Investiriam em Certificados do Tesouro?
Lion_Heart Escreveu:Eu não investiria e digo ja porque.
Estas taxas são impossiveis de pagar.
Em caso de bancarrota , o Estado vai começar por congelar esses produtos.
Lion se isso se verificar os DP's tambem deixam de ser garantidos pois vão haver bancos que levam por tabela e o FGD nao tem dinheiro para cobrir todos os DP's, não achas?
Nunooo Escreveu:Com os juros a 5 anos na casa dos 8%, no proximo mês os Certificados de Tesouro devem bater novo recorde ...
Provavelmente, para quem pensa investir em CT´s, o melhor é esperar pelo anuncio das taxas para o mês de Abril.
E depois esperar pela ultima semana de Abril.
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Caros,
Tenho algum dinheiro reservado para meter em CTs, mas estava à espera de dia 28/Mar para saber se o sjuros de abril são maiores que os de março.
Mas agora estou na dúvida se hei-de esperar...
A minha questão é: se este fim de semana se decidir "toca de mandar o FMI para Portugal" será que os CTs são automáticamente interrompidos e não se pode mais subscrever? Ou têm que pelo menos deixá-los em aberto até ao fim de Março?
Obrigado
P
Tenho algum dinheiro reservado para meter em CTs, mas estava à espera de dia 28/Mar para saber se o sjuros de abril são maiores que os de março.
Mas agora estou na dúvida se hei-de esperar...
A minha questão é: se este fim de semana se decidir "toca de mandar o FMI para Portugal" será que os CTs são automáticamente interrompidos e não se pode mais subscrever? Ou têm que pelo menos deixá-los em aberto até ao fim de Março?
Obrigado
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mais_um Escreveu:A Sra. jurista devia saber que o Estado foi colocado em tribunal por ter alterado a taxa dos CA e ganhou porque os CA só tinham taxa garantida nos primeiros 3 meses após a subscrição.
Só para rectificar que a alteração não foi a tribunal, mas sim ao Provedor de Justiça que arquivou a queixa após resposta do Estado com a justificação (não houve alterações durante o prazo de garantia).
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mais_um Escreveu:fjp1977 Escreveu:Em caso de restruturação da dívida, os detentores ficam logo sem nada, ou se essa restruturação acontecer, por exemplo, daqui a 4/5 anos, quem fizer para 10 anos pode receber nesse prazo mesmo com uma restruturação pelo meio?
obrigado
Essa é uma das vantagens dos CT sobre as OT, não há essa possibilidade. A unica forma de não receberes o teu dinheirinho (e eu o meu) é os nossos bens serem nacionalizados. Nem no PREC nacionalizaram os certificados de aforro, nem os titulos de renda perpetua emitidos no tempo do Estado Novo.
O risco que corres é o mesmo que corres de o Estado ficar com qualquer bem teu, isto em quanto Portugal for um Estado de direito. Pode ser alterada a rentabilidade se o Estado aumentar os impostos sobre rendimentos de capitais.
Obrigado, Mais um
Cumpts
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AutoMech Escreveu:Na prática , existe a possibilidade legal de o Estado mexer nas condições dos produtos de aforro. Fê-lo em 2008, quando alterou as regras de rendibilidade dos certificados de Aforro. No limite, poderá também mexer no reembolso.
A Sra. jurista devia saber que o Estado foi colocado em tribunal por ter alterado a taxa dos CA e ganhou porque os CA só tinham taxa garantida nos primeiros 3 meses após a subscrição.
Os CT tem taxa garantida para o periodo total de subscrição (10 anos).
Nos termos do n.º 5 do artigo 11.º da Lei n.º 7/98 , de 3 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 87-B/98 , de 31 de Dezembro, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
(...)
15 - Garantir que as condições de remuneração dos CT vigentes à data da respectiva subscrição não podem ser alteradas em sentido desfavorável ao aforrador durante o prazo de 10 anos contado a partir da data de subscrição das respectivas unidades.
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/L ... souro1.pdf
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Aforro do Estado - Saiba se está a correr riscos
11 Fevereiro 2011 | 08:38
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
0s produtos de aforro do Estado são vendidos com total garantia de capital e sem qualquer risco associado. Ainda assim, em alguns casos superam os retornos oferecidos pelos produtos da banca. O que parece desafiar o senso comum de que, em quase tudo na vida, quanto maior o risco, maior a recompensa
Os produtos de aforro do Estado são vendidos "sem risco absolutamente nenhum. O Estado é o Estado, paga sempre - ponto final". Esta é a resposta que milhares de portugueses ouvem quando se dirigem a uma estação dos CTT atraídos pela "segurança" dos certificados de Aforro ou pelos juros cada vez mais generosos dos certificados do Tesouro.
Há várias décadas que os portugueses se habituaram a ter nos retornos tradicionalmente modestos dos certificados de Aforro (CA) uma opção sólida para aplicar parte das suas poupanças. Entretanto apareceram os certificados do Tesouro (CT) que, proporcionando taxas cada vez mais elevadas, seduziram um número crescente de portugueses.
As notícias de que o País poderá ter de recorrer a ajuda financeira dos parceiros europeus e do FMI vieram causar alguma apreensão entre os aforradores. Ao Negócios chegaram vários "e-mails" de leitores com dúvidas sobre a segurança das aplicações.
Economistas como Kenneth Rogoff, professor da Universidade de Harvard, e investidores como George Soros têm defendido que não só a Grécia e a Irlanda mas também Portugal poderá ver-se obrigado a pedir ajuda e, eventualmente, proceder a uma reestruturação da dívida, o que poderia implicar perdas para os investidores.
Aconteceu na Argentina, em 2002, e na Rússia, em 1998, além de vários outros países em desenvolvimento. Foi precisamente o receio de que o mesmo possa acontecer em Portugal que fez subir as taxas de juro das Obrigações do Tesouro, cuja rendibilidade é utilizada na definição das taxas oferecidas pelos CT. O risco? O risco é o do Estado, como emitente.
"Nesta altura, é uma discussão puramente académica falar em reestruturação de dívida em Portugal. A última vez que por cá isso aconteceu foi em 1892, altura em que se realizou um corte parcial nos juros de alguma dívida", defende Carlos Costa Andrade, jurista da Uría Menéndez.
No entanto, "como temos lido nas notícias, o país está com algumas dificuldades de acesso aos mercados. E porque esse financiamento serve, em grande parte, para reembolsar dívida antiga, isso faz com que não se possa descartar por completo um cenário de reestruturação", defende Hugo Rosa Ferreira, jurista da PLMJ Sociedade de Advogados.
Apesar de um Estado não poder entrar em insolvência, como fazem as empresas ou as pessoas singulares, em teoria é legalmente possível fazer uma reestruturação de dívida. Um cenário que, explica Carlos Costa Andrade, passaria sempre por uma negociação geral com todos os detentores de dívida (ainda que isso possa parecer pouco prático) e um acordo entre as partes.
A este respeito, a Lei-Quadro da Dívida Pública de 1998 diz, no artigo 12º, que o Estado se reserva o direito de proceder à "conversão de empréstimos existentes, nos termos e condições da emissão ou do contrato, ou por acordo com os respectivos titulares, quando as condições correntes dos mercados financeiros assim o aconselharem".
"Esta foi uma resolução criada em antecipação à entrada na Zona Euro, para que o Estado pudesse renegociar empréstimos antigos num contexto de taxas de juro mais baixas", explica António Payan Martins, advogado da Rui, Pena, Arnaut & Associados. "No entanto, não deixa de estar na lei e ser potencialmente um ponto legislativo importante num cenário de reestruturação de dívida", alerta o jurista.
Na prática , existe a possibilidade legal de o Estado mexer nas condições dos produtos de aforro. Fê-lo em 2008, quando alterou as regras de rendibilidade dos certificados de Aforro. No limite, poderá também mexer no reembolso.
"Ainda que a perda de capital não me pareça um cenário credível, o risco existe, como em qualquer aplicação financeira", afirma Mafalda Oliveira Monteiro, jurista da sociedade de advogados Miranda.
"Diria que, pelo que lemos diariamente, hoje há mais risco na dívida do Estado do que há cinco anos atrás. Mas na comparação com os bancos, vivo melhor com o risco de um Estado do que com o risco de um banco", conclui Hugo Rosa Ferreira.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467649
paulop2009 Escreveu:Fico agora é com uma dúvida... Esperar pelo dia 24/mar (a ver se Abril sobe ainda mais) ou subscrever já?
As taxas para Abril serão anunciadas a 29 de Março.
Mas a meio do mês já terás uma ideia do rumo da taxa para o mês de Abril.
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fjp1977 Escreveu:Em caso de restruturação da dívida, os detentores ficam logo sem nada, ou se essa restruturação acontecer, por exemplo, daqui a 4/5 anos, quem fizer para 10 anos pode receber nesse prazo mesmo com uma restruturação pelo meio?
obrigado
Essa é uma das vantagens dos CT sobre as OT, não há essa possibilidade. A unica forma de não receberes o teu dinheirinho (e eu o meu) é os nossos bens serem nacionalizados. Nem no PREC nacionalizaram os certificados de aforro, nem os titulos de renda perpetua emitidos no tempo do Estado Novo.
O risco que corres é o mesmo que corres de o Estado ficar com qualquer bem teu, isto em quanto Portugal for um Estado de direito. Pode ser alterada a rentabilidade se o Estado aumentar os impostos sobre rendimentos de capitais.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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fjp1977 Escreveu:Em caso de restruturação da dívida, os detentores ficam logo sem nada, ou se essa restruturação acontecer, por exemplo, daqui a 4/5 anos, quem fizer para 10 anos pode receber nesse prazo mesmo com uma restruturação pelo meio?
obrigado
Pois também gostava de saber a resposta a essa pergunta, pode ser que o "mais_um" nos consiga responder pois ele sabe quase tudo sobre CT, aguardemos.
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reislb Escreveu:Tridion Escreveu:Lá para Junho a taxa já deve andar nos 8.5%...alguém que faça uma LT da taxa de juros dos CT's![]()
Só espero que não nos obriguem a pedir ajuda externa![]()
Tridion, penso que a tua segunda frase não faz sentido se a primeira se concretizar.
8,5% são valores insustentáveis, Portugal não iria aguentar esse sufoco.
Cumprimentos.
Estava a ser irónico, contudo parece-me que para o Governo o céu é o limite...e por isso é possível que as taxas ainda aumentem para valores na ordem dos 7,5%.
Escalada dos juros da dívida pública beneficia os investidores em Certificados do Tesouro. Nunca o Estado português vai pagar tanto para se financiar.
Quem subscrever certificados do Tesouro em Março vai contar com taxas recorde, em todos os prazos. Os juros oferecidos registaram uma subida generalizada, com a rendibilidade máxima – para quem mantiver estes títulos durante 10 anos – a chegar aos 7,1%.
O valor foi hoje anunciado pelo Instituto de Gestão do Crédito Público. Deste modo, tal como noticiou hoje o Negócios, o Estado vai pagar aos aforradores a taxa de juro mais elevada de sempre para se financiar, mesmo tendo em conta as emissões efectuadas junto de investidores institucionais.
Os dados revelados hoje pelo IGCP revelam que a taxa máxima face aos 6,65% de Fevereiro, sendo que a subida resulta do aumento dos juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos. Na sessão se hoje, a taxa exigida pelos investidores para comprarem estes títulos está nos 7,5%.
Os CT vão ter também taxas mais atractivas nos primeiros anos da aplicação. A taxa anual bruta será de 1,7% nos primeiros cinco anos, e 6,8% posteriormente. Quem mantiver os títulos durante 10 anos recebe uma taxa bruta de 7,1%.
No total, desde que começaram a ser comercializados em Julho, os CT já atraíram 781 milhões das poupanças das famílias, mas em Janeiro - após os seis meses em que não são permitidos resgates - foram retirados 10 milhões de euros dos CT.
Foram 323 os investidores que resgataram a aplicação. Parte destes terá necessitado de liquidez, mas a maioria terá resgatado para voltar a investir em CT, conseguindo assim uma taxa bem mais atractiva do que aquela a que o investimento iria render durante 10 anos. O prejuízo de seis meses sem juros é mais do que compensado com as taxas recorde que têm sido praticadas nos CT.
Quem subscrever certificados do Tesouro em Março vai contar com taxas recorde, em todos os prazos. Os juros oferecidos registaram uma subida generalizada, com a rendibilidade máxima – para quem mantiver estes títulos durante 10 anos – a chegar aos 7,1%.
O valor foi hoje anunciado pelo Instituto de Gestão do Crédito Público. Deste modo, tal como noticiou hoje o Negócios, o Estado vai pagar aos aforradores a taxa de juro mais elevada de sempre para se financiar, mesmo tendo em conta as emissões efectuadas junto de investidores institucionais.
Os dados revelados hoje pelo IGCP revelam que a taxa máxima face aos 6,65% de Fevereiro, sendo que a subida resulta do aumento dos juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos. Na sessão se hoje, a taxa exigida pelos investidores para comprarem estes títulos está nos 7,5%.
Os CT vão ter também taxas mais atractivas nos primeiros anos da aplicação. A taxa anual bruta será de 1,7% nos primeiros cinco anos, e 6,8% posteriormente. Quem mantiver os títulos durante 10 anos recebe uma taxa bruta de 7,1%.
No total, desde que começaram a ser comercializados em Julho, os CT já atraíram 781 milhões das poupanças das famílias, mas em Janeiro - após os seis meses em que não são permitidos resgates - foram retirados 10 milhões de euros dos CT.
Foram 323 os investidores que resgataram a aplicação. Parte destes terá necessitado de liquidez, mas a maioria terá resgatado para voltar a investir em CT, conseguindo assim uma taxa bem mais atractiva do que aquela a que o investimento iria render durante 10 anos. O prejuízo de seis meses sem juros é mais do que compensado com as taxas recorde que têm sido praticadas nos CT.
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Tridion Escreveu:Lá para Junho a taxa já deve andar nos 8.5%...alguém que faça uma LT da taxa de juros dos CT's
Só espero que não nos obriguem a pedir ajuda externa
Eu preferia que fosse em JULHO, levantava do ano passado e voltada a efectuar.
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Reislb Escreveu:paulop2009 Escreveu:Fico agora é com uma dúvida... Esperar pelo dia 24/mar (a ver se Abril sobe ainda mais) ou subscrever já?
Podes sempre abrir um DP de um mês para ires rentabilizando a massa. E lá para dia 24 de Março vês se vale a pena ou não.
Sendo como for, a taxa de juro já está bastante aplativa, como tal a subida de juros já não será muito significativa.
cumprimentos.
É exactamente isso que tenho feito, como agora se faz isso pela net e para prazos tão pequenos como 7 dias é uma maneira de não ter o € "parado".
Eu quando vi as taxas fiz logo um DP a 30 dias.
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Tridion Escreveu:Lá para Junho a taxa já deve andar nos 8.5%...alguém que faça uma LT da taxa de juros dos CT's
Só espero que não nos obriguem a pedir ajuda externa
Tridion, penso que a tua segunda frase não faz sentido se a primeira se concretizar.
8,5% são valores insustentáveis, Portugal não iria aguentar esse sufoco.
Cumprimentos.
"Queres remar contra a maré????
Compra um barco a motor."
Compra um barco a motor."
paulop2009 Escreveu:Fico agora é com uma dúvida... Esperar pelo dia 24/mar (a ver se Abril sobe ainda mais) ou subscrever já?
Podes sempre abrir um DP de um mês para ires rentabilizando a massa. E lá para dia 24 de Março vês se vale a pena ou não.
Sendo como for, a taxa de juro já está bastante aplativa, como tal a subida de juros já não será muito significativa.
cumprimentos.
"Queres remar contra a maré????
Compra um barco a motor."
Compra um barco a motor."
Tridion Escreveu:dfviegas Escreveu:Fiz um CT em dezembro com taxa de 6,5% vale apena levantá-lo e fazer em março a 7,1% não é?
Só se pode levantar ao fim de 6 meses...também fiz um em Dezembro
Bom, por este andar em junho tambem valerá a pena. Mas não sei se isso é bom ou mau sinceramente.
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