José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!
tavaverquenao2 Escreveu:Desculpa mas não é desonestidade nenhuma, o psd aprovou deixando passar o orçamente e pec's. Não pode se desresponsabilizar das consequências. Se andassem menos preocupados com a ganância de ir para o poder e mais com o país, já podiam ter mandado o governo abaixo à muito. O BE até deu o mote mas depois arrependeu-se, mas oportunidades não faltaram. O que eles querem sei eu.
Primeiro PPC deixou passar os outros PEC'S e critica-lo, agora PPC está a ser criticado por ter rejeitado o PEC-IV e ter posto um ponto final na má governação de JS, no que é que ficamos


Depois na observação seguinte, que não entendo muito bem pois quanto a mim encerra uma contradição, dizes que PPC está com a ganância de poder e já podia ter mandado o governo abaixo há muito, seguindo o teu raciocinio ai é que era mesmo ganância, se fosse ganância já teria mesmo mandado o governo abaixo nos PEC'S anteriores, mas isso não aconteceu ele foi respeitando o governo, eu só pergunto até quando PPC devia continuar a deixar passar os sucessivos PEC'S qual seria a altura certa


Teria sido bom ter mandado o governo abaixo nos 1ºs PEC'S é isso que queres dizer, pois ai não pactuava com as consequências que agora aconteceram, mas ai era acusado como tu dizes da tal ganância, ou não


Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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O Sócrates arruinou o País, deu cabo da actividade económica, criou uma teia de corrupção à volta e vai ser um problema desfazer. Se, por acaso, fôr reeleito é para assistirmos a uma reestruturação da dívida.
Eu acho que já aguentei muito, vou-me embora!
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Desculpa mas não é desonestidade nenhuma, o psd aprovou deixando passar o orçamente e pec's. Não pode se desresponsabilizar das consequências. Se andassem menos preocupados com a ganância de ir para o poder e mais com o país, já podiam ter mandado o governo abaixo à muito. O BE até deu o mote mas depois arrependeu-se, mas oportunidades não faltaram. O que eles querem sei eu.


Plan the trade and trade the plan
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As receitas extraordinárias foram os fundos de pensões entre outras coisas...
Acho de uma profunda desonestidade atribuir culpas ao PSD quando ele só esteve verdadeiramente no poder há 16 anos atrás.
Os Portugueses são livres de escolher. Se eles acharem que com o Sócrates a cama é mais fofa que seja. Nesse caso eu espero já cá não estar.
Acho de uma profunda desonestidade atribuir culpas ao PSD quando ele só esteve verdadeiramente no poder há 16 anos atrás.
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tavaverquenao2 Escreveu:Atentem a isto, no primeiro mandato do ps com maioria, conseguiram reduzir o défice.
As contas que mostrava estavam todas engatadas, porque achas que agora seria diferente?
PS: Reduziram o défice à custa de receitas extraordinárias, assim também eu...
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Eu só espero que sejam aceites os resultados das eleições e que, daqui a um ano, não andemos nisto de novo. As dificuldades da aplicação do programa não são diferentes para o ps ou psd, pois os dois estão comprometidos com este atoleiro, e até porque se o ps não governou bem o psd também não é exemplo de governação exemplar. Atentem a isto, no primeiro mandato do ps com maioria, conseguiram reduzir o défice. Depois de ser eleito em minoria, e ter de se sujeitar à aprovação de orçamentos com o psd a coisa descambou. Bonito não?


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Noam Chomsky e as estratégias de manipulação
1- A estratégica da distração.
O elemento primordial do controlo social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
2- Criar problemas, depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia da degradação.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.
4- A estratégica do deferido.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que?
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controlo e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
8- Promover o público a ser complacente na mediocridade.
Promover ao público a achar “cool” pelo facto de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- Reforçar a revolta pela culpabilidade.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema económico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem acção, não há revolução!
10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controlo maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
--
Augusta Feliz Teixeira
1- A estratégica da distração.
O elemento primordial do controlo social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
2- Criar problemas, depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia da degradação.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.
4- A estratégica do deferido.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que?
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controlo e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
8- Promover o público a ser complacente na mediocridade.
Promover ao público a achar “cool” pelo facto de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- Reforçar a revolta pela culpabilidade.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema económico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem acção, não há revolução!
10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controlo maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
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Augusta Feliz Teixeira
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Sondagem
PS continua a liderar intenções de voto
Económico
06/05/11 09:23
enviar noticia
Os dados são de uma sondagem da Universidade Católica para vários meios de comunicação social.
Segundo a sondagem, se as eleições marcadas para dia 5 de Junho se realizassem hoje, os dois principais partidos nacionais atingiriam um empate técnico. No entanto, o Partido Socialista ficaria, ainda assim, com dois pontos percentuais de vantagem em relação ao PSD.
PS acolhe nesta altura 36% das intenções de voto, contra 34% das intenções de voto para o PSD. Já o CDS-PP seria a terceira força política mais votada, com 10% (tendo subido desde Abril quando recolhia apenas 7%). A margem de erro da amostra é de 2,6%-
A mesma sondagem aponta ainda para um elevado número de indecisos, com cerca de 30% dos portugueses sem saber em quem quer votar.
A maioria dos inquiridos - 58% - continua a preferir um governo de coligação e apenas 26% prefere um governo minoritário.
in diário económico.
HAHAHAHAHAHA. A mim estas coisas já nem me chocam.

PS continua a liderar intenções de voto
Económico
06/05/11 09:23
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Os dados são de uma sondagem da Universidade Católica para vários meios de comunicação social.
Segundo a sondagem, se as eleições marcadas para dia 5 de Junho se realizassem hoje, os dois principais partidos nacionais atingiriam um empate técnico. No entanto, o Partido Socialista ficaria, ainda assim, com dois pontos percentuais de vantagem em relação ao PSD.
PS acolhe nesta altura 36% das intenções de voto, contra 34% das intenções de voto para o PSD. Já o CDS-PP seria a terceira força política mais votada, com 10% (tendo subido desde Abril quando recolhia apenas 7%). A margem de erro da amostra é de 2,6%-
A mesma sondagem aponta ainda para um elevado número de indecisos, com cerca de 30% dos portugueses sem saber em quem quer votar.
A maioria dos inquiridos - 58% - continua a preferir um governo de coligação e apenas 26% prefere um governo minoritário.
in diário económico.
HAHAHAHAHAHA. A mim estas coisas já nem me chocam.

Muffin Escreveu:
Com todo o respeito, creio que perdes parte da razão com esta última frase.
(...)
Dizes que o jogo está viciado, que votar em outros que não o viciam de nada serve, e que por isso preferes não contribuir para o que será decidido. Como consequência, decidirão por ti, e nada será alterado. A tua contribuição terá sido assim... ausente, como o teu voto.
Muffin, não me parece que tenhas noção do que eu estou a falar (o que é natural, são muitos posts e só um dos tópicos onde eu falo destas questões - e falo em vários - já vai com 3 páginas de muito conteudo): o jogo está viciado de tal forma que mesmo que todos os abstencionistas fossem votar e mesmo que todos eles votassem num mesmo pequeno partido, esse partido nao tinha poder para mudar nada de substancial no nosso regime político.
São precisas maiorias de dois terços, caro Muffin. E nem com todos os abstencionistas a votar e a votar no memo esse partido conseguiria tal façanha...
Claro que isto é um cenário absurdo: obviamente não vão votar todos (aliás, não são todos abstencionistas, mas adiante) e mesmo que fossem não iam votar todos no mesmo e mesmo que fossem e mesmo que o partido tivesse poder constitucional para contrariar os outros partidos em matéria central da nossa democracia, ainda era preciso que ele o quisesse.
Portanto, votar para mudar é votar numa ilusão.
Especialmente no curto-prazo, não quer dizer que em décadas a coisa não mude, mas nestas eleições não vai mudar concerteza (tendo uma visão realista de um resultado eleitoral e tendo em conta o nosso sistema eleitoral e a constituição, é impossível!).
Muffin Escreveu:
Qual é a alternativa que propões?
Uma das coisas que tenho proposto é formar movimentos na sociedade civil e fora do circuito politico-partidário (e das eleições, ir a votos não resulta porque eram precisos para cima de 4 a 5 milhões de votos) para pressionar a classe política a fazer a regeneração a partir de dentro. Porque no curto-prazo, a menos que aconteça um golpe de estado, uma regeneração só é possível a partir de dentro, por iniciativa dos partidos.
Para isso, era preciso uma pressão enorme da sociedade civil, era necessário o povo assustar o "estado" (leia-se aqui "estado" como sendo a partidocracia no seu todo) para obrigá-lo a fazer ele mesmo as mudanças de fundo que são necessárias para termos uma democracia mais verdadeira e mais justa (é preciso mudar nas duas vertentes).
Mas não, o pessoal anda aqui a discutir o Sócrates (que é uma questão meramente conjuntural) em vez de discutir o estrutural e exigir a mudança no estrutural.
O resultado vai ser ganhar um dos dois que já prevemos (até mais provavelmente o Pedro Passos Coelho) e ficar tudo na mesma...
Fiz-me entender agora?
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 6/5/2011 19:06, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Caros Forenses,
Eu acho que voçês acordaram tarde demais.
Se ontem tinhamos uma dívida dificil de saldar, hoje temos mais 78.000 milhões em cima. Pelo que percebi as famosas PPP nem estão bem contabilizadas e diz-se por aí que o dinheiro é insuficiente.
Oportunidade para mudar também houve, só que não quiseram, chamaram-lhe velha Salazarenta!
Houve por aqui quem achou que votando nulo iria resolver alguma coisa, gand'a castigo, pois...
Os 13 anos que nos vão dar para saldar a dívida, vão-nos sair do corpinho, os que cá ficarem não vão esquecer tão depressa, talvez seja a melhor forma de aprenderem.
A inteligência portuga é assim...
Abraço mfsr1980
Eu acho que voçês acordaram tarde demais.
Se ontem tinhamos uma dívida dificil de saldar, hoje temos mais 78.000 milhões em cima. Pelo que percebi as famosas PPP nem estão bem contabilizadas e diz-se por aí que o dinheiro é insuficiente.
Oportunidade para mudar também houve, só que não quiseram, chamaram-lhe velha Salazarenta!
Houve por aqui quem achou que votando nulo iria resolver alguma coisa, gand'a castigo, pois...
Os 13 anos que nos vão dar para saldar a dívida, vão-nos sair do corpinho, os que cá ficarem não vão esquecer tão depressa, talvez seja a melhor forma de aprenderem.
A inteligência portuga é assim...
Abraço mfsr1980
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Isto devia ser repetido até à exaustão... os últimos 10 anos são uma catástrofe nacional...
TP1 Escreveu:1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não... inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava
o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.
O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver. A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante. Perante estes numeros, perante o miseravel caracter do 1º ministros, ha alguem mentalmente sao, que possa votar socrates?
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Pocoyo,
Dado que há o sério risco do principal responsável pela falência do país ser reeleito, considero que ir votar contra essa pessoa é o acto mais inteligente que todos aqueles que se sentem revoltados e envergonhados com esta situação podem fazer pelo seu país no curto prazo.
Marco,
Dada a importância que a execução do plano tem, considero estas eleições muito importantes. É o futuro do país que está em jogo, como nunca esteve nos últimos 35 anos.
Se para ti ter o indivíduo que levou o país à falência a gerir esse plano ou outro qualquer é a mesma coisa, cumpre-me respeitar a tua opinião. Para mim não é, e este é um ponto chave pelo qual eu vou votar. O Sócrates e a sua equipa já deram provas que são incapazes de cumprir planos. Querem o quê? Mais uma prova? A derradeira? A do enterro? Não. O assunto é muito sério.
Em relação à luta pela mudança de sistema, eu quero tanto como tu mudá-lo. Acredita. Mas não vai ser neste acto eleitoral que isso vai acontecer. Foi isso que quis dizer. Espero que durante a legislatura se aborda seriamente esse assunto, mas essa não pode ser uma razão para eu me ilibar da minha responsabilidade perante o país no curto prazo. E essa, é derrotar o homem que nos levou à falência.
A Islândia primeiro derrubou o governo anterior estrondosamente. Agora está a discutir as reformas.
Tonirai,
Não me estava a referir a ninguém em concreto. O termo que utilizei, "burro", não foi direccionado nem aos abstencionistas nem aos que votam PS ou PSD. É apenas como me sentirei se o indivíduo responsável pela falência de Portugal for reeleito.
Saudações democráticas.
Dado que há o sério risco do principal responsável pela falência do país ser reeleito, considero que ir votar contra essa pessoa é o acto mais inteligente que todos aqueles que se sentem revoltados e envergonhados com esta situação podem fazer pelo seu país no curto prazo.
Marco,
Dada a importância que a execução do plano tem, considero estas eleições muito importantes. É o futuro do país que está em jogo, como nunca esteve nos últimos 35 anos.
Se para ti ter o indivíduo que levou o país à falência a gerir esse plano ou outro qualquer é a mesma coisa, cumpre-me respeitar a tua opinião. Para mim não é, e este é um ponto chave pelo qual eu vou votar. O Sócrates e a sua equipa já deram provas que são incapazes de cumprir planos. Querem o quê? Mais uma prova? A derradeira? A do enterro? Não. O assunto é muito sério.
Em relação à luta pela mudança de sistema, eu quero tanto como tu mudá-lo. Acredita. Mas não vai ser neste acto eleitoral que isso vai acontecer. Foi isso que quis dizer. Espero que durante a legislatura se aborda seriamente esse assunto, mas essa não pode ser uma razão para eu me ilibar da minha responsabilidade perante o país no curto prazo. E essa, é derrotar o homem que nos levou à falência.
A Islândia primeiro derrubou o governo anterior estrondosamente. Agora está a discutir as reformas.
Tonirai,
Não me estava a referir a ninguém em concreto. O termo que utilizei, "burro", não foi direccionado nem aos abstencionistas nem aos que votam PS ou PSD. É apenas como me sentirei se o indivíduo responsável pela falência de Portugal for reeleito.
Saudações democráticas.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
TP1 Escreveu:1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não... inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava
o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.
O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver. A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante. Perante estes numeros, perante o miseravel caracter do 1º ministros, ha alguem mentalmente sao, que possa votar socrates?
Sabes, tens toda a razão! Mas a verdade é que aparentemente estão prontos a voltar a votar naquele traste!
PS: Eu hoje estou mais preocupado em salvar o meu...o pouco que posso salvar.
Esta sondagem também pode ser manipulação.
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migluso Escreveu:(...)
Desde que voto, estas são as eleições mais importantes.
(...)
Concordo, na perspectiva de que falhar novamente seria catastrófico, pelo que há que escolher quem será mais capaz de conduzir o País nos próximos anos:
a) de acordo com as linhas de rumo acordadas com os credores,
b) transmitindo-lhes que somos um povo honrado que cumpre as suas obrigações e paga o que deve,
c) criando condições para atrair investimento e criar emprego, aumentar a produtividade, fomentar as exportações, ...
d) alguém em quem se possa confiar, sem mentiras!
Todo o cidadão tem o direito de não votar, sem dúvida, mas isso é, na minha modesta opinião, demitir-se do seu dever cívico.
Cada um de nós deve escolher de entre as alternativas disponíveis ou, caso entenda que nenhuma dessas serve, contribuir para outras surjam.
Em última instãncia, que se escolha um mal menor.
Quem não foi capaz de evitar esta situação, de fazer progredir o País e fazer crescer o seu Produto, e pelo discurso e modo de estar não evidencia ter aprendido o que quer que seja, não deve merecer a confiança.
Quem falhou tão reiterada e teimosamente não merece confiança, e provavelmente insistirá nos mesmos erros
Para mim, mais do mesmo, prosseguir no erro ou insistir na mais gritante incompetência, Não!!
BASTA!
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não... inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava
o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.
O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver. A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante. Perante estes numeros, perante o miseravel caracter do 1º ministros, ha alguem mentalmente sao, que possa votar socrates?
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não... inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava
o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses.
O Estado tem ficado imune à austeridade. Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver. A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante. Perante estes numeros, perante o miseravel caracter do 1º ministros, ha alguem mentalmente sao, que possa votar socrates?
Editado pela última vez por TP1 em 6/5/2011 15:07, num total de 1 vez.
Muffin Escreveu:Qual é a alternativa que propões?
Não sou o Marco António mas aproveito para meter a colherada:
- proponho acabar com os círculos eleitorais que não servem para nada; deste modo, garantia-se uma representação mais proporcional e acesso parlamentar aos partidos mais pequenos
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MarcoAntonio Escreveu:Claro que também podia votar num daqueles movimentos recém criados. Mas como já expliquei, é virtualmente irrelevante (nem um deputado devem eleger) porque o jogo está desvirtuado e eu não vou entrar na brincadeira!
Com todo o respeito, creio que perdes parte da razão com esta última frase. Compreendo a frustação, mas discordo por:
a. O voto "num daqueles movimentos recém criados" é tão relevante como o voto em qualquer outro "movimento".
b. Afirmar que o "jogo está desvirtuado" parece-me correcto, mas como justificação para "não entrar na brincadeira" revela uma vitimização desculpante pois aparentemente estás a criar uma justificação para te desresponsabilizares enquanto agente decisor.
Dizes que o jogo está viciado, que votar em outros que não o viciam de nada serve, e que por isso preferes não contribuir para o que será decidido. Como consequência, decidirão por ti, e nada será alterado. A tua contribuição terá sido assim... ausente, como o teu voto.
Qual é a alternativa que propões?
PS: Edito parte do que tinha escrito, que mal interpretei... probs de ler em diagonal

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