Última hora - Portugal pede ajuda externa!

JMHP · por **JMHP** » 11/4/2011 18:16

Lá fora a paciência esgota-se... Enquanto por cá o "circo" continua:

Bruxelas manda calar Cavaco e partidos se quiserem dinheiro até Junho

O impasse político em Portugal em torno do horizonte temporal das negociações está a irritar Bruxelas.

A crispação política em Portugal e a tentativa persistente da oposição e do Presidente de fechar o programa de ajustamento apenas depois das eleições está a criar um clima de descrédito e irritação entre os parceiros europeus, que vai colocar o cenário real de bancarrota nacional em cima da mesa nas próximas semanas. O impasse político em Lisboa ameaça descarrilar as negociações e a ajuda prometida de 80 mil milhões, o que no imediato significa falhar o envio da primeira tranche no final de Maio, de modo a cobrir a amortização de dívida em Junho. O papel desempenhado pelo presidente da Comissão, Durão Barroso, será decisivo neste processo.

Se por um lado, o Governo já aceitou envolver os partidos da oposição e o Presidente da República nas negociações da ajuda externa - isto depois do ministro das Finanças ter rejeitado sentar-se à mesa com a oposição -, por outro, o PSD insiste na ideia de negociar um quadro mínimo, apenas para 2011, que permita ao Executivo que sair das eleições ter um programa eleitoral.

A recusa inicial do Governo, pela voz de Teixeira dos Santos, em sentar-se à mesa com a oposição, depois do apelo de Bruxelas a um acordo interpartidário já tinha incomodado o comissário Olli Rehn na sexta-feira. Mas acabou por ser o insólito pedido do presidente Cavaco Silva, reclamando "imaginação às instituições europeias para encontrar um programa interino apropriado", que provocou uma resposta ríspida do sempre tão comedido comissário finlandês. "Já mostrámos muita imaginação e especialmente responsabilidade na forma como devemos superar as dificuldades económicas de Portugal". E de seguida, secundado na íntegra pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, mandou calar o ruído que já está a minar o ambiente negocial antes de ter inicio. "Preferia não ter um diálogo público todos os dias com os actores políticos portugueses, por quem tenho grande estima", "incluindo o Presidente da República".

http://economico.sapo.pt/noticias/bruxe ... 15673.html

bolo · por **bolo** » 11/4/2011 17:50

Já repararam que sabemos tudo online? Se calhar já...
É a governação espectáculo.
Depois admiram-se de o Sócrates querer saber se fica bonito ou não de ladex!

rcostab · por **rcostab** » 11/4/2011 17:45

JMHP Escreveu:FMI e UE estão desde o início da manhã no Banco de Portugal

25 de 26 notícias em Economia« anteriorseguinte »
Uma equipa de técnicos do FMI e da União Europeia chegou a Portugal e encontra-se desde o início da manhã no Banco de Portugal (BdP), onde têm estado reunida com quadros superiores da instituição liderada por Carlos Costa, apurou o PÚBLICO.

Carlos Costa é anfitrião da equipa da UE/ FMI
(Jorge Miguel Gonçalves/NFactos)

A delegação da UE e do FMI é formada por quase dez pessoas, que se encontram neste momento reunidos com técnicos da instituição liderada por Carlos Costa, no quadro pedido de ajuda externa. O objectivo do grupo é obter informações sobre a verdadeira situação macro-económica do país, nomeadamente sobre as grandes reformas estruturais que têm sido defendidas. A delegação do FMI e da UE, chegou ao BdP ao início da manhã às instalações do BdP na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, numa carrinha minibus.

As reformas do mercado de trabalho, de arrendamento e do sistema de Justiça estão entre as grandes preocupações dos técnicos da UE e do FMI, que terão ainda reuniões com o Ministério das Finanças para avaliar os detalhes sobre o plano de resgate financeiro.

Em Dezembro o FMI já tinha enviado a Portugal uma delegação proveniente de Washington, que manteve na altura reuniões com várias entidades, nomeadamente com o Conselho Económico e Social (CES). Na altura os encontros foram organizados pelo BdP et, tal como agora, também não envoleram António Borges, o economista português que está a chefiar delegação europeia do Fundo (que abrange uma área que vai de Portugal à Rússia e Turquia).

http://economia.publico.pt/Noticia/fmi- ... al_1489328[/b]

Devem ter vindo de TGV!!! Como a ultima estação é no Poceirão ninguem deu por nada!!!!!! :lol:

Automech · por **Automech** » 11/4/2011 17:41

Justiça não temos, arrendamento não temos e legislação laboral é o que é.

Espero que o governador mantenha a mesma isenção que tem tido nas intervenções públicas, para que os tipos fiquem com uma boa percepção da realidade. Tem de ser alguém não-político, senão são aldrabados em três tempos.

JMHP · por **JMHP** » 11/4/2011 17:37

FMI e UE estão desde o início da manhã no Banco de Portugal

25 de 26 notícias em Economia« anteriorseguinte »
Uma equipa de técnicos do FMI e da União Europeia chegou a Portugal e encontra-se desde o início da manhã no Banco de Portugal (BdP), onde têm estado reunida com quadros superiores da instituição liderada por Carlos Costa, apurou o PÚBLICO.

Carlos Costa é anfitrião da equipa da UE/ FMI
(Jorge Miguel Gonçalves/NFactos)

A delegação da UE e do FMI é formada por quase dez pessoas, que se encontram neste momento reunidos com técnicos da instituição liderada por Carlos Costa, no quadro pedido de ajuda externa. O objectivo do grupo é obter informações sobre a verdadeira situação macro-económica do país, nomeadamente sobre as grandes reformas estruturais que têm sido defendidas. A delegação do FMI e da UE, chegou ao BdP ao início da manhã às instalações do BdP na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, numa carrinha minibus.

As reformas do mercado de trabalho, de arrendamento e do sistema de Justiça estão entre as grandes preocupações dos técnicos da UE e do FMI, que terão ainda reuniões com o Ministério das Finanças para avaliar os detalhes sobre o plano de resgate financeiro.

Em Dezembro o FMI já tinha enviado a Portugal uma delegação proveniente de Washington, que manteve na altura reuniões com várias entidades, nomeadamente com o Conselho Económico e Social (CES). Na altura os encontros foram organizados pelo BdP et, tal como agora, também não envoleram António Borges, o economista português que está a chefiar delegação europeia do Fundo (que abrange uma área que vai de Portugal à Rússia e Turquia).

http://economia.publico.pt/Noticia/fmi- ... al_1489328[/b]

JMHP · por **JMHP** » 11/4/2011 17:34

Suécia ainda não decidiu se ajudará Portugal
Primeiro-ministro sueco: “Portugal tem que resolver os seus próprios problemas”

26 de 27 notícias em Economia« anteriorseguinte »
O primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, disse hoje que Portugal é responsável por resolver a sua crise, acrescentando que a Suécia ainda não decidiu se irá contribuir para o resgate financeiro do país.

“O povo português tem que resolver os seus próprios problemas, este não é um problema para ser solucionado pelos outros”, frisou hoje o governante em Helsínquia, citado pela agência Dow Jones.

Reinfeldt realçou que o governo sueco continuará a decidir a ajuda aos países em dificuldades caso a caso.

“Até agora, a Suécia contribuiu para ajudar a Irlanda, a Estónia e a Islândia, mas não a Grécia. Pensamos que é importante a forma como cada país define o seu programa de austeridade”, justificou.

Reinfeldt falou no final de um encontro com o ministro das finanças finlandês, antes das eleições do próximo domingo, dia 17 de Abril.

http://economia.publico.pt/Noticia/prim ... as_1489329

bolo · por **bolo** » 11/4/2011 16:04

artista Escreveu:Alguém percebe porque é que a Moody's tem um rating para a dívida Portuguesa superior às outras agências?

Boa Tarde Artista, desculpa a teoria de algibeira, mas se é para terem ratings iguais bastava uma!

artista_ · por **artista_** » 11/4/2011 15:49

Alguém percebe porque é que a Moody's tem um rating para a dívida Portuguesa superior às outras agências?

Trisquel · por **Trisquel** » 11/4/2011 12:24

Moody’s: Pedido de ajuda externa é "positivo" para Portugal
11 Abril 2011 | 11:27
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt

A agência de "rating" diz que Portugal poderá beneficiar de custos de financiamento mais baixos e contará com uma "disciplina externa" na aplicação de reformas fiscais e estruturais.
A decisão de recorrer aos fundos europeus de emergência é "positiva" para a qualidade de crédito de Portugal, porque trará custos de financiamento mais baixos, diz a Moody’s. E também porque existirá uma "disciplina externa" na implementação de reformas estruturais e orçamentais.

A Moody’s acrescentou que o "rating" Baa1 de Portugal, três níveis acima da linha que divide "grau de investimento" ("investment grade") de "investimento de risco" ("junk"), "já incorporava uma elevada probabilidade de que o governo iria pedir ajuda, portanto esta decisão não tem quaisquer efeitos imediatos para o 'rating'".

A notação de risco continua, no entanto, sob vigilância negativa, reflectindo o impasse político sobre os planos de consolidação fiscal antes das eleições agendadas para 5 de Junho.

Tridion · por **Tridion** » 11/4/2011 11:34

Ohhh tadito do Sócrates já não vai imortalizar o seu nome numa qualquer pedra na inauguração da estação do Poceirão!

:lol:

artista_ · por **artista_** » 11/4/2011 10:45

MarcoAntonio Escreveu:Governo trava TGV e nova ponte e introduz portagens nas Scut

11 Abril 2011 | 09:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Um dos projectos mais defendidos pelo actual Governo vai ficar na gaveta. O Executivo optou por não avançar com o segundo concurso do troço de alta velocidade entre Lisboa e Poceirão, noticia o "Diário Económico".

Já o diário "i" escreve que "as portagens nas auto-estradas do Norte Interior, Beiras e Algarve vão mesmo avançar". Esta medida "vai fazer parte do programa que a Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu vão negociar com o Governo no quadro da ajuda externa", noticia o "i".

Na passada quarta-feira, o Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros pronunciou-se pela inconstitucionalidade da aprovação por um Governo de gestão de um decreto-lei destinado a introduzir portagens nas SCUT do Algarve, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Interior Norte.

O início da cobrança de portagens nas Scut do Algarve, da Beira Interior, das Beiras Litoral e Alta e do Interior Norte, estava prevista para dia 15 de Abril.

TGV e nova travessia sobre o Tejo na gaveta

O "Diário Económico" noticia na sua edição de hoje, que o Governo de José Sócrates "decidiu não avançar com o segundo troço da linha de TGV entre Lisboa e Madrid, mesmo arriscando o pagamento de indemnizações de mais de uma centena de milhões de euros aos consórcios privados que se candidataram ao primeiro concurso – FCC e Mota-Engil".

O mesmo jornal refere que "quer o Ministério das Finanças, quer o Ministério das Obras Públicas, mobilizaram as suas equipas de juristas para tentar encontrar uma justificação legal para o Estado não ter de pagar as indemnizações que os consórcios privados concorrentes ao primeiro troço do TGV já anunciaram que vão reclamar".

A FCC poderá reclamar até 56 milhões de euros pela suspensão do primeiro concurso e não lançamento do segundo.

Devem-no ter obrigado a desistir do TGV, não deve ter sido fácil! :roll:

MarcoAntonio · por **MarcoAntonio** » 11/4/2011 9:55

Segundo esta noticia, o TGV pára e as portangens avançam:

Governo trava TGV e nova ponte e introduz portagens nas Scut

11 Abril 2011 | 09:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Um dos projectos mais defendidos pelo actual Governo vai ficar na gaveta. O Executivo optou por não avançar com o segundo concurso do troço de alta velocidade entre Lisboa e Poceirão, noticia o "Diário Económico".

Já o diário "i" escreve que "as portagens nas auto-estradas do Norte Interior, Beiras e Algarve vão mesmo avançar". Esta medida "vai fazer parte do programa que a Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu vão negociar com o Governo no quadro da ajuda externa", noticia o "i".

Na passada quarta-feira, o Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros pronunciou-se pela inconstitucionalidade da aprovação por um Governo de gestão de um decreto-lei destinado a introduzir portagens nas SCUT do Algarve, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Interior Norte.

O início da cobrança de portagens nas Scut do Algarve, da Beira Interior, das Beiras Litoral e Alta e do Interior Norte, estava prevista para dia 15 de Abril.

TGV e nova travessia sobre o Tejo na gaveta

O "Diário Económico" noticia na sua edição de hoje, que o Governo de José Sócrates "decidiu não avançar com o segundo troço da linha de TGV entre Lisboa e Madrid, mesmo arriscando o pagamento de indemnizações de mais de uma centena de milhões de euros aos consórcios privados que se candidataram ao primeiro concurso – FCC e Mota-Engil".

O mesmo jornal refere que "quer o Ministério das Finanças, quer o Ministério das Obras Públicas, mobilizaram as suas equipas de juristas para tentar encontrar uma justificação legal para o Estado não ter de pagar as indemnizações que os consórcios privados concorrentes ao primeiro troço do TGV já anunciaram que vão reclamar".

A FCC poderá reclamar até 56 milhões de euros pela suspensão do primeiro concurso e não lançamento do segundo.

Mares · por **Mares** » 9/4/2011 0:21

Ana Gomes: PS tem de se entender com oposição

A eurodeputada socialista Ana Gomes defendeu, esta sexta-feira, que o «PS tem que fazer tudo o que estiver ao seu alcance para se entender com os outros partidos» sobre a ajuda externa, defendendo que todos devem ser chamados às negociações.

À entrada para o XVII congresso nacional do PS, a eurodeputada socialista afirmou que «é um sinal de que a Europa não está a funcionar» o facto de Portugal ter sido obrigado a pedir a ajuda externa, que relembra que é um empréstimo.

«Dadas as circunstâncias dramáticas em que a ajuda tem que ser pedida depois da crise precipitada pelo PSD e pelos partidos da oposição, sem dúvida que as condições de negociação são muito mais duras. A base é o PEC 4 chumbado pela oposição», recordou.

Para Ana Gomes é necessário o «entendimento entre as principais forças políticas», acrescentando que «todos os partidos políticos com assento parlamentar deviam ser chamados, com toda a transparência às negociações com a equipa do Fundo de Estabilização Financeira Europeu».

«É do seu interesse levá-los, pela mão, a negociar com Bruxelas porque eles têm de ser corresponsabilizados porque sem isso não há ajuda, não há pacote nenhum e também não há entendimento nenhum para tirarmos o país da situação dramática em que está», realçou.

Questionada sobre se o pacto de ajuda pode significar corte nos salários e no 13.º mês, a eurodeputada foi perentória: «com certeza». «E o PS, o secretário-geral do PS avisou, o primeiro-ministro avisou, eu própria avisei e chamei a atenção para o que se passou na Grécia e na Irlanda», relembrou.

Para Ana Gomes, «todos devem assumir as suas responsabilidades, sendo certo que sem o entendimento daqueles que podem ser esteios de um Governo ¿ PS e PSD ¿ não haverá pacote nenhum de ajuda».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/pol ... -4072.html

Jolly Roger · por **Jolly Roger** » 7/4/2011 17:28

O próximo discurso do primeiro ministro vai ser na próxima segunda-feira às 20h, mas como habitualmente ele vai chegar 30m 35s atrasado.

Uns 10 minutos antes ele irá testar os microfones como habitualmente e perguntará:

- Oh Luis, vê lá... estou bem assim ou é melhor pôr-me assim?

E acrescentará:
- É que hoje de manhã cortei-me a fazer a barba... e não sei, vê lá... não se vê pois não? Está bem pá. E a gravata? Está direita não está? Porreiro pá.

Depois o discurso será como segue: (mais coisa menos coisa)

Portugueses:

Como todos sabem o chumbo do PEC 4 por parte do principal partido da oposição, obrigou o governo a patrioticamente pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira.

O valor dessa ajuda foi definida em 107 mil milhões de euros.

Eu não tive culpa disto porque eu não tenho culpa de nada. Eu já quando era pequenino e estragava os meus brinquedos, a culpa não era minha, era dos respectivos fabricantes que não os faziam à medida das minhas necessidades.

As contrapartidas desse empréstimo são exactamente as que estavam contidas no PEC 4 que a oposição irresponsávelmente chumbou arrastando o país para esta situação vergonhosa da qual nem eu nem o PS nem o governo temos culpa nenhuma.

A oposição manifestou ao governo e ao senhor presidente da república que estava de acordo com as condições pedidas ao país pelo que estamos nesta situação extraordinária que é a oposição ter chumbado o PEC 4 quando o governo o propôs, para vir agora estar de acordo com ele quando são o nossos parceiros europeus a exigi-lo.

Como todos sabem eu nunca quis isto. Lutei muito e empenhadamente para patrioticamente não levar o país para esta situação, mas a oposição é que quis.

Eu tinha pensado em pedir ao Fundo Europeu a totalidade do dinheiro que lá está disponivel porque eu queria criar empregos e estimular a economia para tirar o país da crise, mas eles só aceitaram emprestar os 107 mil milhões. Se não chegarem a culpa também não é minha, é da Europa que não quis emprestar mais.

Todos agora temos de nos empenhar em derreter o dinheiro da melhor forma possível para tirar o país da crise, crise que todos sabemos que é internacional e não tem nada a ver comigo nem com Portugal. Foi tudo culpa da oposição.

Boa noite

.

artista_ · por **artista_** » 7/4/2011 1:29

Uma coisa importante que ele diz é que terá de haver uma maioria parlamentar (isto já todos disseram) de preferência com uma coligação!

Logo a seguir disse que o que o Sócrates tem feito é mentir e que um primeiro ministro não pode mentir! :roll:

rg7803 · por **rg7803** » 7/4/2011 1:08

Mares · por **Mares** » 7/4/2011 1:03

Primeiras medidas na Irlanda e Grécia foram cortes nos salários, pensões e aumento de impostos

despedimento de funcionários públicos são algumas das medidas que o FMI exigiu à Grécia e Irlanda quando estes países negociaram as respectivas ajudas externas.
Em Abril de 2010, a Grécia recorreu directamente à ajuda do FMI porque não havia ainda um fundo de resgate europeu, e entre as medidas de austeridade negociadas e posteriormente aplicadas incluía-se acções em quatro grandes sectores: cortes nos salários, reestruturação das pensões, uma reforma fiscal e um plano de privatizações.

Nos salários, o governo grego congelou os ordenados a todos os trabalhadores do sector público, fez cortes em alguns escalões e despediu funcionários públicos a contrato.

Os subsídios de Natal e de Férias - também conhecidos por 13º e 14º mês - foram eliminados para os rendimentos mais elevados e reduzidos nos rendimentos menores.

Por outro lado, o governo aprovou legislação que autoriza as empresas privadas a duplicarem o número de pessoas que poderiam despedir por mês (passando de 2% do quadro para 4%).

Nas pensões, as medidas visam evitar reformas antecipadas. A idade média de reforma na Grécia era de 61 anos, apesar de ser comum a reforma de trabalhadores da Função Pública entre os 50 e os 60.

O plano negociado com o FMI inclui ajustar a idade de reforma (65 para os homens gregos e 60 para as mulheres) à esperança média de vida. O número de anos de trabalho mínimo para reforma passou de 37 para 40 anos.

As pensões também foram reduzidas para reflectir o salário médio dos trabalhadores ao longo da carreira em vez do salário de final de carreira.

Nos impostos, o IVA subiu de 21 para 23% e os impostos indirectos sobre álcool, gasolina e gasóleo e cigarros subiram 10%.

Também foi criado um plano específico para combater a evasão fiscal e a ausência de impostos sobre a construção ilegal.

Nas privatizações, o objectivo é reduzir o número de pessoas nos quadros do Estado, e assim a dependência da economia grega face ao sector público.

Na Irlanda, o plano de austeridade do Fundo Europeu de Estabilização - suportado pelo FMI - implicaram os mesmo 'remédios' da Grécia, sendo que o problema principal se centrou na falência do sistema bancário: despedimento de funcionários públicos, subida e criação de novos impostos, bem como cortes nos salários e nas pensões.

O plano incluiu o despedimento ou dispensa de cerca de 25 mil funcionários públicos (7% do total), o aumento do IVA de 21 para 23%, o corte de 10% no salário mínimo e o aumento dos impostos sobre o rendimento.

Além do aumento do IVA e da carga fiscal sobre o rendimento, a Irlanda criou um imposto sobre o património imobiliário.

Além da redução dos salários da Função Pública, o salário mínimo nacional irlandês (que estava em 1500 euros) foi reduzido em 10%.

O plano de ajuda para a Irlanda implica um corte nas pensões de 10% dos novos reformados, além de que os actuais pensionistas perderam alguns benefícios fiscais.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=478089

Automech · por **Automech** » 7/4/2011 0:54

«Não estou disponível para governar com o FMI»
José Sócrates, 19-3-2011

Se fosse coerente, agora para as negociações dava o lugar a outro, uma vez que o próximo primeiro ministro, seja ele quem for, vai mesmo ter de governar com o FMI.

Automech · por **Automech** » 7/4/2011 0:41

rg7803 Escreveu:da entrevista do Alexandre Soares dos Santos na SIC Noticias

já andei lá a vasculhar e não encontrei nada!

Eu acho que só costuma ficar disponível no dia seguinte. Quase de certeza que será aqui (está lá o da semana passada):

http://sic.sapo.pt/online/noticias/prog ... da+semana/

É uma questão de ires tentando. :wink:

rg7803 · por **rg7803** » 7/4/2011 0:31

da entrevista do Alexandre Soares dos Santos na SIC Noticias

já andei lá a vasculhar e não encontrei nada!

Automech · por **Automech** » 7/4/2011 0:27

link do quê rg ?

rg7803 · por **rg7803** » 7/4/2011 0:22

alguem tem um link?

Automech · por **Automech** » 7/4/2011 0:18

migluso Escreveu:Apesar de prever e defender um pedido imediato de ajuda externa há cerca de 3/4 meses, depois de concretizado sinto tristeza e revolta.

Como foi possível termos chegado aqui?

As nossas elites políticas são de uma baixeza enorme... Nem vale a pena dizer mais nada...

O povo... o povo não sei... falta-nos cultura liberal, no sentido clássico do termo.

E sobretudo não aprendemos nada em 20 anos, desde a ultima intervenção....

Garfield · por **Garfield** » 7/4/2011 0:00

O Alexandre Soares dos Santos deu um "banho de bola" na SIC Noticias.

Até enerva ver que Portugal com outras pessoas à frente poderia ser muito diferente.

BN
Garfield

JMHP · por **JMHP** » 6/4/2011 23:55

artista Escreveu:Lançou nomes como António Vitorino e Paulo Portas como possíveis lideres de um governo!! Também falou em Leonor Beleza e Rui Rio, embora este último por sugestão do entrevistador...

Falou sobretudo em gente nova, que conheça bem o país...

Temos pessoas com muito valor neste país, não tenho a menor duvida. Precisamos sem duvida e com muita urgência que essas pessoas se apresentem ao país sem medo e com coragem.

Necessitamos dos melhores portugueses, hoje mais do que nunca... :pray:

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