Divida publica portuguesa - resultado dos leilões
RiscoCalculado Escreveu:
sim, mais_um para quem gosta de dar as notícias de forma parcial é só milagres...
Não era uma noticia, mas um artigo de opinião. Só para o caso de não teres reparado.
RiscoCalculado Escreveu:
no entanto, se a história for contada na totalidade ...
Sim vamos lá contar a historia na totalidade, em 2009 tiveste uma cobertura das importações pelas exportações de 61,8%.
Em 2010 tivemos 64,7%.
Estamos a piorar ou a melhorar?
Haja paciencia!!!
Se não considerarmos o petroleo e os seus derivados (lubrificantes e combustiveis) a taxa de cobertura é de 112%, ou seja descubram petroleo em Portugal e ficamos com o problema da balança comercial resolvido!
Não conheço nenhuma organização que consiga resolver os seus problemas com as pessoas encostadas a um canto a chorar e a dizer mal de tudo e de todos.
Vocês fazem-me lembrar aquelas pessoas que estão constantemente a dizer mal da empresa onde trabalham, independentemente do que seja feito. Mas não mudam de emprego.
Houve umas criticas às primeiras moedas de duas ligas, as de 100$ e 200$, diziam que se dessem uma pancada muito forte no meio da moeda, a parte de dentro, separava-se. Mas essas pessoas não se lembraram de critcar as notas, já que se pegar fogo às notas, elas ardem....
É preciso mesmo muita paciência, mesmo muita.
Editado:
A minha referencia à taxa de cobertura sem combustiveis é referente apenas ao 4º trimestre e não à totalidade do ano de 2010 como inicialmente escrevi. Conforme está na pagina 2 do documento do INE. Erro meu.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:A noticia é a possibilidade da redução do defice ser superior ao esperado.
Mas sobre outros motivos para estar optimista ou pelo menos não estar pessimista também há, só que a malta gosta é de sangue e a avaliar pelo teor de alguns comentários, quanto pior melhor.
Porque não metes o bold até ao final do paragrafo que contém a outra face da moeda?!
mais_um Escreveu:A boa notícia animou o Congresso das Exportações, ontem, em Santa Maria da Feira. Este resultado das vendas portuguesas ao estrangeiro ultrapassou largamente as previsões do Banco de Portugal, que antevia um crescimento de 7,9% e do próprio Governo, que apostava nos 8,6%.Ainda assim, as exportações não chegam para cobrir as importações, mesmo se excluirmos os combustíveis. É que o valor das compras ao exterior atingiu 56,8 mil milhões de euros, com os combustíveis a custarem 8,3 mil milhões.
Não tenho duvidas que o aumento das exportações é um passo fundamental e necessário para a recuperação da economia e da balança comercial.
Mas é necessário perceber que o aumento das exportações influencia em alta directamente o aumento das importações devido sobretudo ao desequilíbrio estrutural da nossa economia e falta de competitividade. É aqui que reside a "chave" da solução sustentada a médio/longo-prazo do nosso principal problema.
É algo que os nossos governantes ainda não perceberam ou fingem não perceber (acredito na 1ª hipótese) que a esmagadora maioria do investimento (60% ou mais) realizado nas empresas portuguesas escapa-se para o estrangeiro dado que a economia portuguesa não tem capacidade de oferta, competitividade ou até mesmo qualidade.
Na minha empresa por exemplo, que exporta 100% da sua produção para vários países de todos continentes, praticamente 70% ou mais dos investimentos realizados saem para fora do país sobretudo em tecnologia e equipamentos que não existem em Portugal ou simplesmente não são suficientes.
É sobretudo devido à ausência de coragem e falta de vontade por parte dos nossos governantes e dos portugueses em geral para realizar as grandes reformas que o país tanto necessita urgentemente, que mantenho-me pessimista (realista) em relação ao desenvolvimento e futuro do país.
Estamos a fazer uma "festa" por muito pouco e por nada que realmente resolva o nosso problema. Por outro lado estamos a revelar um laxismo e uma inercia tremenda em relação à verdadeira solução que o país necessita. Temo que neste, no próximo ano ou em 2013, 2014... a "factura" a pagar cometidos no presente (ausência de reformas estruturais) seja muito maior do que aquela que hoje imaginamos no pior cenário.
Editado pela última vez por JMHP em 9/2/2011 15:59, num total de 1 vez.
O milagre das exportações
09/02/11 00:04 | Francisco Ferreira da Silva
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Artigos do mesmo autorLuz ao fundo do túnel 26/01/11
Vender activos 19/01/11
As ameaças do ‘rating’ 23/12/10
A recuperação do BPN 21/12/10
.As exportações portuguesas cresceram 15,7% em 2010, atingindo os 36,8 mil milhões de euros, segundo os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
(...)
sim, mais_um para quem gosta de dar as notícias de forma parcial é só milagres...
no entanto, se a história for contada na totalidade ...
Resumo
No 4º trimestre de 2010, as saídas de bens registaram face ao período homólogo (4º trimestre de 2009) um aumento de 15,8% e as entradas de 10,3%, determinando um agravamento do défice da balança comercial em 79,2 milhões de euros.
aqui fica o documento completo:
http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=108975181&att_display=n&att_download=y
ou aqui tb comentário interessante: http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2011/02/path-ahead.html
The Path ahead
“Long is the way, and hard, that out of trade deficit leads up to trade balance”
I feel a little unease to edit Milton but I am searching for strong words to convey a truth that is hard to accept. It will take time and efforts to convince international investors that the Portuguese economy external position is sustainable. The news that exports are increasing is good. Notice that imports too are increasing and what ultimately matters for the current account balance is the difference between exports and imports. Consider the data published by the Portuguese statistical office: in 2010 exports of goods have increased by 15.7% (to 36.8b) and imports of goods have increased by 10.2% (to 56.8b). The trade balance for goods is negative and therefore contributes to increase the current account deficit. The fact that Portugal imports are still much larger than exports (1.5x) implies that the trade balance for goods has deteriorated by 2.1% and therefore contributes negatively on GDP growth. Now assume (imagine) that from this day on exports continue to increase by 15.7% per year and imports continue to increase by 10.2% per year. If that was true, net exports would start to improve in 2012 (contribution to GDP growth) and become positive in 2019 (finally helping the current account). These dates are wrong as they do not take into account the correct growth forecasts for exports and imports, but they convey part of a truth. It will take time to adjust the trade balance of goods. And the whole truth is that it will also require efforts to adjust the trade balance within our currency area. In a now classic paper, cited a few days ago in this blog by Pedro Martins, Olivier Blanchard described back in 2006 the difficulties and the efforts required for the current account adjustment to occur. And there is no doubt that the adjustment has to predominantly occur inside the euro area (Eurostat).
Posted by Francesco Franco at 02:33
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:Para os pessimistas, uma noticia menos má..![]()
para os optimistas uma boa noticia.
Governo admite défice menor que os 4,6% previstos para este ano
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467555
Isso é de facto uma boa noticia... A receita sobe com a subida dos impostos, mas é macabro constatar que os optimistas de uma maneira geral conseguem ser consolados pelos piores motivos e consequências.
Note-se que lá por fora o optimismo são baseados por outros motivos bem diferentes, esses sim positivos:
Exportações alemãs crescem pelo segundo mês consecutivo em Dezembro
As exportações alemãs pelo segundo mês consecutivo com a retoma da economia mundial a impulsionar a procura de bens e serviços da maior economia da Europa.
O valor das exportações cresceu 0,5% no último mês de 2010 face ao mês anterior, depois de ajustado ao efeito da sazonalidade e ao número de dias úteis da semana, reporta a Bloomberg que cita o gabinete nacional de estatística em Wiesbaden. Em Novembro, o avanço das exportações fora também de 0,5%.
O valor das exportações alemãs em Dezembro representa um crescimento homólogo de 21%.
Em 2010 a economia alemã cresceu 3,6% com as empresas a aumentarem a produção destinada às exportações, o que as levou também a contratar mais funcionários. Com a crise orçamental europeia a obrigar os governos a reduzirem a despesa, as empresas como a BMW viram-se obrigadas a colocar os seus produtos em países com economias emergentes.
“As exportações vão continuar a ser o principal dinamizador da economia alemã”, disse o economista do Commerzbank, Ulrike Rondorf, a Bloomberg. “Apesar de podermos ver um ligeiro abrandamento, a Ásia e os Estados Unidos poderão dar um impulso adicional”, acrescentou.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467553
A noticia é a possibilidade da redução do defice ser superior ao esperado.
Mas sobre outros motivos para estar optimista ou pelo menos não estar pessimista também há, só que a malta gosta é de sangue e a avaliar pelo teor de alguns comentários, quanto pior melhor.
Pedidos às indústrias sobem 24,7% em Dezembro As novas encomendas à indústria registaram um aumento de 24,7 por cento em Dezembro, face ao período homólogo. Os dados mostram que o mercado nacional registou um crescimento de 2,2 por cento, enquanto o mercado externo apresentou uma variação de 47,5 por cento.O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que a variação homóloga do volume de novas encomendas recebidas pelas empresas industriais foi de 24,7 por cento em Dezembro de 2010.
Os dados mostram que o emprego diminuiu 0,7 por cento em Dezembro em termos homólogos e que as horas trabalhadas reduziram 0,3 por cento. As remunerações registaram um aumento de 1,5 por cento em Dezembro.
http://noticias.portugalmail.pt/artigo/ ... m-dezembro
O milagre das exportações
09/02/11 00:04 | Francisco Ferreira da Silva
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As ameaças do ‘rating’ 23/12/10
A recuperação do BPN 21/12/10
.As exportações portuguesas cresceram 15,7% em 2010, atingindo os 36,8 mil milhões de euros, segundo os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
A boa notícia animou o Congresso das Exportações, ontem, em Santa Maria da Feira. Este resultado das vendas portuguesas ao estrangeiro ultrapassou largamente as previsões do Banco de Portugal, que antevia um crescimento de 7,9% e do próprio Governo, que apostava nos 8,6%. Ainda assim, as exportações não chegam para cobrir as importações, mesmo se excluirmos os combustíveis. É que o valor das compras ao exterior atingiu 56,8 mil milhões de euros, com os combustíveis a custarem 8,3 mil milhões.
Mas é este o caminho que a economia nacional tem de trilhar para poder ultrapassar a situação em que se encontra, embora os especialistas tenham dificuldade em admitir que o aumento das vendas ao exterior irá evitar a recessão anunciada. Ainda assim, o presidente da Agência para Internacionalização e o Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, está confiante em que este ano o crescimento das exportações nacionais seja bastante melhor do que foi previsto pelo Banco de Portugal (4,5%).
O que é curioso no tecido empresarial exportador é que perto de 70 empresas concentram 50% de todas as vendas portuguesas ao exterior e cerca de 6.000 exportam apenas 2% ou 3% do total. Já em número, as exportadoras caíram de cerca de 24 mil para perto de 18 mil no espaço de um ano. Menos positivo é o facto de, dado o forte desenvolvimento da investigação e desenvolvimento no nosso país, a balança tecnológica, que mede as compras e vendas de produtos e serviços desta área, positiva desde 2007, ter apresentado um resultado negativo entre Janeiro e Novembro de 2010.
Espanha continua a ser o principal destino das vendas nacionais, tendo mesmo aumentado em cerca de mil milhões o valor das compras do país vizinho a Portugal. Seguem-se, por ordem decrescente de importância, a Alemanha, a França e o Reino Unido, que reassumiu o quarto lugar por troca com Angola, país para onde as exportações portuguesas caíram 14,8% e que passou assim a ser o quinto entre os nossos principais compradores. Dignos de destaque são também os mercados do Brasil, que aumentou 50% e passou de 11º para 10º, e do México, que cresceu quase 100% e subiu de 19º para 11º.
A internacionalização e as exportações são, por conseguinte, as saídas para a economia portuguesa e para muitas empresas cuja dimensão e ambições não lhes permite ficar apenas pelo mercado nacional. O pior é que existem constrangimentos no crédito e nos seguros de exportação, como tem referido Basílio Horta. Para obviar a isso, o Governo acaba de anunciar apoios no valor de 275 milhões de euros, dos quais 200 milhões em seguros de crédito e 75 milhões numa nova linha de crédito. Os bancos também prometem concentrar o crédito disponível nas operações de exportação. Fica, assim, a esperança de que, dentro de um ano, o País possa festejar o aumento significativo das exportações e a atenuação dos efeitos recessivos das medidas de austeridade
http://economico.sapo.pt/noticias/o-mil ... 10719.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Boa tarde,
A verdade é que o mercado, de momento, não está preocupado com as dívidas soberanas europeias, porque há essa convicção de que em caso de necessidade haverá uma assistência aos países em dificuldades.
Mas a verdade é que o risco-país voltou hoje aos 400 pontos base, essa fronteira entre o mau (mas gerível) e o terrível.
O pior é que estes valores, como os 7,28% do título a 10 anos é o valor recorde desde que estamos no EUR e desde que começou a questão Grega e depois a Irlandesa.
Acredito que a continuar assim, os mercados ainda vão parar para pensar melhor.
E a dívida total vai continuar a subir em termos absolutos e em %% / PIB, até que se opte por um superavit primário, o que implica um défice total anual bem menor do que os 3%. Eu diria que o máximo admissível seria um défice total entre 1 a 2% do PIB, situação que pode ser alcançada em 2012/2013 caso haja bom senso. O crescimento económico médio dos próximos anos, infelizmente, não deverá passar de um intervalo entre 0 a 1,5% o que a ser verdade ainda reforça mais a ideia da necessidade de um pequeno superavit primário.
Abraço a todos
dj
A verdade é que o mercado, de momento, não está preocupado com as dívidas soberanas europeias, porque há essa convicção de que em caso de necessidade haverá uma assistência aos países em dificuldades.
Mas a verdade é que o risco-país voltou hoje aos 400 pontos base, essa fronteira entre o mau (mas gerível) e o terrível.
O pior é que estes valores, como os 7,28% do título a 10 anos é o valor recorde desde que estamos no EUR e desde que começou a questão Grega e depois a Irlandesa.
Acredito que a continuar assim, os mercados ainda vão parar para pensar melhor.
E a dívida total vai continuar a subir em termos absolutos e em %% / PIB, até que se opte por um superavit primário, o que implica um défice total anual bem menor do que os 3%. Eu diria que o máximo admissível seria um défice total entre 1 a 2% do PIB, situação que pode ser alcançada em 2012/2013 caso haja bom senso. O crescimento económico médio dos próximos anos, infelizmente, não deverá passar de um intervalo entre 0 a 1,5% o que a ser verdade ainda reforça mais a ideia da necessidade de um pequeno superavit primário.
Abraço a todos
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
mais_um Escreveu:Para os pessimistas, uma noticia menos má..![]()
para os optimistas uma boa noticia.
Governo admite défice menor que os 4,6% previstos para este ano
09 Fevereiro 2011 | 08:42
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz-se "muito confiante" na possibilidade de a execução orçamental ser melhor que o previsto, depois da “boa surpresa” da arrecadação fiscal, que subiu 15% em Janeiro.
Em declarações à Antena 1, Sérgio Vasques reconhece que parte do bom desempenho da receita fiscal no primeiro mês do ano se deve a factores pontuais, como a antecipação de compras e de pagamento de dividendos em Dezembro, em virtude do aumento dos respectivos impostos.
Ainda assim, o governante diz existirem motivos que o levam a ficar “muito confiante” numa execução orçamental melhor do que a prevista para o conjunto do ano.
As contas de Janeiro estão praticamente fechadas e apontam para um aumento de 15% da receita fiscal, em comparação com Janeiro de 2010.
“O crescimento verifica-se, quer nos impostos directos, sobre o rendimento, quer nos impostos indirectos. Temos de facto um crescimento forte dos impostos sobre o rendimento – do IRS e do IRC – e temos, por outro lado, também um crescimento no IVA e nos demais impostos indirectos, que são um bom sinalizador do comportamento da economia”, referiu, agora à Rádio, à Renascença Sérgio Vasques.
(notícia em actualização)
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467555
Isso é de facto uma boa noticia... A receita sobe com a subida dos impostos, mas é macabro constatar que os optimistas de uma maneira geral conseguem ser consolados pelos piores motivos e consequências.
Note-se que lá por fora o optimismo são baseados por outros motivos bem diferentes, esses sim positivos:
Exportações alemãs crescem pelo segundo mês consecutivo em Dezembro
As exportações alemãs pelo segundo mês consecutivo com a retoma da economia mundial a impulsionar a procura de bens e serviços da maior economia da Europa.
O valor das exportações cresceu 0,5% no último mês de 2010 face ao mês anterior, depois de ajustado ao efeito da sazonalidade e ao número de dias úteis da semana, reporta a Bloomberg que cita o gabinete nacional de estatística em Wiesbaden. Em Novembro, o avanço das exportações fora também de 0,5%.
O valor das exportações alemãs em Dezembro representa um crescimento homólogo de 21%.
Em 2010 a economia alemã cresceu 3,6% com as empresas a aumentarem a produção destinada às exportações, o que as levou também a contratar mais funcionários. Com a crise orçamental europeia a obrigar os governos a reduzirem a despesa, as empresas como a BMW viram-se obrigadas a colocar os seus produtos em países com economias emergentes.
“As exportações vão continuar a ser o principal dinamizador da economia alemã”, disse o economista do Commerzbank, Ulrike Rondorf, a Bloomberg. “Apesar de podermos ver um ligeiro abrandamento, a Ásia e os Estados Unidos poderão dar um impulso adicional”, acrescentou.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467553
olá
só um pequeno aparte, tendo ouvido as declarações do secretário de estado mostra bem a qualidade dos nossos políticos.
uma pessoa que fala desta maneira convencida perante os sacrifícios da maioria dos trabalhadores que pagam impostos estão e vão passar este ano (e os próximos) não me merece qualquer credibilidade.
andam eles a vangloriar-se desde o ínicio do ano cheios de boas notícias e em bicos de pés para ver se continuam a emprestar-nos dinheiro, à custa do corte de rendimentos da maioria das pessoas e que só irá piorar daqui para a frente!
que queiram mostrar à força toda resultados é uma coisa mas fazê-lo desta forma é gozar completamente com a nossa cara, a sorte deles é estarmos num país sub-desenvolvido em termos de educação.
cumps
só um pequeno aparte, tendo ouvido as declarações do secretário de estado mostra bem a qualidade dos nossos políticos.
uma pessoa que fala desta maneira convencida perante os sacrifícios da maioria dos trabalhadores que pagam impostos estão e vão passar este ano (e os próximos) não me merece qualquer credibilidade.
andam eles a vangloriar-se desde o ínicio do ano cheios de boas notícias e em bicos de pés para ver se continuam a emprestar-nos dinheiro, à custa do corte de rendimentos da maioria das pessoas e que só irá piorar daqui para a frente!
que queiram mostrar à força toda resultados é uma coisa mas fazê-lo desta forma é gozar completamente com a nossa cara, a sorte deles é estarmos num país sub-desenvolvido em termos de educação.
cumps
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mais_um Escreveu:Para os pessimistas, uma noticia menos má..![]()
para os optimistas uma boa noticia.![]()
E depois há aqueles que não estão nem uma coisa nem outra, para esses é uma notícia boa com algumas interrogações. A primeira das quais será o facto de ela ser difundida por alguém do governo, esses otimistas incorrigíveis!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Juros da dívida pública voltam a subir e fixam novo máximo histórico
09 Fevereiro 2011 | 09:48
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
O juro pago nas obrigações portuguesas a 10 anos está a prolongar os ganhos das últimas quatro sessões, depois de ontem terem encerrado num novo máximo histórico.
A taxa de juro das obrigações a 10 anos volta hoje a agravar-se no mercado secundário. Isto depois de quatro sessões consecutivas de alta, que levou os juros nacionais a fecharem ontem em máximos históricos, segundo as taxas de juro genéricas da Bloomberg.
Os juros da dívida portuguesa a 10 anos sobem 2,3 pontos base para 7,259%.
Nas obrigações com maturidade a cinco anos os juros recuam 6,5 pontos base para 5,3785 e a “yield” da dívida a dois anos avança para 0,4% para 4,338%.
Isto depois de o Governo ter colocado dívida no mercado através de uma venda sindicada por um conjunto de bancos. A operação foi considerada um sucesso relativo e os analistas disseram que esta deixou o país mais longe de uma intervenção externa.
Ainda assim, a pressão sobre os juros da dívida pública não abrandou. Registou-se uma quarta sessão de subida do juros na maturidade de 10 anos, que viriam a encerrar no máximo histórico de 7,236%, segundo os dados compilados pela Bloomberg.
Dados das exportações impulsionam juros alemães
Na Alemanha os juros das obrigações (que oscilam em sentido contrário ao seu preço) também se encontram em alta, com o aumento do apetite por risco dos investidores a levá-los a reduzir a exposição à segurança relativa da dívida pública alemã.
Isto depois de o gabinete de estatística alemão ter dito que as exportações dos país voltaram a crescer em Dezembro. Um dado que melhorou as perspectivas dos investidores para a retoma da maior economia da Europa.
A taxa de juro das “bunds” alemãs a 10 anos avança 2,2 pontos base para 3,276% e os juros das obrigações a cinco anos agravam-se 2,6 pontos base para 2,498%. Nos títulos com maturidade a dois anos, os juros agravam-se 1,9 pontos base para 1,456%.
Em Espanha os juros encontram-se estáveis, ao recuarem 0,2 pontos base na dívida com maturidade a 10 anos para 5,311%. Nas obrigações a cinco anos, os juros ascendem 0,4 pontos base para 4,456% e na dívida a dois anos, os juros acrescem 0,6 pontos base para 3,237%.
09 Fevereiro 2011 | 09:48
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
O juro pago nas obrigações portuguesas a 10 anos está a prolongar os ganhos das últimas quatro sessões, depois de ontem terem encerrado num novo máximo histórico.
A taxa de juro das obrigações a 10 anos volta hoje a agravar-se no mercado secundário. Isto depois de quatro sessões consecutivas de alta, que levou os juros nacionais a fecharem ontem em máximos históricos, segundo as taxas de juro genéricas da Bloomberg.
Os juros da dívida portuguesa a 10 anos sobem 2,3 pontos base para 7,259%.
Nas obrigações com maturidade a cinco anos os juros recuam 6,5 pontos base para 5,3785 e a “yield” da dívida a dois anos avança para 0,4% para 4,338%.
Isto depois de o Governo ter colocado dívida no mercado através de uma venda sindicada por um conjunto de bancos. A operação foi considerada um sucesso relativo e os analistas disseram que esta deixou o país mais longe de uma intervenção externa.
Ainda assim, a pressão sobre os juros da dívida pública não abrandou. Registou-se uma quarta sessão de subida do juros na maturidade de 10 anos, que viriam a encerrar no máximo histórico de 7,236%, segundo os dados compilados pela Bloomberg.
Dados das exportações impulsionam juros alemães
Na Alemanha os juros das obrigações (que oscilam em sentido contrário ao seu preço) também se encontram em alta, com o aumento do apetite por risco dos investidores a levá-los a reduzir a exposição à segurança relativa da dívida pública alemã.
Isto depois de o gabinete de estatística alemão ter dito que as exportações dos país voltaram a crescer em Dezembro. Um dado que melhorou as perspectivas dos investidores para a retoma da maior economia da Europa.
A taxa de juro das “bunds” alemãs a 10 anos avança 2,2 pontos base para 3,276% e os juros das obrigações a cinco anos agravam-se 2,6 pontos base para 2,498%. Nos títulos com maturidade a dois anos, os juros agravam-se 1,9 pontos base para 1,456%.
Em Espanha os juros encontram-se estáveis, ao recuarem 0,2 pontos base na dívida com maturidade a 10 anos para 5,311%. Nas obrigações a cinco anos, os juros ascendem 0,4 pontos base para 4,456% e na dívida a dois anos, os juros acrescem 0,6 pontos base para 3,237%.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
AutoMech Escreveu:mais_um Escreveu:Para os pessimistas, uma noticia menos má..![]()
para os optimistas uma boa noticia.![]()
Vamos esperar pela informação sobre a evolução da despesa
Parece ser um adiantamento á mesma, convergem no mesmo sentido!

Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Para os pessimistas, uma noticia menos má..
para os optimistas uma boa noticia.

para os optimistas uma boa noticia.

Governo admite défice menor que os 4,6% previstos para este ano
09 Fevereiro 2011 | 08:42
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz-se "muito confiante" na possibilidade de a execução orçamental ser melhor que o previsto, depois da “boa surpresa” da arrecadação fiscal, que subiu 15% em Janeiro.
Em declarações à Antena 1, Sérgio Vasques reconhece que parte do bom desempenho da receita fiscal no primeiro mês do ano se deve a factores pontuais, como a antecipação de compras e de pagamento de dividendos em Dezembro, em virtude do aumento dos respectivos impostos.
Ainda assim, o governante diz existirem motivos que o levam a ficar “muito confiante” numa execução orçamental melhor do que a prevista para o conjunto do ano.
As contas de Janeiro estão praticamente fechadas e apontam para um aumento de 15% da receita fiscal, em comparação com Janeiro de 2010.
“O crescimento verifica-se, quer nos impostos directos, sobre o rendimento, quer nos impostos indirectos. Temos de facto um crescimento forte dos impostos sobre o rendimento – do IRS e do IRC – e temos, por outro lado, também um crescimento no IVA e nos demais impostos indirectos, que são um bom sinalizador do comportamento da economia”, referiu, agora à Rádio, à Renascença Sérgio Vasques.
(notícia em actualização)
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=467555
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
migluso Escreveu:
Acredito que, por exemplo, uma alteração constitucional que limitasse os défices e a dívida seria mais eficaz.
Cumps
Concordo.
A constituição é um empecilho para tanta coisa e não para o que é importante.
Perante a falta de responsabilidade dos governantes, mais valia que o rácio da dívida publica lá estivesse (mesmo sabendo que o rácio de 60, 70, 80 ou 120 possa ter significado diferente, dependendo das condições do país, como bem se vê na Bélgica).
É preferível ter um rácio sub óptimo na constituição do que deixar tudo nas mãos desta malta (estou a falar dos políticos em geral).
AutoMech Escreveu:A verdadeira solução está, como tu disseste num post anterior, no crescimento, mas esse infelizmente não é por decreto
O verdadeiro problema é que os "nossos" governantes acham que sim!
E grande parte do pipol concorda e está à espera...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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mais_um Escreveu:O teu exemplo é interessante mas os factos demonstram que a analise não pode ser feita da forma tão simples como fizeste. Basta pensares que em 2009 tiveste um defice de 9,4%, em 2010 deve ser na casa dos 7% e em 2011 se tudo correr bem, deve ser na casa dos 4,3%. Ora consegues reduzir o defice com crescimento do PIB bastante inferior a 10%, com o controlo da despesa.
Penso que já apresentámos os argumentos de parte a parte mais_um.
Eu só acrescentaria o pormenor do défice ter sido controlado, não apenas à custa do controlo da despesa, mas também pela subida de impostos.
É esse o nosso problema, porque ambas as medidas enterram ainda mais a economia.
A verdadeira solução está, como tu disseste num post anterior, no crescimento, mas esse infelizmente não é por decreto

pepi Escreveu:
Também não me vou alongar muito a chover no molhado, mas irrita-me imenso o teu branqueamento de quem foi tão irresponsável, incompetente e demagogo !!!
Há duas hipoteses, ou fazes a afirmação de má fé ou estás a confundir-me com outra pessoa.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:Para não alongar muito a discussão, até porque já mais que uma vez este assunto tem sido debatido aqui no forum, parece-me que há pessoas que estão a pintar a coisa mais preta do que ela está, não sei o que lucram com isso, mas uma coisa eu tenho a certeza, não ajuda a resolver o problema.
Mas será que as "pessoas estão a pintar a coisa preta do que ela está", ou será que és tu que estás a pintar a realidade de uma forma cor-de-rosa?!
Julgo que não sou um velho do Restelo, mas como te disse uma vez e repito: tenho 2 dedos na testa e sei fazer contas.
Tu confundes liquidez com solvabilidade. Estes "sucessos" nos leilões resolvem no imediato o problema de liquidez. Mas e a solvabilidade?! A prazo como vamos reduzir a nossa divida com o nosso histórico recente?!
Também não me vou alongar muito a chover no molhado, mas irrita-me imenso o teu branqueamento de quem foi tão irresponsável, incompetente e demagogo !!!
Já agora aconselho-te a veres agora o Antonio barreto na TVI 24!
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Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
mais_um Escreveu:Penso que esta alteração ao PE vai "obrigar" a acelarar a resolução do problema e evitar atitudes de "cabelos ao vento" dos nossos governates:Crise
Portugal tem que cortar 1,25% de dívida por ano
Luís Rego em Bruxelas
08/02/11 00:05
http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 10582.html
Espero que não venha tarde...Também não me inspira muita confiança a colocação de objectivos a tão longo prazo. No entanto, não tenho dúvidas que um PE mais rigoroso do ponto de vista do seu cumprimento é indispensável para a estabilidade monetária.
Acredito que, por exemplo, uma alteração constitucional que limitasse os défices e a dívida seria mais eficaz.
Cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
migluso Escreveu:fjp1977 Escreveu:Não entendo o porquê do jornal de negocios não referir na sua homepage, e com o destaque devido que os juros a 10 anos não só estabeleceram novos máximos históricos como fecharam em máximos históricos a subir 0,983% para os 7,236...
Cumpts
Devem ser os investidores que compraram hoje dívida sindicada (com um prémio sobre as taxas de mercado) a vender posições que detinham, mantendo dessa forma a mesma exposição ao país mas agora com melhores rentabilidades. Estou só a especular...
Em relação às contas públicas, enquanto não tivermos superávits primários significa que teremos que pedir emprestado para pagar juros.
Enquanto as despesas antes de juros forem superiores às receitas, significa que o caminho para o abismo continua a ser trilhado.
Espero que a tendência inverta rapidamente, porque senão o abismo é já ao virar da esquina.
Pág. 19
http://www3.eeg.uminho.pt/economia/nipe ... ulrich.pdf
Penso que esta alteração ao PE vai "obrigar" a acelarar a resolução do problema e evitar atitudes de "cabelos ao vento" dos nossos governates:
Crise
Portugal tem que cortar 1,25% de dívida por ano
Luís Rego em Bruxelas
08/02/11 00:05
--------------------------------------------------------------------------------
. As novas regras do pacto de estabilidade obrigam Portugal a reduzir dívida até 2035.
A nova regra-mãe do Pacto de Estabilidade vai obrigar Portugal a reduzir o seu rácio de dívida pública, a partir de 2015, em pelo menos 1,25% do PIB todos os anos até 2035. Um ajustamento longo e persistente de que não há memória em Portugal. Essa regra de emagrecimento surge sem grande controvérsia no debate entre governos e parlamento europeu para refundar o euro e as regras orçamentais que o sustentam. Um debate que terá de ser concluído até Junho deste ano.
O objectivo último é trazer o quanto antes a média dos rácios de dívida pública dos 27 para o tecto inscrito no Pacto - 60% do PIB - partindo de cerca de 80% actualmente. As novas regras vão entrar em vigor em 2012, com um período de adaptação de três anos, de forma que 20 anos depois (2035) o objectivo se cumpra. Se agora o Pacto recomenda apenas uma "trajectória descendente" da dívida, o novo Pacto sob a ameaça real e imediata de sanções, exige que "o diferencial relativamente ao valor de referência (60% do PIB) tenha uma redução na ordem de um vigésimo por ano". Assim, uma dívida de 80% implicará um corte de 1% do PIB ao ano para chegar ao limite do Pacto em 2035.
http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 10582.html
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Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
fjp1977 Escreveu:Não entendo o porquê do jornal de negocios não referir na sua homepage, e com o destaque devido que os juros a 10 anos não só estabeleceram novos máximos históricos como fecharam em máximos históricos a subir 0,983% para os 7,236...
Cumpts
Devem ser os investidores que compraram hoje dívida sindicada (com um prémio sobre as taxas de mercado) a vender posições que detinham, mantendo dessa forma a mesma exposição ao país mas agora com melhores rentabilidades. Estou só a especular...
Em relação às contas públicas, enquanto não tivermos superávits primários significa que teremos que pedir emprestado para pagar juros.
Enquanto as despesas antes de juros forem superiores às receitas, significa que o caminho para o abismo continua a ser trilhado.
Espero que a tendência inverta rapidamente, porque senão o abismo é já ao virar da esquina.
Pág. 19
http://www3.eeg.uminho.pt/economia/nipe ... ulrich.pdf
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AutoMech Escreveu:Mais_um, o exemplo era só para mostrar o efeito mutiplicador de pequenas variações na taxa de juro.
Mas podemos aproximas mais da realidade com 40% de carga fiscal e, já agora, partindo no ano zero com 4% de défice (e é bom lembrar que no ano passado foi muito mais).
Como se pode ver, num caso em que o défice é de 4% (que que vai para dívida publica no ano seguinte), tudo o resto igual (sem aumentar impostos e sem reduzir despesa no ano seguinte), um aumento da taxa de juro de 0.2% (ou seja +5.7% de juros) implica um aumento na taxa a que o PIB tem de crescer de 20% (de 10% para 12%).
Claro que não se tem de recuperar tudo num ano. Mas a subida da taxa também não acontece apenas num ano.
Não vai rebentar amanhã, de facto, mas isso é a eterna desculpa dos governantes que vão adiando os problemas e, como se não bastante, ainda cantam vitória e dão desculpas de taxas médias baixas e de procuras X vezes superiores não-sei-quê, quando o que está a acontecer é péssimo.
Eu não estou contra o que se está a fazer (embora ache que se podia ir mais longe na despesa pública e que se começou demasiado tarde).
Eu estou é contra os discursos que tentam minimizar o problema.
O teu exemplo é interessante mas os factos demonstram que a analise não pode ser feita da forma tão simples como fizeste. Basta pensares que em 2009 tiveste um defice de 9,4%, em 2010 deve ser na casa dos 7% e em 2011 se tudo correr bem, deve ser na casa dos 4,3%. Ora consegues reduzir o defice com crescimento do PIB bastante inferior a 10%, com o controlo da despesa.
Alem disso, para a taxa média subir para os 3,7% em 2011, terias que ter todos os leilões de divida com yields superiores a 6,5% e mesmo assim não sei se chegaria a esse valor considerando que estás a amortizar OT com cupões de 3,2% (4,5 mil milhões) e 5,15% (4,9 mil milhões).
Para não alongar muito a discussão, até porque já mais que uma vez este assunto tem sido debatido aqui no forum, parece-me que há pessoas que estão a pintar a coisa mais preta do que ela está, não sei o que lucram com isso, mas uma coisa eu tenho a certeza, não ajuda a resolver o problema.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
mais_um Escreveu:fjp1977 Escreveu:Não entendo o porquê do jornal de negocios não referir na sua homepage, e com o destaque devido que os juros a 10 anos não só estabeleceram novos máximos históricos como fecharam em máximos históricos a subir 0,983% para os 7,236...
Cumpts
Não sei qual o motivo, mas provavelmente é porque esses valores não correspondem à taxa de juro paga pelo Estado português mas sim são yields que dizem respeito a transações do mercado secundário.
Alem disso como não está previsto nos proximos tempos leilões de OT portuguesas é irrelevante, não tem significado practico.
Até porque esses indices não tem nenhuma regulação como os das acções.
Já agora se encontrares alguém que venda OT portuguesas com essas yields eu estou interessado.
... ou então já é uma notícia a quem ninguém liga, já está tudo habituado!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
fjp1977 Escreveu:Não entendo o porquê do jornal de negocios não referir na sua homepage, e com o destaque devido que os juros a 10 anos não só estabeleceram novos máximos históricos como fecharam em máximos históricos a subir 0,983% para os 7,236...
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Não sei qual o motivo, mas provavelmente é porque esses valores não correspondem à taxa de juro paga pelo Estado português mas sim são yields que dizem respeito a transações do mercado secundário.
Alem disso como não está previsto nos proximos tempos leilões de OT portuguesas é irrelevante, não tem significado practico.
Até porque esses indices não tem nenhuma regulação como os das acções.
Já agora se encontrares alguém que venda OT portuguesas com essas yields eu estou interessado.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Juros a 10 anos em máximos historicos
fjp1977 Escreveu:Não entendo o porquê do jornal de negocios não referir na sua homepage, e com o destaque devido que os juros a 10 anos não só estabeleceram novos máximos históricos como fecharam em máximos históricos a subir 0,983% para os 7,236...
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Não pode ser. A palavra de ordem por tudo o que é imprensa é a palavra "sucesso" e "amortizar" (criando a ilusão nas massas que amortizando se passa a dever menos quando na realidade por cada "amortização" se abre um buraco cada vez maior). Mas isso agora não interessa nada... Força.
A tendência mantém-se (nunca mudou...).
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
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"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Não entendo o porquê do jornal de negocios não referir na sua homepage, e com o destaque devido que os juros a 10 anos não só estabeleceram novos máximos históricos como fecharam em máximos históricos a subir 0,983% para os 7,236...
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