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Caldeirão da Bolsa

A Nossa “Street”

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por zé povinho » 17/10/2003 21:52

Comentador

mais ou menos na mesma altura da Lisnave, foi a oferta de acções do BIP (Jorge de Brito), o preço de cada acção chegava na altura para comprar um bom automóvel.
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por Comentador » 17/10/2003 21:29

Cara Lybra,

Eu é que tenho de lhe agradecer as suas palavras. Todos os que lêem as minhas crónicas, dão-me um grande incentivo para continuar a escrever com o maior gosto.

Cumprimentos

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Mais um

por Lybra » 17/10/2003 12:29

Caro Comentador,

Gostei imenso do seu Post, espero que nos continue a brindar durante mais algum tempo com peças iguais a estas

Muito Obrigada,
Lybra
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por Comentador » 17/10/2003 12:05

Caro FastMind,

Para além de brokers que vêem indicados no quotetracker.com, por exemplo, e que já deve conhecer, nada mais tenho a acrescentar.

Um abraço

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que corretoras ?

por FastMind » 17/10/2003 0:06

Que corretoras recomendam por aí fora para por exemplo os futuros do nasdaq ?
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por Comentador » 16/10/2003 23:20

Um marco importante na nossa Bolsa foi a subscrição pública de acções da LISNAVE, aí para 1971, que foi uma autêntica loucura e que valeu a pena para quem as conseguiu.

Eu ainda me lembro muito bem, embora nessa altura ainda fosse muito novo...

Um abraço
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por nunofaustino » 16/10/2003 18:03

Este artigo faz-me lembrar o jantar do canal #bolsa em aveiro em que alguém cujo nick n me lembro agora recordava os tempos em que ia comprar acções (aquelas que ainda eram em papel e não em bytes) a Lisboa e vender ao Porto pois a diferença mais do que pagava a gasolina...

Coisas dos tempos....

Um abraço
Nunofaustino
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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A Nossa “Street”

por Comentador » 16/10/2003 17:55

Actualmente temos a sorte, a que já não atribuímos o devido valor, de poder concretizar operações de bolsa em poucos segundos, mesmo estando em Lisboa a transaccionar noutras praças, a milhares de quilómetros de distância. De acordo com o conhecimento, necessidade e capacidade financeira de cada um, são muitos os activos que se podem movimentar através do nosso computador pessoal. Neste nosso tempo, tudo isso passou a ser uma quase necessidade básica, a que a tecnologia dá satisfação num ápice.

Ainda que eu seja um investidor calmo, com as posições cobertas de diversas formas, não necessitando de um acompanhamento permanente, não dispenso assistir durante alguns minutos do dia, à evolução do mercado on-line, acompanhado de informações e notícias actualizadas. Sendo um trader de fim do dia, isso permite-me fazer a minha vida “normal”, estabelecendo a estratégia mais conveniente para o dia seguinte.

Mas as coisas nem sempre foram assim! A modernização dos mercados acompanhou naturalmente a enorme evolução que existiu nos últimos séculos em todos os domínios. É, pois, muito interessante ter um conhecimento, ainda que muito superficial, do que se passou em Portugal nos primórdios da Bolsa.

Ontem, estive a folhear uma obra bastante interessante sobre as origens da nossa bolsa. Fiquei a saber que, pelo menos a partir do século XIV, a Rua Nova, “a mais extensa e larga de todas as artérias de Lisboa” (mais ou menos onde é agora a Rua do Comércio), foi efectivamente o centro de negócios de Lisboa, sendo passagem obrigatória de todos os estrangeiros que nos visitavam, especialmente em negócios. Pode dizer-se que, a partir do início do século XVI, se encontram ali as origens da Bolsa de Lisboa, com um local próprio para os corretores e um espaço delimitado para a transacção de todas as operações financeiras da altura, que envolviam grande movimento de compradores e vendedores.

Mais tarde, muitos portugueses estabeleceram-se em Amesterdão, cuja Bolsa era a mais importante nos finais do século XVII, onde foram identificados com as práticas especulativas em mercadorias e, em especial, acções. Em escritos da época, é referido que esses portugueses dispunham de boas relações internacionais e uma grande capacidade de antecipação fruto da obtenção rápida de informações.

Mas a intervenção portuguesa na Bolsa de Amesterdão tinha sólidas bases. Para o avaliar basta dizer que ilustres emigrantes portugueses, como José da Veiga e Isaac de Pinto, escreveram obras fundamentais, atendendo à época da sua publicação, respectivamente sobre operações de bolsa sobre acções, especialmente operações a prazo, e sobre o mercado da dívida pública e a teoria das finanças. É caso para dizer: é obra!!

Não percamos pois a esperança de ver surgir no actual panorama bolsístico internacional, algum português da envergadura de um António Damásio, por exemplo, que investigue e escreva sobre a vertente psicológica dos mercados financeiros.

Voltando à Bolsa de Lisboa, após o terramoto de 1755, a sua localização passou para o Torreão do lado nascente da Praça do Comércio, de onde só saiu em1994. Salvo curtos períodos de maior movimento, o mercado sempre foi extremamente limitado e cada vez menos inovador.

A evolução posterior é, obviamente, bem conhecida de todos. Num mundo alargado pela facilidade das comunicações, os mercados financeiros são os que maior proveito tiram da globalização, e a pequena dimensão da bolsa portuguesa esbate-se nos actuais sistemas internacionais de negociação em que nos estamos a integrar.

Voltemos assim ao presente, pois há muita informação para acompanhar e operações para concretizar, que só esperam um gesto nosso, uma decisão, um clic no botão do PC.

Um abraço

Comentador
 
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