Pedro Passos Coelho
MarcoAntonio Escreveu:O que eu escrevi nada tem que ver com inocência...
A pressão exterior é enorme e evidente. Mas isso em nada invalida que já se tenha tudo bastante bem definido nesta altura do campeonato.
Antes pelo contrário. Mais razões para esperar precisamente o oposto!
Não é preciso ser muito inteligente para se saber o que é preciso fazer. Nos propios ja discutimos essas medidas n vezes.
Se não são essas as medidas que eles tomam é porque querem agradar a gregos e a troianos.
Ja agora o que acham desta medida para a justiça. Despedir TODA a gente. TUDO para a rua , e ir buscar malta nova e sem vicios. Que tal?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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MarcoAntonio Escreveu:Comunicar o quê?
Não há nada para comunicar...
A desorientação nestes dias após a demissão do PS não foi mero acaso mas consequência de uma completa impreperação para o momento que gerou. Hoje de manhã na rádio as notícias eram: as linhas de orientação aprovadas ontem à noite pelo PSD.
Linhas de orientação!
O PSD, grande candidato à vitória segundo as sondagens disponíveis de momento, tirou o tapete ao PEC4 e ao PS na Assembleia da República sem saber ao certo o que é que fará quando (se) lá chegar, como supostamente pretende.
Como é que é possivel, nesta altura do campeonato, ainda andarem a definir linhas de orientação?
Tens toda a razão. É tudo tão confrangedor, é só mais uma tragicomédia à Portuguesa e os actores são sempre os mesmos!
O que eu escrevi nada tem que ver com inocência...
A pressão exterior é enorme e evidente. Mas isso em nada invalida que já se tenha tudo bastante bem definido nesta altura do campeonato.
Antes pelo contrário. Mais razões para esperar precisamente o oposto!
A pressão exterior é enorme e evidente. Mas isso em nada invalida que já se tenha tudo bastante bem definido nesta altura do campeonato.
Antes pelo contrário. Mais razões para esperar precisamente o oposto!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Como é que é possivel, nesta altura do campeonato, ainda andarem a definir linhas de orientação?
Ai rapaz , tu moras noutro País de certeza.
Mas tu achas que é o PSD ou o PS que escolhe as linhas de orientação?
Não te julgava tão inocente.
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Tridion Escreveu:Então PPC escreve um artigo ao WSJ, intitulado "O Nosso Plano Para Endireitar Portugal", em vez de o comunicar primeiro ao País... OMG![]()
Não é isso uma das causa para esta crise, o JS ter primeiro dado a conhecer o PEC IV à CE do que ao País!
Comunicar o quê?
Não há nada para comunicar...
A desorientação nestes dias após a demissão do PS não foi mero acaso mas consequência de uma completa impreperação para o momento que gerou. Hoje de manhã na rádio as notícias eram: as linhas de orientação aprovadas ontem à noite pelo PSD.
Linhas de orientação!
O PSD, grande candidato à vitória segundo as sondagens disponíveis de momento, tirou o tapete ao PEC4 e ao PS na Assembleia da República sem saber ao certo o que é que fará quando (se) lá chegar, como supostamente pretende.
Como é que é possivel, nesta altura do campeonato, ainda andarem a definir linhas de orientação?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
pocoyo Escreveu:Artista, continuou? quem disse isso? Enganaste-te? seria continuo?
PS. Se achares que é muita pergunta responde só a algumas.
Sim, deve ser dos nervos saiu-me mais uma letra


já corrigi... thanks
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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AutoMech Escreveu:Pepi, sabes que com este começo desastrado do PPC (penso que tu também o reconheces) essa deve ser a pergunta que muita gente faz.
Essa é a pergunta que faço também...
Confesso que me desapontou na reacção pós PEC IV.
Se ainda não tinha uma estratégia fechada, deixava passar o PEC, e ficava sentadinho à espera que o JS ardesse em lume brando. Foi isso que escrevi aqui...
Mas entendo os argumentos para a reprovação do PEC IV, uma vez que seria mt dificil a PPC aprovar novas medidas... Então a execução orçamental não estava a ser espectacular?! Enfim, infelizmente as pessoas têm a memória curta!
Resumindo, não havendo alternativa, até ver o PPC tem o meu voto de confiança, não tanto por ele (mais um politico encartado), mas principalmente por achar que está rodeado de pessoas a quem reconheço competência: Ant. Nogueira Leite, Eduardo Catroga, Carrapatoso, etc.
Se me enganei, veremos... mas perante o SOCAS acho que não deverá haver dúvidas em quem NÃO votar!

Abraços
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Lion_Heart Escreveu:Mas que eu saiba é o UNICO politico que prescindiu da reforma vitalicia e foi procurar vida noutro lado.
Nem toda a gente sabe desse pormenor. É um ponto positivo e desconfio ainda vai ser introduzido algures na campanha para ajudar a credibilizar.
E, embora tenha acabado tarde, penso também que foi o melhor aluno do curso de Economia (contrastando com o Sócrates).
Mas isto são apenas curiosidades acessórias.
Artista, gostei dessa do aldrabão e do desnorteado lolol
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
pocoyo Escreveu:Mas as ideias do Socrates parecem-me melhores do que as do Coelho. Ele "matou-me" quando disse que não cortava reformas e que aumentava o IVA...
Exacto, ai está o maior problema, escolher entre um aldrabão e um desnorteado que se colocou numa posição difícil ao chumbar o PEC IV...
Continuo a dizer que seria infinitamente melhor aceitar o PEC com o compromisso de demissão do governo...
Editado pela última vez por artista_ em 30/3/2011 10:32, num total de 1 vez.
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Eu não vou votar por uma questão de principios...
Mas as ideias do Socrates parecem-me melhores do que as do Coelho. Ele "matou-me" quando disse que não cortava reformas e que aumentava o IVA.
Ele deve ser burro ou quer criar uma zona fantasma junto à fronteira com Espanha. Não vivendo ninguem nessa zona pode vender essa parcela de território aos Espanhois para pagar divida.
Continuem assim que vamos longe...
Mas as ideias do Socrates parecem-me melhores do que as do Coelho. Ele "matou-me" quando disse que não cortava reformas e que aumentava o IVA.
Ele deve ser burro ou quer criar uma zona fantasma junto à fronteira com Espanha. Não vivendo ninguem nessa zona pode vender essa parcela de território aos Espanhois para pagar divida.
Continuem assim que vamos longe...
O homem não tem o dom da palavra , reconheço.
Mas que eu saiba é o UNICO politico que prescindiu da reforma vitalicia e foi procurar vida noutro lado.
Depois, eu nunca julgo ninguém antes dessa pessoa fazer algo.
Ps. Não quer dizer que va votar nele.
Mas que eu saiba é o UNICO politico que prescindiu da reforma vitalicia e foi procurar vida noutro lado.
Depois, eu nunca julgo ninguém antes dessa pessoa fazer algo.
Ps. Não quer dizer que va votar nele.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 30/3/2011 10:22, num total de 1 vez.
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pepi Escreveu:Tridion Escreveu:Disclaimer: Não vou votar no PS porque tenho memória, mas também não vou votar no PSD porque a sua actuação tem sido igual ao do PS, vergonhosa e lamentável e que poderá significar dificuldades acrescidas para os Portugueses!
Qual a alternativa credível?
Pepi, sabes que com este começo desastrado do PPC (penso que tu também o reconheces) essa deve ser a pergunta que muita gente faz.
Riscando o JS por razões óbvias e havendo sérias dúvidas sobre o PPC, quem tem condições para beneficiar dos duvidosos é o Portas (ou simplesmente a abstenção).
Ainda faltam 2 meses mas este início de luta PSD/PS foi realmente miserável.
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Pode não existir...
Optar por não votar pode ser opção, porque este sistema de partidos (partidocracia como o Atomez muito bem chamou) ao fim de 37 não está resultar. E se o sistema não funciona não vale a pena ir lá por a cruz!
Gostava muito de exercer o meu direito a votar, mas isso pouco vai influênciar o rumo do País. Vou deixar passar o folclore e ver o que o CDS e os pequenos partidos têm para apresentar.
ehehehhe...também não voto na esquerda reaccionária!
Optar por não votar pode ser opção, porque este sistema de partidos (partidocracia como o Atomez muito bem chamou) ao fim de 37 não está resultar. E se o sistema não funciona não vale a pena ir lá por a cruz!

Gostava muito de exercer o meu direito a votar, mas isso pouco vai influênciar o rumo do País. Vou deixar passar o folclore e ver o que o CDS e os pequenos partidos têm para apresentar.
ehehehhe...também não voto na esquerda reaccionária!
Tridion Escreveu:Disclaimer: Não vou votar no PS porque tenho memória, mas também não vou votar no PSD porque a sua actuação tem sido igual ao do PS, vergonhosa e lamentável e que poderá significar dificuldades acrescidas para os Portugueses!
Qual a alternativa credível?
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Mais uma comunicação parva por parte do PSD, então a Merkel vai suspirar de alívio quando vir o governo do PSD? Mas que o é isto? Basta ver os Ministros do PSD e fica aliviada? E que tal apresentar medidas concretas para a Merkel e os Portuguese poderem suspirar de alívio.
Disclaimer: Não vou votar no PS porque tenho memória, mas também não vou votar no PSD porque a sua actuação tem sido igual ao do PS, vergonhosa e lamentável e que poderá significar dificuldades acrescidas para os Portugueses!
Disclaimer: Não vou votar no PS porque tenho memória, mas também não vou votar no PSD porque a sua actuação tem sido igual ao do PS, vergonhosa e lamentável e que poderá significar dificuldades acrescidas para os Portugueses!
PS diz que programa eleitoral do PSD é abstracto e admite mais IVA
O dirigente do PS Vitalino Canas acusou hoje o PSD de apresentar ideias abstractas e banalidades como linhas orientadoras do programa eleitoral do partido e de admitir de forma ambígua que pretende aumentar o IVA.
"Olhando para aquilo que pomposamente se diz serem as ideias orientadoras do programa [do PSD], simplesmente vemos um índice cheio de ideias gerais, de ideias abstractas, de algumas banalidades que continuam a manter escondida a agenda do PSD", afirmou o deputado socialista em declarações à Lusa.
Segundo Vitalino Canas, os sociais-democratas não dizem nada sobre "questões fundamentais, designadamente em relação ao modo como o PSD pretende enfrentar os problemas imediatos com que Portugal está confrontado, que são os problemas da dívida soberana e o aumento galopante das taxas de juro à dívida", situações que o socialista considera resultarem "da crise política que o próprio PSD provocou".
Ainda assim, referiu, o PSD "por palavras mais ou menos ambíguas vai dizendo que vai aumentar o IVA, já que é óbvio que em 2012, 2013 – e não sei se também em 2011 – vai ter de haver novas medidas de consolidação orçamental e vai faltar dinheiro".
O dirigente do PS Vitalino Canas acusou hoje o PSD de apresentar ideias abstractas e banalidades como linhas orientadoras do programa eleitoral do partido e de admitir de forma ambígua que pretende aumentar o IVA.
"Olhando para aquilo que pomposamente se diz serem as ideias orientadoras do programa [do PSD], simplesmente vemos um índice cheio de ideias gerais, de ideias abstractas, de algumas banalidades que continuam a manter escondida a agenda do PSD", afirmou o deputado socialista em declarações à Lusa.
Segundo Vitalino Canas, os sociais-democratas não dizem nada sobre "questões fundamentais, designadamente em relação ao modo como o PSD pretende enfrentar os problemas imediatos com que Portugal está confrontado, que são os problemas da dívida soberana e o aumento galopante das taxas de juro à dívida", situações que o socialista considera resultarem "da crise política que o próprio PSD provocou".
Ainda assim, referiu, o PSD "por palavras mais ou menos ambíguas vai dizendo que vai aumentar o IVA, já que é óbvio que em 2012, 2013 – e não sei se também em 2011 – vai ter de haver novas medidas de consolidação orçamental e vai faltar dinheiro".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Merkel vai respirar de alívio" com um Governo do PSD
30 Março 2011
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel diz que seu partido conta com a solidariedade do Partido Popular Europeu (PPE), e que a chanceler alemã, Angela Merkel, "quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio".
No final da reunião do Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, Paulo Rangel defendeu que "tudo o que se está a passar" em Portugal, "incluindo o que se passou hoje, é da responsabilidade exclusiva do engenheiro Sócrates".
"Nós, no Parlamento Europeu, os deputados europeus do PSD, estamos a fazer um esforço absolutamente enorme no sentido de mostrar isso aos nossos parceiros europeus e posso dizer, não cometo nenhuma inconfidência, que o PPE e o grupo parlamentar do PPE estão totalmente solidários com as posições do PSD", acrescentou.
Questionado sobre as afirmações sobre a situação portuguesa feitas por Angela Merkel, que criticou o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) pelos partidos da oposição no Parlamento, Rangel respondeu que "têm de ser compreendidas no plano institucional".
"Eu estou no PPE, faço parte dos órgãos do grupo parlamentar do PPE e, portanto, a posição é claríssima sobre essa matéria. Outra coisa são os primeiros-ministros de outros países que falam a nível do Conselho. Uma coisa é falar a nível institucional, outra coisa é falar a nível político. Não há que confundir os planos. Mas não tenham dúvidas de que a chanceler Merkel quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio", acrescentou.
30 Março 2011
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel diz que seu partido conta com a solidariedade do Partido Popular Europeu (PPE), e que a chanceler alemã, Angela Merkel, "quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio".
No final da reunião do Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, Paulo Rangel defendeu que "tudo o que se está a passar" em Portugal, "incluindo o que se passou hoje, é da responsabilidade exclusiva do engenheiro Sócrates".

"Nós, no Parlamento Europeu, os deputados europeus do PSD, estamos a fazer um esforço absolutamente enorme no sentido de mostrar isso aos nossos parceiros europeus e posso dizer, não cometo nenhuma inconfidência, que o PPE e o grupo parlamentar do PPE estão totalmente solidários com as posições do PSD", acrescentou.
Questionado sobre as afirmações sobre a situação portuguesa feitas por Angela Merkel, que criticou o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) pelos partidos da oposição no Parlamento, Rangel respondeu que "têm de ser compreendidas no plano institucional".
"Eu estou no PPE, faço parte dos órgãos do grupo parlamentar do PPE e, portanto, a posição é claríssima sobre essa matéria. Outra coisa são os primeiros-ministros de outros países que falam a nível do Conselho. Uma coisa é falar a nível institucional, outra coisa é falar a nível político. Não há que confundir os planos. Mas não tenham dúvidas de que a chanceler Merkel quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio", acrescentou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Juros da dívida mais perto de quebrar os 9%
30 Março 2011
As taxas de juro associadas aos títulos de dívida pública portuguesa voltam esta manhã a subir em todos os prazos. A maior pressão continua a observar-se na dívida a cinco anos, que continua a ameaçar romper mais uma barreira ainda há pouco impensável: 9%.
De acordo com os preços genéricos da Bloomberg, apenas em duas maturidades as taxas de juro estão ainda abaixo dos 8% (dois e 30 anos), sendo que as maiores subidas continuam a verificar-se nas remunerações exigidas para trocar de mãos os títulos de prazos mais curtos.
As taxas associadas à dívida a três anos sobem 5,4 pontos base para 8,613%, mas os juros mais altos continuam a ser exigidos no mercado secundário aos títulos a cinco anos: esta manhã estão em 8,984%, a um triz de que quebrar a fasquia de 9%.
A dez anos, as taxas persistem acima de 8% (em 8,018%), depois de ontem terem pela primeira vez rompido a mesma barreira que, em Novembro último, acabou por forçar o Governo irlandês a pedir ajuda externa.
Por detrás desta escalada dos juros estão as sucessivas revisões em baixa do “rating” da República. Ontem, pouco depois de o Banco de Portugal ter avisado que a economia vai permanecer em recessão pelo menos até 2012, a Standard & Poor's fez o segundo corte no espaço de cinco dias, esmagando o “rating” de Portugal para apenas um degrau acima de "lixo".
Na opinião da agência de notação de risco, o Estado português poderá não apenas ter de recorrer a ajuda, mas deverá também ser forçado a reestruturar a sua dívida para repor o volume de endividamento em níveis minimamente sustentáveis.
A pressão dos mercados está a empurrar o país para pedir ajuda já. "Perante a incerteza política actual será difícil restaurar a credibilidade orçamental - vital para restaurar a confiança dos mercados - sem um programa da UE/FMI", escrevia ontem a agência de "rating" Fitch.
Mas o ritmo da política é mais lento, sendo altamente improvável que a comunidade internacional aceite ajudar Portugal – com um empréstimo que deverá rondar os 75 mil milhões de euros – na ausência de uma solução de governo que garanta condições para implementar o duro programa de reformas que vem sempre atrelado a uma ajuda externa.
Ou seja, Portugal só estará em condições de pedir e receber ajuda depois das eleições, o que atira a chegada do apoio para o Verão.
30 Março 2011
As taxas de juro associadas aos títulos de dívida pública portuguesa voltam esta manhã a subir em todos os prazos. A maior pressão continua a observar-se na dívida a cinco anos, que continua a ameaçar romper mais uma barreira ainda há pouco impensável: 9%.
De acordo com os preços genéricos da Bloomberg, apenas em duas maturidades as taxas de juro estão ainda abaixo dos 8% (dois e 30 anos), sendo que as maiores subidas continuam a verificar-se nas remunerações exigidas para trocar de mãos os títulos de prazos mais curtos.
As taxas associadas à dívida a três anos sobem 5,4 pontos base para 8,613%, mas os juros mais altos continuam a ser exigidos no mercado secundário aos títulos a cinco anos: esta manhã estão em 8,984%, a um triz de que quebrar a fasquia de 9%.
A dez anos, as taxas persistem acima de 8% (em 8,018%), depois de ontem terem pela primeira vez rompido a mesma barreira que, em Novembro último, acabou por forçar o Governo irlandês a pedir ajuda externa.

Por detrás desta escalada dos juros estão as sucessivas revisões em baixa do “rating” da República. Ontem, pouco depois de o Banco de Portugal ter avisado que a economia vai permanecer em recessão pelo menos até 2012, a Standard & Poor's fez o segundo corte no espaço de cinco dias, esmagando o “rating” de Portugal para apenas um degrau acima de "lixo".
Na opinião da agência de notação de risco, o Estado português poderá não apenas ter de recorrer a ajuda, mas deverá também ser forçado a reestruturar a sua dívida para repor o volume de endividamento em níveis minimamente sustentáveis.
A pressão dos mercados está a empurrar o país para pedir ajuda já. "Perante a incerteza política actual será difícil restaurar a credibilidade orçamental - vital para restaurar a confiança dos mercados - sem um programa da UE/FMI", escrevia ontem a agência de "rating" Fitch.
Mas o ritmo da política é mais lento, sendo altamente improvável que a comunidade internacional aceite ajudar Portugal – com um empréstimo que deverá rondar os 75 mil milhões de euros – na ausência de uma solução de governo que garanta condições para implementar o duro programa de reformas que vem sempre atrelado a uma ajuda externa.
Ou seja, Portugal só estará em condições de pedir e receber ajuda depois das eleições, o que atira a chegada do apoio para o Verão.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
PSD pede a Passos cuidados redobrados na comunicação
30 Março 2011
Diversas vozes do Conselho Nacional do partido, que esteve ontem reunido pela madrugada dentro, pediram ao líder para ter maior cuidado com o que diz sobre aumentos de impostos. Suspensão da avaliação dos professores também provocou críticas.
As advertências surgiram depois de Pedro Passos Coelho ter admitido à “Sábado”, logo no dia seguinte ao do chumbo do PEC e da demissão do Governo, a possibilidade de subir a taxa de IVA. Possibilidade que, no dia seguinte, foi confirmada por Miguel Relvas aos microfones da TSF, onde aventou uma subida da taxa normal para 24% ou mesmo 25%.
Ao que noticia hoje a Rádio Renascença, Passos Coelho explicou que admitira um agravamento da carga fiscal sobre o consumo como último recurso e num contexto em que desconhece a real situação orçamental do país. O líder social-democrata ter-se-á queixado de que as suas palavras foram “distorcidas” e apresentadas fora de contexto.
Mas não foi apenas um eventual aumento de impostos que causou algum mal-estar entre os conselheiros nacionais. O “Diário de Notícias” escreve que também a iniciativa social-democrata de suspender a avaliação dos professores foi alvo de críticas, ainda que formuladas “em tom de paz”.
30 Março 2011

Diversas vozes do Conselho Nacional do partido, que esteve ontem reunido pela madrugada dentro, pediram ao líder para ter maior cuidado com o que diz sobre aumentos de impostos. Suspensão da avaliação dos professores também provocou críticas.
As advertências surgiram depois de Pedro Passos Coelho ter admitido à “Sábado”, logo no dia seguinte ao do chumbo do PEC e da demissão do Governo, a possibilidade de subir a taxa de IVA. Possibilidade que, no dia seguinte, foi confirmada por Miguel Relvas aos microfones da TSF, onde aventou uma subida da taxa normal para 24% ou mesmo 25%.
Ao que noticia hoje a Rádio Renascença, Passos Coelho explicou que admitira um agravamento da carga fiscal sobre o consumo como último recurso e num contexto em que desconhece a real situação orçamental do país. O líder social-democrata ter-se-á queixado de que as suas palavras foram “distorcidas” e apresentadas fora de contexto.
Mas não foi apenas um eventual aumento de impostos que causou algum mal-estar entre os conselheiros nacionais. O “Diário de Notícias” escreve que também a iniciativa social-democrata de suspender a avaliação dos professores foi alvo de críticas, ainda que formuladas “em tom de paz”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Passos Coelho diz que défice para 2011 poderá superar os 5%
30 Março 2011
O líder do PSD escreveu um artigo ao "The Wall Street Journal" intitulado "O Nosso Plano Para Endireitar Portugal" onde admite que Portugal não vai cumprir o défice acordado com Bruxelas para 2011.
Passos Coelho defendeu que o défice orçamental para 2011 não deverá cumprir o objectivo imposto por Bruxelas, devido à “falta de vontade ou incapacidade do Governo [agora demissionário] de realmente enfrentar os problemas de Portugal”.
O défice esperado para as contas públicas portuguesas em 2011 é de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) mas o líder dos sociais democratas diz, num artigo de opinião que assina no “The Wall Street Journal”, que o mesmo deverá ultrapassar os 5%, afirmando que usa como base dados da Comissão Europeia.
Sobre o défice orçamental de 2010, cuja meta comunitária era de 7,3%, Passos Coelho comenta que o mesmo deverá ter ficado “talvez” pelos 7%. O Governo tinha admitido que havia uma margem de manobra abaixo do objectivo da União Europeia, embora nos últimos dias se tenha falado que o défice deverá, afinal, ser mais alto, com a incorporação das contas do BPN e de empresas de transportes. Ontem, o INE confirmou que iria proceder a uma “série de alterações contabilísticas” ao défice de 2010.
No artigo intitulado “O Nosso Plano Para Endireitar Portugal” (tradução literal de “Our Plan to Fix Portugal”), Passos Coelho escreve que a incapacidade governamental para implementar as medidas necessárias para combater o défice conduziu a uma crise de liquidez, retirou Portugal dos mercados financeiros e colocou o país “dependente do financiamento do Banco Central Europeu”.
O social democrata criticou ainda o Executivo de José Sócrates porque, depois dos acordos conjuntos para a subida de receitas e para o corte de despesas, “os aumentos de impostos são rapidamente implementados enquanto os cortes de despesas e as reformas associadas orientadas para o crescimento são sistematicamente adiadas”.
Ao falar do futuro, dando possivelmente indicações de quais os objectivos de um Governo por si liderado, Passos Coelho escreveu que o país terá de crescer com base nas exportações “mais do que no passado”. Além disso, referiu a necessidade de reduzir os custos das empresas, com o aumento da produtividade e defendeu que a promoção de “clusters” industriais (género de agrupamentos de instalações industriais) viáveis é “crucial”. Salientou ainda a diminuição da burocracia como uma finalidade macroeconómica.
30 Março 2011

O líder do PSD escreveu um artigo ao "The Wall Street Journal" intitulado "O Nosso Plano Para Endireitar Portugal" onde admite que Portugal não vai cumprir o défice acordado com Bruxelas para 2011.
Passos Coelho defendeu que o défice orçamental para 2011 não deverá cumprir o objectivo imposto por Bruxelas, devido à “falta de vontade ou incapacidade do Governo [agora demissionário] de realmente enfrentar os problemas de Portugal”.
O défice esperado para as contas públicas portuguesas em 2011 é de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) mas o líder dos sociais democratas diz, num artigo de opinião que assina no “The Wall Street Journal”, que o mesmo deverá ultrapassar os 5%, afirmando que usa como base dados da Comissão Europeia.
Sobre o défice orçamental de 2010, cuja meta comunitária era de 7,3%, Passos Coelho comenta que o mesmo deverá ter ficado “talvez” pelos 7%. O Governo tinha admitido que havia uma margem de manobra abaixo do objectivo da União Europeia, embora nos últimos dias se tenha falado que o défice deverá, afinal, ser mais alto, com a incorporação das contas do BPN e de empresas de transportes. Ontem, o INE confirmou que iria proceder a uma “série de alterações contabilísticas” ao défice de 2010.
No artigo intitulado “O Nosso Plano Para Endireitar Portugal” (tradução literal de “Our Plan to Fix Portugal”), Passos Coelho escreve que a incapacidade governamental para implementar as medidas necessárias para combater o défice conduziu a uma crise de liquidez, retirou Portugal dos mercados financeiros e colocou o país “dependente do financiamento do Banco Central Europeu”.
O social democrata criticou ainda o Executivo de José Sócrates porque, depois dos acordos conjuntos para a subida de receitas e para o corte de despesas, “os aumentos de impostos são rapidamente implementados enquanto os cortes de despesas e as reformas associadas orientadas para o crescimento são sistematicamente adiadas”.
Ao falar do futuro, dando possivelmente indicações de quais os objectivos de um Governo por si liderado, Passos Coelho escreveu que o país terá de crescer com base nas exportações “mais do que no passado”. Além disso, referiu a necessidade de reduzir os custos das empresas, com o aumento da produtividade e defendeu que a promoção de “clusters” industriais (género de agrupamentos de instalações industriais) viáveis é “crucial”. Salientou ainda a diminuição da burocracia como uma finalidade macroeconómica.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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pepi Escreveu:balta Escreveu:Só se for com grandes armadilhas da comunicação social apoiadas pelos grupos de interesses que farejam grandes negociatas à custa do erário público, e mais uma vez com blasfemias ao JS. Querem comparar a capacidade de um e do outro? Não sejam cegos. O Sócrates só não é elogiado cá dentro, pois lá fora todos lhe tiram o chapéu.
Em que país é que vives, pah?!
Hibernaste nos últimos 6 anos?
Pepi, é caso para dizer, quando mais nos batem, mais gostámos!!!!
Eu não confio em PPC, mas de JS é que não espero nada. É um boy que se governa a ele e aos próximos e que em 6 anos de governação levou ao país à bancarrota.
Por isso Balta, parabéns por contribuires para o estado degradante em que se encontar este país e ainda aplaudires estes senhores.
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