Última hora - Portugal pede ajuda externa!
Lion_Heart Escreveu:Exacto , mas é preciso começar em algum lado. Espanha fez isso a Alemanha fez isso. A China faz isso. Nós não fazemos nada. Não temos nenhum plano, navegamos para o fundo.
Só sentando a uma mesa e traçar um plano para o que queremos de Portugal.
Lion,
Permite-me que te alerte para a minha forma de ver as coisas:
A nossa limitação é grande e há coisas que inevitavelmente não sabemos, mas isso não significa que elas não existam.
Ter uma ideia é apenas fruto da nossa percepção e não significa que ela seja relevante ou perfeita.
Quando dizes que é preciso um plano e que é preciso que alguém se sente à mesa não significa que esse plano não exista e existe. Até o conselho de Estado se senta à mesa. Até o presidente se senta à mesa com os seus conselheiros. Até o primeiro-ministro se reúne com os seus ministros. Até o primeiro-ministro se reúne com os seus congéneres europeus. Até os ministros se reúnem com os seus secretários de estado. Até os secretários de estado se desdobram em reuniões com directores e subdirectores, e outros, testando o significado de reuniões.
Não podemos partir do princípio que nada existe só porque nada é perfeito.
Editado pela última vez por bolo em 15/4/2011 12:25, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
bolo Escreveu:Reflectir é exigente em muitas frentes e muitas vezes não cala todas as bocas.
Não era isto que eu queria dizer.
Queria dizer que cada um reflecte à sua maneira. Por exemplo, o sócas reflecte à dele.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
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Quanto mais leio e mais vejo com o tempo a passar, mais me apercebo que a situação está mesmo muito má.
Para ver se entendo melhor.
3 cenários:
1º - a ajuda é concedida, implementam-se cortes a torto e a direito e se os governos souberem governar daqui a uma geraçao portugal posso começar a crescer.
2ª - a ajuda é concedida com reestruturação da divida. campo que ainda nao percebo nada...
3ª - a ajuda não é concedida, saimos do euro, voltamos ao escudo. como será depois fixada a taxa de cambio? Com isso o pais entra em recessao profunda porque ngm vende ao "caloteiro" e voltamos ao tempo em que cada pedaço de terreno é ouro. Talvez assim tenhamos um crescimento a looooooooonnnnnnngo prazo mais sustentado e com cabeça.
Falhei algum !?
Para ver se entendo melhor.
3 cenários:
1º - a ajuda é concedida, implementam-se cortes a torto e a direito e se os governos souberem governar daqui a uma geraçao portugal posso começar a crescer.
2ª - a ajuda é concedida com reestruturação da divida. campo que ainda nao percebo nada...
3ª - a ajuda não é concedida, saimos do euro, voltamos ao escudo. como será depois fixada a taxa de cambio? Com isso o pais entra em recessao profunda porque ngm vende ao "caloteiro" e voltamos ao tempo em que cada pedaço de terreno é ouro. Talvez assim tenhamos um crescimento a looooooooonnnnnnngo prazo mais sustentado e com cabeça.
Falhei algum !?
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bolo Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Bolo, o que Portugal precisa fazer é ...
é uma longa reflexão, que não garante à partida mais do que uma preparação mais atenta e eventualmente mais adequada para a situação.
O que dizes faz parte dessa reflexão.
Reflectir é exigente em muitas frentes e muitas vezes não cala todas as bocas.
Exacto , mas é preciso começar em algum lado. Espanha fez isso a Alemanha fez isso. A China faz isso. Nós não fazemos nada. Não temos nenhum plano, navegamos para o fundo.
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=479569
Uma opinião sensata a meu ver ...
Dado o montante da dívida portuguesa e o estado atual da economia portuguesa, parece-me impossível resolver o problema com planos de "resgate" que mais não são que novos empréstimos a taxas de juros elevadas. Principalmente quando esses empréstimos são conjugados com medidas restritivas que certamente diminuirão a atividade economica e consequentemente a capacidade de poder gerar superavits.
Ou seja, com exceção das medidas de liberalização e racionalização que nos serão impostas (e que os políticos portugueses não teriam coragem/interesse de tomar eles mesmos), o plano de "resgate" não vai trazer nada de positivo.
Será verdadeiramente estúpido se quem representa Portugal nessas negociações do plano de resgate não utilizar fortemente a alternativa de reestruturação da dívida como alavanca para obter as melhores condições possíveis.
Mas para além de toda a complexidade da sentença acima ainda ainda é preciso saber "quem representa Portugal". Acho que ninguém sabe ao certo...
Uma opinião sensata a meu ver ...
Dado o montante da dívida portuguesa e o estado atual da economia portuguesa, parece-me impossível resolver o problema com planos de "resgate" que mais não são que novos empréstimos a taxas de juros elevadas. Principalmente quando esses empréstimos são conjugados com medidas restritivas que certamente diminuirão a atividade economica e consequentemente a capacidade de poder gerar superavits.
Ou seja, com exceção das medidas de liberalização e racionalização que nos serão impostas (e que os políticos portugueses não teriam coragem/interesse de tomar eles mesmos), o plano de "resgate" não vai trazer nada de positivo.
Será verdadeiramente estúpido se quem representa Portugal nessas negociações do plano de resgate não utilizar fortemente a alternativa de reestruturação da dívida como alavanca para obter as melhores condições possíveis.
Mas para além de toda a complexidade da sentença acima ainda ainda é preciso saber "quem representa Portugal". Acho que ninguém sabe ao certo...
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Lion_Heart Escreveu:Bolo, o que Portugal precisa fazer é ...
é uma longa reflexão, que não garante à partida mais do que uma preparação mais atenta e eventualmente mais adequada para a situação.
O que dizes faz parte dessa reflexão.
Reflectir é exigente em muitas frentes e muitas vezes não cala todas as bocas.
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"Default" começa a apareçer como algo possível...
Caso isso aconteça, as consequências serão trágicas para o país.
O caminho a seguír será possivelmente a saída do Euro, ficando-se com uma dívida em euros...e aí sim, impagável...
Isto não é solução.....
Caso isso aconteça, as consequências serão trágicas para o país.
O caminho a seguír será possivelmente a saída do Euro, ficando-se com uma dívida em euros...e aí sim, impagável...
Isto não é solução.....
"Portugal deve ter presente que os seus credores também têm um problema"
Ricardo Cabral vem há pelo menos um ano a defender que é inevitável que Portugal opte por uma reestruturação da sua dívida, pública e privada. Devê-lo-ia até ter feito antes de recorrer ao plano de ajuda da UE e FMI.
O professor da Universidade da Madeira, doutorado em economia industrial, tem no último ano dedicado especial atenção à sustentabilidade do endividamento publico e privado Português. Concedeu esta entrevista ao Negócios por e-mail na quinta-feira.
Mesmo recorrendo ao FEEF e FMI, uma reestruturação da dívida (privada e pública) portuguesa é inevitável a médio prazo?
Na prática é inevitável. Só não o seria se o pagamento de parte da mesma fosse assumido pela UE. Isto porque o nível de endividamento externo líquido é muito elevado relativamente à dimensão da economia. Essa dívida cresce a taxas mais elevadas que a economia e só pode ser paga com receitas de exportações. Os nossos desequilíbrios externos são substancialmente piores do que os da Argentina em 2001, ano em que esta entrou em incumprimento. Os precedentes históricos sugerem que essa dívida é tão elevada que não será integralmente paga, i.e., terá de ser reestruturada.
As questões que agora se colocam são quanto tempo terá de decorrer para que se reconheça esse facto e quais os custos para o país dos programas de ajustamento que serão entretanto tentados.
Uma reestruturação/reescalonamento da dívida é desejável do ponto de vista de crescimento económico a prazo?
Entendo que sim e que é desejável que se faça o mais cedo possível. Só que é necessário negociar previamente com os credores e com os nossos parceiros europeus e implementar a legislação e instrumentos de forma a assegurar que os efeitos negativos da reestruturação na economia sejam minimizados. Após o choque inicial da reestruturação, que deverá provocar uma curta mas abrupta recessão, haverá como que uma lufada de ar fresco na economia.
A economia nacional passará a registar taxas de crescimento económico significativas, crescimento do emprego, défices orçamentais muito mais reduzidos e, pelo lado negativo, aumento da inflação. A Argentina, registou recessão abrupta em 2002, mas entre 2003 e 2010 cresceu a uma taxa real média de 7,6% ao ano. A Argentina implementou vários programas inovadores para lidar com a crise que deveriam ser analisados em detalhe.
Porquê que uma reestruturação/reescalonamento da dívida é desejável do ponto de vista de crescimento económico a prazo?
Por três motivos. Em primeiro lugar, os juros que pagamos ao exterior sobre essa dívida (4,6% do PIB em 2010, aproximadamente equivalente às importações de energia, tendência crescente) são subtraídos ao rendimento disponível nacional provocando uma redução de actividade económica doméstica. Em segundo lugar, após essa reestruturação de dívida, o país terá muito mais dificuldade em financiar importações e, em resultado, o défice comercial cairá abruptamente (quem vende a Portugal não estará disposto a vender se o país não for capaz de pagar).
Finalmente, o aumento do desemprego que resulta do sobre-endividamento – que se verifica já em Portugal desde o inicio da última década – tem como consequência um aumento substancial da emigração e um desperdício de capital humano. Desses efeitos resultam reduções da procura e do PIB e, no futuro, uma redução da taxa de crescimento potencial da economia.
Claro que o processo de ajuste externo tem de ser bem planeado, com ponderação das alternativas e participação dos principais intervenientes internos, de forma a criar os instrumentos necessários para gerir o processo e, sobretudo, para negociar um acordo com a UE, BCE, FMI e outros credores.
Faz sentido pensar numa reestruturação como uma forma de melhor repartir o esforço do ajustamento entre credores e contribuintes?
Exactamente. Os credores exerceram o seu livre arbítrio ao optarem por emprestar ao estado e a empresas portuguesas. Assumiram um risco ao fazê-lo e, por isso, deverão assumir parte dos custos da reestruturação, se o país não tiver capacidade de pagar a sua dívida externa na totalidade.
As taxas de juro que foram exigidas à Grécia e à Irlanda são demasiado elevadas? Contribuem elas próprias para um “default”?
As taxas de juro são demasiado elevadas pela seguinte razão: Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha, e vários países da Europa de Leste têm dívida externa demasiado elevada.
A dívida externa dos países supracitados é muito elevada em relação ao PIB. As taxas de juro elevadas exigidas no pacote de ajuda da UE/FMI fazem essa dívida externa crescer a uma taxa muito superior à taxa de crescimento da economia.
Dívida externa é diferente de dívida doméstica, como aliás referia Adam Smith na sua “Riqueza das Nações” de 1776. O país não fica mais pobre ao pagar juros se a dívida for doméstica, dado que a despesa com juros de uns (e.g. Estado) constitui rendimento de residentes, que é poupado ou gasto em larga medida no próprio país. Contudo, se essa dívida for externa, o pagamento de juros empobrece o país.
Uma frase erroneamente atribuída a Einstein diz que o juro composto é a força mais poderosa do universo. É talvez um exagero, mas tem algum fundamento: juro composto resulta em crescimento exponencial.
Portugal pode e deve usar o cenário da reestruturação como mecanismo de negociação da taxa de juro?
Portugal fez um pedido formal de ajuda à UE e ao FMI. As condições da ajuda são ditadas pela UE/FMI e a posição dominante nestas instituições, em particular do BCE, não favorece esse cenário (O BCE enfrenta conflito de interesses por ser um dos principais credores de Portugal, Grécia e Irlanda).
Contudo, embora realisticamente pense que a opção reestruturação está fora da “mesa das negociações” dado o pedido formal de ajuda que foi feito, continuo a pensar que os líderes políticos nacionais deviam considerar essa alternativa para procurar negociar o melhor acordo possível para o país (taxa de juro, prazos e outros aspectos importantes do pacote de ajuda).
Enquanto decorrem essas negociações, existem ainda alguns instrumentos financeiros a que o país pode recorrer para responder às dificuldades de financiamento e cumprir com as obrigações financeiras nacionais no curto prazo. É necessário negociar o acordo de ajuda com muito rigor. Esse rigor exige tempo para a análise detalhada das consequências do programa de ajustamento e das condições do pacote de ajuda.
Vale a pena relembrar aqui uma frase atribuída a Keynes: “Se deve 100 libras ao banco, você têm um problema. Se deve um milhão de libras, o banco tem um problema”. Portugal tem uma dívida externa líquida (pública mais privada) de cerca de 150 mil milhões de euros (excluindo dívida associada a Investimento Directo Estrangeiro). Portugal deve ter presente que os seus credores também têm um problema.
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- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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bolo Escreveu:Não quis menosprezar a eventual complexidade associada a uma análise para a situação que referi e dou-vos razão quanto ao alerta para a existência de uma longa fila de questões com implicações na avaliação das duas opções. Quis apenas salientar que há situações em que contrair dívida pode ser uma opção adequada entre compromisso/benefício dentro de parâmetros aceitáveis.
Sim, o meu caso até é um exemplo perfeito do que escreveste, claramente se tivesse arendado uma casa pagaria mais pelo aluguer do que tenho estado a pagar pelo empréstimo e hoje não teria absolutamente nada, assim tenho uma parte da casa paga...eu até compreendi o que quiseste dizer inicialmente apenas comentei porque não desenvolveste muito e podia ficar em alguns a idéia de que era sempre melhor comprar que arrendar!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Bolo, o que Portugal precisa fazer é investimentos que depois possam trazer valor acrescentado ao País e aos cidadãos.
Fazer um plano de investimento a 10 , 15 anos com areas concretas e canalizar para ai os recursos.
Mas não é o Estado mas sim os particulares a fazer isso, tem que ter é incentivos do Estado
E eu digo algumas ideias:
Falar com pescadores, obrigar a criar empresas ou associações. Fazer com que cada um deixe de ter o seu barquito e juntar 5 ou 10 e construir um barco de média dimensão , mais seguro e com maior capacidade de pesca. Depois exportar para Norte da Europa (arenques? bah isso nem é peixe).
O mesmo com os campos. So com dimensão se consegue preços competitivos.
Turismo não é so ter sol e praia e pensar que o turista aparece. E preciso qualidade, bons serviços.
Porque venho para Portugal gastar 1000 euros se posso ir para as caraibas?
Isto é que temos que fazer, não e em tgv, aeroportos vazios , ou tres auto estradas. (claro que os bancos e as empresas do psi 20 so querem isso , mas esta provado que nao funciona)
Fazer um plano de investimento a 10 , 15 anos com areas concretas e canalizar para ai os recursos.
Mas não é o Estado mas sim os particulares a fazer isso, tem que ter é incentivos do Estado
E eu digo algumas ideias:
Falar com pescadores, obrigar a criar empresas ou associações. Fazer com que cada um deixe de ter o seu barquito e juntar 5 ou 10 e construir um barco de média dimensão , mais seguro e com maior capacidade de pesca. Depois exportar para Norte da Europa (arenques? bah isso nem é peixe).
O mesmo com os campos. So com dimensão se consegue preços competitivos.
Turismo não é so ter sol e praia e pensar que o turista aparece. E preciso qualidade, bons serviços.
Porque venho para Portugal gastar 1000 euros se posso ir para as caraibas?
Isto é que temos que fazer, não e em tgv, aeroportos vazios , ou tres auto estradas. (claro que os bancos e as empresas do psi 20 so querem isso , mas esta provado que nao funciona)
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Para o Artista:
desdobra pf "A minha dívida à banca é de cerca de 3 vezes o "meu PIB"".
Quanto ao facto de a questão que referi ser mais complexa do que a que eu enuncio, julgo que o que vocês deduziram aquilo que eu escrevi é que lhe atribui essa simplicidade. eu não concretizei, apenas referi os pressupostos necessários para preferir um empéstimo a uma renda. Pelo facto de existirem pressuposto, eles devem ser verificados. Mas entendo, os alertas dados, visto que eles (alertas e pressupostos) são normalmente exigentes em termos de descernimento e muitas vezes atropelados pelo impulso e falta de preparação, disciplina das decisões nesta matéria.
Para o Lion_heart:
eu não escolhi um mau exemplo. eu escolhi um exemplo onde se costuma fazer asneira. julgo que era isso que querias dizer. E é precisamente sobre as asneira que estamos aqui tracar opiniões.
Não quis menosprezar a eventual complexidade associada a uma análise para a situação que referi e dou-vos razão quanto ao alerta para a existência de uma longa fila de questões com implicações na avaliação das duas opções. Quis apenas salientar que há situações em que contrair dívida pode ser uma opção adequada entre compromisso/benefício dentro de parâmetros aceitáveis.
desdobra pf "A minha dívida à banca é de cerca de 3 vezes o "meu PIB"".
Quanto ao facto de a questão que referi ser mais complexa do que a que eu enuncio, julgo que o que vocês deduziram aquilo que eu escrevi é que lhe atribui essa simplicidade. eu não concretizei, apenas referi os pressupostos necessários para preferir um empéstimo a uma renda. Pelo facto de existirem pressuposto, eles devem ser verificados. Mas entendo, os alertas dados, visto que eles (alertas e pressupostos) são normalmente exigentes em termos de descernimento e muitas vezes atropelados pelo impulso e falta de preparação, disciplina das decisões nesta matéria.
Para o Lion_heart:
eu não escolhi um mau exemplo. eu escolhi um exemplo onde se costuma fazer asneira. julgo que era isso que querias dizer. E é precisamente sobre as asneira que estamos aqui tracar opiniões.
Não quis menosprezar a eventual complexidade associada a uma análise para a situação que referi e dou-vos razão quanto ao alerta para a existência de uma longa fila de questões com implicações na avaliação das duas opções. Quis apenas salientar que há situações em que contrair dívida pode ser uma opção adequada entre compromisso/benefício dentro de parâmetros aceitáveis.
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Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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artista Escreveu:Concordo com isto embora a situação seja quase sempre muito mais complexa do que aqui a enuncias. O negócio é realmente mais rentável mas há muitos contras, ainda para mais agora que a opção venda do imóvel se tornou muito difícil. Algumas das desvantagens são conhecidas e já foram aqui enunciadas, não vale a pena repeti-las...
Mas o teu post lembrou-me de algo que ás vezes me passa pela cabeça mas que eu nunca aqui abordei. Há uns meses atrás fazia-me uma certa confusão. A minha dívida à banca é de cerca de 3 vezes o "meu PIB" o que me colocaria numa posição pior que o estado português. E eu pensava, "mas eu acho que posso perfeitamente pagar o que devo, porque é que há tanta pressão sobre Portugal, afinal não devem assim tanto como isso", confesso que estive para abordar aqui o assunto e só por falta de lembrança o não fiz...por falta de lembrança e porque entretanto "descobri" onde estava a grande diferença. Claramente eu produzo mais do que consumo anualmente, tendo um claro superavit que me permite ter uma dívida tão elevada relativamente aos meus rendimentos anuais!
Essa pensamento deveriam todos fazer e de grosso modo fazem. Mas fazem-no muito mal. Porque puxam esse superavit até que ele não seja assim tao super.
E não contam com outros fenomenos como derrapagens, doenças, rendimento diminuido ou mesmo bloqueado e não ha politica da criação de um fundo de resgate às empresas familiares.
Essa falta de bom senso e talvez de educação invertida faça com que o portugues adopte "chapa ganha, chapa gasta. Ha 2 geraçoes atras poupa-se muito e chegava-se a faltar comida na mesa para se comprar terras. Isso mudou com a geraçao seguinte em que "revoltados" com essa poupança extrema viraram completamente o oposto. Vamos ver se esta se vai colocar ao centro

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artista Escreveu:artista Escreveu:Mas o teu post lembrou-me de algo que ás vezes me passa pela cabeça mas que eu nunca aqui abordei. Há uns meses atrás fazia-me uma certa confusão. A minha dívida à banca é de cerca de 3 vezes o "meu PIB" o que me colocaria numa posição pior que o estado português. E eu pensava, "mas eu acho que posso perfeitamente pagar o que devo, porque é que há tanta pressão sobre Portugal, afinal não devem assim tanto como isso", confesso que estive para abordar aqui o assunto e só por falta de lembrança o não fiz...por falta de lembrança e porque entretanto "descobri" onde estava a grande diferença. Claramente eu produzo mais do que consumo anualmente, tendo um claro superavit que me permite ter uma dívida tão elevada relativamente aos meus rendimentos anuais!
Esqueci-me de enunciar outra grande diferença, desde há 10 anos para cá a minha dívida tem descido todos os anos, o contrário do que tem acontecido com a dívida pública portuguesa...
Pois , tu estas a amortizar, eles a aumentar.
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artista Escreveu:Mas o teu post lembrou-me de algo que ás vezes me passa pela cabeça mas que eu nunca aqui abordei. Há uns meses atrás fazia-me uma certa confusão. A minha dívida à banca é de cerca de 3 vezes o "meu PIB" o que me colocaria numa posição pior que o estado português. E eu pensava, "mas eu acho que posso perfeitamente pagar o que devo, porque é que há tanta pressão sobre Portugal, afinal não devem assim tanto como isso", confesso que estive para abordar aqui o assunto e só por falta de lembrança o não fiz...por falta de lembrança e porque entretanto "descobri" onde estava a grande diferença. Claramente eu produzo mais do que consumo anualmente, tendo um claro superavit que me permite ter uma dívida tão elevada relativamente aos meus rendimentos anuais!
Esqueci-me de enunciar outra grande diferença, desde há 10 anos para cá a minha dívida tem descido todos os anos, o contrário do que tem acontecido com a dívida pública portuguesa...
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João Duque: Contas da execução orçamental são "uma ment
Económico com Lusa
15/04/11 10:06
O economista diz que as contas da execução orçamental do primeiro trimestre servem apenas para fazer campanha eleitoral.
"Essas despesas estão todas camufladas, são uma mentira", afirmou João Duque em declarações à agência Lusa reagindo aos dados da execução orçamental até Março, altura que o Governo garante ter-se registado uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social.
"Muito provavelmente, não está contabilizado o efeito BPN e, portanto, não são contas credíveis. Qualquer pessoa que está num plano sério de poupança e realinhamento das contas faz exercícios imputando mês a mês aquilo que é a expectativa de despesa que vai ter ou a assunção do prejuízo que vai ter com o BPN", disse, defendendo que as contas deviam assumir mais cerca de 200 milhões de euros mensais.
"Esses maravilhosos resultados são, mais uma vez e no meu entendimento, resultados fracos", afirmou João Duque, conselheiro do líder do PSD, Pedro Passos Coelho.
Para João Duque, "o problema do Governo é o controlo das despesas [até porque] estes senhores não são capazes de controlar a despesa e isto é para a campanha eleitoral".
Por isso, considerou que os valores apresentados na execução orçamental do primeiro trimestre "não vão facilitar as negociações" do resgate financeiro pedido por Portugal.
Os técnicos da Comissão Europeia e do FMI "sabem muito bem com quem vêm tratar, sabem que são indivíduos que já tentaram falcatruar não sei quantas vezes as contas, são incompetentes para manter a despesa absolutamente controlada" e "não acredito que confiem seriamente nisto".
O Governo vai apresentar uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social na sua execução orçamental do primeiro trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período de 2010, disse à Lusa fonte governamental.
Este resultado da administração central - que integra o Estado, serviços e fundos autónomos - e segurança social é fruto de um superavit de 432 milhões de euros na execução orçamental até Março quando, no mesmo período do ano passado, se registou um défice de 1.311 milhões de euros, refere a mesma fonte.
Segundo fonte governamental, "todos os subsectores registaram melhoria do seu saldo, sendo a mais relevante a registada no Estado, em que se verificou uma melhoria de mais de 1.500 milhões de euros".
No primeiro trimestre de 2010, a execução no Estado teve um défice de 2.549 milhões de euros, enquanto, em 2011, o saldo negativo ficou-se pelos 1.019 milhões de euros.
Em termos de despesa efectiva do Estado, o primeiro trimestre registou uma redução de 3,7% face ao período homólogo, associada a uma redução da despesa corrente de 4% e a uma redução das despesas com pessoal de 8,2%, indica a mesma fonte.
No mesmo período, a receita fiscal registou um aumento de cerca 15%, com subida de 20,7% dos impostos directos e de 11,8% dos indirectos.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
bolo Escreveu: Um exemplo geral: se o valor da prestação de um empréstimo para compra de um imóvel é igual ao valor da renda desse imóvel é preferível que o encargo mensal seja uma prestação em vez de uma renda. Para além da óptica mais rentável no negócio em si, os compromissos assumidos na contracção de uma divida, neste caso, podem ser compensados com benefícios que se reconheçam a longo prazo com o negócio.
Concordo com isto embora a situação seja quase sempre muito mais complexa do que aqui a enuncias. O negócio é realmente mais rentável mas há muitos contras, ainda para mais agora que a opção venda do imóvel se tornou muito difícil. Algumas das desvantagens são conhecidas e já foram aqui enunciadas, não vale a pena repeti-las...
Mas o teu post lembrou-me de algo que ás vezes me passa pela cabeça mas que eu nunca aqui abordei. Há uns meses atrás fazia-me uma certa confusão. A minha dívida à banca é de cerca de 3 vezes o "meu PIB" o que me colocaria numa posição pior que o estado português. E eu pensava, "mas eu acho que posso perfeitamente pagar o que devo, porque é que há tanta pressão sobre Portugal, afinal não devem assim tanto como isso", confesso que estive para abordar aqui o assunto e só por falta de lembrança o não fiz...por falta de lembrança e porque entretanto "descobri" onde estava a grande diferença. Claramente eu produzo mais do que consumo anualmente, tendo um claro superavit que me permite ter uma dívida tão elevada relativamente aos meus rendimentos anuais!

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Bolo acho que foste buscar um dos piores exemplos possiveis.
O grande endividamento das familias Portuguesas parecendo que não, esta na habitação. Eu costumo dizer que os Portugueses são os maiores latifundiarios da Europa. Quase todos tem uma casa. E depois ou tem um Mercedes , um BMW ou um Audi.
Em termos financeiros mais de 75% destes "investimentos" são desastrosos. Um carro esta sempre a desvalorizar por mais caro que seja. Uma casa desde o pico do mercado tem maior potencial de desvalorização que valorização.
Eu acredito que para fazer um emprestimo tem que ser em algo que em principio nos poderá trazer algum lucro.
Para o Estado é igual. O Estado deveria estar proibido de contrair divida a não ser em casos muito especiais (catastrofe,guerra,etc). E digo isto porque ja vimos o filme várias vezes. Se começa depois só para com o FMI.
O grande endividamento das familias Portuguesas parecendo que não, esta na habitação. Eu costumo dizer que os Portugueses são os maiores latifundiarios da Europa. Quase todos tem uma casa. E depois ou tem um Mercedes , um BMW ou um Audi.
Em termos financeiros mais de 75% destes "investimentos" são desastrosos. Um carro esta sempre a desvalorizar por mais caro que seja. Uma casa desde o pico do mercado tem maior potencial de desvalorização que valorização.
Eu acredito que para fazer um emprestimo tem que ser em algo que em principio nos poderá trazer algum lucro.
Para o Estado é igual. O Estado deveria estar proibido de contrair divida a não ser em casos muito especiais (catastrofe,guerra,etc). E digo isto porque ja vimos o filme várias vezes. Se começa depois só para com o FMI.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 15/4/2011 11:00, num total de 1 vez.
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Como em tudo a arte está em atingir um equilíbrio que se possa adjectivar de eficaz, adequado, etc.
Não permitir nada é pouco, permitir tudo é muito.
Endividamento zero pode ser uma opção mas como nós próprios já experimentámos, há situações em que pode ser vantajoso contrair um empréstimo ou dívida. Um exemplo geral: se o valor da prestação de um empréstimo para compra de um imóvel é igual ao valor da renda desse imóvel é preferível que o encargo mensal seja uma prestação em vez de uma renda. Para além da óptica mais rentável no negócio em si, os compromissos assumidos na contracção de uma divida, neste caso, podem ser compensados com benefícios que se reconheçam a longo prazo com o negócio.
Contudo, a arte está em disciplinar esta prática que sendo descontrolado arruinará qualquer situação. É o caso das famílias sobre-endividadas, e é o caso dos países sobre-endividados.
A opção de estabelecer limites constitucionais visa garantir que há um stop que impede impulsos ou políticas que signifiquem um descontrolo. É estranho para quem considere que não se pode estabelecer entraves deste género que podem estrangular situações de emergência, mas, por outro lado, há quem entenda que pelo que está em causa e pelas responsabilidades que devemos assumir, devemos ser capazes de garantir que não se criamos problemas maiores para resolver outros problemas, descontrolando os rácios que se definiram como fundamentais.
Uma leitura responsável, dependendo da definição de responsável, destes rácios é fundamental para a garantia de um Estado equilibrado (independentemente das atribuições que se queiram dar ao Estado).
Não permitir nada é pouco, permitir tudo é muito.
Endividamento zero pode ser uma opção mas como nós próprios já experimentámos, há situações em que pode ser vantajoso contrair um empréstimo ou dívida. Um exemplo geral: se o valor da prestação de um empréstimo para compra de um imóvel é igual ao valor da renda desse imóvel é preferível que o encargo mensal seja uma prestação em vez de uma renda. Para além da óptica mais rentável no negócio em si, os compromissos assumidos na contracção de uma divida, neste caso, podem ser compensados com benefícios que se reconheçam a longo prazo com o negócio.
Contudo, a arte está em disciplinar esta prática que sendo descontrolado arruinará qualquer situação. É o caso das famílias sobre-endividadas, e é o caso dos países sobre-endividados.
A opção de estabelecer limites constitucionais visa garantir que há um stop que impede impulsos ou políticas que signifiquem um descontrolo. É estranho para quem considere que não se pode estabelecer entraves deste género que podem estrangular situações de emergência, mas, por outro lado, há quem entenda que pelo que está em causa e pelas responsabilidades que devemos assumir, devemos ser capazes de garantir que não se criamos problemas maiores para resolver outros problemas, descontrolando os rácios que se definiram como fundamentais.
Uma leitura responsável, dependendo da definição de responsável, destes rácios é fundamental para a garantia de um Estado equilibrado (independentemente das atribuições que se queiram dar ao Estado).
Editado pela última vez por bolo em 15/4/2011 11:04, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Vives num país que não produz o suficiente para aquilo que consome. Não produzes carne, peixe, produtos agrícolas etc. etc. suficientes para o consumo dos cerca de 1o milhões de macacos que aqui vivem.
Se não produzes o suficiente, mas consomes como se produzisses, como as coisas não caem do céu, tens de as importar (mandar vir) de outros que produzem mais do que consomem e exportam para cá.
Nós cá também exportamos, mas importamos muito mais do que exportamos. Isso origina um défice.
Como esse défice não desaparece por obra e graça do espírito santo, a solução é pedir emprestado.
Essa história de dívida pública e dívida privada é uma história que te contam.
O dinheiro não nasce nas árvores nem o do Estado nem o dos privados. O do Estado é obtido através de impostos sobre os privados pelo que é evidente que quando os privados não têm dinheiro, o Estado TAMBÉM NÃO TEM. Experimenta explicar isto a um socialista que só vais perder tempo... o gajo não vai perceber.
Solução - empréstimos, mais dívida. Mesmo que pagues um carrinho a pronto, o carro foi importado de outro lado pelo que foi agravar o défice externo. Quanto mais importares mais agrava o défice.
Quem se endivida não é importante, o que é importante é o agravamento sistemático da dívida seja ela de quem for.
Sendo que ainda há quem defenda a ideia de que o estado simplesmente não tem o direito de ter deficit e de consumir mais do que tem porque quem terá que o pagar serão os nossos filhos e netos que não autorizaram tal coisa (neste caso já seremos nós). Se o estado fosse obrigado a manter as contas estatais equilibradas e fosse responsabilizado (a constituição alemã já inclui essa obrigatoriedade), se calhar dedicar-se-ia a tentar aumentar a produção e a produtividade do país.
Jolly Roger Escreveu:
Deveria, mas ele tem um problema grave - é comunista.
O ideal dele corresponde a uma economia fechada sobre si própria, colectivização dos meios de produção, nacionalização de tudo ou quase tudo o que mexe, ausencia quase total de propriedade privada, a mesma porcaria que caíu de podre em todo o lado onde foi implementada a começar pela própria União Soviética e derivados.
Portugal deve ser um dos últimos redutos onde ainda existe este tipo de deficiência em que cerca de 8% da população sofre desse mal. Não lhes perguntes por soluções. Fora do quadro que explanei em cima não têm. Não sabem viver numa economia aberta de mercado e pouco valor acrescentado trazem a não ser greves e defesa de direitos adquiridos cuja sustentabilidade não estão interessados em discutir.
Ele está na Europa não por opção ou desejo, mas por arrrasto, portanto só tem essa ideia triste que é não pagar. Dá o exemplo da Islândia que se rege por regras diferentes, desde logo não faz parte da União Europeia.
Quanto às pessoas com quem falaste que te disseram ou dizem que o Estado tinha dinheiro e que os bancos é que não tinham, pergunta-lhes apenas isto:
- As notas que têm na carteira, vieram do Estado ou dos bancos?
Ou se quiseres de outra forma:
- Qual é a diferença entre uma nota de 5 euros do banco e uma nota de 5 euros do Estado?
..
Embora não me identifique com nenhum partido politico existente no pais, tenho uma visão politica mais virado para a direita e vejo-me aflito realmente, tenho mesmo muita dificuldade em ter discussões com pessoas com orientação politica mais viradas para esquerda.
Verdade seja dita, também pela pouca bagagem que possuo.
Mas o ponto principal que eles focam sempre, realmente é sempre o mesmo. O patronato são sempre os grandes papões de tudo o que é lucro e não os distribuem pelos mais desfavorecidos/menos afortunados.
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AutoMech Escreveu:artista Escreveu: e o Carvalhas é economista não é?! Enfim...
O Louça não lhe fica atrás e, além de ser economista, é professor de economia.
Não te esqueças que no comunismo os liders vivem sempre bem , o povo é que nada tem

Eu dou sempre um exemplo que conheço: A Polonia.
Apesar de tudo o que sofreu nas mão de Hitler os Polacos odeiam ainda mais os Sovieticos, pois fizeram coisas ainda piores. Esta tudo dito.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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AutoMech Escreveu:canguru Escreveu:ainda bem que temos o cavaco na presidencia.
tem estado à altura da situação pantanosa.
tem promovido o diálogo entre os partidos, entre estes e a sociedade, tem estado mesmo muito activo.
muito bom mesmo.
O homem trabalha sem receber ordenado, queria o quê ? Provavelmente está em greve
Não está em greve, deixou de trabalhar, agora ta reformado. E ouvi dizer que ja vai na segunda vez

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oMeDo Escreveu:Muito obrigado pelos esclarecimentos. comecei a interessar-me por economia em geral ha relativamente pouco tempo.
Entretanto deparei-me com este video e![]()
![]()
Ele não deveria ter uma opinião mais bem estudada e uma solução melhor do que a não pagamos !?
Deveria, mas ele tem um problema grave - é comunista.
O ideal dele corresponde a uma economia fechada sobre si própria, colectivização dos meios de produção, nacionalização de tudo ou quase tudo o que mexe, ausencia quase total de propriedade privada, a mesma porcaria que caíu de podre em todo o lado onde foi implementada a começar pela própria União Soviética e derivados.
Portugal deve ser um dos últimos redutos onde ainda existe este tipo de deficiência em que cerca de 8% da população sofre desse mal. Não lhes perguntes por soluções. Fora do quadro que explanei em cima não têm. Não sabem viver numa economia aberta de mercado e pouco valor acrescentado trazem a não ser greves e defesa de direitos adquiridos cuja sustentabilidade não estão interessados em discutir.
Ele está na Europa não por opção ou desejo, mas por arrrasto, portanto só tem essa ideia triste que é não pagar. Dá o exemplo da Islândia que se rege por regras diferentes, desde logo não faz parte da União Europeia.
Quanto às pessoas com quem falaste que te disseram ou dizem que o Estado tinha dinheiro e que os bancos é que não tinham, pergunta-lhes apenas isto:
- As notas que têm na carteira, vieram do Estado ou dos bancos?
Ou se quiseres de outra forma:
- Qual é a diferença entre uma nota de 5 euros do banco e uma nota de 5 euros do Estado?
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canguru Escreveu:ainda bem que temos o cavaco na presidencia.
tem estado à altura da situação pantanosa.
tem promovido o diálogo entre os partidos, entre estes e a sociedade, tem estado mesmo muito activo.
muito bom mesmo.
O homem trabalha sem receber ordenado, queria o quê ? Provavelmente está em greve

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