Os Ministros ganham bem?
Excelente artigo.
Gostaria de deixar uma achega e confrontar aqui a realidade política portuguesa com a realidade política americana...
Arnold Swartznegger(??)!
É verdade, o Exterminador Implacável vai ser governador... da quinta potência mundial. Desenganem-se aqueles que julgam que eu vou ridicularizar a situação, pois a minha vontade é mesmo enaltecê-la.
E perguntar, porque não?
Porque não dar o comando a uma pessoa que já teve imenso sucesso nalguma coisa. Alguém que já é um vencedor por natureza. Alguém que não precisa de dinheiro. Alguém que todos conhecem e que por isso terá mais a perder do que a ganhar se a corrupção lhe bater à porta. Alguém do povo, sem vícios e (ainda...)com alguns ideais. Alguém, em quem eu votaria em alternativa a qualquer político português.
A democracia devia ser assim, do povo. Mal ou bem...
Não devia haver partidos. Devia haver pessoas em quem votar!
Dessa forma saberíamos quem tínhamos no comando deste país. Assim, não. Temos uma cambada de 270 incompetentes que nos são impostos pela sucessão partidária. Não sabemos quem são, o que fizeram, quais os seus ideais, se são corruptos e se querem mesmo defender os interesses do país.
Sabemos apenas que são extremamente incompetentes e que, só o facto de ali estarem, prova que foram capazes de se mexer mto bem na defesa dos seus próprios interesses...
Esses tão cedo não me apanham nas urnas.
Se alguma vez montar uma empresa vou sediá-la bem longe daqui. E mais, se puder fugir à minhas responsabilidades fiscais, fá-lo-ei sempre que puder.
Não ando aqui a alimentar pançudos.
Gostaria de deixar uma achega e confrontar aqui a realidade política portuguesa com a realidade política americana...
Arnold Swartznegger(??)!
É verdade, o Exterminador Implacável vai ser governador... da quinta potência mundial. Desenganem-se aqueles que julgam que eu vou ridicularizar a situação, pois a minha vontade é mesmo enaltecê-la.
E perguntar, porque não?
Porque não dar o comando a uma pessoa que já teve imenso sucesso nalguma coisa. Alguém que já é um vencedor por natureza. Alguém que não precisa de dinheiro. Alguém que todos conhecem e que por isso terá mais a perder do que a ganhar se a corrupção lhe bater à porta. Alguém do povo, sem vícios e (ainda...)com alguns ideais. Alguém, em quem eu votaria em alternativa a qualquer político português.
A democracia devia ser assim, do povo. Mal ou bem...
Não devia haver partidos. Devia haver pessoas em quem votar!
Dessa forma saberíamos quem tínhamos no comando deste país. Assim, não. Temos uma cambada de 270 incompetentes que nos são impostos pela sucessão partidária. Não sabemos quem são, o que fizeram, quais os seus ideais, se são corruptos e se querem mesmo defender os interesses do país.
Sabemos apenas que são extremamente incompetentes e que, só o facto de ali estarem, prova que foram capazes de se mexer mto bem na defesa dos seus próprios interesses...
Esses tão cedo não me apanham nas urnas.
Se alguma vez montar uma empresa vou sediá-la bem longe daqui. E mais, se puder fugir à minhas responsabilidades fiscais, fá-lo-ei sempre que puder.
Não ando aqui a alimentar pançudos.
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Pertinente
Os Ministros ganham bem?
Fim de semana passado a descansar, a pôr algumas leituras em dia e a fugir com bastante sucesso das notícias dos nossos telejornais. Todos sabem ao que me refiro. O problema, claro, não são as notícias, mas o martelar infindável dos nossos “agentes” políticos de todos os partidos que, em vez de estarem calados a trabalhar ou a repousar, a bom recato, teimam em opinar e marcar posição a torto e a direito. Para, através da comunicação social, mostrar que existem. Mas que existência tão medíocre e pardacenta, palavrosa e primária!
Voltando ao fim de semana, ouvi e li algumas coisas interessantes. Em primeiro lugar, na sua crónica no DNA de sábado, Eduardo Barroso escreveu sobre o nível de vencimentos dos políticos e da impossibilidade que ele teria em aceitar qualquer eventual cargo no governo, pela exiguidade da retribuição que decerto o atiraria para a falência.
Mas antes do jantar de sábado e no meio de conversas cruzadas, veio-me ao ouvido o final do programa televisivo de José Hermano Saraiva, em que abordava a figura de Fernandes Thomaz, líder do executivo do nosso País após a revolução de 1822, que não quis receber qualquer compensação monetária pelo seu cargo, vindo a morrer … não dá mesmo para acreditar!, vindo a morrer…de fome, exactamente por não ter fortuna pessoal e não dizer a ninguém que estava sem dinheiro!
É realmente de pasmar, os mistérios que a vida tem e quais as respostas que devemos dar a perguntas que parecem simples: o que é a honra?, o que é o civismo?, de que forma se deve servir o país?
Nos tempos de hoje, não temos em Portugal pessoas que, sendo milionárias, tenham a capacidade, o desejo, ou a oportunidade de servir o País, em qualquer cargo político de topo. Não digo que fosse a solução ideal, dado que mesmo com excelente situação financeira, qualquer pessoa tem interesses particulares, económicos, sociais e políticos, que não a tornam só por esse facto mais isenta, nem melhor preparada, unicamente mais independente… financeiramente.
Então só temos duas categorias principais de pessoas para ocupar cargos públicos: os de carreira exclusivamente partidária, que nunca se destacaram em nada de especial e os (poucos) de maior craveira, que têm capacidades especiais e credibilidade pessoal a nível do país. Destes últimos, não temos ouvido, até agora, grandes queixas relativamente às remunerações para cargos governamentais.
Mas não teremos perdido muita gente de valor ao longo dos anos, e não estaremos a perder agora outros, que nem põem a hipótese de ocupar cargos públicos de topo, mesmo de forma transitória, por motivos financeiros?
O problema não tem solução a curto prazo. Quem decidiria sobre pagamentos diferenciados muito mais elevado a determinadas estrela políticas, aos “Figos” da governação? Como teria de ser sempre uma decisão casuística, com base num mero quadro legal que o permitisse, não se poderiam evitar eventuais arbitrariedades, implicando a possibilidade de arranjar gato por lebre.
Ficamos então como estamos, sem estrelas e sem grandes perspectivas, cada vez mais afastados dos políticos, esses eternos protagonistas de noticiários e manchetes.
Pobres protagonistas...
Um abraço
Comentador
Voltando ao fim de semana, ouvi e li algumas coisas interessantes. Em primeiro lugar, na sua crónica no DNA de sábado, Eduardo Barroso escreveu sobre o nível de vencimentos dos políticos e da impossibilidade que ele teria em aceitar qualquer eventual cargo no governo, pela exiguidade da retribuição que decerto o atiraria para a falência.
Mas antes do jantar de sábado e no meio de conversas cruzadas, veio-me ao ouvido o final do programa televisivo de José Hermano Saraiva, em que abordava a figura de Fernandes Thomaz, líder do executivo do nosso País após a revolução de 1822, que não quis receber qualquer compensação monetária pelo seu cargo, vindo a morrer … não dá mesmo para acreditar!, vindo a morrer…de fome, exactamente por não ter fortuna pessoal e não dizer a ninguém que estava sem dinheiro!
É realmente de pasmar, os mistérios que a vida tem e quais as respostas que devemos dar a perguntas que parecem simples: o que é a honra?, o que é o civismo?, de que forma se deve servir o país?
Nos tempos de hoje, não temos em Portugal pessoas que, sendo milionárias, tenham a capacidade, o desejo, ou a oportunidade de servir o País, em qualquer cargo político de topo. Não digo que fosse a solução ideal, dado que mesmo com excelente situação financeira, qualquer pessoa tem interesses particulares, económicos, sociais e políticos, que não a tornam só por esse facto mais isenta, nem melhor preparada, unicamente mais independente… financeiramente.
Então só temos duas categorias principais de pessoas para ocupar cargos públicos: os de carreira exclusivamente partidária, que nunca se destacaram em nada de especial e os (poucos) de maior craveira, que têm capacidades especiais e credibilidade pessoal a nível do país. Destes últimos, não temos ouvido, até agora, grandes queixas relativamente às remunerações para cargos governamentais.
Mas não teremos perdido muita gente de valor ao longo dos anos, e não estaremos a perder agora outros, que nem põem a hipótese de ocupar cargos públicos de topo, mesmo de forma transitória, por motivos financeiros?
O problema não tem solução a curto prazo. Quem decidiria sobre pagamentos diferenciados muito mais elevado a determinadas estrela políticas, aos “Figos” da governação? Como teria de ser sempre uma decisão casuística, com base num mero quadro legal que o permitisse, não se poderiam evitar eventuais arbitrariedades, implicando a possibilidade de arranjar gato por lebre.
Ficamos então como estamos, sem estrelas e sem grandes perspectivas, cada vez mais afastados dos políticos, esses eternos protagonistas de noticiários e manchetes.
Pobres protagonistas...
Um abraço
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