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Caldeirão da Bolsa

José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 9/5/2011 16:59

ó Quico, estavas aqui só para me aborrecer, não?
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por Quico » 9/5/2011 16:51

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por Quico » 9/5/2011 13:59

Como todos sabemos (o nosso P.M. não se cansa de nos recordar), "o mundo vive a pior crise dos últimos 50, perdão, 100 anos!"

BBC News - German exports rise to all-time high

Uma mentira dita 100 vezes... :roll:
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por marianonunes » 9/5/2011 11:46

The political reason this crisis goes from bad to worse is an unresolved collective action problem. Both sides are at fault. The tight-fisted, economically illiterate northern parliamentarian is as much to blame as the southern prime minister who cares only about his own backyard. The Greek government played it relatively straight but Portugal’s crisis management has been, and remains, appalling.

José Sócrates, prime minister, has chosen to delay applying for a financial rescue package until the last minute. His announcement last week was a tragi-comic highlight of the crisis. With the country on the brink of financial extinction, he gloated on national television that he had secured a better deal than Ireland and Greece. In addition, he claimed the agreement would not cause much pain. When the details emerged a few days later, we could see that none of this was true. The package contains savage spending cuts, freezes in public sector wages and pensions, tax rises and a forecast of two years’ deep recession.

You cannot run a monetary union with the likes of Mr Sócrates, or with finance ministers who spread rumours about a break-up. Europe’s political elites are afraid to tell a truth that economic historians have known forever: that a monetary union without a political union is simply not viable. This is not a debt crisis. This is a political crisis. The eurozone will soon face the choice between an unimaginable step forward to political union or an equally unimaginable step back. We know Mr Schäuble has contemplated, and rejected, the latter. We also know that he prefers the former. It is time to say so.

in FT
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por Lion_Heart » 9/5/2011 11:13

Em 2010 Portugal importou quase sete mil milhões de euros em produtos alimentares.

Sabiam que 40% do alho , da batata , da cebola , mais de 70% dos cereais são importados?

Que Portugal só é auto suficiente no leite , vinho e azeite?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
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por JMHP » 9/5/2011 11:09

Muffin Escreveu:
Elias Escreveu:Não sei se isto já passou por aqui, mas pelo sim pelo não aqui fica (tem a ver com a famosa licenciatura na Independente):

http://www.slideshare.net/allrankings/diploma-forjado


LOL. Isto não é caso de polícia, a ser verdade?


Num país a sério e responsável sim, seria caso de policia. No mínimo levaria á demissão imediata do 1º ministro.

Mas para cerca de 30% de eleitores não, são casos normais e com apropriada justificação.
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por migluso » 9/5/2011 10:38

Colunista do "Financial Times" acusa o primeiro-ministro português de se "preocupar apenas com o seu quintalinho" e de ter mentido ao país e diz que Portugal geriu a crise de forma "assustadora". Para Wolfgang Munchau, a comunicação de Sócrates ao país, na semana passada, foi apenas um "alerta trágico-cómico" da crise na Europa.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=483433

Custa-me muito entender como é possível ficar em casa quando há a necessidade do povo derrotar o psicopata que está no poder...
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por Pantone » 9/5/2011 7:48

Elias Escreveu:Não sei se isto já passou por aqui, mas pelo sim pelo não aqui fica (tem a ver com a famosa licenciatura na Independente):

http://www.slideshare.net/allrankings/diploma-forjado


LOL. Isto não é caso de polícia, a ser verdade?
 
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por Elias » 8/5/2011 23:39

Não sei se isto já passou por aqui, mas pelo sim pelo não aqui fica (tem a ver com a famosa licenciatura na Independente):

http://www.slideshare.net/allrankings/diploma-forjado
 
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por mcarvalho » 8/5/2011 21:49

http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?c ... id=1847439

Cinema: Premiado em Itália documentário "Pare, Escute, Olhe", de Jorge Pelicano
Hoje


Lisboa, 08 mai (Lusa) -- O documentário "Pare, Escute, Olhe", de Jorge Pelicano, foi distinguido em Itália, na 59.ª edição do Trento Film Festival, com o Prémio Cittá di Bolzano, para o Melhor Filme de Exploração e Aventura.

O galardão, entregue no sábado ao documentário português sobre o fim da linha ferroviária do Tua, foi assim justificado pelo júri: "Este documentário mostra o que acontece ao povo quando o sistema político é mais influenciado pelos interesses privados do que os interesses de uma comunidade. É um grande exemplo de cinema interventivo que nos deixa a pensar"."Pare, Escute, Olhe" foi escolhido de entre os 27 filmes de vários países que estavam a concurso.

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
 
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por Pantone » 8/5/2011 14:28

Quico Escreveu:À atenção dos/as "cheerleaders" de serviço (mais ou menos assumidos/as):

António Barreto: "José Sócrates deve ser severamente castigado nas eleições"


Excelente! Do que a este tópico diz respeito, deixa uma mensagem que deveria ser evidenciada.

"JS nunca ajudará, nem fora nem dentro a nenhuma solução, das soluçoes necessárias e importantes para o país."
 
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Portugal deve investigar quem do Governo e banca está na ori

por mcarvalho » 8/5/2011 13:58

Gylfi Zoega: Portugal deve investigar quem do Governo e banca está na origem do alto endividamento

08/05/2011

“Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro”, diz o responsável.

O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar “Inside Job – A verdade sobre a crise”, disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.

“Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm”, disse.

A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.

“Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios”, diz.

O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido “muito boa” e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.

“A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação”, explica.

No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.

“[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro”, afirma.
 
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por bolo » 8/5/2011 11:43

um vídeo a roçar a perfeição! É caso para dizer: não é Mourinho! É Marinho!

Certamente já passou por aqui, mas merece passar todos os dias!

<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/pb8sZR-bI6o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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por mcarvalho » 8/5/2011 11:05

ÁLVARO SANTOS PEREIRA - Texto de email:

"Aqui vão algumas medidas importantes para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.


Acabou o recreio!

Se todos vocês reencaminharem como eu faço, ao fim do dia seremos centenas de milhar a fazer abarrotar os olhos e os ouvidos dos senhores que nos governam e precisam de ajuda para saber onde cortar no orçamento do Estado.

Todos os ''governantes'' [a saber: os que se governam...] de Portugal falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta.

Não ouvi foi nenhum governante falar em:
- Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República ca retirados.
- Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. - Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode
- Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.
- Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo..
- Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc.
- Redução drástica das Juntas de Freguesia.
- Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia
- Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades
- Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.
- Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, e até os filhos das amantes....
- Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
- . Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado.
- Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
- Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...
- Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por círculos fora de Lisboa... que sempre residiram na Capital e nunca tiveram qualquer habitação nos círculos eleitorais a que concorreram!
- Controlar os altos quadros "colocados" na Função Pública (pagos por nós...) que quase nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total: HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO OS DA COISA PÚBLICA...
- Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...
- Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar..
- Acabar com as várias reformas, acumuladas, por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
- Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP, com os juros devidos!
- Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado.
- E por aí fora...
Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario
dos dinheiros do Estado .

Nós contribuintes pagamos tudo. E só temos culpa porque somos frouxos,passivos, indolentes."
 
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por Mares » 8/5/2011 0:32

Quico Escreveu:À atenção dos/as "cheerleaders" de serviço (mais ou menos assumidos/as):

António Barreto: "José Sócrates deve ser severamente castigado nas eleições"


Esta análise está excelente, principalmente na identificação dos grupos de interesse em Portugal, num Estado gordo e na dependência dos portuguêses com o Estado, nos males da justiça (que simboliza a plataforma de poder em Portugal), na anemia do sector empresarial e a sua dependência com o Estado, a corrupção em todos os níveis da sociedade e do Estado. Fala da possibilidade de ocorreu uma implusão de toda a sociedade e finaliza a análise com a uma forte crítica a JS.

Como nota final, este senhor defendia recentemente as reformas mais altas e opunha-se a qualquer corte. Nesta análise ele já refere que essas reformas fazem parte do problema (i.e., de mais um grupo de interesses que vive do Estado).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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por Adam hedge » 7/5/2011 15:46

Eu já me decidi,vou votar no vendedor de carros em 2ªmão,comprei uma casa em Badajoz,assim qd Portugal for ao fundo fico á beira mar, penso que vai ser um optimo investimento...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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por Quico » 7/5/2011 15:36

À atenção dos/as "cheerleaders" de serviço (mais ou menos assumidos/as):

António Barreto: "José Sócrates deve ser severamente castigado nas eleições"
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por mcarvalho » 7/5/2011 11:37

 
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parcerias publico privadas/barragens

por mcarvalho » 7/5/2011 10:08

Auto-estradas:Tribunal de Contas enganado
Auditoria refere «falta de documentos». Governo e Estradas de Portugal garantem que «não esconderam» nada


http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tribu ... -4071.html
 
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por mcarvalho » 6/5/2011 23:56

se for de modas...

O José ganha com maioria e a mesma maoiria assina a petição

:wink:

http://lpm.blogs.sapo.pt/806508.html?thread=119916
 
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por tava3 » 6/5/2011 23:50

Isso também já é desespero. Pensem que, pelo menos, conseguimos espaçar mais as intervenções do fmi, e a este ritmo, a próxima será só lá para o fim do sec. XXI.

:mrgreen:
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por mcarvalho » 6/5/2011 23:36

 
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por tava3 » 6/5/2011 22:16

Isso que chamas contradição é tão básico que nem devia precisar de explicação mas eu explico, eles rejeitaram o pec quando as sondagens lhe eram mais favoraveis, não foi porque o socras estava a dar cabo do país.
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por TP1 » 6/5/2011 22:15

``E incrivel!!! Porque falam de PPC????? O Socrates deu cabo do Pais!!! Nao ha comparaçao possivel!! Parece-me evidente que nao ha duvidas sobre em quem nao votar....


‎1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos

2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB

3) Esta dívida pública histórica não... inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)

4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava
o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.

5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.


6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses

7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.

8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis


10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos


18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.
O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver. A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante. Perante estes numeros, perante o miseravel caracter do 1º ministro, ha alguem mentalmente sao, que possa votar socrates?
Editado pela última vez por TP1 em 6/5/2011 22:16, num total de 1 vez.
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