portugal, excepto o humor negro, tudo vai piorar para além do que já se sabe mas não se imagina, ao ponto de temer uma vaga de refugiados a atravessar o Mediterrâneo para sul, a guerra civil na Líbia não sendo sequer um obstáculo, pois, no País, o Muro de Berlim para derrubar é psicológico).
Nada para começar um assunto lúgubre como uma entrada ligeira, para ir compensando a depressão que se segue. E então estava o optimista a falar com o pessimista e dizia: "Isto está impossível, não há empregos, os preços sobem, está tudo endividado e não há dinheiro, somos a risota da Europa, o Sócrates afirma que o acordo com a troika é bom, logo deve ser horrível; eu digo-te que dentro de um ano estamos a comer lixo". E diz o pessimista: "Se o houver".

Apesar do assombroso resultado de Sócrates nas sondagens (na última que vi antes de escrever estava à frente), não acredito que a insanidade do eleitorado vá ao ponto de o premiar pela bancarrota, as aldrabices, o FMI que tinha 10 milhões de portugueses a servir de dique, as engenharias e a quantidade inacreditável de coisas inacreditáveis que não dá para escrever sem cansar a mão. Não. O PSD vai ganhar e a Direita vai ter maioria, mas eu acho que a Nossa Senhora de Fátima emigrou ela também (provavelmente para a Polónia com a Jerónimo Martins) e que não temos hipótese, devido a esta estrutura mental, constitucional, política e social, de esquerdismo conformisto-subsidiado aliado a tudo que há de interesses instalados.

Eu cá por mim sou liberal (para situar, estou mais próximo de Blair do que da Direita conservadora e tenho vergonha de confessar que votei, ao engano, na rosa de Guterres) e estou perfeitamente seguro de que o meu julgamento não interessa rigorosamente a ninguém, mas gostaria de chamar a atenção para o facto de não haver no mundo economia em crescimento, não advindo de riquezas naturais, a não ser com forte dose de liberalismo económico, ambiente favorável aos negócios e ao empreendedorismo. E quando eu digo favorável aos negócios não é no estilo Partido Socialista-Mota Engil ou CGD-Berardo, mas aquele que quer, entre outras coisas, baixar os impostos às empresas, pois estas é que criam riqueza e empregos, fora das fundações e institutos públicos, e não sufocam com contribuições e regulamentos os que tentam singrar na vida com a sua iniciativa e trabalho. Não digo facilitar a vida aos ricos e poderosos, nem distribuir prémios obscenos a gestores de monopólios, digo permitir que quem vem de baixo chegue a rico e poderoso pelo seu engenho e esforço, e que, na classe média, seja promovido quem se aplica e dá o seu melhor, sem ter que se igualizar com os militantes da "baixa" ou da lei do menor esforço. Isto, em Portugal, é apodado de neo-liberalismo, uma perigosa doença que não se sabe bem o que é, mas que intimida a população, graças às vozes de harpias que vão dos Louçãs aos Sócrates, seja por ideologia seja por demagogia, mas sempre com desinformação.

Portugal, nos últimos 12 anos, entre os 183 países monitorizados pelo FMI, foi o penúltimo em crescimento (por favor releia, porque esta verdade parece inacreditável). Desses 12, nove e meio são sob a batuta do Partido Socialista, o grande guardião do nosso sistema entronizado na Constituição da República que, como qualquer sítio governado por grandes timoneiros, vai programaticamente rumo ao socialismo. Mas é o modelo económico-social do PREC de Estado-mãe, aguado com privatizações e alguma concorrência nos mercados para se poder entrar na Europa, que se encontra vigente, pelo menos de modo a criar um imobilismo mental sufocante. Os portugueses, como qualquer pessoa, sabem o que se passa consigo e com os seus vizinhos, e com eles se comparam, não com o luxemburguês médio, embora tenham possivelmente um primo emigrante tido por rico, mas a ganhar apenas um salário vulgar de lá. Depois têm medo, muito medo, que lhes tirem o pouco que possuem essa ideologia da ansiedade, ainda mais numa população envelhecida, aproveita ao estatismo reinante. Lembro-me, era jovem, de no Porto se começarem a demolir as chamada "ilhas", sítios infectos que as pessoas resistiam a abandonar a fim de saírem para casas novas nos bairros sociais incipientes. Agora é o mesmo, e dentro de quatro anos de resistência militante à mudança das reestruturações anunciadas, muitos sacrifícios e erosão total do próximo governo, tudo voltará à boa velha choldra.

Advogado, autor de " Ganhar em Bolsa" (ed. D. Quixote), "Bolsa para Iniciados" e "Crónicas Politicamente Incorrectas" (ed. Presença). fbmatos1943@gmail.com
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por MiamiBlue » 20/5/2011 10:53

mcarvalho Escreveu:Mulher do ministro da Justiça reclama contra despacho do marido

20/05/2011

A reclamação surge no seguimento da notificação que lhe foi feita pelos serviços do Ministério da Justiça, da anulação desse pagamento e no sentido de devolver a quantia.

Recorde-se que aquela remuneração--extra foi paga a Maria da Conceição Fernandes, procuradora da República nos tribunais do Porto, por despacho do ex--secretário de Estado da Justiça, João Correia.

A revelação pública do caso – incluindo o facto de inicialmente o pagamento ter sido recusado pelo anterior Governo, além de outro magistrado na mesma situação não ter recebido tal abono – suscitou polémica em Março e uma troca de acusações entre Martins e João Correia. Este recusou sempre que tenha havido qualquer tratamento de favor.

O ministro ordenou então um inquérito interno, da Inspecção-geral dos Serviços de Justiça, que concluiu que os despachos de João Correia, relativos a Maria da Conceição Fernandes e a uma outra procuradora, eram "formalmente inválidos". Além disso, a Inspecção concluiu que o ministro não poderia ter delegado em Correia a decisão de um assunto relativo à sua mulher.

Alberto Martins decidiu então anular os despachos de pagamento – mas não disse como (e se) o dinheiro seria devolvido.


Que divergências familiares interessantes..

Serve unicamente para atirar areia para os olhos das pessoas.. O dinheiro, que é o que importa, é que ainda pára na carteira da familia do Ministro..
 
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por mcarvalho » 20/5/2011 10:02

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=485741

Mulher do ministro da Justiça reclama contra despacho do marido

20/05/2011

A reclamação surge no seguimento da notificação que lhe foi feita pelos serviços do Ministério da Justiça, da anulação desse pagamento e no sentido de devolver a quantia.

Recorde-se que aquela remuneração--extra foi paga a Maria da Conceição Fernandes, procuradora da República nos tribunais do Porto, por despacho do ex--secretário de Estado da Justiça, João Correia.

A revelação pública do caso – incluindo o facto de inicialmente o pagamento ter sido recusado pelo anterior Governo, além de outro magistrado na mesma situação não ter recebido tal abono – suscitou polémica em Março e uma troca de acusações entre Martins e João Correia. Este recusou sempre que tenha havido qualquer tratamento de favor.

O ministro ordenou então um inquérito interno, da Inspecção-geral dos Serviços de Justiça, que concluiu que os despachos de João Correia, relativos a Maria da Conceição Fernandes e a uma outra procuradora, eram "formalmente inválidos". Além disso, a Inspecção concluiu que o ministro não poderia ter delegado em Correia a decisão de um assunto relativo à sua mulher.

Alberto Martins decidiu então anular os despachos de pagamento – mas não disse como (e se) o dinheiro seria devolvido.
Editado pela última vez por mcarvalho em 20/5/2011 11:05, num total de 1 vez.
 
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por mcarvalho » 20/5/2011 9:54

A diferença de postura e de principios

...................

Presidente da Tepco despede-se depois de apresentar prejuízos de 10 mil milhões

20/05/2011

Masataka Shimizu, até agora presidente da Tepco, sera substituído pelo director-geral da empresa Toshio Nishizawa, noticiou a BBC.

O terremoto no Japão a 11 de Março causou prejuízos avultados na central nuclear de Fukushima. “Eu quero assumir a responsabilidade pelas perdas causadas” disse Masataka Shimizu, em conferência de imprensa.

As perdas da empresa deste ano fiscal comparam com os lucros de 134 mil milhões de ienes registados no ano anterior.

Apesar de tudo, os analistas internacionais esperam que os prejuízos da empresa fossem mais avultados.

Milhares de pessoas tiveram que ser evacuadas da região que circunda a central nuclear e a empresa foi obrigada a limpar o recinto e a indemnizar a população, num valor que atingiu os 11 biliões de ienes, segundo as estimativas do Bank of America Merrill Lynch.

Na semana passada, o Governo do Japão anunciou a sua intenção de criar uma entidade que irá ajudar a Tepco a compensar as vitimas da crise nuclear.

As autoridades, inclusive, estão a analisar outro tipo de ajuda, como o contributo de outras “utilities” e outras taxas a aplicar.

Os resultados da Honda também foram prejudicados pela situação no Japão. A terceira maior fabricante de automóveis do Japão, a Honda, registou uma quebra de 38% nos resultados líquidos do quarto trimestre fiscal, penalizada pela redução nas vendas em consequência do terramoto que abalou o país.

E o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, renunciou do seu salário enquanto a crise na central nuclear de Fukushima não tiver acabado.

Provocado pelo sismo de magnitude 9 e pelo tsunami gigante de 11 de Março, o acidente da central nuclear de Fukushima Daiichi (Fukushima nº 1, nordeste), o pior desde o de Chernobil (Ucrânia) em 1986, envolveu fugas radioativas e a retirada de 85 mil habitantes dos arredores da central.

Os dirigentes da companhia de electricidade encarregue da central, TEPCO, tinham anunciado anteriormente que renunciavam aos ordenados.

A TEPCO pensa que poderá conseguir pôr os reactores da central no estado de "parados a frio" até Janeiro de 2012.
 
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por artista_ » 20/5/2011 1:40

Epa, não resisti! :mrgreen:

Um grande empresário português marca uma audiência com José Sócrates, na Residência Oficial do Primeiro-Ministro.
Enquanto aguarda, encontra Armando Vara que o recebe com muitos abraços.
Quando é recebido pelo Primeiro-Ministro, sente falta da carteira e resolve abordar o assunto com o PM:
- Não sei como lhe hei-de dizer, Senhor Primeiro-Ministro, mas a minha carteira acabou de desaparecer!
E continuou:
- Tenho a certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera.Tive o cuidado de a guardar bem, após apresentar o BI ao segurança.Não quero fazer nenhuma insinuação, mas a única pessoa com quem estive depois disso foi o Dr. Armando Vara, que está aqui na sala de espera ao lado.
O Primeiro-Ministro retira-se do gabinete. Pouco tempo depois, regressa com a carteira na mão.
Reconhecendo a sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado nenhum problema pessoal entre o Senhor Primeiro-Ministro e o Dr. Armando Vara.
Ao que José Sócrates responde:
- Não se preocupe! Ele nem percebeu!...
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por mcarvalho » 20/5/2011 0:09

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=156379

O empresário que irritou Sócrates: "Ele foi muito hábil na resposta"Inserido em 19-05-2011 17:25


Peter Villax, presidente da Associação das Empresas Familiares, disse ao primeiro-ministro que os actos de José Sócrates não batem com as palavras. O líder do PS foi duro na resposta e Peter Villax, em declarações à Renascença, lamenta que Sócrates tenha transformado a observação num ataque pessoal.




:: NOTÍCIA RELACIONADA
Sócrates irrita-se com pergunta de empresário durante uma conferência


O empresário que esta tarde irritou o primeiro-ministro considera que, “do ponto de vista político, [José Sócrates] foi muito hábil na resposta ". "Transformou a minha pergunta num ataque pessoal e acabou por não responder à questão”, diz à Renascença Peter Villax, presidente da Associação das Empresas Familiares.


O empresário explica que apenas queria saber “como é que era possível que tenhamos perdido tanta competitividade nos últimos anos e o que é que ele ia fazer se fosse reeleito para restabelecer a competitividade do país”. "Irritou-se e não tinha razão para se irritar, porque é uma pergunta séria, de um eleitor”, acrescenta.

O presidente da Associação de Empresas Familiares sublinha que “o engenheiro José Sócrates respondeu que tivemos um excelente desempenho”. “Isso não é verdade”, defende. “O crescimento acumulado do Produto Interno Bruto foi de 3,6%. Em seis anos, é muito pouco.”

Em termos de competitividade, o empresário discorda do primeiro-ministro. O mesmo acontece no que toca às causas da crise. “O senhor engenheiro disse que o grande causador desta crise foi a crise financeira mundial, mas não é verdade”, afirma.

O problema, diz Peter Villax, são os “problemas estruturais”. “Tem que ver com empresários incompetentes, sindicatos do século XIX e políticas de Governo, não só de Sócrates, como de governos anteriores, que não foram correctas”.


A origem da irritação de Sócrates
Hoje, durante uma conferência do "Diário Económico" em Lisboa, Peter Villax disse que os actos de José Sócrates não batem com as palavras. “Fez um discurso muitíssimo bem conseguido, é profundo conhecedor dos problemas, mas eu tenho um problema essencial consigo: os seus actos não reflectem as suas palavras”, afirmou Peter Villax.


A plateia aplaudiu e o empresário acrescentou: “Nos últimos seis anos, o nosso país perdeu sistematicamente competitividade. A base da riqueza do nosso país degradou-se durante o seu Governo”.


José Sócrates, irritado, respondeu que não gostou do que ouviu por uma simples razão: “Faço o meu melhor para que as minhas palavras correspondam exactamente aos meus actos”. E continuou: "Não lhe reconheço autoridade moral para dizer que as suas palavras correspondem melhor aos seus actos do que as minhas”.


Mara Dionísio




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por mcarvalho » 19/5/2011 22:21

Querem a agua e a terra... sem água e terra não se vive .. portanto paga-se ao preço que bem entenderem

.....

Tudo bem planeado por uma organização "sinistra"

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2011/05/19b.htm




Barragens são a 3ª Parceria Público-Privada mais gravosa
Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, longe de cumprir os seus objectivos energéticos, terá um custo desmesurado e sem retorno.

A Liga da Protecção da Natureza vem por este meio apoiar a denúncia pública da natureza potencialmente ruinosa das Parcerias Público-Privadas em vigor para a construção de 10 barragens – Almourol, Alvito, Girabolhos, Pinhosão, Foz Tua, Fridão, Dalvões, Padroselos, Gouvães e Alto Tâmega – denunciada pelo Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT).

Nestas PPP, com um custo estimado em 7 mil milhões de euros no total (construção e exploração), e à semelhança do que se passará com as SCUT, os concessionários receberão sempre o valor acordado, mesmo que haja pouca água nas albufeiras e não seja produzida energia, garantindo ainda 30% das receitas obtidas com a geração de energia – durante os próximos 65 a 75 anos.

Estas barragens produzirão apenas 1% do consumo total da energia consumida no país. Segundo dados da REN e do INAG, o total da produção eléctrica pelas novas barragens será de 3,2% do total nacional. Isto significa que não bastarão sequer para suprir os 4,7% a mais que se consumiram entre 2009 e 2010, e que se prevê aumentarem ao longo dos próximos anos.

Num estudo realizado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças às PPP em 2010, do bolo total do investimento nestas parcerias, 41% irão para a construção e exploração de mais auto-estradas, 19% para Águas, Saneamento e Resíduos e 12% para a construção destas novas barragens. Ao tão propalado TGV cabe uma fatia de apenas 4%.

Os custos iniciais previstos para estas barragens são de 3.167 milhões de euros: à IBERDROLA cabem 1.700 milhões, à EDP 1.107 milhões e à ENDESA 360 milhões. Posteriormente receberão a concessão de exploração das barragens.

A utilidade destas barragens está totalmente em causa – o que levou a LPN, em associação com outras Organizações não Governamentais de Ambiente, a apresentar uma queixa perante a Direcção Geral do Ambiente e Comissão Europeia contra o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico – devido aos volumosos impactes ambientais e sociais, além do explicitamente fraco desempenho energético que estas construções terão. Estando a situação económica do país seriamente comprometida, a LPN vê como totalmente avessa ao interesse público a decisão de avançar com a construção de barragens com manifesta insuficiência energética, sem interesse económico ou turístico para o país, pondo em causa a viabilidade agrícola das regiões afectadas, provocando graves danos ambientais, e aumentando ainda mais a pressão financeira em que se encontra o erário público. As políticas de investimento público em Portugal neste momento baseiam-se única e exclusivamente no sector da construção civil e na betonização descontrolada.

A LPN está seriamente preocupada com a subtracção do factor ambiental do processo decisório, embora neste caso específico destaque também a subtracção do próprio factor económico, situação que deixará seguramente perplexo qualquer observador neutro da situação actual.

Lisboa, 17 de Maio de 2011

A Direcção Nacional
Da Liga da Protecção da Natureza
 
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por bolo » 19/5/2011 12:05

rmachado Escreveu:
Pata pq dizes isso?

Terrivel no sentido que não devia ser feito, ou no sentido do "Meu Deus mas o que é isto que este governos anda a fazer?"


No sentido que continua a ver monstros, tal como viu quando pegou na pasta das finanças.
Resta saber se ele continua louco ou se nós é que já ganhámos juízo!
No dia 5, teremos mais informação para avaliarmos isso.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
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por Djica » 19/5/2011 11:12

Empresário para José Socrates na conferência do Economico:

- "Eu tenho um problema consigo . . . gostei de o ouvir . . .mas as suas palavras não correspondem aos seus actos"

Isto diz muita coisa . . .não é só ele . . .é o País inteiro . . . espero que mostre isso no dia 5 de Junho!
Melhor que ganhar tudo num dia, é não perder tudo num dia
 
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por rmachado » 19/5/2011 11:03

Pata-Hari Escreveu:O comentário do Campos e Cunha é terrível...! a perspectiva de quem já lá esteve dentro e se recusou a pactuar é muito, muito feia...


Pata pq dizes isso?

Terrivel no sentido que não devia ser feito, ou no sentido do "Meu Deus mas o que é isto que este governos anda a fazer?"
 
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por bolo » 19/5/2011 10:43

Pata-Hari Escreveu:O comentário do Campos e Cunha é terrível...! a perspectiva de quem já lá esteve dentro e se recusou a pactuar é muito, muito feia...


Ele viu monstros quando pegou na pasta das finanças!
... sintomas de loucura!
Não estava em condições de desempenhar o papel para o qual tinha sido convidado!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
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por xtech » 19/5/2011 10:42

mcarvalho Escreveu:Sócrates planeou privatizar Águas de Portugal

19/05/2011

Na pré-campanha eleitoral, José Sócrates classificou a privatização parcial da Águas de Portugal (AdP), prevista no programa eleitoral do PSD, como uma “aventura irresponsável”. Mas hoje o “Público” revela que, nos documentos confidenciais a que teve acesso, Sócrates e Mário Lino prepararam a privatização da empresa em 2000.

Com efeito, quando o actual líder do PS tutelava a pasta do Ambiente, em 2000 e 2001, debateu e preparou a privatização das águas, avança o jornal.

“A administração da empresa, na altura liderada por Mário Lino, programou em 2000, sempre em articulação com José Sócrates, a entrada de privados no capital da holding que controla o sector. A estratégia definida assentava, numa primeira fase, na venda de uma fatia do capital da AdP, até 30%, à EDP, que posteriormente a venderia ao gigante inglês do sector, a companhia privada Thames Water. Numa segunda fase, previa-se a abertura, em bolsa, do capital da AdP a investidores privados”, conta o “Público”, citando o memorando confidencial a que teve acesso.



Tshiii!!! Ó Sócrates... safa-te desta agora!!! :lol:
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
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por mcarvalho » 19/5/2011 9:14

Sócrates planeou privatizar Águas de Portugal

19/05/2011

Na pré-campanha eleitoral, José Sócrates classificou a privatização parcial da Águas de Portugal (AdP), prevista no programa eleitoral do PSD, como uma “aventura irresponsável”. Mas hoje o “Público” revela que, nos documentos confidenciais a que teve acesso, Sócrates e Mário Lino prepararam a privatização da empresa em 2000.

Com efeito, quando o actual líder do PS tutelava a pasta do Ambiente, em 2000 e 2001, debateu e preparou a privatização das águas, avança o jornal.

“A administração da empresa, na altura liderada por Mário Lino, programou em 2000, sempre em articulação com José Sócrates, a entrada de privados no capital da holding que controla o sector. A estratégia definida assentava, numa primeira fase, na venda de uma fatia do capital da AdP, até 30%, à EDP, que posteriormente a venderia ao gigante inglês do sector, a companhia privada Thames Water. Numa segunda fase, previa-se a abertura, em bolsa, do capital da AdP a investidores privados”, conta o “Público”, citando o memorando confidencial a que teve acesso.


http://www.publico.pt/Política/socrates-e-mario-lino-prepararam-privatizacao-das-aguas-em-2000_1494883


Sócrates e Mário Lino prepararam privatização das águas em 2000
19.05.2011 - 09:00 Por José António Cerejo


A privatização parcial do grupo Águas de Portugal (AdP), que o PSD prevê no seu programa eleitoral e que José Sócrates qualificou no sábado como uma "aventura irresponsável", foi discutida e preparada pelo actual primeiro-ministro quando tutelava a pasta do Ambiente, em 2000 e 2001.
Sócrates e Lino queriam ingleses da Thames Water no capital da AdP (Foto: Manuel Roberto)

De então para cá, as posições do PS e do PSD sobre a privatização do sector das águas têm sofrido sucessivos avanços e recuos, mas a empresa continua a ser 100 por cento pública.

A administração da AdP, à época presidida por Mário Lino, programou no ano 2000, sempre em articulação com José Sócrates, a entrada de privados no capital da holding que controla o sector. A estratégia definida assentava, numa primeira fase, na venda de uma fatia do capital da AdP, até 30 por cento, à EDP (Electricidade de Portugal), que posteriormente a venderia ao gigante inglês do sector, a companhia privada Thames Water. Numa segunda fase previa-se a abertura, em bolsa, do capital da AdP a investidores privados.

De acordo com um memorando confidencial a que o PÚBLICO teve acesso - redigido em Fevereiro de 2000 por Mário Lino, depois de José Sócrates ter corrigido pelo seu próprio punho uma versão preliminar -, "a participação da EDP na AdP não deveria ultrapassar, nesta fase, os 30 por cento, devendo ainda acordar-se que, numa futura privatização parcial da Adp, a percentagem de capital a colocar em bolsa devia ser idêntica relativamente aos 70 por cento públicos e aos 30 por cento detidos pela EDP". O documento notava que as estimativas feitas atribuíam à AdP - que actualmente controla mais de quarenta empresas - um valor da ordem dos dois mil milhões de euros.

Leia mais na edição de hoje do jornal PÚBLICO
Editado pela última vez por mcarvalho em 19/5/2011 10:49, num total de 1 vez.
 
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por tava3 » 18/5/2011 22:07

Este tópico parece um guiché de reclamações.

:)
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por TP1 » 18/5/2011 22:03

"Carta ao meu "amigo" Zé Socras

Zé, meu compincha que tão bem me entendes e compreendes,

Escrevo-te esta carta porque estou revoltada e quero protestar contra as injustiças deste povo em relação a ti e ao teu magnífico governo. Escrevo-te para manifestar a minha solidariedade para contigo, génio incompreendido, como, de resto, o são todas as grandes mentes. Tu, que procuras o bem do teu país, tu que lutas pelo desenvolvimento tecnológico, pela educação, pela saúde, pela economia, pelo trabalho... E, apesar de todos os teus abnegados e heróicos esforços, ninguém te compreende!
Cerca de 300.000 pessoas, um pouco por todo o país, tudo a protestar contra o estado das coisas, contra a falta de oportunidades... Eles não entendem o que tu já tens feito pelo bem deles!
Tu, que levaste para a frente as Novas Oportunidades para que qualquer analfabeto possa aumentar a sua auto estima dizendo que tem o 9º ano sem ter que ir às aulas;
Tu, que criaste programas de estágio para que os licenciados e mestres possam adiar uns meses o desespero do desemprego e, entretanto, serem explorados a baixo custo com imensas regalias... para as empresas;
Tu, que proporcionaste aos alunos a possibilidade de transitarem de ano sem qualquer esforço, criando dificuldades aos malvados dos professores que os queiram reter caso não tenham tido aproveitamento;
Tu, que deste a volta àquela insustentável segurança social que não dava lucros nenhuns, como era o seu objectivo, garantindo, agora, que todos possam ter reformas menores e menos protecção na doença e no desemprego;
Tu, que cortaste os salários aos funcionários públicos, mas que tiveste a decência de salvaguardar os vencimentos dos administradores e dos teus amiguinhos;
Tu, que criaste mais dívida para que todos possamos sonhar com uma viagem de TGV, apesar de não termos dinheiro para os bilhetes e enquanto os trabalhadores da CP vêm as suas condições de trabalho a piorar;
Tu, que poupas dinheiro e decides não fazer um metro em cidades insignificantes como Coimbra, que não te metes em despesas com transportes públicos, tu que ainda por cima só tens 20 motoristas por tua conta e uns poucos por conta dos teus amiguinhos;
Tu, que organizas festas e viagens para mostrar o que de "melhor" por cá se faz, sem olhares a custos...
Tu, que és tão bonzinho, que nos compreendes tão bem, que és tão solidário para com os jovens, para com os trabalhadores, para com os pensionistas... Ninguém te compreende... Pedes justificados e pertinentes sacrifícios à população, discursas sobre o quanto nos entendes e lamentas o que passamos, pois não tens quaisquer responsabilidades sobre o estado das coisas! A culpa é da Ângela, do Nicolau e dos outros meninos maus da Europa. Tu não tens culpa!
Não tens culpa de te preocupares com as despesas excepto com as que dizem respeito a ti e aos teus amigos!
Não tens culpa de quereres luxos na educação, saúde, tecnologia e transportes (de que importa se ainda nem o básico está assegurado?)!
Não tens culpa de desconheceres o que é viver com um salário mínimo ou médio tendo comida, escola, gasolina, água, gás, luz, medicamentos, e outras despesas que tais, para pagar.
Não tens culpa que os professores se sintam mais reclusos que educadores e fontes de conhecimento por causa dum modelozinho de avaliação inofensivo.
Não tens culpa que os pais dos meninos não tenham dinheiro para lhes pagarem os estudos e os sustentarem quando eles não arranjam emprego.
Enfim... Às vezes sinto que vivemos num mundo ao contrário...
Eu, chamo-me Alice e vivo em Portugal, um país que não me dá oportunidades de crescimento, que desaproveita todo o investimento que eu, os meus pais e o estado fizeram no meu desenvolvimento pessoal e académico.
Tu és o Zé e vives no País das Maravilhas, um país em que tudo é como devia ser, graças a ti, mas as pessoas que o habitam são burras e não percebem o bem que lhes fazes.
Não me alongarei muito mais nesta carta, pois já deves ter percebido que estou do teu lado e que te compreendo totalmente! Sugiro-te que saias de Portugal... Por muito que te custe abandonar a pátria pela qual tanto te tens sacrificado, julgo que terás um futuro melhor, em que sejas mais bem tratado, fora deste país cujo povo não te entende nem dá valor ao que tens feito. Vai por exemplo para o Pólo Norte ou para a Gronelândia...
Dizem que lá há muito espaço para construíres aeroportos, pontes, linhas de alta velocidade e auto-estradas!

Um beijinho e desejos de boa viagem,
Alice"

Artigo escrito por Alice Morgado
Retirado do Blogue "FANTÁSTICO, MELGA!
14 de Mar de 2011
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