Acordem ! A dívida de Portugal a 10 anos está altíssima
Elias Escreveu:Juro a 5 anos supera 8%
É curiosa a curva de rendimentos de Portugal. Nem sei como interpretar... Alguém me ajude...
A partir de 1 ano e até 2 a curva é demasiado acentuada. A partir de 5 anos inverte...
Mais uma década perdida?!?!?
http://www.bportugal.pt/en-US/PoliticaM ... ento_e.pdf
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djovarius Escreveu:E isso poderá acontecer em algum momento do futuro mais ou menos distante. Se o quiserem evitar, terão de tomar medidas muito duras.
Em suma: podemos esperar cortes estruturais profundos, compromissos para atingir défice primário zero (ou mesmo superavit) e reformas administrativas bem como da própria estrutura do Estado.
Tudo a partir de agora e até 2013.
dj
Mas DJ, será que não foram feitos avisos suficientes há pelo menos 2 anos?!
Isto deixa-me F******!!!!
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Esse é que é o terror:
Só poder pedir em condições semi-razoáveis a prazos que variam entre os 3 e os 12 meses.
Já nem a dívida a 2 anos é interessante para o Estado que pede dinheiro, se o tiver que pedir capital cujos juros passam os 6%.
Mesmo 5% seria muito num quadro em que a taxa de desconto do BCE é de apenas 1% e a inflação anual (IPC) será entre 2 - 3%.
A melhor maneira é comparar com os títulos equivalentes da Alemanha. Sempre que estes (nos prazos superiores a 2 anos) "paguem" 400 pontos base a menos do que os nossos, poderemos afirmar que estamos em grande stress financeiro.
Neste caso, o mercado antecipa mais do que o pedido de resgate, de ajuda da União. Antecipa a possibilidade de calote ou reestruturação da dívida.
E isso poderá acontecer em algum momento do futuro mais ou menos distante. Se o quiserem evitar, terão de tomar medidas muito duras.
Em suma: podemos esperar cortes estruturais profundos, compromissos para atingir défice primário zero (ou mesmo superavit) e reformas administrativas bem como da própria estrutura do Estado.
Tudo a partir de agora e até 2013.
dj
Só poder pedir em condições semi-razoáveis a prazos que variam entre os 3 e os 12 meses.
Já nem a dívida a 2 anos é interessante para o Estado que pede dinheiro, se o tiver que pedir capital cujos juros passam os 6%.
Mesmo 5% seria muito num quadro em que a taxa de desconto do BCE é de apenas 1% e a inflação anual (IPC) será entre 2 - 3%.
A melhor maneira é comparar com os títulos equivalentes da Alemanha. Sempre que estes (nos prazos superiores a 2 anos) "paguem" 400 pontos base a menos do que os nossos, poderemos afirmar que estamos em grande stress financeiro.
Neste caso, o mercado antecipa mais do que o pedido de resgate, de ajuda da União. Antecipa a possibilidade de calote ou reestruturação da dívida.
E isso poderá acontecer em algum momento do futuro mais ou menos distante. Se o quiserem evitar, terão de tomar medidas muito duras.
Em suma: podemos esperar cortes estruturais profundos, compromissos para atingir défice primário zero (ou mesmo superavit) e reformas administrativas bem como da própria estrutura do Estado.
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dj
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EuroVerde Escreveu:Elias Escreveu:EuroVerde Escreveu:Qual a sintonia entre este tópico e o gráfico projectado por mim do PSI20?
Assim de repente não estou a ver.
Por favor explica-me como se eu fosse muito burro
Não te vou dizer. Puxa pela cabeça.
Estás a ser muito mau
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Elias Escreveu:EuroVerde Escreveu:Qual a sintonia entre este tópico e o gráfico projectado por mim do PSI20?
Assim de repente não estou a ver.
Por favor explica-me como se eu fosse muito burro
Não te vou dizer. Puxa pela cabeça.
Saberá certamente o efeito que as medidas de auteridade têm no Estado, e saberás que o nível de juros das Obrigações Estatais são um factor importante na aceleração/redução da velocidade de endividamento.
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Elias Escreveu:Juro a 5 anos supera 8%
11/03/11 16:55
economico
A taxa exigida no mercado secundário para comprar dívida portuguesa a cinco anos atingiu hoje os 8%.
A ‘yield' das obrigações do Tesouro português a cinco anos atingiu às 17h os 8%, um recorde na era euro, num dia em que Teixeira dos Santos até anunciou uma nova vaga de austeridade para acelerar a consolidação orçamental.
[Notícia em actualização]
Não superou mas chegou lá!
http://www.bloomberg.com/apps/quote?tic ... :IND#chart
Cumpts.
Trisquel
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Juro a 5 anos supera 8%
11/03/11 16:55
economico
A taxa exigida no mercado secundário para comprar dívida portuguesa a cinco anos atingiu hoje os 8%.
A ‘yield' das obrigações do Tesouro português a cinco anos atingiu às 17h os 8%, um recorde na era euro, num dia em que Teixeira dos Santos até anunciou uma nova vaga de austeridade para acelerar a consolidação orçamental.
[Notícia em actualização]
11/03/11 16:55
economico
A taxa exigida no mercado secundário para comprar dívida portuguesa a cinco anos atingiu hoje os 8%.
A ‘yield' das obrigações do Tesouro português a cinco anos atingiu às 17h os 8%, um recorde na era euro, num dia em que Teixeira dos Santos até anunciou uma nova vaga de austeridade para acelerar a consolidação orçamental.
[Notícia em actualização]
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Re: buraco nas finanças públicas portuguesas
Juros a cinco anos aproximam-se dos 8% apesar de novas medidas
11 Março 2011 | 11:18
Hugo Paula - hugopaula@negocios.ptPartilhar31
A taxa de juro da dívida com maturidade de cinco anos fixou um novo máximo acima dos 7,9%, apesar de o ministro das Finanças ter anunciado mais medidas de austeridade.
A taxa de juro da dívida a cinco anos sobe 14,4 pontos base para 7,912% e encontra-se a um nível mais elevado do que os juros da dívida a 10 anos, que sobem hoje 6,6 pontos base para 7,565%. Os juros das obrigações avançam 10,8 pontos base para 6,477%.
Com esta subida a taxa de juros das obrigações fixa um novo máximo histórico, que foi fixado ontem nos 7,836%. Recorde-se que o máximo histórico nos juros das obrigações com maturidade a 10 anos é de 7,701%
A taxa de juro mais elevada em maturidades mais curtas é um sinal de desconfiança na viabilidade das contas públicas nacionais. A tendência altista dos juros ocorre depois de o ministro das Finanças ter anunciado que se prepara para propor cortes adicionais na despesa.
Já em Espanha a tendência é de queda dos juros, muito embora a Moody’s tenha ontem reduzido o “rating” de Espanha em um nível.
Os juros das Obrigações do Tesouro espanhol, com maturidade de 10 anos recuam 2,3 pontos base para 5,486%. Já as obrigações com maturidade de cinco anos vêem os juros recuar 2,0 pontos base para 4,526% e, no prazo de dois anos, os juros recuam 2,4 pontos base para 3,193%.
Os juros da Alemanha também recuam com os investidores a procurarem a segurança relativa das obrigações alemãs depois de ter ocorrido o maior terramoto da história do Japão, provocando um tsunami que terá provocado quase duas dezenas de mortas.
O juro das obrigações alemãs com prazo a 10 anos (que oscila em sentido contrário ao preço) recua 5,3 pontos base para 3,197%.
11 Março 2011 | 11:18
Hugo Paula - hugopaula@negocios.ptPartilhar31
A taxa de juro da dívida com maturidade de cinco anos fixou um novo máximo acima dos 7,9%, apesar de o ministro das Finanças ter anunciado mais medidas de austeridade.
A taxa de juro da dívida a cinco anos sobe 14,4 pontos base para 7,912% e encontra-se a um nível mais elevado do que os juros da dívida a 10 anos, que sobem hoje 6,6 pontos base para 7,565%. Os juros das obrigações avançam 10,8 pontos base para 6,477%.
Com esta subida a taxa de juros das obrigações fixa um novo máximo histórico, que foi fixado ontem nos 7,836%. Recorde-se que o máximo histórico nos juros das obrigações com maturidade a 10 anos é de 7,701%
A taxa de juro mais elevada em maturidades mais curtas é um sinal de desconfiança na viabilidade das contas públicas nacionais. A tendência altista dos juros ocorre depois de o ministro das Finanças ter anunciado que se prepara para propor cortes adicionais na despesa.
Já em Espanha a tendência é de queda dos juros, muito embora a Moody’s tenha ontem reduzido o “rating” de Espanha em um nível.
Os juros das Obrigações do Tesouro espanhol, com maturidade de 10 anos recuam 2,3 pontos base para 5,486%. Já as obrigações com maturidade de cinco anos vêem os juros recuar 2,0 pontos base para 4,526% e, no prazo de dois anos, os juros recuam 2,4 pontos base para 3,193%.
Os juros da Alemanha também recuam com os investidores a procurarem a segurança relativa das obrigações alemãs depois de ter ocorrido o maior terramoto da história do Japão, provocando um tsunami que terá provocado quase duas dezenas de mortas.
O juro das obrigações alemãs com prazo a 10 anos (que oscila em sentido contrário ao preço) recua 5,3 pontos base para 3,197%.
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Re: buraco nas finanças públicas portuguesas
Mares Escreveu:"...a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) terão descoberto um buraco nas finanças públicas portuguesas durante a sua missão técnica em Lisboa há duas semanas. A notícia foi dada pelo jornal alemão Financial Times Deutschland, que não adiantou detalhes."
fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/novo ... 11_1484325
Agora é que já fomos.....
E eu a pensar que este pessoal era melhor que os Gregos....
Era assim tão difícil perceber que estamos enganar a nós próprios há muito tempo?!
Claro que não queremos ver "colados" aos gregos, mas sempre fomos "espertos" nas aparências e a fazer leitura dos números, como se isso alguma vez na vida significa-se ou produzi-se um efeito positivo...
Espero sinceramente que as surpresas fiquem por aqui... Mas não ficarei surpreendido por todo se algo mais grave se descobrir!
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Taxas da dívida pública batem novos máximos nos mercados secundários
11.03.2011 - 13:02 Por Paulo Miguel Madeira
publico.pt
As taxas de juro da dívida portuguesa continuou hoje a bater recordes nos mercados secundários desde que existe o euro, com a das obrigações a cinco anos a roçar os oito por cento e a taxa a um ano a subir a pique.
A taxa implícita das obrigações portuguesas a cinco anos estava em 7,947 por cento nos mercados secundários perto das 12h30, o que marca um novo recorde desde que existe o euro, e a tendência de subida continuada mantinha-se, segundo os dados da agência Reuters, os que o PÚBLICO utiliza.
A taxa a um ano apresentava uma subida a pique, estando em 5,624 por cento às 12h40, depois de ontem ter fechado em 4,654 por cento, enquanto a taxa das as obrigações a dez anos estava num novo máximo desde que há euro, nos 7,772 por cento, continuando a sua aproximação da barreira dos oito por cento.
Por seu lado, a taxa a dois anos, que começou a escalar há em meados do mês passado, ia nos 6,425 por cento, com uma tendência de subida pronunciada e um novo máximo, que superou o pico atingido no ano passado no auge da crise grega.
As taxas a dez anos, a referência do mercado, estão há mais de um mês consecutivamente acima do limiar psicológico dos sete por cento, que o ministro das Finanças disse no ano passado que poderia justificar um pedido de ajuda externa. As taxas a cinco anos passaram este limiar a 18 de Fevereiro, e não voltaram abaixo dele.
A inversão de curvas das taxas de juro (com as dos prazos mais curtos a superarem as dos prazos mais longos) aconteceu à Grécia pouco antes de pedir ajuda financeira externa.
As taxas de juro que as agências Reuters e Bloomberg divulgam para os juros implícitos nos mercados secundários resultam de indicações dadas por operadores importantes destes títulos, sobretudo grandes bancos, e podem corresponder quer a transacções realizadas quer a intenções, que poderão não se concretizar. Por este motivo, são muito vulneráveis à especulação, mas são importantes para a formação dos juros que o Estado paga nas emissões directas.
11.03.2011 - 13:02 Por Paulo Miguel Madeira
publico.pt
As taxas de juro da dívida portuguesa continuou hoje a bater recordes nos mercados secundários desde que existe o euro, com a das obrigações a cinco anos a roçar os oito por cento e a taxa a um ano a subir a pique.
A taxa implícita das obrigações portuguesas a cinco anos estava em 7,947 por cento nos mercados secundários perto das 12h30, o que marca um novo recorde desde que existe o euro, e a tendência de subida continuada mantinha-se, segundo os dados da agência Reuters, os que o PÚBLICO utiliza.
A taxa a um ano apresentava uma subida a pique, estando em 5,624 por cento às 12h40, depois de ontem ter fechado em 4,654 por cento, enquanto a taxa das as obrigações a dez anos estava num novo máximo desde que há euro, nos 7,772 por cento, continuando a sua aproximação da barreira dos oito por cento.
Por seu lado, a taxa a dois anos, que começou a escalar há em meados do mês passado, ia nos 6,425 por cento, com uma tendência de subida pronunciada e um novo máximo, que superou o pico atingido no ano passado no auge da crise grega.
As taxas a dez anos, a referência do mercado, estão há mais de um mês consecutivamente acima do limiar psicológico dos sete por cento, que o ministro das Finanças disse no ano passado que poderia justificar um pedido de ajuda externa. As taxas a cinco anos passaram este limiar a 18 de Fevereiro, e não voltaram abaixo dele.
A inversão de curvas das taxas de juro (com as dos prazos mais curtos a superarem as dos prazos mais longos) aconteceu à Grécia pouco antes de pedir ajuda financeira externa.
As taxas de juro que as agências Reuters e Bloomberg divulgam para os juros implícitos nos mercados secundários resultam de indicações dadas por operadores importantes destes títulos, sobretudo grandes bancos, e podem corresponder quer a transacções realizadas quer a intenções, que poderão não se concretizar. Por este motivo, são muito vulneráveis à especulação, mas são importantes para a formação dos juros que o Estado paga nas emissões directas.
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Re: buraco nas finanças públicas portuguesas
Mares Escreveu:"...a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) terão descoberto um buraco nas finanças públicas portuguesas durante a sua missão técnica em Lisboa há duas semanas. A notícia foi dada pelo jornal alemão Financial Times Deutschland, que não adiantou detalhes."
fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/novo ... 11_1484325
A confirmar-se, os responsáveis deverão ir para a cadeia.
Os juízes não os mandam para lá?
Então que seja o povo e aproveita e manda os juízes juntos...
BASTA DE MENTIRA...
Em relação às novas medidas de austeridade, este governo nunca me enganou... Faz xixi às pinguinhas, uma ou duas caem nas cuecas, eles não se lavam nem mudam de roupa interior e depois andam aí assim... A CHEIRAR MAL HÁ ANOS...
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Re: buraco nas finanças públicas portuguesas
Mares Escreveu:"...a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) terão descoberto um buraco nas finanças públicas portuguesas durante a sua missão técnica em Lisboa há duas semanas. A notícia foi dada pelo jornal alemão Financial Times Deutschland, que não adiantou detalhes."
fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/novo ... 11_1484325
Já tinha no passado recente feito alusão a cerca de 1,5% de deficit não explicado fazendo as contas a partir do endividamento de 19.000 milhões em 2010. Talvez esteja aí uma parte da explicação.
A ser verdade estamos em certa medida a fazer como os gregos: a negação da verdade e a maquilhação das contas.
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buraco nas finanças públicas portuguesas
"...a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) terão descoberto um buraco nas finanças públicas portuguesas durante a sua missão técnica em Lisboa há duas semanas. A notícia foi dada pelo jornal alemão Financial Times Deutschland, que não adiantou detalhes."
fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/novo ... 11_1484325
Agora é que já fomos.....
E eu a pensar que este pessoal era melhor que os Gregos....
fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/novo ... 11_1484325
Agora é que já fomos.....
E eu a pensar que este pessoal era melhor que os Gregos....
Editado pela última vez por Mares em 11/3/2011 14:26, num total de 1 vez.
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Portugal vai perder acesso ao mercado "a qualquer momento"
Cristina Barreto
11/03/11 10:37
economico
Nouriel Roubini, o economista que previu a crise financeira mundial, diz que Portugal vai deixar de conseguir financiar-se nos mercados.
O Governo de José Sócrates tem descartado constantente a hipótese de pedir ajuda externa, sustentado que tem capacidade para se financiar nos mercados. Contudo, o agravamento dos juros da dívida pública portuguesa, que estão em níveis recorde, e a persistência dos receios quanto à situação orçamental do País têm feito aumentar as pressões internacionais para que Portugal peça auxílio europeu.
Em entrevista televisiva à Bloomberg, hoje em Londres, o economista disse ainda que os custos da banca espanhola vão ser bem superiores ao previsto pelo Governo de Zapatero. Razão essa apontada ontem pela Moody's para cortar numa nota o 'rating' de Espanha, de Aa1 para Aa2. A agência de notação financeira atribui uma perspectiva negativa à dívida espanhola, o que assinala que pode efectuar novo corte no futuro, o que fez aumentar ainda mais as pressões sobre os países periféricos da zona euro, como é o caso de Portugal.
Nouriel Roubini alertou ainda para o facto das medidas de austeridade por parte de alguns governos europeus, com vista a reduzirem o défice do país, vai implicar uma "recessão contínua" e sustenta que uma subida dos juros por parte do BCE "seria um erro".
Cristina Barreto
11/03/11 10:37
economico
Nouriel Roubini, o economista que previu a crise financeira mundial, diz que Portugal vai deixar de conseguir financiar-se nos mercados.
O Governo de José Sócrates tem descartado constantente a hipótese de pedir ajuda externa, sustentado que tem capacidade para se financiar nos mercados. Contudo, o agravamento dos juros da dívida pública portuguesa, que estão em níveis recorde, e a persistência dos receios quanto à situação orçamental do País têm feito aumentar as pressões internacionais para que Portugal peça auxílio europeu.
Em entrevista televisiva à Bloomberg, hoje em Londres, o economista disse ainda que os custos da banca espanhola vão ser bem superiores ao previsto pelo Governo de Zapatero. Razão essa apontada ontem pela Moody's para cortar numa nota o 'rating' de Espanha, de Aa1 para Aa2. A agência de notação financeira atribui uma perspectiva negativa à dívida espanhola, o que assinala que pode efectuar novo corte no futuro, o que fez aumentar ainda mais as pressões sobre os países periféricos da zona euro, como é o caso de Portugal.
Nouriel Roubini alertou ainda para o facto das medidas de austeridade por parte de alguns governos europeus, com vista a reduzirem o défice do país, vai implicar uma "recessão contínua" e sustenta que uma subida dos juros por parte do BCE "seria um erro".
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Um curioso... Escreveu:Se pensarmos que desde então, as t. euribor e as bonds alemãs têm vindo a subir, como explicar a sensação que todos nós temos que " a coisa nunca esteve tão negra como agora"???
Basicamente porque a percepção (quando não decorre de uma observação atenta dos números) é sujeita aos mais variados enviesamentos.
É um pouco como quando as pessoas dizem "ai isto está tudo tão mal, a vida está tão difícil, nunca esteve tão má..." - mas na verdade este tipo de queixas eu ouço-as desde que era puto...
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Fui ver o valor das yelds portuguesas a 10 anos no início deste tópico, ou seja há cerca de 4 meses e para meu espanto estavam quase ao mesmo valor que o fecho de hoje
Se pensarmos que desde então, as t. euribor e as bonds alemãs têm vindo a subir, como explicar a sensação que todos nós temos que " a coisa nunca esteve tão negra como agora"???
Penso que a questão principal tem a ver com o tempo que escasseia.A Europa está numa encruzilhada:
- ou deixa cair os países periféricos mais pequenos expondo a dívida espanhola aos holofotes do mercado, com a possibilidade da Espanha também capitular com consequências inimagináveis;
-ou clarifica de vez a sua (leia-se ALEMANHA) posição, terminando de vez com este calvário, ainda que tal cedência implique ainda maiores restrições para as economias endividadas.
O "NIM"apenas irá tornar tudo mais penoso, tanto para os credores como e principalmente para os devedores...
Se pensarmos que desde então, as t. euribor e as bonds alemãs têm vindo a subir, como explicar a sensação que todos nós temos que " a coisa nunca esteve tão negra como agora"???
Penso que a questão principal tem a ver com o tempo que escasseia.A Europa está numa encruzilhada:
- ou deixa cair os países periféricos mais pequenos expondo a dívida espanhola aos holofotes do mercado, com a possibilidade da Espanha também capitular com consequências inimagináveis;
-ou clarifica de vez a sua (leia-se ALEMANHA) posição, terminando de vez com este calvário, ainda que tal cedência implique ainda maiores restrições para as economias endividadas.
O "NIM"apenas irá tornar tudo mais penoso, tanto para os credores como e principalmente para os devedores...
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Re: Sim, senhora....
rasteiro Escreveu:e os juros lá continuam a subir............
Vamos ver como corre amanhã a colocação de divida nacional nos mercados.
mas será que não há nenhum homem com letra GRANDE, que meta de lá para fora o Sócretinas.
Que vergonha este nosso pais.
Como diz o outro:
EU QUERO VOLTAR PARA A ILHA.
Bom carnaval para todos.
Abraços
Ò rasteiro; ninguém manda o "Socas" para fora porque estamos no Carnaval.Então não consegues ver ai da tua janela, a fanfarra a passar? Ò homem, há fanfarra por tudo o que é sitio;366 dias por ano!:lol: Ok! Então, se não vês, sugiro-te que vás à televisão.Ver as noticias!
Mas, olha, é um Carnaval que dura todo o ano; com palhaços e tudo.
Agora a falar a sério; O Henrique neto, um homem que andou por dentro do PS, nos bastidores, é que disse tudo no malogrado programa de nome "Plano inclinado".Ninguém se chega à frente, atacando o líder, como deveria acontecer numa situação destas, a avaliar pelos erros sistemáticos que "Socas" comete, porque prevalece dentro do PS a ética Maçon (não confundir com ética republicana).
A ética Maçon está assente na lealdade.Visto de fora, parece que ninguém tem "bolas" dentro do PS para se chegar à frente.E em parte, é isso aquilo que acontece.Têm medo que se o fizerem, ficam queimados politicamente junto das suas bases eleitorais.
Abraço!
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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AI,AI......
os juros a 10 anos já estão a 7.62%
É máximos a trás de máximos, e nós verdinhos.
Se até aqui havia dúvidas, se entra ou não o FMI, eu já não as tenho.
Agora que entrem o mais depressa, possivél, porque este adiar só está a afundar o barco.
Vou estar fora até sexta feira, porque prevejo anúncio de MÁS noticias.
Abraços
É máximos a trás de máximos, e nós verdinhos.
Se até aqui havia dúvidas, se entra ou não o FMI, eu já não as tenho.
Agora que entrem o mais depressa, possivél, porque este adiar só está a afundar o barco.
Vou estar fora até sexta feira, porque prevejo anúncio de MÁS noticias.
Abraços
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Boas,
Agora há pouco, o juro indicativo (fonte Bloomberg) dava o seguinte:
OT 10 anos - 7.59%
OT 5 anos - 7.65%
Curva de rendimentos a inverter nos prazos longos ??
Numa situação normal, isso seria sinal de recessão devido a juros levados no curto prazo, com menor expetativa de inflação no longo prazo.
Mas, no nosso caso, não se trata disso, como todos sabemos.
Mas isto pode ser sinal de perturbações graves na "matrix"
A sério, algo vai acontecer nos próximos dias / semanas. Eu não estaria longo em Obrigações e Ações daqui da terrinha...
Abraço
dj
Agora há pouco, o juro indicativo (fonte Bloomberg) dava o seguinte:
OT 10 anos - 7.59%
OT 5 anos - 7.65%
Curva de rendimentos a inverter nos prazos longos ??
Numa situação normal, isso seria sinal de recessão devido a juros levados no curto prazo, com menor expetativa de inflação no longo prazo.
Mas, no nosso caso, não se trata disso, como todos sabemos.
Mas isto pode ser sinal de perturbações graves na "matrix"
A sério, algo vai acontecer nos próximos dias / semanas. Eu não estaria longo em Obrigações e Ações daqui da terrinha...
Abraço
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Sim, senhora....
e os juros lá continuam a subir............
Vamos ver como corre amanhã a colocação de divida nacional nos mercados.
mas será que não há nenhum homem com letra GRANDE, que meta de lá para fora o Sócretinas.
Que vergonha este nosso pais.
Como diz o outro:
EU QUERO VOLTAR PARA A ILHA.
Bom carnaval para todos.
Abraços
Vamos ver como corre amanhã a colocação de divida nacional nos mercados.
mas será que não há nenhum homem com letra GRANDE, que meta de lá para fora o Sócretinas.
Que vergonha este nosso pais.
Como diz o outro:
EU QUERO VOLTAR PARA A ILHA.
Bom carnaval para todos.
Abraços
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