Alívio no IRS poderá ser superior a 400 euros

[Sinner]

Também é estranho ele falar que vai tentar atingir uma ampla coligação e não fazer já uma, antes de eleições, com o CDS.

Fica Bonito e dá para tudo.

Os tubarões do PSD que apanhem a maioria e teremos uma coligação entre os seguidores de Cavaco, coligados com os seus adversários internos e ainda o conjuntos de Presidentes de Câmaras Laranja que estão no último mandato.

Vai ser tudo a agarrar-se ao barco e mesmo assim não está garantido que numa primeira fase consigam embarcar todos, serão certamente necessários uns botes que seguirão colados ao casco.

[Automech]

Também é estranho ele falar que vai tentar atingir uma ampla coligação e não fazer já uma, antes de eleições, com o CDS.

[pepi]

PPC a tentar corrigir a cagada que fez... a ver vamos se vai a tempo:

Passos Coelho no WSJ: Medidas do PEC IV "não iam suficientemente longe"
30 Março 2011 | 00:33

Num artigo de opinião no Wall Street Journal, o líder do PSD reitera o “compromisso firme” com as metas de redução do défice com que o Governo português se comprometeu e responsabiliza o executivo socialista pela crise financeira do país.
O líder do PSD explica que rejeitou as recentes medidas de austeridade propostas pelo Governo “não por irem longe de mais, mas porque não iam suficientemente longe”, num artigo de opinião no Wall Street Journal, intitulado "O nosso plano para reparar Portugal".

“A nosso ver, o último pacote de austeridade não iria potenciar o crescimento mas impor sacrifícios inaceitáveis aos membros mais vulneráveis da sociedade. Eram demasiados impostos e uma redução de despesa insuficiente”, refere, num artigo que será publicado na quarta-feira na edição impressa do Wall Street Journal e já disponível na edição online do jornal norte-americano.

No texto, Pedro Passos Coelho reitera o “compromisso firme” com as metas de redução do défice com que o Governo português se comprometeu e responsabiliza o executivo socialista pela crise financeira do país.

“Desde o início da crise financeira temos sido testemunhas da falta de vontade ou inabilidade do Governo para implementar as medidas necessárias para responder verdadeiramente aos problemas de Portugal e levar o país a um caminho de estabilidade”, afirma, dizendo que o país está actualmente dependente do financiamento do Banco Central Europeu.

No Wall Street Journal, Passos Coelho recorda o apoio do PSD a vários programas de austeridade do Governo mas lamenta não ter visto benefícios dessa acção do partido.

“Cada vez que apoiámos uma acção conjunta de aumentar a receita e reduzir a despesa, os aumentos de impostos foram rapidamente implementados enquanto a redução de gastos e as reformas orientadas para o crescimento foram sucessivamente adiadas”, disse.

“Esta combinação entre inacção do Governo e negação não podia continuar”, acrescenta.

Foi por estas razões, explica, e pela forma como o Governo se comprometeu internacionalmente sem ter o necessário apoio interno, que os sociais-democratas votaram contra as mais recentes medidas de austeridade do executivo que, na sua opinião, não iam suficientemente longe.

“[As medidas] não se dirigiam ao coração do principal desafio económico de Portugal, que é assegurar que o crescimento anda de mãos dadas com a disciplina fiscal”, refere, acrescentando ainda que as últimas medidas apoiadas pelo PSD “não foram implementadas”.

Referindo que o país terá eleições “em Maio ou Junho”, o líder do PSD sublinha que esse será o momento de “fazer escolhas claras”, nomeadamente no que deve ser o papel do Estado e em que bases deve assentar a competitividade da economia.

“O PSD irá apresentar um programa claro e realista para responder aos problemas de Portugal”, promete Passos Coelho, dizendo que uma “ampla coligação (…) ajudará à confiança dos mercados e ao próprio processo político”.

“Não descansarei enquanto não conseguir esta coligação”, garantiu.

[Automech]

Sócrates, Coelho e o crocodilo na torneira
28 Março2011 | 11:47
Camilo Lourenço

Quando Sócrates se viu embrulhado nas confusões da licenciatura e do caso Freeport, alguém que o conhece dizia-me que o primeiro-ministro ia dar a volta por cima.
E complementou assim: "Aquele tipo é capaz de fazer alguém acreditar que um crocodilo pode sair de uma torneira".

É a este ponto que Passos Coelho tem de prestar atenção na campanha eleitoral. Porque não tem essa capacidade. É um político que estuda bem os dossiers, mas não tem o marketing e a combatividade de Sócrates. E, sobretudo, não tem o seu sentido táctico. Ainda neste fim-de-semana se viu isso. Em entrevista à Lusa, Coelho voltou à estafada ideia da privatização da Caixa Geral de Depósitos. Pelo meio ainda disse que o banco deve sair do negócio da Saúde e dos Seguros.

É difícil entender esta falta de timing. Um político, para ter sucesso, tem de se focar em três ou quatro grandes problemas e mostrar ao eleitorado que tem solução para eles. O resto é fait-diver. A privatização da CGD não traz nada ao esforço que o PSD tem de fazer para se afirmar como alternativa a Sócrates. Como o não é a revisão da Constituição, outro tema que Coelho introduziu a destempo em 2010 e que permitiu a Sócrates contra-atacar, dizendo que o PSD queria dar cabo do Estado social.

Como se viu nos últimos dias, Sócrates é capaz de dizer uma coisa hoje (está tudo bem com a execução orçamental) e outra completamente diferente pouco depois (o PEC IV é fundamental)… Com a mesma convicção. Passos Coelho não tem esta expertise. E ou acerta no timing, ou corre o risco de desbaratar, daqui até às eleições, a vantagem que tem sobre Sócrates. Lembram-se de Barroso, em 2002?

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476043

[Jolly Roger]

O Sócrates só não é elogiado cá dentro, pois lá fora todos lhe tiram o chapéu.

Ficarias por certo espantado por descobrir como em política os elogios depressa se tornam em algo completamente diferente...

[pepi]

Só se for com grandes armadilhas da comunicação social apoiadas pelos grupos de interesses que farejam grandes negociatas à custa do erário público, e mais uma vez com blasfemias ao JS. Querem comparar a capacidade de um e do outro? Não sejam cegos. O Sócrates só não é elogiado cá dentro, pois lá fora todos lhe tiram o chapéu.

Em que país é que vives, pah?!
Hibernaste nos últimos 6 anos?

[balta]

Então mas este tópico é do PPC ou do JS?, é eu percebo, é que do PPC, não há nada a dizer, pois desse senhor nada se conhece, a não ser que nunca exerceu cargos de governação, que os própios do partido nunca o recandidataram em cargos de deputado, e que nas ultimas lamentavelmente (para ao menos lhe conhecermos alguma intervenção parlamentar) nem nas listas o meteram. Mas quem é que vai votar nesse indivíduo, rodeado de tipos sedentos de poder que cada vez que falam, não conseguem esconder a ira e o ódio. Não é assim que lá vão, o povo não é parvo. Só se for com grandes armadilhas da comunicação social apoiadas pelos grupos de interesses que farejam grandes negociatas à custa do erário público, e mais uma vez com blasfemias ao JS. Querem comparar a capacidade de um e do outro? Não sejam cegos. O Sócrates só não é elogiado cá dentro, pois lá fora todos lhe tiram o chapéu.

[Garfield]

Realmente os 26 mil milhões de dívida que temos até ao final do ano, não são culpa de JS!!!

Andamos à 2 anos a ser ajudados pelo Banco Europeu, mas isso também é por culpa de outro que não JS.

Para mim o incrivel é JS ter sido reeleito com 90% dos votos no último fds pelo partidários do PS.

90%!!

Onde pára o grande PS que existiu com Mário Soares? Jorge sampaio??

Estes 90% mostram o estado degradante que a classe política chegou. É o nepotismo no seu grau mais elevado..

Vale tudo para estar agarrado ao poder e para uns se governarem à custa dos outros..
Deprimente..

Foram 93% dos votos mas só votam cerca de 30% dos militantes. Dentro do proprio PS comenta-se que só votaram os agarrados a "tachos". Os restantes abstiveram-se porque apesar de já não apoiarem Socrates consideram nao fazer sentido derrubar o lider em vesperas de eleições.

BN
Garfield

[ferreira10]

Onde pára o grande PS que existiu com Mário Soares? Jorge sampaio??

Os opositores dentro do PS estão literalmente domesticados.Ou então, assobiam para o lado!Entrar agora na liderança do partido, é sinónimo de, «sair queimado».Pelo que, esperam por um melhor momento de entrada.Os deveres de lealdade, para os quais apontam os ideais maçónicos, fazem o resto (confirmado pelo histórico do PS, Henrique Neto).Não sei é que lugar o País ocupa; na mente destes senhores.Em boa verdade, o país não cabe em lugar nenhum.

Estes 90% mostram o estado degradante que a classe política chegou. É o nepotismo no seu grau mais elevado..

É verdade! Tenho o mesmo entendimento.Mas isto é algo transversal! Todos eles têm o mesmo desprezo pelo País.Pelos esforços, encetados pelos Portugueses.

O próprio Passos Coelho, cujo negociador indigitado (Eduardo Catroga) para a negociação do orçamento, foi mandatado para fazer "fica pé" na subida do IVA,logo que sentiu que podia ir ao "Pote", tratou de dizer que não estava fora dos seus horizontes, a subida do IVA.

Vivo a 50 metros do mosteiro da Batalha;Nos túmulos dos "antigos governantes"aqui sepultados, aparece uma tabuleta com os apelidos pelos quais ficaram conhecidos; o «navegador» « o conquistador»...etc

O que a história se encarregará de chamar a José Sócrates? O Pinóquio? E a esta classe política que temos?A «escumalha»?

[Mastergest]

Mastergest, pensava que quem tinha gerido o país nos últimos 6 anos e que sendo incapaz de gerir as contas públicas tinham sido outros.

Pensava ainda que quem tinha ido vender os trastos a Bruxelas/Berlim sem falar com ninguém não tinham sido os que apelida de "meninos mimados".

Pensava ainda que quem tinha apresentado um orçamento, e depois um PEC, seguido dum segundo, que viria a ter um terceiro e já ía no quarto sem se saber se não sería necessário um quinto teriam sido alguns irresponsáveis que têm na boca o "interesse nacional" quando trata a defender os seus amigos, mas que o único que fizeram de interessante foi apresentar a sua demissão.

Tinha mesmo a certeza que nessa quarta versão constava o aumento do IVA que tanto o indigna, assim como outras medidas gravosas `para o contribuinte.

Parece-me pela sua prosa que estive a ver a realidade de algum outro país...

Na realidade, o meu texto fala da atitude de todos e com a certeza de que o país, infelizmente, é mesmo este, PORTUGAL.

Quanto ao OE e aos PEC's é uma realidade Governamental em qualquer país que se depare com uma situação de dificuldades financeiras tão graves quanto estas que vivemos ao nível Planetário.

Venha quem vier Gerir e Governar o país (PSD, BE, CDS, PS, FMI ...), não vai apresentar 1 mas sim vários PEC's, isso tb não tenho dúvidas.

A questão é, se as coisas já não estavam bem, aliás como já não estão bem à mais de 10 anos, não foi por criar uma crise Política neste preciso momento que as coisas vão melhorar, pelo contrário só pioraram, é só olhar para os juros da dívida, a imagem do país na Europa, o receio dos investidores internacionais e os recados de Bruxelas, contra factos não há argumentos...

Aproveito para informar, ainda que, isto ocorreu neste momento porque os indicadores das sondagens viraram a favor do PSD. Dá que pensar!!!

O problema é que o povo é que fica sempre e sempre a perder.

Abraço

MG

[MiamiBlue]

Boa noite,

Depois de tudo o que já vi, li e ouvi, não tenho dúvidas nenhumas que esta brincadeira de "meninos mimados" de não aprovação do "PEC IV" só veio criar o ínicio do fim do sistema financeiro e económico do país.

Estes Senhores deveriam era passar um mês a lavrar campos e a pescar peixe em alto mar para saberem o que se passa no seu próprio país (Exemplo: Exmo. Sr. Ex. Presidente Lula da Silva, conhecedor da realidade por dentro e por fora).

Quanto ao Passo Coelho e ao seu partido, as eleições ainda não começaram e a desilusão já é total... Primeiro o PEC apresenta demasiadas medidas de austeridade, "chega de austeridade" depois em Bruxelas com o seu péssimo Inglês responde a um jornalista que não o aprovou por falta de medidas de austeridade mas afinal é chuva ou Sol?

E agora é o IVA!!!! Mas afinal estamos a falar da Gestão e Governação de um país com graves problemas ou estamos a jogar à Política versão Infantil!!!

Espero e desejo que as consequências desta crise politica não tragam mais fome e injustiça social porque o dia do juízo final há-de chegar.

Abraço

MG

Realmente os 26 mil milhões de dívida que temos até ao final do ano, não são culpa de JS!!!

Andamos à 2 anos a ser ajudados pelo Banco Europeu, mas isso também é por culpa de outro que não JS.

Para mim o incrivel é JS ter sido reeleito com 90% dos votos no último fds pelo partidários do PS.

90%!!

Onde pára o grande PS que existiu com Mário Soares? Jorge sampaio??

Estes 90% mostram o estado degradante que a classe política chegou. É o nepotismo no seu grau mais elevado..

Vale tudo para estar agarrado ao poder e para uns se governarem à custa dos outros..
Deprimente..

[artista_]

estou em crer que, até o próprio Pedro Passos Coelho, vai acabar por votar no Sócrates !!
cc

E o Sócrates no Passos Coelho

[e-finance]

estou em crer que, até o próprio Pedro Passos Coelho, vai acabar por votar no Sócrates !!
cc

E os 2 no Rui Rio num futuro próximo

[rate]

estou em crer que, até o próprio Pedro Passos Coelho, vai acabar por votar no Sócrates !!
cc

[Pantone]

Mastergest, pensava que quem tinha gerido o país nos últimos 6 anos e que sendo incapaz de gerir as contas públicas tinham sido outros.

Pensava ainda que quem tinha ido vender os trastos a Bruxelas/Berlim sem falar com ninguém não tinham sido os que apelida de "meninos mimados".

Pensava ainda que quem tinha apresentado um orçamento, e depois um PEC, seguido dum segundo, que viria a ter um terceiro e já ía no quarto sem se saber se não sería necessário um quinto teriam sido alguns irresponsáveis que têm na boca o "interesse nacional" quando trata a defender os seus amigos, mas que o único que fizeram de interessante foi apresentar a sua demissão.

Tinha mesmo a certeza que nessa quarta versão constava o aumento do IVA que tanto o indigna, assim como outras medidas gravosas `para o contribuinte.

Parece-me pela sua prosa que estive a ver a realidade de algum outro país...

[Mastergest]

Boa noite,

Depois de tudo o que já vi, li e ouvi, não tenho dúvidas nenhumas que esta brincadeira de "meninos mimados" de não aprovação do "PEC IV" só veio criar o ínicio do fim do sistema financeiro e económico do país.

Estes Senhores deveriam era passar um mês a lavrar campos e a pescar peixe em alto mar para saberem o que se passa no seu próprio país (Exemplo: Exmo. Sr. Ex. Presidente Lula da Silva, conhecedor da realidade por dentro e por fora).

Quanto ao Passo Coelho e ao seu partido, as eleições ainda não começaram e a desilusão já é total... Primeiro o PEC apresenta demasiadas medidas de austeridade, "chega de austeridade" depois em Bruxelas com o seu péssimo Inglês responde a um jornalista que não o aprovou por falta de medidas de austeridade mas afinal é chuva ou Sol?

E agora é o IVA!!!! Mas afinal estamos a falar da Gestão e Governação de um país com graves problemas ou estamos a jogar à Política versão Infantil!!!

Espero e desejo que as consequências desta crise politica não tragam mais fome e injustiça social porque o dia do juízo final há-de chegar.

Abraço

MG

[cardia]

grande portugues que so pensa nele e nos amigos o pais que va parao fundo

[Automech]

E este Carlos Moedas nem sei como é que foi repescado.

Declarações dele, há pouco mais de um ano, no congresso que opôs o PPC ao Paulo Rangel:

<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/vgSoFxlQwto" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

[Automech]

Carlos Moedas corrige Passos e afirma que aumento do IVA só em “caso hipotético”
29.03.2011 - 02:09

Carlos Moedas, dirigente do gabinete de estudos do PSD e um dos principais conselheiros de Pedro Passos Coelho, admitiu segunda-feira à noite no Porto que o aumento do IVA só será equacionado pelo partido num cenário quase hipotético, porque, sublinhou,” tudo pode acontecer com o que este Governo nos deixou”.

Moedas faz uma ressalva: “É necessário antes de mais conhecer a verdadeira situação do país, sendo que sem os dados todos, o PSD não pode dizer como irá agir”, mas garante que a “focalização será sempre na despesa”.

Falando à entrada para a conferência/debate sobre “A crise económica e os planos de estabilização e crescimento”, promovida pela distrital do Porto do PSD, Carlos Moedas manifestou alguma irritação pelo facto de os jornalistas o terem questionado sobre o aumento do IVA, já admitido por Pedro Passos Coelho e que lhe mereceu criticas cerradas por parte do PS, designadamente do secretário-geral, José Sócrates, que acusou o líder social-democrata de dar uma “cambalhota política” em termos de impostos. Na passada sexta-feira Passos Coelho afirmou que só admite aumentar o IVA numa situação de "desespero" em que no "curtíssimo prazo" não haja tempo para tomar outras medidas e como alternativa a mexer nas pensões.

Ontem, Moedas tratou de dizer que o aumento do IVA não era uma matéria que estivesse a ser objecto de estudo por parte dos sociais-democratas, sendo apenas um recurso “hipotético”. E prosseguiu: “Não está em aberto, nem estamos a estudar o aumento do IVA. Estamos a estudar maneiras de cortar a despesa para que este país possa crescer”, disse o dirigente do gabinete de estudos, saindo em defesa do líder do PSD, manifestando estranheza pela forma como as declarações do presidente do partido foram interpretadas, uma vez que, salientou, “não é de todo esse o objectivo [aumentar o IVA]”.

Insistindo que o objectivo do PSD é cortar na despesa, mas “não despesa fácil”, Carlos Moedas perguntou: “O que é que era este PEC?” Era cortar nas pensões das pessoas de 200 euros, em vez de cortar na gordura do Estado”, respondeu, para acrescentar:”Vamos cortar, cortar, cortar, mas se a situação for tão má, então essa seria uma opção [aumentar o IVA], seria um caso totalmente hipotético que ninguém quer que aconteça, que não vai acontecer, mas que pode vir a acontecer.

“Tudo poder acontecer com aquilo que este Governo nos deixou. Eu estive nas negociações do Orçamento do Estado e no primeiro dia que lá cheguei tínhamos um buraco de mil e setecentos milhões de euros”, revelou ainda o conselheiro de Passos Coelho

Ao intervir perante os militantes, o dirigente voltou a carregar nas tintas, disparando contra o Governo no PS, refutando que o que se passa em Portugal não é da responsabilidade da crise internacional, como PS faz questão de vincar. “Há uma crise muito portuguesa de falta de competitividade que nada tem a ver com a crise internacional”, declarou Carlos Moedas, sublinhando que os mercados há muito que estavam fechados para Portugal. Empenhando em desfazer alguns “mistérios”” como lhes chamou, Moedas argumentou que a culpa não é das agências de rating, isto, porque, disse, “antes da crise política acontecer os mercados já estavam fechados para nós. O Banco Central Europeu é que nos comprava a dívida, porque os grandes investidores quando começaram a ver que o nosso país se tornara muito volátil deixaram de comprar a nossa dívida”.

Já o vice-presidente e líder da distrital do PSD-Porto, Marco António Costa, afastou os sociais-democratas de quaisquer responsabilidades no corte do “rating”, afirmando que as acusações do ministro da Economia, Vieira da Silva, são “gratuitas” e “sem fundamento”.

Segunda-feira, o ministro da Economia disse que a rejeição da actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento apresentado pelo Governo no Parlamento é responsável pela descida generalizada do “rating” das empresas, bancos e da própria República Portuguesa.

Questionado pelos jornalistas, Marco António Costa afirmou que “isso é mais uma afirmação gratuita e sem fundamento” do ministro, frisando que “há dois anos que [as agências de rating vêm permanentemente dando aviso a Portugal relativamente ao seu comportamento”.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/car ... co_1487219

Parece-me que há um desnorte sério no PSD.

Este Moedas, que supostamente é conselheiro do PPC, diz que o IVA nem sequer está a ser objecto de estudo.

O PPC, por seu lado, na declaração que faz logo a seguir á crise política e que era uma declaração importante, a única mensagem que consegue passar é precisamente a do IVA. Então fala duma coisa que nem sequer está a ser estudada, assim como se fosse um bitaite ?

Confesso que, para já, não estou particularmente impressionado com a clarividência do PSD. Demasiada cacofonia.

[atomez]

Si non `e vero, `e bene trovato.

Na véspera da apresentação do PEC IV quer em Bruxelas pelo Primeiro ministro quer em Lisboa pelo ministro das finanças, saíu a informação de que o primeiro ministro passou por cima das instituições não informando ninguém, mas que teria feito um telefonema a Pedro Passos Coelho.
Muito embora o conteúdo desse telefonema não tenha sido revelado, resolvi fazer um exercício livre sobre ele e imaginei-o mais ou menos assim:


Pedro Passos Coelho - Estou?
José Sócrates - Boa noite, fala José Sócrates, está bom?

PPC - Olá sr. Primeiro ministro como vai? Diga coisas.
JS - Bem, eu estou a ligar-lhe porque vou amanhã para Bruxelas e…

PPC - Sim?
JS - bem… é que vou apresentar um novo PEC.

PPC - Ah sim? Então? A execução orçamental está a correr mal?
JS - Não! Mas é que… bem você sabe…. os mercados não nos largam, a Europa quer garantias da nossa parte…. Uma chatice isto...

PPC - Mas o que é que vai apresentar de concreto?
JS - Vamos ter de subir impostos novamente pá.

PPC - Mas eu tenho andado a dizer que o PSD não pode aceitar isso….
JS - Eu sei disso pá e foi por isso que lhe liguei. Já pensei em tudo.

PPC - Ah sim? Então?
JS - Isto é porque com os juros assim vamos ter mesmo de pedir ajuda está a ver? É mesmo uma questão de tempo está a ver? Ora eu não posso ficar com a culpa disso certo?

PPC - Compreendo que seja dificil, mas porquê?
JS - É que se eu peço ajuda à Europa o que julga que vai acontecer? O governo vai caír na AR, O PS vai implodir nas próximas eleições, eu vou ser cilindrado e o país vai passar por uma vergonha enorme. Ninguém vai saír limpo deste lamaçal compreende?

PPC - Compreendo claro, mas…
JS - Por outro lado mesmo que você ganhe as próximas eleições você está tramado porque vai governar com o FMI e vai-se tornar muito impopular. E se o PS implodir você vai ter o PCP e o BE no parlamento a morder-lhe as canelas e a não o deixar fazer nada. Manifestações e greves todos os dias, muita contestação, pode dar um mau resultado percebe? Veja a Grécia… Você acha que vai conseguir alguma coisa nesse clima? Quer o PS quer o PSD só temos a perder com isto está a ver?

PPC - Pois é, estou a ver, mas qual é a sua ideia?
JS - Então eu já pensei em tudo e vamos fazer assim : Eu apresento o PEC em Bruxelas e o ministro das finanças apresenta em Lisboa à mesma hora. Eu não vou informar a AR nem a Presidência da República, isto fica só entre nós está a ver?

PPC - Sim, e depois?
JS - Aí você vem e diz que não aceita e que chumba o PEC na AR. Eu a seguir vou e digo que o PEC é matéria de governação e que não tem de ser votado na AR. Está a seguir?

PPC - Sim, continue.
JS - Você a seguir vai e diz que mete um projecto de resolução. Nessa altura eu já vou ter preparados uns cães de fila para dizer que nada está decidido e que isto é tudo para negociar, mas isso é mentira está a ver? Você a seguir vai e diz que não negoceia nada. Eu a seguir vou e meto o PEC na AR para ser votado. Vocês chumbam a coisa e eu a seguir vou e demito-me. Percebeu tudo até aqui?

PPC - Sim, claríssimo como água e a seguir?
JS - A seguir você culpa-me a mim e ao PS por termos falhado e eu culpo-o a si e ao PSD por nos terem obrigado a demitir via chumbo do PEC. Não se preocupe com o barulho porque os comentadores e jornalistas vão fazê-lo q.b. consoante a sua cor política e os cães de fila vão animar a malta está a ver?

PPC - Sim….. compreendo, mas e depois?
JS - Depois vamos para eleições e é muito simples, você compromete-se com Bruxelas com objectivos iguais aos nossos, eu comprometo-me também com os mesmos objectivos de forma a que eles fiquem mais ou menos tranquilos e o dinheirinho continua a vir. Assim, mesmo que precisemos de ajuda tanto você como eu temos uma desculpa está a ver? Vocês desculpam-se connosco e nós desculpamo-nos convosco. O equilibrio assim continua assegurado. Além disso se você não conseguir maioria absoluta eu viabilizo-lhe as porras que você precisar pá. Quem quer que venha a governar com o FMI vai ter sempre pé para dizer que não teve culpa nenhuma. O que é que acha?

PPC - Bem, de facto assim saímos todos mais ou menos bem e você até me está a dar uma oportunidade… além de que vamos ter sempre uma boa cobertura para podermos ser impopulares….
JS - Exacto pá. Não é boa ideia?

PPC - Acho que sim…. Sendo assim aceito. Apresente lá o PEC e fique tranquilo que eu sigo o guião.
JS - Porreiro pá. De resto está tudo bem não é verdade? A família e assim?

PPC - Está tudo bem sim.
JS - Porreiro pá. Então estamos combinados. Então boa noite.

PPC - Boa noite sr. Primeiro ministro dê lá cumprimentos em Bruxelas.

[Jolly Roger]

Jolly isso é mesmo teu?! Tá fixe!!

É mesmo meu artista, obrigado, mas não acho que esteja assim fixe.

Gostava mesmo de saber o conteúdo daquele telefonema. Acho o que escrevi possível e plausível, mas é obviamente pura ficção e é bem possivel que nada tenha de real.

.

[tiopatinhas]

O país depois de D. João V enveredou por uma ravina que parece não mais ter fim! Foi apenas suspensa tal queda com o estado novo (Salazar conseguiu e bem, um superavit invejável com enormes reservas em ouro etc). Os comtemporâneos Abrilistas desataram o saco e toca a gamar! O saco está quase vazio! Quem são os responsáveis de tamanha façanha? Onde respondem? (lá vêem os tais que dizem que as eleições são o acto penalizador ou não das atitutes dos governantes )Não me refiro a estas penalizações. Essas são legítimas e são um direito dos cidadãos. Não, refiro-me às questões jurídicas e criminais. Não foi apenas este governo... foram tantos . Desbarataram os fundos comunitários sem alavancarem os nossas infra-estruturas produtivas. Pelo contrário, aniquilaram a agricultura já débil, fecharam as pescas etc. Somos meros importadores de bens e por defeito: consumidores compulsivos. O sector produtivo está exausto....
Não interessa quem virá a seguir. Reparem que há dias subiu a plenário uma(s) proposta para colocar um tecto nos vencimentos dos gestores de empresas públicas ou semi públicas (penso por iniciativa do CDS) Quem votou contra o tecto destes vencimentos? Adivinhem Pois... O PS e PSD. Não interessa de quem vem ou não a proposta. O que importa é que esta medida é imperiosa e não é mais que uma questão de justiça social. Os gordos ordenados dos gestores são, entre outras coisas, um atentado a uma sociedade sã e profícua.
Concluindo: O que esperar? Parece-me que resta pagar a factura que a Germanização europeia nos apresentar e ter expectativa que uma nova ordem social mais justa tome conta do poder.
Antevejo um futuro bem negro de sacrifícios (quiçá em vão) para os da minha geração e, ainda mais penalizador, para as gerações mais novas.
Os jovens são forçados a sair do país e procurar novos portos de abrigo onde os seus saberes são acarinhados e valorizados. Os jovens terão, mais cedo ou mais tarde, de iniciar uma diáspora para conseguirem , por si sós, aceder ao bem estar de uma sociedade justa, que pugne pela justiça, liberdade e fraternidade!

[artista_]

Jolly isso é mesmo teu?! Tá fixe!!

[MiamiBlue]

Os boys começam-se a mexer, com a janela a fechar nada como aumentar os valores dos ajustes directos!!!

É um nepotismo descarado o que temos neste pobre país.

Esperemos pela votação para ver quem são os boys dos boys..

P.S. O PS deixa o país com 26 mil milhões de euros para pagar até ao final do ano.

Grande Sócrates!!!

[Jolly Roger]

Na véspera da apresentação do PEC IV quer em Bruxelas pelo Primeiro ministro quer em Lisboa pelo ministro das finanças, saíu a informação de que o primeiro ministro passou por cima das instituições não informando ninguém, mas que teria feito um telefonema a Pedro Passos Coelho.
Muito embora o conteúdo desse telefonema não tenha sido revelado, resolvi fazer um exercício livre sobre ele e imaginei-o mais ou menos assim:


Pedro Passos Coelho - Estou?
José Sócrates - Boa noite, fala José Sócrates, está bom?

PPC - Olá sr. Primeiro ministro como vai? Diga coisas.
JS - Bem, eu estou a ligar-lhe porque vou amanhã para Bruxelas e…

PPC - Sim?
JS - bem… é que vou apresentar um novo PEC.

PPC - Ah sim? Então? A execução orçamental está a correr mal?
JS - Não! Mas é que… bem você sabe…. os mercados não nos largam, a Europa quer garantias da nossa parte…. Uma chatice isto...

PPC - Mas o que é que vai apresentar de concreto?
JS - Vamos ter de subir impostos novamente pá.

PPC - Mas eu tenho andado a dizer que o PSD não pode aceitar isso….
JS - Eu sei disso pá e foi por isso que lhe liguei. Já pensei em tudo.

PPC - Ah sim? Então?
JS - Isto é porque com os juros assim vamos ter mesmo de pedir ajuda está a ver? É mesmo uma questão de tempo está a ver? Ora eu não posso ficar com a culpa disso certo?

PPC - Compreendo que seja dificil, mas porquê?
JS - É que se eu peço ajuda à Europa o que julga que vai acontecer? O governo vai caír na AR, O PS vai implodir nas próximas eleições, eu vou ser cilindrado e o país vai passar por uma vergonha enorme. Ninguém vai saír limpo deste lamaçal compreende?

PPC - Compreendo claro, mas…
JS - Por outro lado mesmo que você ganhe as próximas eleições você está tramado porque vai governar com o FMI e vai-se tornar muito impopular. E se o PS implodir você vai ter o PCP e o BE no parlamento a morder-lhe as canelas e a não o deixar fazer nada. Manifestações e greves todos os dias, muita contestação, pode dar um mau resultado percebe? Veja a Grécia… Você acha que vai conseguir alguma coisa nesse clima? Quer o PS quer o PSD só temos a perder com isto está a ver?

PPC - Pois é, estou a ver, mas qual é a sua ideia?
JS - Então eu já pensei em tudo e vamos fazer assim : Eu apresento o PEC em Bruxelas e o ministro das finanças apresenta em Lisboa à mesma hora. Eu não vou informar a AR nem a Presidência da República, isto fica só entre nós está a ver?

PPC - Sim, e depois?
JS - Aí você vem e diz que não aceita e que chumba o PEC na AR. Eu a seguir vou e digo que o PEC é matéria de governação e que não tem de ser votado na AR. Está a seguir?

PPC - Sim, continue.
JS - Você a seguir vai e diz que mete um projecto de resolução. Nessa altura eu já vou ter preparados uns cães de fila para dizer que nada está decidido e que isto é tudo para negociar, mas isso é mentira está a ver? Você a seguir vai e diz que não negoceia nada. Eu a seguir vou e meto o PEC na AR para ser votado. Vocês chumbam a coisa e eu a seguir vou e demito-me. Percebeu tudo até aqui?

PPC - Sim, claríssimo como água e a seguir?
JS - A seguir você culpa-me a mim e ao PS por termos falhado e eu culpo-o a si e ao PSD por nos terem obrigado a demitir via chumbo do PEC. Não se preocupe com o barulho porque os comentadores e jornalistas vão fazê-lo q.b. consoante a sua cor política e os cães de fila vão animar a malta está a ver?

PPC - Sim….. compreendo, mas e depois?
JS - Depois vamos para eleições e é muito simples, você compromete-se com Bruxelas com objectivos iguais aos nossos, eu comprometo-me também com os mesmos objectivos de forma a que eles fiquem mais ou menos tranquilos e o dinheirinho continua a vir. Assim, mesmo que precisemos de ajuda tanto você como eu temos uma desculpa está a ver? Vocês desculpam-se connosco e nós desculpamo-nos convosco. O equilibrio assim continua assegurado. Além disso se você não conseguir maioria absoluta eu viabilizo-lhe as porras que você precisar pá. Quem quer que venha a governar com o FMI vai ter sempre pé para dizer que não teve culpa nenhuma. O que é que acha?

PPC - Bem, de facto assim saímos todos mais ou menos bem e você até me está a dar uma oportunidade… além de que vamos ter sempre uma boa cobertura para podermos ser impopulares….
JS - Exacto pá. Não é boa ideia?

PPC - Acho que sim…. Sendo assim aceito. Apresente lá o PEC e fique tranquilo que eu sigo o guião.
JS - Porreiro pá. De resto está tudo bem não é verdade? A família e assim?

PPC - Está tudo bem sim.
JS - Porreiro pá. Então estamos combinados. Então boa noite.

PPC - Boa noite sr. Primeiro ministro dê lá cumprimentos em Bruxelas.