EDP Renováveis - Tópico Geral
EDP Renováveis quebra compromisso e não paga dividendos
24 Fevereiro 2011 | 10:47
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
A EDP Renováveis não vai pagar dividendos aos accionistas este ano, ao contrário do que foi assumido no IPO. E não se compromete com qualquer data para a distribuição de resultados.
Rui Teixeira, administrador financeiro da EDP Renováveis explicou que a empresa preferiu reter os ganhos de 2010 para reinvesti-los em novos projectos.
Questionado sobre se a empresa distribuirá dividendos, o CFO disse que a administração preferiu reter os ganhos de 2010 para reinvesti-los em novos projectos. Rui Teixeira não tem uma previsão para já de quando a EDP Renováveis poderá entregar dividendos aos accionistas.
Na oferta pública inicial (IPO), a EDP Renováveis tinha assumido o compromisso com os investidores sobre o pagamento de dividendos a partir de 2011, com base nos resultados obtidos em 2010.
“A nossa decisão é que não vamos distribuir dividendos para reinvestir os lucros nos novos projectos”, disse Rui Teixeira durante a apresentação de resultados. O administrador financeiro afirmou ao Negócios que, nesta fase, “a EDP Renováveis não pode competir com as grandes utilities em termos de ‘dividend yield’”, pelo que Rui Teixeira diz ser “natural que a empresa ainda não esteja numa fase de distribuição de dividendos”.
Para o mesmo responsável, como os parques eólicos normalmente tem resultados mais baixos nos primeiros anos de actividade, a EDP Renováveis só no futuro deverá gerar uma rentabilidade que lhe permita remunerar os accionistas sem comprometer o investimento no seu próprio crescimento.
Quanto a perspectivas para 2011, a empresa diz que a evolução dos resultados dependerá muito do desempenho da capacidade já instalada, nomeadamente por via da evolução da disponibilidade de vento nos mercados onde está.
Ao nível dos preços da electricidade produzida, a EDP Renováveis aponta para uma estabilidade dos valores de mercado, mas admite que países como a Polónia e a Roménia possam contribuir positivamente para o preço médio do ‘portfolio’ da EDP Renováveis.
* jornalista viajou a Madrid, a convite da EDP Renováveis
in Negocios.pt
24 Fevereiro 2011 | 10:47
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
A EDP Renováveis não vai pagar dividendos aos accionistas este ano, ao contrário do que foi assumido no IPO. E não se compromete com qualquer data para a distribuição de resultados.
Rui Teixeira, administrador financeiro da EDP Renováveis explicou que a empresa preferiu reter os ganhos de 2010 para reinvesti-los em novos projectos.
Questionado sobre se a empresa distribuirá dividendos, o CFO disse que a administração preferiu reter os ganhos de 2010 para reinvesti-los em novos projectos. Rui Teixeira não tem uma previsão para já de quando a EDP Renováveis poderá entregar dividendos aos accionistas.
Na oferta pública inicial (IPO), a EDP Renováveis tinha assumido o compromisso com os investidores sobre o pagamento de dividendos a partir de 2011, com base nos resultados obtidos em 2010.
“A nossa decisão é que não vamos distribuir dividendos para reinvestir os lucros nos novos projectos”, disse Rui Teixeira durante a apresentação de resultados. O administrador financeiro afirmou ao Negócios que, nesta fase, “a EDP Renováveis não pode competir com as grandes utilities em termos de ‘dividend yield’”, pelo que Rui Teixeira diz ser “natural que a empresa ainda não esteja numa fase de distribuição de dividendos”.
Para o mesmo responsável, como os parques eólicos normalmente tem resultados mais baixos nos primeiros anos de actividade, a EDP Renováveis só no futuro deverá gerar uma rentabilidade que lhe permita remunerar os accionistas sem comprometer o investimento no seu próprio crescimento.
Quanto a perspectivas para 2011, a empresa diz que a evolução dos resultados dependerá muito do desempenho da capacidade já instalada, nomeadamente por via da evolução da disponibilidade de vento nos mercados onde está.
Ao nível dos preços da electricidade produzida, a EDP Renováveis aponta para uma estabilidade dos valores de mercado, mas admite que países como a Polónia e a Roménia possam contribuir positivamente para o preço médio do ‘portfolio’ da EDP Renováveis.
* jornalista viajou a Madrid, a convite da EDP Renováveis
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Lucros da EDP Renováveis caem 30% em 2010
24 Fevereiro 2011 | 07:26
Jornal de Negócios Online
A EDP Renováveis registou um resultado líquido de 80,2 milhões de euros em 2010, o que correspondeu a uma queda de 30% face aos 114,3 milhões do ano anterior.
No último trimestre de 2010, a empresa liderada por Ana Maria Fernandes reportou lucros de 58 milhões de euros, uma subida de 31% em termos homólogos.
A margem bruta e o EBITDA cresceram ambos 31% no ano passado, face a 2009,, em linha com o aumento da produção de electricidade, que subiu 32% para 14,4 TWh, refere a empresa de energias verdes em comunicado à CMVM.
O fluxo de caixa operacional aumentou em 45% em relação ao ano precedente, para 567 milhões de euros.
No final de 2010, a dívida líquida era de 2,8 mil milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=470117
24 Fevereiro 2011 | 07:26
Jornal de Negócios Online
A EDP Renováveis registou um resultado líquido de 80,2 milhões de euros em 2010, o que correspondeu a uma queda de 30% face aos 114,3 milhões do ano anterior.
No último trimestre de 2010, a empresa liderada por Ana Maria Fernandes reportou lucros de 58 milhões de euros, uma subida de 31% em termos homólogos.
A margem bruta e o EBITDA cresceram ambos 31% no ano passado, face a 2009,, em linha com o aumento da produção de electricidade, que subiu 32% para 14,4 TWh, refere a empresa de energias verdes em comunicado à CMVM.
O fluxo de caixa operacional aumentou em 45% em relação ao ano precedente, para 567 milhões de euros.
No final de 2010, a dívida líquida era de 2,8 mil milhões de euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=470117
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Boa noite,
A EDPr está novamente a ter um mau desempenho mas acredito que ao dia de hoje seja apenas a continuidade da expectativa sobre a apresentação dos resultados.
Concordo com o Elias em que longe estão os dias em que as renovavéis acompanhavam a escalada do petroleo.
No entanto, os fundos de investimento têm colocado parcelas de investimento em EDPr e existem alguns indicadores de "comprar" para esta cotada (exemplo de hoje BANIF IB). É esperar por melhores dias.
Abraço e bons negócios.
A EDPr está novamente a ter um mau desempenho mas acredito que ao dia de hoje seja apenas a continuidade da expectativa sobre a apresentação dos resultados.
Concordo com o Elias em que longe estão os dias em que as renovavéis acompanhavam a escalada do petroleo.
No entanto, os fundos de investimento têm colocado parcelas de investimento em EDPr e existem alguns indicadores de "comprar" para esta cotada (exemplo de hoje BANIF IB). É esperar por melhores dias.
Abraço e bons negócios.
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pepi Escreveu:A escalada no preço do petróleo não deveria estar a impulsionar a cotação da EDPr?!
Cito aquilo que já aqui escrevi ontem:
Elias Escreveu:Já lá vai o tempo em que quando o petróleo subia as renováveis acompanhavam.
Agora temos o petróleo em 3 dígitos e as renováveis perto dos seus mínimos históricos. Em minha opinião isto significa que o mercado já não olha para as renováveis como uma alternativa interessante (do ponto de vista económico).
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pepi Escreveu:A escalada no preço do petróleo não deveria estar a impulsionar a cotação da EDPr?!
Porque motivo? vejo muita pouca coisa na edpr a substituir o petroleo.
Isso é o mesmo que dizer que com o petroleo a subir as acçoes das marcas automoveis deviam estar a despenhar-se
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mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:mais_um Escreveu:Essa é uma das soluções possiveis, em vez de chegares a uma bomba e abasteceres de combustivel, chegas à "bomba" e trocas as baterias.
Pois, deve ter de ser mesmo essa a solução mais_um.
E empresas como a Carris, Câmaras municipais, etc. terem vários locais onde essa troca se possa fazer rapidamente e sem os autocarros se desviarem muito das rotas, para minimizar a inactividade.
Agora viagens de autocarro longas, tipo Lisboa-Porto, só mesmo com uma rede nacional de pontos de troca de baterias, de facto. E será preciso que a troca seja muito rápida, senão a competitividade do transporte desaparece.
Com a tecnologia actual, os veiculos electricos só são interessantes em deslocações curtas.
Exacto, o problema é que o automovel é o veiculo de deslocação por excelencia , logo não pode estar limitado na sua autonomia. Para mim enquanto a autonomia minima não for de pelo menos 300km e carregamento demorar mais de 3-4h não é viavel (é so propaganda)
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu: A Dinarmarca acabou com a flotila de submarinos por causa dos custos e eles tem a Gronelandia e mais umas ilhas pelo caminho, se bem me lembro.
Certo, mas não estão a 200 km da costa africana, logo a probabilidade de entrada de ilegais ou de tráfico por mar é muito mais baixa do que aqui em tugaland.
Não é com submarinos que fazes esse controlo.
Eu sei é com radares. Os nossos estão todos desligados há alguns meses (fonte)
A costa deve ser defendida a todo o custo, principalmente do trafico de droga , pesca ilegal e lavagem de tanques .
Como não temos guarda costeira , os submarinos são uma arma importante , outra seriam lanchas ultra rapidas e um bom sistema de radares, infelizmente não temos nada de nada.
Prefiro ter os submarinos aos tgv , mas se calhar preferia umas 200 lanchas rapidas aos submarinos ( o problema era gasoil para elas) .
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mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu: A Dinarmarca acabou com a flotila de submarinos por causa dos custos e eles tem a Gronelandia e mais umas ilhas pelo caminho, se bem me lembro.
Certo, mas não estão a 200 km da costa africana, logo a probabilidade de entrada de ilegais ou de tráfico por mar é muito mais baixa do que aqui em tugaland.
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu: A Dinarmarca acabou com a flotila de submarinos por causa dos custos e eles tem a Gronelandia e mais umas ilhas pelo caminho, se bem me lembro.
Certo, mas não estão a 200 km da costa africana, logo a probabilidade de entrada de ilegais ou de tráfico por mar é muito mais baixa do que aqui em tugaland.
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu: A Dinarmarca acabou com a flotila de submarinos por causa dos custos e eles tem a Gronelandia e mais umas ilhas pelo caminho, se bem me lembro.
Certo, mas não estão a 200 km da costa africana, logo a probabilidade de entrada de ilegais ou de tráfico por mar é muito mais baixa do que aqui em tugaland.
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AutoMech Escreveu:mais_um Escreveu:Essa é uma das soluções possiveis, em vez de chegares a uma bomba e abasteceres de combustivel, chegas à "bomba" e trocas as baterias.
Pois, deve ter de ser mesmo essa a solução mais_um.
E empresas como a Carris, Câmaras municipais, etc. terem vários locais onde essa troca se possa fazer rapidamente e sem os autocarros se desviarem muito das rotas, para minimizar a inactividade.
Agora viagens de autocarro longas, tipo Lisboa-Porto, só mesmo com uma rede nacional de pontos de troca de baterias, de facto. E será preciso que a troca seja muito rápida, senão a competitividade do transporte desaparece.
Com a tecnologia actual, os veiculos electricos só são interessantes em deslocações curtas.
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Ulisses Pereira Escreveu:Cruzeta, quanto a essa notícia não comento porque , normalmente são especulações que, na esmagadora maioria das vezes, não têm fundamento. Embora interesse sempre às empresas mães acenarem com esse cenário para tentar valorizar as suas acções...
Numa OPA ninguém é obrigado a vender. Mas, se a OPA tiver sucesso, a acção sai da Bolsa e depois é muito trabalhoso e complicado negociar as acções, pelo que não é aconselhável depois manterem as acções na sua posse.
Um abraço,
Ulisses
Ou seja, quem se "lixaria" seria o pequeno investidor que, mais uma vez, seria enganado com as acções da EDPr... aliás, isto seria uma "quase" fraude: vender ontem a 8 euros sabendo que tinha a possibilidade de recompra por um valor inferior...
Obrigado pela opinião Ulisses,
Vitor Fonseca
mais_um Escreveu:Essa é uma das soluções possiveis, em vez de chegares a uma bomba e abasteceres de combustivel, chegas à "bomba" e trocas as baterias.
Pois, deve ter de ser mesmo essa a solução mais_um.
E empresas como a Carris, Câmaras municipais, etc. terem vários locais onde essa troca se possa fazer rapidamente e sem os autocarros se desviarem muito das rotas, para minimizar a inactividade.
Agora viagens de autocarro longas, tipo Lisboa-Porto, só mesmo com uma rede nacional de pontos de troca de baterias, de facto. E será preciso que a troca seja muito rápida, senão a competitividade do transporte desaparece.
Elias Escreveu:filpina70 Escreveu:Então já acham os submarinos tão importantes assim?
os submarinos tornaram-se uma questão sobretudo política.
A quem critica os submarinos, eu só pergunto: acham que deve ser feita a vigilância e defesa da nossa costa ou não é preciso que isto é tudo boa gente?
Desculpem o off topic, mas não resisti.
Os submarinos em Portugal é um "nice to have" e não um "must have". A Dinarmarca acabou com a flotila de submarinos por causa dos custos e eles tem a Gronelandia e mais umas ilhas pelo caminho, se bem me lembro.
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barnabe619 Escreveu:AutoMech Escreveu:Penso que o sucesso disto está em boa parte dependente do desenvolvimento de baterias que aguentem (muito) mais Kms.
Uma outra solução seria de simplesmente comprar mais baterias e carrega-las durante o trajecto . Quando o autocarro não tivesse mais energia voltava para o deposito para trocar as baterias.
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AutoMech Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Penso que o sucesso disto está em boa parte dependente do desenvolvimento de baterias que aguentem (muito) mais Kms.
Uma outra solução seria de simplesmente comprar mais baterias e carrega-las durante o trajecto . Quando o autocarro não tivesse mais energia voltava para o deposito para trocar as baterias.
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Lion_Heart Escreveu:no site do Governo e autonomia de 100km. a 150km.) para mim esta tudo dito.
Na SIC entrevistaram o tipo da Salvador Caetano e ele disse que agora vão começar os testes em estrada, mas que as previsões apontam de facto para os 150Km. A questão é que, segundo ele, devido ao trajecto em cidade, ar condicionado, abre e fecha portas, etc. o mais provável é ser 100Kms.
Pareceu-me muito pouco 100Kms, pelo menos para cidades como Lisboa ou Porto (já para não referir sub urbanos). Mesmo nas cidades mais pequenas, há sempre as freguesias à volta que acabam por, tudo somado, serem distâncias razoáveis.
Depois fiquei surpreendido porque na peça foi referido (pelo jornalista) que o recarregamento leva 16 horas.
Em termos de produtividade para um um autocarro parece-me um downtime enorme.
Penso que o sucesso disto está em boa parte dependente do desenvolvimento de baterias que aguentem (muito) mais Kms.
pocoyo Escreveu:Eu acho que o submarino é como o TGV, ambos têm valor, nós é que não temos dinheiro para os pagar.
De acordo relativamente a isto.
A questão central é esta: quais são as prioridades?
Submarinos, TGV, aeroporto, hospitais, Estado social...?
Mas deixemos este assunto porque o tópico é sobre a EDP-R.
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Elias Escreveu:pocoyo Escreveu:Um submarino serve para patrulhar o fundo do mar. Certo?
Errado. Serve para patrulhar a superfície sem ser visto.
Ainda há umas semanas passou na tv uma reportagem interessante sobre o Barracuda e sobre as descargas ilegais ao largo da nossa costa que eles conseguiram detectar graças ao submarino.
Ok, claro que aquilo tinha que ter algum valor.
Eu acho que o submarino é como o TGV, ambos têm valor, nós é que não temos dinheiro para os pagar.
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