Preço das casas dá maior salto de sempre no arranque da garantia pública

[pepi]

As crises são excelentes oportunidades para destruír modelos antigos e criarem-se novos paradigmas.

O primeiro passo será o desbaratar os interesses instalados no país.

Durante décadas, o que se viu foi um cedêr a grupos de interesses, um acumular de privilégios e benifícios, sem nunca se olhar se esse modelo sería sustentável ou não.

Agora, partidos e sociedades mosntram-se incapazes de mudar de rumo e só com a vinda do FMI colocará um ponto final nisso.

Acho que estás iludido, mas gostava que tivesses razão... o FMI já cá esteve alguamss vezes e nunca os poderes instalados deixaram de o estar!

PS: Mare ou tens uma paranóia qualquer com os acentos circunflexos ou tens algum problema no teclado, é que os colocas numa série de palavras onde não deviam estar!

Já para não falar nas cedilhas...

[artista_]

As crises são excelentes oportunidades para destruír modelos antigos e criarem-se novos paradigmas.

O primeiro passo será o desbaratar os interesses instalados no país.

Durante décadas, o que se viu foi um cedêr a grupos de interesses, um acumular de privilégios e benifícios, sem nunca se olhar se esse modelo sería sustentável ou não.

Agora, partidos e sociedades mosntram-se incapazes de mudar de rumo e só com a vinda do FMI colocará um ponto final nisso.

Acho que estás iludido, mas gostava que tivesses razão... o FMI já cá esteve alguamss vezes e nunca os poderes instalados deixaram de o estar!

PS: Mare ou tens uma paranóia qualquer com os acentos circunflexos ou tens algum problema no teclado, é que os colocas numa série de palavras onde não deviam estar!

[Automech]

Uma infografia interessante sobre de onde vêm os possíveis 80.000M de euros. O curioso é que a Espanha, que não está livre de vir a precisar de ajuda, é um dos quatros países que terá de contribuir mais.

Infografia: Quatro países suportam mais de metade da ajuda a Portugal
13 Abril 2011 | 12:46
Nuno Teixeira - Infografia

A ajuda externa a Portugal vai ser, na sua maior parte, suportada pelos quatro maiores países do euro, o que inclui a Espanha. Veja de onde vem e para onde vai o dinheiro que vão emprestar a Portugal os Estados do Euro e o FMI.
Alemanha, França, Itália e Espanha vão suportar a maior parte da ajuda externa a Portugal. Com o montante actualmente estimado de 80 mil milhões de euros, cerca de 44 mil milhões de euros virão de garantias dadas por esses quatro países.

Veja aqui de onde vem e para onde vai o dinheiro da ajuda externa a Portugal.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479217

[Mares]

As crises são excelentes oportunidades para destruír modelos antigos e criarem-se novos paradigmas.

O primeiro passo será o desbaratar os interesses instalados no país.

Durante décadas, o que se viu foi um cedêr a grupos de interesses, um acumular de privilégios e benifícios, sem nunca se olhar se esse modelo sería sustentável ou não.

Agora, partidos e sociedades mosntram-se incapazes de mudar de rumo e só com a vinda do FMI colocará um ponto final nisso.

[JMHP]

"Se soubesse como o país ia ficar, não fazia o 25 de Abril", diz Otelo Saraiva


Otelo Saraiva de Carvalho ouve todos os dias populares dizerem-lhe que o que faz falta é uma nova revolução, mas, 37 anos depois, garante que, se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de Abril.

Aos 75 anos, Otelo mantém a boa disposição e fala da revolução dos cravos como se esta tivesse acontecido há dois dias.

Recorda os propósitos, enumera nomes, sabe de cor as funções de cada um dos intervenientes, é rigoroso nas memórias, embora reconheça que ainda hoje vai sabendo de contributos de anónimos que revelam, tantas décadas depois, o papel que desempenharam no golpe que deitou por terra uma ditadura de 28 anos.

Essa permanente actualização tem justificado, entre outros propósitos, a sua obra literária, como o mais recente "O dia inicial", que conta a história do 25 de Abril "hora a hora".

Apesar de estar associado ao movimento dos "capitães de Abril" e aceitar o papel que a história lhe atribuiu nesta revolução, Otelo não esconde algum desânimo.

"Sou um optimista por natureza, mas é muito difícil encarar o futuro com optimismo. O nosso país não tem recursos naturais e a única riqueza que tem é o seu povo", disse, em entrevista à Agência Lusa.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional ... id=1829254

[moppie85]

Acho que se devia pensar num mecanismo que responsabilize quem ande a desbaratar os dinheiros publicos desta maneira!!! A penalizaçao na urnas de voto não chega, assim não vamos lá NUNCA!!!!!!!

Exacto!

yup yup... mas achas que os responsáveis alguma vez caíam nesta? lol

[moppie85]

"Troca-Passos" dizia à pouco tempo que não eram necessárias mais medidas adicionais...

Já mente é ainda nem é nada....

link ou fake!

[Automech]

Ò Bolo, eu nem queria acreditar. Tive mesmo de ir ler a notícia completa.

[Mares]

"Troca-Passos" dizia à pouco tempo que não eram necessárias mais medidas adicionais...

Já mente é ainda nem é nada....

[bolo]

Qual achas que é a motivação dele para se chegar à frente? O Bem da nação? Não te achava assim tão ingénuo...

Tá visto que não me conheces.

[pepi]

ah, sócas, isso é que foi fé! ias conseguindo.

não te censuro, com uma oposição que bota abaixo e com um país das maravilhas, é preciso um pouco de fé e loucura para governar.

eu é que não punha lá os pés.
Bom, esta conclusão serviu para me consciencializar de que devia deixar de dizer mal de quem se chega à frente e faz alguma coisa.

Qual achas que é a motivação dele para se chegar à frente? O Bem da nação? Não te achava assim tão ingénuo...

Tenho alguma dificuldade em engolir post que branqueiam tamanha irresponsabilidade...

[bolo]

lembram-se do primeiro ministro das finanças de sócrates, Campos Cunha?
não sei porquê, tenho a sensação que ele saiu porque começou a ver monstros nos números que viu e sócrates achou-o um medricas!
cá para mim teixeiras dos santos foi carne pa canhão.

ah, sócas, isso é que foi fé! ias conseguindo.

não te censuro, com uma oposição que bota abaixo e com um país das maravilhas, é preciso um pouco de fé e loucura para governar.

eu é que não punha lá os pés.
Bom, esta conclusão serviu para me consciencializar de que devia deixar de dizer mal de quem se chega à frente e faz alguma coisa.

[MarcoAntonio]

Acho que se devia pensar num mecanismo que responsabilize quem ande a desbaratar os dinheiros publicos desta maneira!!! A penalizaçao na urnas de voto não chega, assim não vamos lá NUNCA!!!!!!!

Exacto!

[rcostab]

Acho que se devia pensar num mecanismo que responsabilize quem ande a desbaratar os dinheiros publicos desta maneira!!! A penalizaçao na urnas de voto não chega, assim não vamos lá NUNCA!!!!!!!

[Lion_Heart]

epah, eu sou um gajo que gosto de umas piadas e tal, mas convém que tenham graça!

Agora fiquei na dúvida se era para rir ou chorar!

"A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário,O ministro das Finanças demissionário considera que a ajuda externa não era desejável para ninguém, mas houve necessidade "de travar a situação".
"Esta é uma situação que ninguém queria, mas tínhamos de travar a situação", sublinhou Teixeira dos Santos sobre a ajuda externa, em entrevista à Reuters, acrescentando: "isto é como reiniciar o sistema para obtermos maior solidez".

Recorde-se que os juros da dívida pública dispararam diariamente antes do pedido de ajuda e o "rating" nacional foi alvo de sucessivos cortes por parte das agências de notação financeira.

"A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário, acrescentando que "o que o mundo está a dizer-nos é que não é possível que o País sistematicamente gaste 8 ou 9% mais do que aquilo que produz".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479063

Como bom aldrabão , fecha com chave de ouro a mais negra governação de um ministro das Finanças em Portugal

[artista_]

Acho verdadeiramente incrivel dizer isto quando esteve num governo que passou anos a dizer que estava tudo bem, um governo que gastou milhares de milhões em grandes obras, um governo que se até há uns dias atrás ainda estava disposto a avançar com o TGV e com uma nova travessia do Tejo... agora vem dizer que o país viveu acima das suas possibilidades, mas isto é normal?! Se calhar é, num país como Portugal os governantes podem fazer este tipo de coisas, podem ter este tipo de discurso completamente contraditório... estamos fo*+!

[bolo]

quando as coisas correm bem (nos dão rédea) é gastar.
o pior é quando a coisa bate. o sócas teves azar. bateu agora. nós temos sempre.

[rcostab]

epah, eu sou um gajo que gosto de umas piadas e tal, mas convém que tenham graça!

Agora fiquei na dúvida se era para rir ou chorar!

"A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário,O ministro das Finanças demissionário considera que a ajuda externa não era desejável para ninguém, mas houve necessidade "de travar a situação".
"Esta é uma situação que ninguém queria, mas tínhamos de travar a situação", sublinhou Teixeira dos Santos sobre a ajuda externa, em entrevista à Reuters, acrescentando: "isto é como reiniciar o sistema para obtermos maior solidez".

Recorde-se que os juros da dívida pública dispararam diariamente antes do pedido de ajuda e o "rating" nacional foi alvo de sucessivos cortes por parte das agências de notação financeira.

"A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário, acrescentando que "o que o mundo está a dizer-nos é que não é possível que o País sistematicamente gaste 8 ou 9% mais do que aquilo que produz".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479063

Bem é preciso ter LATA!!! Pena não ter tido este discurso no fds passado em Matosinhos!!! Assim teria queimado tudo o que era teleponto!

[bolo]

epah, eu sou um gajo que gosto de umas piadas e tal, mas convém que tenham graça!

Agora fiquei na dúvida se era para rir ou chorar!

"A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário,O ministro das Finanças demissionário considera que a ajuda externa não era desejável para ninguém, mas houve necessidade "de travar a situação".
"Esta é uma situação que ninguém queria, mas tínhamos de travar a situação", sublinhou Teixeira dos Santos sobre a ajuda externa, em entrevista à Reuters, acrescentando: "isto é como reiniciar o sistema para obtermos maior solidez".

Recorde-se que os juros da dívida pública dispararam diariamente antes do pedido de ajuda e o "rating" nacional foi alvo de sucessivos cortes por parte das agências de notação financeira.

"A clara mensagem da crise de dívida soberana" foi a de que Portugal "tem vivido acima das suas possibilidades", lamentou o ministro demissionário, acrescentando que "o que o mundo está a dizer-nos é que não é possível que o País sistematicamente gaste 8 ou 9% mais do que aquilo que produz".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=479063

[artista_]

Se esteve na Grécia pelo menos já está habituado às aldrabices nas contas.

Esperemos que por cá não se descubram aldrabices como as que descobriram na Grécia, mas tenho bastante receio que algo similar aconteça cá!

[Automech]

Poul Thomsen está no FMI há mais de 20 anos e liderou recentemente as equipas que negociaram a intervenção do organismo na Grécia e na Islândia.

Se esteve na Grécia pelo menos já está habituado às aldrabices nas contas.

[hmaavv]

Rui Barroso 11/04/11 17:20

O Nobel da economia, Paul Krugman, tem lançado uma série de ataques à política do BCE. Em sucessivos ‘posts' no seu blogue, o economista defende que "o BCE está a exigir a remoção dos desequilíbrios de competitividade via deflação no sul, e nada através de inflação na Alemanha". Diz mesmo que a política monetária está a servir única e exclusivamente a Alemanha.

Krugman explica que "a introdução do euro levou a um período de baixas taxas de juro no sul da Europa, provocando um ‘boom' inflacionário; quando o ‘boom' acabou, estes países tornaram-se não competitivos em relação ao norte da Europa".

Estes desequilíbrios foram criados aquando da criação do euro, que permitiu a "países que anteriormente pagavam elevados prémios nos juros encontraram-se em condições para pedir emprestado nos mesmo termos da Alemanha, o que se traduziu numa grande queda nos seus custos de capital". Isto levou a bolhas e inflações e a consequência é a crise actual.

Para corrigir estes desequilíbrios, Krugman questiona: "Deverão ocorrer via inflação na Alemanha ou deflação na Espanha?". A resposta do economista é que "numa perspectiva pan-europeia, a resposta é seguramente através de ambos - e dado que a deflação é sempre mais dolorosa, a maior parte do ajustamento deve de facto tomar a forma de aumento de salários na Alemanha em vez de quedas nos salários em Espanha".

E é neste ponto que a visão de Krugman e de Jean-Claude Trichet divergem. Na semana passada, o BCE aumentou as taxas de referência em 25 pontos base para 1,25% e os economistas antecipam novas subidas. Para o Nobel da economia, "o BCE está a sinalizar que a inflação na Alemanha não será tolerada, colocando a totalidade do fardo na deflação na periferia".

As consequências desta política, alerta Krugman, são uma "prolongada e dolorosa queda na periferia e, quase seguramente, enormes ‘defaults". Refere ainda que isso aumenta as probabilidades de uma quebra do euro.

Não percebo qual é o espanto , uma vez que o BCE tem como objectivo Primário ( Inscrito em todas as Apresentações) a estabilidade de preços.
As regras do Jogo estão bem definidas

The primary objective of the ECB’s monetary policy is to maintain price stability. The ECB aims at inflation rates of below, but close to, 2% over the medium term.

Os países periféricos aceitaram as regras recebendo em troca financiamento mais barato, agora o ajustamento vem via desemprego e redução dos salários reais.

http://www.ecb.int/mopo/html/index.en.html

[LTCM]

Pedro Latoeiro - 11/04/11 18:30

"Poul Thomsen vai liderar a missão do FMI e vai juntar-se às equipas da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu na próxima semana para a discussão de políticas a adoptar", informou fonte oficial do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Poul Thomsen está no FMI há mais de 20 anos e liderou recentemente as equipas que negociaram a intervenção do organismo na Grécia e na Islândia. Para além disso, supervisiona também a evolução das intervenções na Ucrânia e na Roménia.

No mesmo ‘statement', o FMI diz que chegarão amanhã a Portugal uma equipa de especialistas em política orçamental e sector financeiro, que se juntará às delegações de Bruxelas e do BCE para reuniões com o Governo português.

O rosto do FMI em Portugal não é assim o mesmo do homem escolhido para a intervenção na Irlanda. Em Dublin foi o indiano Ajai Chopra quem assumiu as negociações.

[pvg80713]

ppl,
agora é a altura do pessoal leakar aqui o que a Rádio Alcatifa e afins dizem sobre o que estes senhores andam a preparar !

[LTCM]

Rui Barroso 11/04/11 17:20

O Nobel da economia, Paul Krugman, tem lançado uma série de ataques à política do BCE. Em sucessivos ‘posts' no seu blogue, o economista defende que "o BCE está a exigir a remoção dos desequilíbrios de competitividade via deflação no sul, e nada através de inflação na Alemanha". Diz mesmo que a política monetária está a servir única e exclusivamente a Alemanha.

Krugman explica que "a introdução do euro levou a um período de baixas taxas de juro no sul da Europa, provocando um ‘boom' inflacionário; quando o ‘boom' acabou, estes países tornaram-se não competitivos em relação ao norte da Europa".

Estes desequilíbrios foram criados aquando da criação do euro, que permitiu a "países que anteriormente pagavam elevados prémios nos juros encontraram-se em condições para pedir emprestado nos mesmo termos da Alemanha, o que se traduziu numa grande queda nos seus custos de capital". Isto levou a bolhas e inflações e a consequência é a crise actual.

Para corrigir estes desequilíbrios, Krugman questiona: "Deverão ocorrer via inflação na Alemanha ou deflação na Espanha?". A resposta do economista é que "numa perspectiva pan-europeia, a resposta é seguramente através de ambos - e dado que a deflação é sempre mais dolorosa, a maior parte do ajustamento deve de facto tomar a forma de aumento de salários na Alemanha em vez de quedas nos salários em Espanha".

E é neste ponto que a visão de Krugman e de Jean-Claude Trichet divergem. Na semana passada, o BCE aumentou as taxas de referência em 25 pontos base para 1,25% e os economistas antecipam novas subidas. Para o Nobel da economia, "o BCE está a sinalizar que a inflação na Alemanha não será tolerada, colocando a totalidade do fardo na deflação na periferia".

As consequências desta política, alerta Krugman, são uma "prolongada e dolorosa queda na periferia e, quase seguramente, enormes ‘defaults". Refere ainda que isso aumenta as probabilidades de uma quebra do euro.