Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por Mares » 11/5/2011 13:09

TP1 Escreveu:
Mares Escreveu:Relativamente às taxas de juros, caso o PEC tivesse sído aprovado é pura especulação.


Demagogo!!!


Seja especular ("Se isto.... ou se aquilo..." ) ou propagar gráficos sem sentido é que é pura demagogia.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

por Fingerspitzengefuhl » 11/5/2011 12:56

Uma tragicomédia que custou centenas ou milhares de vezes mais do que qualquer obra prima de Hollywood.
 
Mensagens: 598
Registado: 9/2/2010 6:36

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por TP1 » 11/5/2011 12:52

Mares Escreveu:Relativamente às taxas de juros, caso o PEC tivesse sído aprovado é pura especulação.


Demagogo!!!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

por pepi » 11/5/2011 12:51

Senhoras e Senhores, eis um artista português:

<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/IgKGiL6Cc00" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por TP1 » 11/5/2011 12:46

Mares Escreveu:
TP1 Escreveu:
Mares Escreveu:
mcarvalho Escreveu:abandonou Kadaffi .. pde ser que Chaves, amigo verdadeiro, não o abandone

A primeira derrota de Sócrates

11/05/2011

A sua estratégia, assente em dois pilares, tinha um único objectivo: descredibilizar o 1º ministro, associando-o ao desastre financeiro que tornou Portugal um protectorado da União e confrontando-o com a inconsistência do seu próprio discurso.

Portas insistiu, até à exaustão, no disparo da dívida pública, na bancarrota iminente da República, na comparação (desfavorável) com os parceiros do Euro, na subida do desemprego (sobretudo dos jovens)... Depois confrontou Sócrates com declarações da Troika (Portugal devia ter pedido ajuda mais cedo), do ministro das Finanças (só há dinheiro até final de Maio), com o artigo de Wolfgang Munchau no FT ("Não se pode gerir uma união monetária com governantes como Sócrates") e lembrou o célebre "não governo com o FMI".

Sócrates foi colhido de surpresa. E tirando alguns momentos em que recuperou a iniciativa (como quando lembrou o caso dos submarinos e atacou o CDS por não ter ainda programa), acabou refém dos próprios erros: a tirada para explicar porque jurou não governar com o Fundo não deve ter convencido nem a mãe; a desculpa sobre não ter lido o Financial Times foi deprimente (e cheirou a mentira…). Mas onde Sócrates baqueou fragorosamente foi no corte das
pensões mais baixas, associado ao PEC IV: o 1º ministro desmentiu ter pensado em cortá-las, mas Portas atirou com documentos do próprio governo que mostram, apesar do discurso alterado, que o corte esteve mesmo em cima da mesa
.

Moral da história: a tarefa de Passos Coelho, que vai ser o último a debater com Sócrates antes das eleições, ficou muito mais difícil…

camilolourenco@gmail.com
© 2010 BPI.


Pareçe-me que isto está errado.

Nas medidas do PEC4 encontrava-se que: o corte das pensões seríam somente par valores acima de 1500 euros e o congelamento das restantes (claro que está subentendido que seríam as reformas abaixo deste valor.


Além de congelar pensões de sobrevivência, a própria troika informou que o PEC IV era insuficiente e desajustado. Mas imaginemos que o PEC tinha sido aprovado, socrates ía financiar o País a taxas de 7%, 8% e 9% ? Ou alguém acredita que elas íam baixar? Mas é razoavel pensar que se pode financiar o País com estas taxas? Tá tudo louco?


O que estamos aqui a falar é que Paulo Portas faltou à verdade. É pura demagogia que um partido até agora não tenha um programa de governo.

Paulo Portas quer ganhar votos sem têr um programa? Vai ser comentador de bancada ficando a pedir calma aos líderes do PS e PSD? Se não servir de "moleta" serve para quê?

Relativamente às taxas de juros, caso o PEC tivesse sído aprovado é pura especulação.


Antes de mais, só há muito pouco tempo a troika terminou o seu trabalho, é muito natural que nem todos os partidos tenham o programa feito, pois, há que estudar primeiro o da troika... gosto pouco de programas feitos a correr. Mas ao contrário do que dizes, o mais importante é a demagogia do PEC IV. Socrates queria enterrar ainda mais o País, tentando obter financiamento escandaloso e proibitivo. Independentemente dos copy/paste que aqui colocares, o que vi foi o socrates a calar-se qd o Portas lhe atirou com o programa.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por Mares » 11/5/2011 12:39

TP1 Escreveu:
Mares Escreveu:
mcarvalho Escreveu:abandonou Kadaffi .. pde ser que Chaves, amigo verdadeiro, não o abandone

A primeira derrota de Sócrates

11/05/2011

A sua estratégia, assente em dois pilares, tinha um único objectivo: descredibilizar o 1º ministro, associando-o ao desastre financeiro que tornou Portugal um protectorado da União e confrontando-o com a inconsistência do seu próprio discurso.

Portas insistiu, até à exaustão, no disparo da dívida pública, na bancarrota iminente da República, na comparação (desfavorável) com os parceiros do Euro, na subida do desemprego (sobretudo dos jovens)... Depois confrontou Sócrates com declarações da Troika (Portugal devia ter pedido ajuda mais cedo), do ministro das Finanças (só há dinheiro até final de Maio), com o artigo de Wolfgang Munchau no FT ("Não se pode gerir uma união monetária com governantes como Sócrates") e lembrou o célebre "não governo com o FMI".

Sócrates foi colhido de surpresa. E tirando alguns momentos em que recuperou a iniciativa (como quando lembrou o caso dos submarinos e atacou o CDS por não ter ainda programa), acabou refém dos próprios erros: a tirada para explicar porque jurou não governar com o Fundo não deve ter convencido nem a mãe; a desculpa sobre não ter lido o Financial Times foi deprimente (e cheirou a mentira…). Mas onde Sócrates baqueou fragorosamente foi no corte das
pensões mais baixas, associado ao PEC IV: o 1º ministro desmentiu ter pensado em cortá-las, mas Portas atirou com documentos do próprio governo que mostram, apesar do discurso alterado, que o corte esteve mesmo em cima da mesa
.

Moral da história: a tarefa de Passos Coelho, que vai ser o último a debater com Sócrates antes das eleições, ficou muito mais difícil…

camilolourenco@gmail.com
© 2010 BPI.


Pareçe-me que isto está errado.

Nas medidas do PEC4 encontrava-se que: o corte das pensões seríam somente par valores acima de 1500 euros e o congelamento das restantes (claro que está subentendido que seríam as reformas abaixo deste valor.


Além de congelar pensões de sobrevivência, a própria troika informou que o PEC IV era insuficiente e desajustado. Mas imaginemos que o PEC tinha sido aprovado, socrates ía financiar o País a taxas de 7%, 8% e 9% ? Ou alguém acredita que elas íam baixar? Mas é razoavel pensar que se pode financiar o País com estas taxas? Tá tudo louco?


O que estamos aqui a falar é que Paulo Portas faltou à verdade. É pura demagogia que um partido até agora não tenha um programa de governo.

Paulo Portas quer ganhar votos sem têr um programa? Vai ser comentador de bancada ficando a pedir calma aos líderes do PS e PSD? Se não servir de "moleta" serve para quê?

Relativamente às taxas de juros, caso o PEC tivesse sído aprovado é pura especulação.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por TP1 » 11/5/2011 12:30

Mares Escreveu:
mcarvalho Escreveu:abandonou Kadaffi .. pde ser que Chaves, amigo verdadeiro, não o abandone

A primeira derrota de Sócrates

11/05/2011

A sua estratégia, assente em dois pilares, tinha um único objectivo: descredibilizar o 1º ministro, associando-o ao desastre financeiro que tornou Portugal um protectorado da União e confrontando-o com a inconsistência do seu próprio discurso.

Portas insistiu, até à exaustão, no disparo da dívida pública, na bancarrota iminente da República, na comparação (desfavorável) com os parceiros do Euro, na subida do desemprego (sobretudo dos jovens)... Depois confrontou Sócrates com declarações da Troika (Portugal devia ter pedido ajuda mais cedo), do ministro das Finanças (só há dinheiro até final de Maio), com o artigo de Wolfgang Munchau no FT ("Não se pode gerir uma união monetária com governantes como Sócrates") e lembrou o célebre "não governo com o FMI".

Sócrates foi colhido de surpresa. E tirando alguns momentos em que recuperou a iniciativa (como quando lembrou o caso dos submarinos e atacou o CDS por não ter ainda programa), acabou refém dos próprios erros: a tirada para explicar porque jurou não governar com o Fundo não deve ter convencido nem a mãe; a desculpa sobre não ter lido o Financial Times foi deprimente (e cheirou a mentira…). Mas onde Sócrates baqueou fragorosamente foi no corte das
pensões mais baixas, associado ao PEC IV: o 1º ministro desmentiu ter pensado em cortá-las, mas Portas atirou com documentos do próprio governo que mostram, apesar do discurso alterado, que o corte esteve mesmo em cima da mesa
.

Moral da história: a tarefa de Passos Coelho, que vai ser o último a debater com Sócrates antes das eleições, ficou muito mais difícil…

camilolourenco@gmail.com
© 2010 BPI.


Pareçe-me que isto está errado.

Nas medidas do PEC4 encontrava-se que: o corte das pensões seríam somente par valores acima de 1500 euros e o congelamento das restantes (claro que está subentendido que seríam as reformas abaixo deste valor.


Além de congelar pensões de sobrevivência, a própria troika informou que o PEC IV era insuficiente e desajustado. Mas imaginemos que o PEC tinha sido aprovado, socrates ía financiar o País a taxas de 7%, 8% e 9% ? Ou alguém acredita que elas íam baixar? Mas é razoavel pensar que se pode financiar o País com estas taxas? Tá tudo louco?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por Mares » 11/5/2011 12:29

Mares Escreveu:
mcarvalho Escreveu:abandonou Kadaffi .. pde ser que Chaves, amigo verdadeiro, não o abandone

A primeira derrota de Sócrates

11/05/2011

A sua estratégia, assente em dois pilares, tinha um único objectivo: descredibilizar o 1º ministro, associando-o ao desastre financeiro que tornou Portugal um protectorado da União e confrontando-o com a inconsistência do seu próprio discurso.

Portas insistiu, até à exaustão, no disparo da dívida pública, na bancarrota iminente da República, na comparação (desfavorável) com os parceiros do Euro, na subida do desemprego (sobretudo dos jovens)... Depois confrontou Sócrates com declarações da Troika (Portugal devia ter pedido ajuda mais cedo), do ministro das Finanças (só há dinheiro até final de Maio), com o artigo de Wolfgang Munchau no FT ("Não se pode gerir uma união monetária com governantes como Sócrates") e lembrou o célebre "não governo com o FMI".

Sócrates foi colhido de surpresa. E tirando alguns momentos em que recuperou a iniciativa (como quando lembrou o caso dos submarinos e atacou o CDS por não ter ainda programa), acabou refém dos próprios erros: a tirada para explicar porque jurou não governar com o Fundo não deve ter convencido nem a mãe; a desculpa sobre não ter lido o Financial Times foi deprimente (e cheirou a mentira…). Mas onde Sócrates baqueou fragorosamente foi no corte das
pensões mais baixas, associado ao PEC IV: o 1º ministro desmentiu ter pensado em cortá-las, mas Portas atirou com documentos do próprio governo que mostram, apesar do discurso alterado, que o corte esteve mesmo em cima da mesa
.

Moral da história: a tarefa de Passos Coelho, que vai ser o último a debater com Sócrates antes das eleições, ficou muito mais difícil…

camilolourenco@gmail.com
© 2010 BPI.


Pareçe-me que isto está errado.

Nas medidas do PEC4 encontrava-se que: o corte das pensões seríam somente par valores acima de 1500 euros e o congelamento das restantes (claro que está subentendido que seríam as reformas abaixo deste valor.


Em uma consulta rápida vêmos que:


"3. Pensões mínimas aumentam para 1,35 milhões

Depois de o ministro das Finanças ter garantido o "congelamento das pensões", o primeiro-ministro veio agora desfazer aquilo que considerou um "equívoco", que incomodava o PS e o PSD. "O senhor ministro das Finanças disse-me agora que as pensões mínimas vão ser aumentadas ligeiramente", respondeu José Sócrates a Paulo Portas durante o debate quinzenal. Já cá fora, o primeiro-ministro falou, no entanto, em pensões mais baixas, o que poderá apontar para um universo mais largo. Dados do Ministério do Trabalho indicam que há um milhão de pessoas a receber pensão mínima de invalidez e velhice pelo regime geral, a que acrescem 108,4 mil pensões sociais e 235,5 mil do regime agrícola. O PEC é ainda caracterizado pela contribuição especial aplicada às pensões acima de 1.500 euros, que contarão com cortes semelhantes aos aplicados nos salários do Estado. Juntando esta medida ao congelamento geral das pensões, a poupança ronda os 800 milhões de euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/conhe ... 13830.html



- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

Re: o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos&

por Mares » 11/5/2011 12:23

mcarvalho Escreveu:abandonou Kadaffi .. pde ser que Chaves, amigo verdadeiro, não o abandone

A primeira derrota de Sócrates

11/05/2011

A sua estratégia, assente em dois pilares, tinha um único objectivo: descredibilizar o 1º ministro, associando-o ao desastre financeiro que tornou Portugal um protectorado da União e confrontando-o com a inconsistência do seu próprio discurso.

Portas insistiu, até à exaustão, no disparo da dívida pública, na bancarrota iminente da República, na comparação (desfavorável) com os parceiros do Euro, na subida do desemprego (sobretudo dos jovens)... Depois confrontou Sócrates com declarações da Troika (Portugal devia ter pedido ajuda mais cedo), do ministro das Finanças (só há dinheiro até final de Maio), com o artigo de Wolfgang Munchau no FT ("Não se pode gerir uma união monetária com governantes como Sócrates") e lembrou o célebre "não governo com o FMI".

Sócrates foi colhido de surpresa. E tirando alguns momentos em que recuperou a iniciativa (como quando lembrou o caso dos submarinos e atacou o CDS por não ter ainda programa), acabou refém dos próprios erros: a tirada para explicar porque jurou não governar com o Fundo não deve ter convencido nem a mãe; a desculpa sobre não ter lido o Financial Times foi deprimente (e cheirou a mentira…). Mas onde Sócrates baqueou fragorosamente foi no corte das
pensões mais baixas, associado ao PEC IV: o 1º ministro desmentiu ter pensado em cortá-las, mas Portas atirou com documentos do próprio governo que mostram, apesar do discurso alterado, que o corte esteve mesmo em cima da mesa
.

Moral da história: a tarefa de Passos Coelho, que vai ser o último a debater com Sócrates antes das eleições, ficou muito mais difícil…

camilolourenco@gmail.com
© 2010 BPI.


Pareçe-me que isto está errado.

Nas medidas do PEC4 encontrava-se que: o corte das pensões seríam somente par valores acima de 1500 euros e o congelamento das restantes (claro que está subentendido que seríam as reformas abaixo deste valor.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2504
Registado: 20/10/2010 17:33
Localização: 16

o fim.... infelizmente vai perder todos os "amigos"

por mcarvalho » 11/5/2011 11:46

abandonou Kadaffi .. pde ser que Chaves, amigo verdadeiro, não o abandone

A primeira derrota de Sócrates

11/05/2011

A sua estratégia, assente em dois pilares, tinha um único objectivo: descredibilizar o 1º ministro, associando-o ao desastre financeiro que tornou Portugal um protectorado da União e confrontando-o com a inconsistência do seu próprio discurso.

Portas insistiu, até à exaustão, no disparo da dívida pública, na bancarrota iminente da República, na comparação (desfavorável) com os parceiros do Euro, na subida do desemprego (sobretudo dos jovens)... Depois confrontou Sócrates com declarações da Troika (Portugal devia ter pedido ajuda mais cedo), do ministro das Finanças (só há dinheiro até final de Maio), com o artigo de Wolfgang Munchau no FT ("Não se pode gerir uma união monetária com governantes como Sócrates") e lembrou o célebre "não governo com o FMI".

Sócrates foi colhido de surpresa. E tirando alguns momentos em que recuperou a iniciativa (como quando lembrou o caso dos submarinos e atacou o CDS por não ter ainda programa), acabou refém dos próprios erros: a tirada para explicar porque jurou não governar com o Fundo não deve ter convencido nem a mãe; a desculpa sobre não ter lido o Financial Times foi deprimente (e cheirou a mentira…). Mas onde Sócrates baqueou fragorosamente foi no corte das pensões mais baixas, associado ao PEC IV: o 1º ministro desmentiu ter pensado em cortá-las, mas Portas atirou com documentos do próprio governo que mostram, apesar do discurso alterado, que o corte esteve mesmo em cima da mesa.

Moral da história: a tarefa de Passos Coelho, que vai ser o último a debater com Sócrates antes das eleições, ficou muito mais difícil…



camilolourenco@gmail.com
© 2010 BPI.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por Automech » 11/5/2011 9:41

Coitadinho do Goebbels... Tinha de vir fazer um curso de formação ao PS para aprender como é.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

Catroga corajosamente diz a verdade

por Fingerspitzengefuhl » 11/5/2011 9:27

Repare: o Hitler tinha o povo atrás de si até à derrocada, até à fase final da guerra. Faz parte das características dos demagogos conseguirem arrastar multidões. José Sócrates, honra lhe seja feita, é um grande actor, um mentiroso compulsivo, que vive num mundo virtual em que só ele tem razão. Tem uma máquina de propaganda montada há seis anos, poderosa. E o PSD tem uma máquina artesanal no campo da comunicação. Mas eu tenho esperança que o bom senso prevaleça entre os portugueses e que quem levou o país à falência não pode liderar o processo de recuperação.A situação do país não pode obrigar o PSD a alguma forma de entendimento com o PS? No caso de o PSD ganhar, é suficiente um Governo de direita com o CDS?


http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/edu ... 493634?p=2
 
Mensagens: 598
Registado: 9/2/2010 6:36

'É inaceitável' que RTP custe um milhão de euros por dia'

por mcarvalho » 11/5/2011 0:31

O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, considera «inaceitável» que a televisão pública custe «um milhão de euros por dia» aos portugueses, sobretudo num «momento de crise» como o actual.
Em declarações à Lusa e, em resposta as declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, que acusou hoje o PSD de querer «desmantelar» o serviço público televisivo, Miguel Relvas considerou ser «inaceitável que uma televisão pública custe aos portugueses um milhão de euros por dia».

«Parece-nos inadequado e inaceitável», sublinhou o secretário-geral do PSD, «particularmente num momento de crise», em que os portugueses já têm encargos com a casa, saúde, educação, entre outras despesas.

Para Relvas, «as críticas do doutor Jorge Lacão são bem-vindas porque é a demonstração de que nestas eleições só existe um programa eleitoral, que é o do PSD».

Miguel Relvas defendeu ainda «o rigor na gestão dos dinheiros públicos», acrescentando que «o Estado não deve continuar a gastar os recursos que têm impostos dos portugueses».

Jorge Lacão «foi ministro dois anos com a tutela da comunicação social e não fez nada, rigorosamente nada, para inverter a situação que se vive na Comunicação Social pública», acusou ainda o deputado social-democrata.

O PS acusou hoje o PSD de querer «desmantelar a RTP» e o «serviço público de televisão», ao ter proposto a privatização de um dos canais comerciais da estação pública de televisão.

Numa conferência de imprensa na sede dos socialistas, em Lisboa, Jorge Lacão, com a tutela do sector da Comunicação Social, considerou que «o PS tem sido coerente ao longo do tempo» e que é favorável ao serviço público «tal como está consagrado na Constituição e como existe na RTP e na Lusa», referindo-se também à agência noticiosa.

Segundo Lacão, a proposta do PSD de «privatizar a RTP1 e fazer entrar privados na RTPi e RTP África não tem paralelo em nenhum outro país no espaço europeu, mesmo nos que estão a receber ajuda externa».

Por último, o responsável socialista disse que esta medida não traria vantagens para o Estado - porque comprometeria o plano de pagamentos da dívida da RTP, cujo plano de reestruturação decorre até 2019 - nem para os próprios privados.

Lusa / SOL
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

Re: PEC IV

por Marco Martins » 10/5/2011 21:57

Deep Puple Escreveu:(...)A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que Portugal "está num caminho muito razoável" para recuperar da crise da dívida soberana, com o pacote de ajuda externa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). (...)


Ou seja, não disse nada de novo... mesmo antes de pedirmos apoio ela disse sempre que estávamos no bom caminho....


É curioso como o PS ataca e distorce completamente o projecto do PSD.

É compreensível que o Sócrates distorça tudo... afinal de contas, um curso comprado não é a mesma coisa que um curso suado!!!
 
Mensagens: 6450
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

PEC IV

por Deep Puple » 10/5/2011 13:15

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que Portugal "está num caminho muito razoável" para recuperar da crise da dívida soberana, com o pacote de ajuda externa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Merkel, que falava num encontro com correspondentes estrangeiros acreditados em Berlim, lembrou que Portugal "fez numerosas reformas, e irá fazer mais", mas recusou-se a comentar o acordo celebrado entre o governo de gestão de José Sócrates e o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o FMI, na semana passada, que inclui um empréstimo de 78 mil milhões de euros para os próximos três anos.

Simultaneamente, a chefe do Governo alemão escusou-se a comentar a eventual eficácia do programa, alegando que Portugal está à beira de eleições legislativas.

"Não dou conselhos sobre a política interna portuguesa, até porque estão em campanha eleitoral, e tem de se ser cuidadoso", disse Merkel.

Na mesma ocasião, a dirigente democrata cristã mostrou-se convicta de que as ajudas a Portugal não serão bloqueadas pela Finlândia, apesar da alteração do xadrez político neste país escandinavo, após as recentes eleições legislativas.

"Confio na habilidade negocial do futuro primeiro-ministro, e acho que a Finlândia vai corresponder ao papel que desempenha na Europa", disse Merkel.

A chanceler não quis comentar também o agravamento da situação financeira na Grécia, que há um ano foi o primeiro país a receber ajuda da União Europeia e do FMI, depois de ter deixado de ter acesso aos mercados de capitais para pagar dívidas correntes.

Merkel lembrou que a missão da do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do FMI está esta semana na Grécia para avaliar a situação, acrescentando que só se pronunciará depois de conhecer as conclusões desta missão.

A chanceler alemã referiu, no entanto que, apesar de tudo, a Grécia "não está na mesma situação em que estava há um ano, fez muitas reformas, houve passos corajosos do governo grego, e o caminho é difícil, mas no final o país estará mais forte do que estava", vaticinou.

Convidada a comentar o eventual sucesso ou insucesso do programa de reformas na Espanha, e a possibilidade de este país precisar de mais reformas para equilibrar as suas contas públicas, Merkel foi também lacónica, mas deixou um aviso.

"Não tenho o direito de fazer propostas sobre a agenda política espanhola, já manifestei o meu apreço pelas reformas efectuadas, desejo muitos sucessos à Espanha, mas parar nunca é bom", advertiu a chefe do governo alemão.

Merkel escusou-se também a revelar aos jornalistas estrangeiros qual o candidato que Berlim apoiará para suceder a partir de Outubro, ao presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.

"A seu tempo saberão, a decisão está no bom caminho, mas já sabem que prefiro decidir mais em cima dos acontecimentos, para ter uma perspectiva mais actual", alegou a chanceler.
 
Mensagens: 496
Registado: 10/1/2010 14:26
Localização: Local do Inferno

Primeiro ministro prescinde do vencimento

por mcarvalho » 10/5/2011 12:36

Vou continuar a receber a minha retribuição de membro do parlamento, mas não a que me é devida a título de primeiro-ministro nem os prémios associados", explicou o chefe do governo durante uma conferência de imprensa.

"Tal como a companhia eléctrica Tokyo Electric Power (TEPCO), o governo tem uma grande responsabilidade nesta crise", justificou.

Provocado pelo sismo de magnitude 9 e pelo tsunami gigante de 11 de Março, o acidente da central nuclear de Fukushima Daiichi (Fukushima nº 1, nordeste), o pior desde o de Chernobil (Ucrânia) em 1986, envolveu fugas radioativas e a retirada de 85 mil habitantes dos arredores da central.

Os dirigentes da companhia de electricidade encarregue da central, TEPCO, tinham anunciado anteriormente que renunciavam aos ordenados.

A TEPCO pensa que poderá conseguir pôr os reactores da central no estado de "parados a frio" até Janeiro de 2012.

O primeiro-ministro nipónico também disse que o país não vai avançar com o aumento da participação da energia nuclear como fonte de energia dos actuais 30% para 50%.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por Quico » 9/5/2011 19:31

Quico Escreveu:E já agora: que é que o "blog do maradona" tem a ver com isto? 8-)


Ok. Já percebi! As ordinarices é que eram escusadas... :lol:
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por Quico » 9/5/2011 19:19

LTCM Escreveu:
Quico Escreveu:Como todos sabemos (o nosso P.M. não se cansa de nos recordar), "o mundo vive a pior crise dos últimos 50, perdão, 100 anos!"

BBC News - German exports rise to all-time high

Uma mentira dita 100 vezes... :roll:


(...) desde 2008 que a Alemanha tem chamado a si quase tudo o que era investimento em países periféricos europeus, como forma de assegurar o pleno emprego. Se vires a evolução das taxas de desemprego (ou melhor, da taxa de emprego) na Alemanha (consultar aqui http://www.google.com/publicdata?ds=z9a ... l=en&dl=en , notas claramente que existe um movimento inverso ao dos restantes países Europeus, na medida em que, estando estes últimos com valores estratosféricos de desemprego, na Alemanha as coisas nunca estiveram melhores (no que respeita ao emprego, situação económica é outra coisa porque já envolve preços - em alta - e sector financeiro - que ainda está a recuperar da crise). Ora, naturalmente, as exportações que eram contabilizadas em anos anteriores como procedendo dos países onde existia investimento directo alemão passaram a ser contabilizadas como exportações alemãs, o que implica que as exportações alemãs estejam em crescimento para níveis nunca antes verificados. Esclarecido? Agora, vamos lá a ver se isto não volta a suceder."

http://acausafoimodificada.blogs.sapo.pt/


So what?! Em que é que isso demonstra que esta crise é pelo menos tão má como a Grande Depressão? Esqueçamos então a Europa (e possivelmente os EUA): o extremo oriente nem se apercebeu que existia crise; restantes economias emergentes quase o mesmo (olha o caso da Turquia, que até é vizinha da Europa, com taxas de crescimento de fazer corar de vergonha os restantes periféricos do lado de dentro da UE); and so on... Se a anafada e decadente Europa (pra já não falar no Ocidente) está em crise - e como vimos, apenas uma parte dela - então o mundo está em crise? E quê: estilo anos 30, queres ver?

A culpa do atoleiro em que nos metemos não é de nenhuma "gravíssima crise mundial"; é só nossa (periféricos, e nomeadamente Grécia).

E já agora: que é que o "blog do maradona" tem a ver com isto? 8-)
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por atomez » 9/5/2011 18:10

O original:

Financial Times Escreveu:The political causes of a not-so-secret meeting

They cannot even organise a private meeting. How, then, can they solve a debt crisis? The bungling of a not-so-secret gathering of finance ministers in Luxembourg on Friday night provides an object lesson in how the politics of eurozone crisis resolution is going wrong.

We learnt this from a leak to Spiegel Online. The German news site’s story said Greece was considering leaving the eurozone, and that finance ministers were holding a secret meeting to discuss the issue. The story also offered the intriguing detail that Wolfgang Schäuble, the German finance minister, had a report in his briefcase warning him of the prohibitive costs of a Greek exit.

Earlier that Friday evening, the spokesman for Jean-Claude Juncker, the prime minister of Luxembourg who also has responsibility for finance, flatly denied that the meeting was taking place at all. That statement was obviously untrue. The meeting ended on Friday night with the announcement that there was no discussion on a Greek exit or a Greek restructuring. I very much doubt that this statement – or indeed any official statement on the eurozone crisis – was true either.

It is my understanding that this meeting, and numerous others preceding it, discussed the whole gamut of options, including, of course, a restructuring of Greek debt. But the fact that options are being discussed does not mean they are being pursued. I am fairly sure that Greece is not preparing to leave the eurozone, and that the European Union rejects an involuntary debt restructuring – for now that is.

The reason for the frantic diplomatic activity is that the eurozone is running out of easy options for dealing with Greek debt. There are valid objections to every proposal. An exit is too risky. A haircut – a loss for creditors on the outstanding principal – would kill the country’s banking system and land the European Central Bank with losses approaching €100bn. A voluntary restructuring would not do enough to reduce the net present value of Athens’ debt to a sustainable level.

I understand collateralised lending – swapping old Greek bonds into new collateralised debt at a discount – has also been discussed. This would subordinate every Greek bondholder, including of course the ECB. The option to swap bonds of the European financial stability facility, the rescue umbrella, into peripheral bonds has been explicitly rejected by Berlin. This would probably have been the cheapest option but Germany wanted to nip in the bud anything that smells of a eurozone bond.

The core issue in the eurozone crisis is not the overall size of the peripheral countries’ sovereign debt. This is tiny relative to the monetary union’s gross domestic product. The area’s total debt-to-GDP ratio is lower than that of the UK, US or Japan. From a macroeconomic point of view, this is a storm in a teacup.

The problem is that the eurozone is politically incapable of handling a crisis that is now contagious and has the potential to cause huge collateral damage. The “grand bargain” – a series of institutional agreements on eurozone sovereign debt by the European Council in March – did not address the resolution of the current crisis. That process is starting only now. Those responsible have realised that, no matter which debt management option they choose, it will cost taxpayers hundreds of billions. It is highly unlikely states will accept fiscal transfers of such a size without imposing extreme conditions on one another.

The political reason this crisis goes from bad to worse is an unresolved collective action problem. Both sides are at fault. The tight-fisted, economically illiterate northern parliamentarian is as much to blame as the southern prime minister who cares only about his own backyard. The Greek government played it relatively straight but Portugal’s crisis management has been, and remains, appalling.

José Sócrates, prime minister, has chosen to delay applying for a financial rescue package until the last minute. His announcement last week was a tragi-comic highlight of the crisis. With the country on the brink of financial extinction, he gloated on national television that he had secured a better deal than Ireland and Greece. In addition, he claimed the agreement would not cause much pain. When the details emerged a few days later, we could see that none of this was true. The package contains savage spending cuts, freezes in public sector wages and pensions, tax rises and a forecast of two years’ deep recession.

You cannot run a monetary union with the likes of Mr Sócrates, or with finance ministers who spread rumours about a break-up.
Europe’s political elites are afraid to tell a truth that economic historians have known forever: that a monetary union without a political union is simply not viable. This is not a debt crisis. This is a political crisis. The eurozone will soon face the choice between an unimaginable step forward to political union or an equally unimaginable step back. We know Mr Schäuble has contemplated, and rejected, the latter. We also know that he prefers the former. It is time to say so.

munchau@eurointelligence.com
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por LTCM » 9/5/2011 17:31

Quico Escreveu:Como todos sabemos (o nosso P.M. não se cansa de nos recordar), "o mundo vive a pior crise dos últimos 50, perdão, 100 anos!"

BBC News - German exports rise to all-time high

Uma mentira dita 100 vezes... :roll:


(...) desde 2008 que a Alemanha tem chamado a si quase tudo o que era investimento em países periféricos europeus, como forma de assegurar o pleno emprego. Se vires a evolução das taxas de desemprego (ou melhor, da taxa de emprego) na Alemanha (consultar aqui http://www.google.com/publicdata?ds=z9a ... l=en&dl=en , notas claramente que existe um movimento inverso ao dos restantes países Europeus, na medida em que, estando estes últimos com valores estratosféricos de desemprego, na Alemanha as coisas nunca estiveram melhores (no que respeita ao emprego, situação económica é outra coisa porque já envolve preços - em alta - e sector financeiro - que ainda está a recuperar da crise). Ora, naturalmente, as exportações que eram contabilizadas em anos anteriores como procedendo dos países onde existia investimento directo alemão passaram a ser contabilizadas como exportações alemãs, o que implica que as exportações alemãs estejam em crescimento para níveis nunca antes verificados. Esclarecido? Agora, vamos lá a ver se isto não volta a suceder."

http://acausafoimodificada.blogs.sapo.pt/
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3030
Registado: 28/2/2007 14:18

por TP1 » 9/5/2011 17:11

A-330 Escreveu:
Fingerspitzengefuhl Escreveu:]Não seria uma boa ideia criar um verdadeiro "Tribunal Europeu" para resolver alguns casos de polícia, que pelo que se tem verificado nos últimos anos, a "nossa" justiça não tem competência e/ou vontade de resolver?

Estes tipos deviam ser julgados em Bruxelas ou em Frankfurt :!:


Tribunal de HAIA !!!

A330


Vamos todos assinar esta petição e colocar socrates na cadeia: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVe ... P2011N9288
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1316
Registado: 30/11/2007 21:13
Localização: Porto

por A330-300 » 9/5/2011 17:08

Fingerspitzengefuhl Escreveu:]Não seria uma boa ideia criar um verdadeiro "Tribunal Europeu" para resolver alguns casos de polícia, que pelo que se tem verificado nos últimos anos, a "nossa" justiça não tem competência e/ou vontade de resolver?

Estes tipos deviam ser julgados em Bruxelas ou em Frankfurt :!:


Tribunal de HAIA !!!

A330
 
Mensagens: 1503
Registado: 30/1/2005 12:51
Localização: Lx

por Fingerspitzengefuhl » 9/5/2011 17:04

]Não seria uma boa ideia criar um verdadeiro "Tribunal Europeu" para resolver alguns casos de polícia, que pelo que se tem verificado nos últimos anos, a "nossa" justiça não tem competência e/ou vontade de resolver?

Estes tipos deviam ser julgados em Bruxelas ou em Frankfurt :!:
 
Mensagens: 598
Registado: 9/2/2010 6:36

por rmachado » 9/5/2011 17:03

nada que no futuro não seja um case study para as áreas de marketing politico e/ou marketing em geral.

O homem pode ser diplomado ao Domingo... mas em marketing é Doutorado e com aclamação.
 
Mensagens: 2125
Registado: 24/8/2004 10:42
Localização: Carregado

por Pata-Hari » 9/5/2011 17:01

Gestão da crise por parte de Portugal foi “aterradora”publicado
15:24
09 maio '11 Texto
Wolfgang Münchau diz que a comunicação ao país de Sócrates protagonizou "um momento tragicómico" na crise
Estela Silva, Lusa
Na coluna que assina no Financial Times, Wolfgang Münchau não poupa criticas ao Governo e ao primeiro-ministro português, que segundo ele, “protagonizou um momento de tragicomédia”, durante a sua comunicação ao país na semana passada. Na opinião deste comentador, a gestão da crise por parte do Governo português foi, e continua a ser “aterradora”.Gestão da crise por parte de Portugal foi “aterradora”
twitter
Na coluna em que tece críticas aos governantes portugueses, Münchau começa por criticar os ministros das Finanças europeus que se reuniram na passada semana no Luxemburgo, dizendo que, “se nem sequer sabem organizar uma reunião privada, como se pode esperar que resolvam a crise da dívida”.

Em causa está a reunião “secreta” que os responsáveis das Finanças da França, Itália, Alemanha e Espanha tiveram na semana passada no Luxemburgo e que, segundo uma notícia da edição online da revista Der Spiegel se destinava a debater a intenção grega de abandonar a moeda única.


Munchau diz que desmentidos não convencem
O comentador do Financial Times salienta que o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, começou, nessa mesma manhã, por desmentir a própria existência da reunião, que no fim do dia terminou com uma declaração que dizia não terem sido discutidas nem a saída da Grécia do euro nem uma restruturação da dívida grega.

Para Wolfgang Münchau o segundo desmentido é tão falso como o primeiro, uma vez que todas as opções devem ter sido discutidas, o que não significa, sublinha o comentador, que venham a tornar-se realidade.

Münchau acredita que toda esta atrapalhação se deve ao facto de os responsáveis europeus estarem a ficar sem opções para lidar com a divida grega.

Depois de enumerar os gigantescos obstáculos políticos e económicos tanto a uma saída grega do euro como a uma restruturação da dívida, o comentador diz que o problema real não reside na dívida das economias periféricas, pois esta é uma gota de água no produto interno bruto da Zona Euro.


Problema da Europa é político
Com efeito, o rácio entre dívida e produto interno bruto na área da moeda única é inferior ao que existe no Reino Unido, EUA ou Japão o que, segundo Münchau, tornaria esta discussão numa “tempestade num copo de água”, se apenas se tratasse aqui de uma questão económica.

Para o colunista do Financial Times, o problema real reside no facto de a Zona Euro ser politicamente incapaz de gerir a crise. Isto porque os responsáveis políticos estão a tomar consciência de que, quaisquer que sejam as opções tomadas, irão custar centenas de milhares de milhões de euros aos contribuintes dos respetivos países. Por esse motivo, diz, nenhum estado aceitará efetuar uma transferência de tal magnitude sem impor condições extremas como contrapartida.


Governo português fez gestão “aterradora” da crise
É no contexto do que Münchau diz ser “ um problema não resolvido de ação coletiva” que surgem as críticas ao Governo português.
Segundo afirma, “tanto é de culpar o parlamentar nórdico, avarento e economicamente iletrado, como o primeiro-ministro do sul que apenas se preocupa com o seu quintal”.

Para este comentador “o Governo grego portou-se mais ou menos bem, mas a gestão da crise por parte do Governo português foi aterradora”.

“José Sócrates, o primeiro-ministro, escolheu adiar o pedido de assistência financeira até ao último minuto. A sua comunicação da semana passada foi um momento tragicómico na crise”, escreve Wofgang Münchau.


Munchau acusa Sócrates de faltar à verdade
O comentador do FT considera que “com o país à beira da extinção financeira, ele [Sócrates] foi gabar-se na televisão nacional que tinha conseguido um acordo melhor do que o da Irlanda ou da Grécia”.

“Além disso”, escreve Münchau,” afirmou que o acordo não seria muito doloroso. Quando os pormenores foram conhecidos, alguns dias depois, pode ver-se que nada disto era verdade”.

Nas palavras deste comentador o pacote “contém cortes selvagens à despesa, congelamento dos salários no sector público e nas pensões, aumentos de impostos e uma previsão de uma profunda recessão de dois anos”.

O colunista do Financial Times considera que “não se pode gerir uma união monetária com pessoas como o Sr. Sócrates, ou com ministros das Finanças que espalham rumores sobre uma ruptura”.

"O problema fundamental da Europa é o facto de as elites politicas terem medo de dizer em público uma verdade que os historiadores económicos já conhecem desde sempre”, afirma Münchau. “Uma união monetária sem uma união política não é viável”, acrescenta.

A coluna do FT termina com asserção de que esta não é uma crise de dívida mas sim uma crise política, e com a afirmação de que, muito em breve, a Zona Euro será forçada a escolher entre duas hipóteses: ou dar “um impensável passo à frente, rumo a uma união política, ou dar um igualmente impensável passo atrás”.


Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: bruno8526, Gold Stock, Google [Bot], Goya777, niceboy, OCTAMA e 216 visitantes