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Caldeirão da Bolsa

Divida publica portuguesa - resultado dos leilões

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por charles » 16/6/2011 15:10

De loucos..... :shock:

Os juros associados à dívida pública portuguesa continuam esta tarde a bater recordes em todos os prazos. A três anos estão já acima de 14%. A dez, estão a caminho dos 11%. :roll: :shock: :evil: :oh:

De acordo com os preços genéricos da agência Bloomberg, as subidas mais amplas voltam a observar-se nos prazos mais curtos. A três anos, prazo do empréstimo externo concedido pela União Europeia e pelo FMI, as taxas já ultrapassaram no mercado secundário os 14% (14,066%) e a dois anos estão a caminho dos 13% (12,995%) .

Também a dez anos há um novo máximo (10,974%) que está prestes a quebrar mais uma barreira ainda há pouco impensável: 11%.

Por detrás desta renovada pressão dos investidores sobre os países mais vulneráveis da união monetária estará a convicção de que a Grécia entrará em incumprimento, agora que, ao impasse na Europa em torno dos moldes em que será reforçada a ajuda internacional, se juntou uma crise política que ameaça adiar 'sine die' a aprovação das novas medidas de austeridade exigidas como contrapartida do novo empréstimo, sem o qual o país entrará em bancarrota.

A escalada, aparentemente imparável das taxas de juro, volta hoje a afectar a generalidade dos países da periferia do euro, com os juros cobrados à Grécia, Irlanda e Espanha a quebrarem novos recordes igualmente sucessivos. Na Grécia, os juros a dois anos já ultrapassaram os 30%; a dez estão acima dos 18%. :shock: :shock: :oh:


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=490873
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Lion_Heart » 9/6/2011 15:54

Bem, la vamos nós voltar aos mercados de curtissimo prazo para pedir uns trocos para pagar salarios, é INACREDITAVEL


IGCP anuncia dois leilões de títulos a três e seis meses para 15 de Junho
09 Junho 2011 | 13:30
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt


Instituto português pretende colocar um máximo de mil milhões de euros nas duas operações de financiamento na próxima quarta-feira.

O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) anunciou que vai proceder a dois leilões de Bilhetes do Tesouro na próxima quarta-feira. Os títulos de dívida terão maturidades a três e a seis meses. O montante máximo é de mil milhões de euros.

A 15 de Junho, serão, então, emitidos Bilhetes do Tesouro com maturidade a 23 de Setembro, aproximadamente três meses, e a 23 de Dezembro, cerca de seis meses.

O montante global que o IGCP aponta, em nota à comunicação social, é de um intervalo entre 750 milhões e mil milhões de euros para as duas operações.

Recorde-se que, no leilão realizado a 1 de Junho de títulos a três meses, o montante indicativo era também o mesmo, mas o instituto decidiu colocar apenas 850 milhões de euros, ao contrário da posição que costuma assumir.

O IGCP anuncia ainda que, de qualquer forma, colocará no mercado 300 milhões de euros em títulos de cada maturidade, ou seja, independentemente da taxa de juro exigida pelos compradores.

Estes serão o quinto e sexto leilões de dívida de curto prazo realizados por Portugal desde o momento em que pediu um resgate financeiro à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional.
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por LTCM » 18/3/2011 16:01

pepi Escreveu:
RiscoCalculado Escreveu:P.S.: o mais_um avisou que ia de férias ou será que o IGCP ( ou o Estado Português) terminou o seu contrato :mrgreen:


Eu prefiro acreditar que foi de férias... :wink:


Foi passar uma temporada à concorrência (TF). :wink:
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***
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por pepi » 18/3/2011 13:17

RiscoCalculado Escreveu:P.S.: o mais_um avisou que ia de férias ou será que o IGCP ( ou o Estado Português) terminou o seu contrato :mrgreen:


Eu prefiro acreditar que foi de férias... :wink:
 
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por RiscoCalculado » 18/3/2011 13:09

E após alguns dias de acalmia nas yields da dívida pública portuguesa que recuaram um pouco, desde quarta-feira, com a emissão de Bilhetes do Tesouro e com alguma instabilidade política, que regressámos ao movimento ascendente das mesmas :

Hoje nos fixings do MTS: 6.33% na OT com maturidade em Set 2013 , 7.85% na OT com maturidade em Fev 2016 ( e 7.56% na OT de Out 2016) e 7.51% na OT de Abr 2021

Quanto à bloomberg:
Yield 2 anos em 6.38% (já agora ver a chamada de atenção que fiz no meu ultimo comentário neste tópico)
Yield 5 anos em 7.88%
Yield 10 anos em 7.50%





P.S.: o mais_um avisou que ia de férias ou será que o IGCP ( ou o Estado Português) terminou o seu contrato :mrgreen:
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por pepi » 18/3/2011 12:28

Excelente trabalho do BPI sobre as necessidades de dívida publica e os custos associados!
Anexos
2011-03-18_112303.jpg
2011-03-18_112303.jpg (110.35 KiB) Visualizado 4412 vezes
IIEEF 08_PGC_11.pdf
(42.51 KiB) Transferido 228 Vezes
 
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por RiscoCalculado » 10/3/2011 14:38

O yield da nossa dívida a 2 anos explodiu:
saiu de um máximo de 4.70% para um super máximo de (há pouco) - icon_eek.gif 6,32%



Não é que as conclusões se alterem muito ou que o estado do "paciente" não seja grave, mas

Cuidado com os valores da bloomberg


Parece-me que até hoje a obrigação de referência que estavam a utilizar para a yield dos 2 anos era a OT com maturidade em 06/15/2012 e relativamente a essa OT a yield mantem-se próximo dos 4.6%
e hoje decidiram passar a utilizar como referência a OT com maturidade em 09/23/2013 cuja yield está acima dos 6 %
(não tenho a certeza se é este o caso , mas olhando para os valores parece ser)
http://www.mtsdata.com/content/data/public/pte/fixing/fixing.html


Nem uma , nem outra, tem maturidade exacta a 2 anos , uma tem um intervalo de tempo até à maturidade de 1 ano e 3 meses e a outra de 2 anos e meio. Dada a grande diferença de yields entre uma OT e outra talvez o mais correcto fosse utilizar uma interpolação. Agora, "saltar" de uma yield para outra assim de repente sem qualquer pré-aviso parece-me um pouco para o "sensacionalista"...
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por djovarius » 10/3/2011 13:49

Atenção: grande stress a atingir prazos mais curtos.

O yield da nossa dívida a 2 anos explodiu:
saiu de um máximo de 4.70% para um super máximo de (há pouco) - :shock: 6,32%

Agora, já não vejo possibilidades de escapar ao inevitável.

Tic-tac... é o som da capitulação a se aproximar :(

dj
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por djovarius » 10/3/2011 13:43

Boas,

Vejam o que eles andam a arranjar num quadro de incomensorável estupidez.
Mais e mais dívida em prazos curtos e muito curtos. Cada vez mais rolagem de dívida para entre 3 meses e dois anos. Qualquer dia é o capital, juros, nova dívida, etc..., tudo isto a causar stress mês após mês numa espiral de pouco ou nenhum controlo.

Faz-me lembrar do Brasil, quando lá estava nos idos de 2002 após a explosão Argentina e antes da entrada do FMI. Às tantas, já só lhes emprestavam dinheiro a 1, 2 ou 3 meses. E os juros chegavam a 99% ano.

Coisas incriveis que não deverão ocorrer aqui. Esperemos.

Abraço

dj
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A sede é Muita!!!!

por Trisquel » 10/3/2011 13:29

Portugal vende dívida de curto prazo na próxima quarta-feira
10 Março 2011 | 12:14
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.ptPartilhar

O IGCP acabou de agendar um leilão de bilhetes do Tesouro a 12 meses para a próxima quarta-feira, dia 16.
Tal como no leilão de dívida de longo prazo ontem realizado, o Estado vai tentar financiar-se entre 750 milhões a 1.000 milhões de euros.

Trata-se da abertura de uma nova linha de bilhetes do Tesouro, que vence a 23 de Março de 2012.

O leilão tem início às 10h30m, sendo que os resultados serão divulgados até às 11h00m.

A última vez que o IGCP leiloou dívida a 12 meses foi na quarta-feira passada. Pagou um juro médio de 4,057%.
Cumpts.
Trisquel

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por asrael » 10/3/2011 0:18

O governo toma medidas de austeridade para baixar o défice e as taxas de juro que pagamos continuam a subir.
Uns dizem que deviamos pedir ajuda externa para não adiarmos os problemas, não pedimos e as taxas continuam a subir.
Outros dizem que pedir ajuda transmitiria uma má imagem lá fora do nosso país, se pedisse-mos provavelmente as taxas continuariam a subir.
Será que o problema é pedir ajuda, ou não pedir, ou tomar ou não medidas de austeridade?

Pessoalmente não sei, mas penso que quem toma decisões a nivel Europeu tem muitas responsabilidades na situação atual na Europa e por consequência em Portugal. O problema é não haver uma liderança forte que tome medidas concretas e rápidas.
Depois também por cá por mais medidas que o governo tome já ninguém acredita em nada. E penso que a não ser com uma mudança de governo isto não vai lá. Note-se que não estou a defender uns ou outros, é só uma questão mudança de "ambiente".
Nunca digas nunca.

Abraço
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Agarrados ao poder a todo o custo

por darkvader » 9/3/2011 20:23

Novo slogan do Gov.
"Nem que a Taxa torça o Rabo!. Não saímos!. Não saímos!"
E depois vem os outros lá mais à esquerda:
"Não pagamos, não pagamos, não pagamos, não pagamos!"
:roll:
 
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por Lion_Heart » 9/3/2011 20:10

6% por emissão de divida a 2 anos!

O ministro como sempre esta contente porque lhe emprestaram. Mesmo a 10% ficava contente.

Enfim, nada de novo.
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por Trisquel » 9/3/2011 17:40

Gama: Crise do euro tem sido atacada com "inexplicável lentidão"
09 Março 2011 | 16:18
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt

O presidente da Assembleia da República desferiu hoje duras críticas contra as instituições europeias, atribuindo-lhes parte da responsabilidade pela tormenta financeira em que Portugal está mergulhado.
Falando na tomada de posse de Cavaco Silva, que inaugura hoje o seu segundo mandato como Presidente da Republica, Jaime Gama começou por lamentar que a União Europeia (UE) se tenha deixado condenar à irrelevância.

Em sua opinião, a UE tem hoje um papel à escala global "secundarizado por falta de perspectivas e ambição, limitando-se, em alguns casos, à emissão de meros comunicados sem transcrição relevante em parte alguma".

Segundo o que afirmou, a crise prolongada do euro é reflexo de uma "união monetária fraca que deixa à deriva o mercado único e a própria moeda única". As respostas à crise têm sido dadas pela UE com uma "inexplicável lentidão" – acusou – criticando a inexistência de uma "base orçamental significativa", de um "verdadeiro banco central", uma "política fiscal articulada e coerente" e de "mecanismo permanente ou sequer de emergência para intervenção em crises financeiras"”.

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de António Guterres frisou que Portugal tem um trabalho a fazer que é só seu – "nada deve fazer enjeitar as nossas responsabilidades, e só com um honesto trabalho de casa ganharemos a credibilidade necessária na esfera financeira".

Mas acredita que a pressão a que o país está a ser sujeito pelos mercados financeiros é também resultado da inacção europeia, que pode conduzir "uma economia estagnada como a portuguesa" para "um patamar de risco" que pode hipotecar "todo o crescimento futuro", e de
especuladores que querem ganhar com os Estados aquilo que perderam em bancos e no imobiliário durante a crise financeira.

"Não deixa de ser motivo de reflexão como as dificuldades da situação portuguesa são exploradas em termos de condições de financiamento por aqueles que agora vêem nelas oportunidade fácil para recuperar das perdas que tiveram com a crise que criaram e com os negócios ruinosos em que se envolveram", acusou.

Falando para dentro, designadamente para o Govero, Gama insistiu ainda que "só uma pedagogia baseada em rigor e verdade será capaz de justificar, junto da opinião pública e das correntes sociais, o preço de sacrifícios pedidos para viabilizar ganhos futuros, sobretudo quando os sacrifícios são imediatos e os benefícios se afiguram
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por JMHP » 9/3/2011 16:44

China corta ‘rating’ de Portugal


A agência de risco chinesa Dagong cortou em uma nota a classificação da dívida nacional.

Depois de ter considerado que o ‘outlook' da economia portuguesa está hoje mais nebuloso como resultado de um conjunto de incertezas quanto à aplicação de reformas orçamentais e do facto de o país estar a enfrentar um fraco crescimento económico, os especialistas da agência de ‘rating chinesa Dagong revelaram hoje que cortaram o ‘rating' da dívida portuguesa em uma nota para "BBB+".

Para a maior agência de notação de risco chinesa, sediada em Pequim, "as expectativas de um risco de incumprimento [de Portugal] são actualmente baixas e o País apresenta um risco um risco de ‘default' no médio prazo."

De acordo com o relatório da agência chinesa, "será mais difícil do que era esperado para Portugal fazer reformas estruturais e melhorar o seu actual défice orçamental."

Para os especialistas da Dagong, "em situações normais, a capacidade de pagamento das responsabilidades financeiras é considerada adequada, enquanto sobre condições económicas e de negócio adversas os riscos de incumprimento são mais propensos a existir sob essa escala", lê-se na definição do ‘rating' "BBB" na escala classificativa da Dagong.

Os analistas da agência de risco chinesa consideram ainda que Portugal "vai enfrentar grandes pressões de liquidez e de qualidade de activos no seu sistema bancário".

É ainda de ressalvar que o ‘rating' da dívida nacional conferido pela Dagong é actualmente inferior à classificação dada pelas agências de crédito norte-americanas Standard & Poor's e Fitch de "A-" e "A+", respectivamente.

A Dagong classifica o risco da dívida de empresas chinesas desde 1994 e, no ano passado, conferiu um ‘rating' de "AA" aos EUA, abaixo da classificação de "AA+" conferida à China, refere a Reuters no seu sítio.

Recorde-se que em Novembro Hu Jintao, presidente da China, esteve em Portugal, a que também se seguiu uma viagem de Teixeira dos Santos a Pequim. Em cima da mesa esteve a compra de dívida portuguesa por parte da China.

http://economico.sapo.pt/noticias/china ... 12892.html
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por jcldsm » 9/3/2011 15:30

Trisquel Escreveu:Quem são estes :?:

O que se percebe é que a Europa anda há anos a estudar essa possibilidade e os Chineses já têm uma para fazer face á concorrência :!:

Com esta inércia a Europa vai pagar caro no futuro!


O artigo diz "A MAIOR". Se calhar nem sequer é a única.

Acho que é tempo do Sócrates criar uma agência de risco tuga e baixarmos o rating dos chinocas :mrgreen:
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por Trisquel » 9/3/2011 15:25

Quem são estes :?:

O que se percebe é que a Europa anda há anos a estudar essa possibilidade e os Chineses já têm uma para fazer face á concorrência :!:

Com esta inércia a Europa vai pagar caro no futuro!
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por Trisquel » 9/3/2011 15:22

Agência de "rating" chinesa baixa notação de Portugal
09 Março 2011 | 13:41
Lusa Partilhar

"Para Portugal, será mais difícil do que o esperado realizar reformas estruturais e melhorar os défices de conta corrente", considera a Dagong.
A agência chinesa de notação financeira Dagong baixou hoje em uma nota o 'rating' de Portugal, para BBB+, referindo que o lento ritmo de crescimento económico vai dificultar as reformas na economia portuguesa. "Para Portugal, será mais difícil do que o esperado realizar reformas estruturais e melhorar os défices de conta corrente", considera a Dagong, em comunicado.

"O país vai também enfrentar maiores pressões na liquidez e da qualidade dos activos do sistema bancário", acrescentou a agência de notação.

A Dagong, maior agência de 'rating' chinesa, admitiu ainda no comunicado a possibilidade de contracção da economia portuguesa em 2011.

O 'rating' que a Dagong dá a Portugal está, assim, abaixo do que é atribuído por agências internacionais como a Fitch e Standard & Poor's, que é, respectivamente, de A+ e A-.

Segundo disseram à Lusa fontes do mercado, a China já terá comprado cerca de quatro mil milhões de euros em dívida portuguesa, mas os valores exactos são difíceis de apurar, pois Pequim utiliza também intermediários para adquirir títulos de dívida pública.

O Governo português tem vindo a apostar na China como comprador de títulos de dívida soberana nacional, um dos temas principais das deslocações oficiais ao país de responsáveis governamentais portugueses e de governantes chineses a Portugal.
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por artista_ » 9/3/2011 13:43

ruizzz Escreveu:Num eventual pedido de ajuda ao FMI ou a um fundo europeu criado para o efeito, quais as consequências no PSI20?

Quais os sectores que serão mais penalizados? Imagino que a banca esteja no topo desta lista, mas que tipo de desvalorizações poderemos esperar?


Eu acho que já pedimos ajuda e já estamos a ser ajudados, mudou foi a estratégia de ajuda, diferente da usada com a Grécia e a Irlanda!
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por ruizzz » 9/3/2011 13:32

Num eventual pedido de ajuda ao FMI ou a um fundo europeu criado para o efeito, quais as consequências no PSI20?

Quais os sectores que serão mais penalizados? Imagino que a banca esteja no topo desta lista, mas que tipo de desvalorizações poderemos esperar?
 
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por RiscoCalculado » 9/3/2011 12:32

Mais uma vez observamos uma yield no leilão (5.99%) completamente em linha com os fixings do dia anterior do MTS : 6.02% na OT de Set 2013
Anexos
FixingsMTS_OTs_08Mar2011.JPG
FixingsMTS_OTs_08Mar2011.JPG (74.66 KiB) Visualizado 3790 vezes
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por Krupper » 9/3/2011 12:29

pepi Escreveu:
Krupper Escreveu:Calma, a procura excedeu 1,6 vezes a oferta. Os mercados continuam a emprestar dinheiro a Portugal, não há razões para alarme!

:evil:


Esse post está carregado de ironia, n ta? Apenas para confirmar...


O que achas? :roll:

Infelizmente o que eu escrevi deve ser a reacção dos nossos governantes a mais um leilão da dívida pública...
 
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por Trisquel » 9/3/2011 12:27

Krupper Escreveu:Calma, a procura excedeu 1,6 vezes a oferta. Os mercados continuam a emprestar dinheiro a Portugal, não há razões para alarme!

:evil:


Qual vai ser a reacção dos nossos governantes? Tenho uma expectativa alta!
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por pepi » 9/3/2011 12:25

Krupper Escreveu:Calma, a procura excedeu 1,6 vezes a oferta. Os mercados continuam a emprestar dinheiro a Portugal, não há razões para alarme!

:evil:


Esse post está carregado de ironia, n ta? Apenas para confirmar...
 
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por Krupper » 9/3/2011 12:14

Trisquel Escreveu:
Trisquel Escreveu:09 Mar 2011 at 10:41:00 (GMT)

*PORTUGAL SELLS EU1 BLN OF SEPT. 2013 BONDS.

*PORTUGAL 2013 BOND BID-TO-COVER 1.6 TIMES VS 1.9 ON SEPT. 8.

*PORTUGAL 2013 BOND SALE AVG. YIELD 5.993% VS. 4.086% ON SEPT. 8.

*PORTUGAL SELLS EUR1 BLN 5.45% 2013 BONDS; YLD 5.993%.


Portugal paga juro próximo de 6% para emitir dívida a dois anos
09 Março 2011 | 10:47
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.ptPartilhar4

O Estado português aceitou pagar um juro implícito de 5,993% para colocar mil milhões de euros em dívida a dois anos (maturidade em Setembro de 2013). A procura superou em 1,6 vezes a oferta, menos do que no último leilão comparável.
O IGCP colocou esta manhã mil milhões de euros em dívida de longo prazo, a totalidade do montante indicativo. A emissão saiu cara, com o Estado a pagar um juro médio de 5,993% para “vender” os títulos.

A última vez que Portugal utilizou esta linha que vence em 2013 foi em Setembro do ano passado (na altura tratava-se de dívida a três anos). Na altura pagou um juro a rondar os 4%.

A procura superou em 1,6 vezes a oferta, contra o rácio de 1,9 do último leilão comparável (Setembro de 2010) e abaixo da média recente nos leilões de Obrigações do Tesouro.

A deterioração da posição de crédito de Portugal nos mercados de dívida levaram a que os juros atingissem, hoje mesmo, máximos desde a entrada na Zona Euro.

No prazo a cinco anos, as “yields” atingiram esta manhã os 7,8%, uma taxa superior até ao prazo a 10 anos, que estava nos 7,6%


Calma, a procura excedeu 1,6 vezes a oferta. Os mercados continuam a emprestar dinheiro a Portugal, não há razões para alarme!

:evil:
 
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